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Antagonistas dos receptores beta adrenérgicos (beta bloqueadores) 1
	-Para farmacologia, o receptor beta 3 não é importante
	
Propriedades farmacológicas
-As respostas terapêuticas dos beta bloqueadores são mais evidentes quando o tônus adrenérgico está elevado (isso vale para outros tipos de bloqueadores)
	Consequências do bloqueio beta 1
-Os principais efeitos são os cardiovasculares
-Os beta bloqueadores surgiram, basicamente, para tratar hipertensão (os beta bloqueadores possuem efeitos anti hipertensivos importantes)
-Com passar do tempo, outros efeitos, além do bloqueio beta, foram surgindo, evidenciando uma importância maior dos beta bloqueadores
-Efeitos do bloqueio beta 1
.Redução do consumo de oxigênio pelo miocárdio
-Ocorre melhora da relação entre oferta e consumo de O2
.Redução do inotropismo e cronotropismo
.Redução da condução átrio ventricular
.Redução da pressão arterial
-PA = DC x RVP
-DC = VS x FC
-O DC está reduzido (o volume sistólico está reduzido [ocorre redução do inotropismo] e a frequência cardíaca está reduzida)
-A PA está reduzida (ocorre redução do DC)
.Redução da liberação de renina plasmática pelas células justaglomerulares
-Ocorre menor formação de angiotensina II (a angiotensina II possui ação vasoconstritora)
-Esse é mais um fator para a redução da PA
	-O efeito colateral é uma bradicardia severa (o receptor beta 1 está bloqueado)
X-Se deve tomar cuidado em pacientes que já fazem uso de outros fármacos que sejam inotrópicos, anti arrítmicos
	Consequências do bloqueio beta 2
-Não existe bloqueador seletivo beta 2 (o bloqueio beta 2 ocorre com o uso de antagonistas beta não seletivos [ocorre bloqueio beta 1 e beta 2])
.Redução da performance no exercício, por redução do fluxo sanguíneo para o músculo estriado esquelético
-No primeiro momento, ocorre uma redução do fluxo sanguíneo para o músculo estriado esquelético, por conta da vasoconstrição
.Elevação transitória da RVP
-A elevação transitória da RVP está associada ao aumento da atividade pressora da adrenalina (os receptores alfa 1 estão disponíveis [a adrenalina, no receptor alfa 1, produz efeito vasoconstritor {o receptor beta 2 está bloqueado}])
-Isso não leva a um aumento significativo da PA, por causa dos efeitos adicionais de vasodilatação de muitos beta bloqueadores
-Muitos beta bloqueadores possuem efeitos adicionais de vasodilatação (esses beta bloqueadores possuem outros sítios de ação diferentes do bloqueio beta 2, induzindo efeito vasodilatador [alguns desses beta bloqueadores induz a produção de NO {o NO é uma substância vasodilatadora}])
-Os beta bloqueadores que não possuem efeitos adicionais não causam aumento significativo da PA, visto que a redução de DC prevalece, em relação ao aumento transitório mínimo da RVP
.Redução da glicogenólise e da gliconeogênese
-Ocorre redução da glicemia (se deve ter cuidado com pacientes diabéticos [principalmente, insulino dependente])
-O paciente diabético insulino dependente, ao utilizar a insulina, corre risco de fazer uma hipoglicemia (quando o paciente faz hipoglicemia, o primeiro sintoma que ele apresenta é uma taquicardia reflexa [a taquicardia reflexa faz o paciente perceber que ele está fazendo um quadro de hipoglicemia {se ocorrer bloqueio beta 2, se tem redução da glicemia, aumentando o risco de hipoglicemia do paciente, e retardo da recuperação glicêmica; outro problema é o bloqueio beta 1 impedindo a taquicardia, fazendo com que o indivíduo não perceba que está fazendo um quadro hipoglicêmico}])
	-Feocromocitoma é um tumor da suprarrenal hiperssecretante de catecolaminas (principalmente, adrenalina)
-Os pacientes com feocromocitoma tendem a apresentar aumento da PA (se pode fazer um beta bloqueador para reduzir a pressão arterial [mas, para evitar aumento da RVP, se deve fazer antes um bloqueio alfa {isso é feito para controlar a PA de um paciente com feocromocitoma que vai ser submetido à cirurgia}])
	-Efeito bloqueador beta 2 pré-sináptico
-O beta 2 pré sinpático é um receptor excitatório para a liberação de noradrenalina
-O beta bloqueador pode bloquear o receptor beta 2 pré-sináptico (ocorre diminuição da liberação de noradrenalina [esse é fator importante que contribui para a redução da PA])
-O bloqueio beta 2 à nível pulmonar causa diminuição da broncodilatação (o bloqueador beta não seletivo é contraindicado para pacientes com asma ou DPOC)
-O paciente asmático com hipertensão arterial pode utilizar um bloqueador beta 1 seletivo
-A adrenalina que ativa o receptor beta 2 (a noradrenalina ativa alfa 1, alfa 2 e beta 1)
	Usos terapêuticos dos beta bloqueadores – doenças cardiovasculares
.Hipertensão arterial
-Redução de DC
-Redução da liberação de renina
-Efeitos adicionais vasodilatadores
-Bloqueio beta 2 pré-sináptico
.Isquemia miocárdica, doença arterial coronariana, miocardiopatia hipertrófica, angina pectoris
-Melhora da relação de oferta e consumo de O2 pelo miocárdio
.Arritmias cardíacas
-Redução da condução AV
.Insuficiência cardíaca compensada
-Antigamente, não fazia sentido utilizar um beta bloqueador na insuficiência cardíaca (na insuficiência, ocorre redução do DC [o beta bloqueador também reduz o DC])
-Na insuficiência cardíaca descompensada, o uso de beta bloqueador é contra indicado (na insuficiência cardíaca descompensada, se tem redução do DC [a resposta simpática é necessária para compensar o baixo DC])
-Com a insuficiência cardíaca, o coração sofre um remodelamento cardíaco (ocorre diminuição da função cardíaca)
-O processo de remodelamento cardíaco deve ser evitado (o remodelamento cardíaco é irreversível)
-Na insuficiência cardíaca compensada, o beta bloqueador interrompe e, muitas das vezes, previne o remodelamento cardíaco (ocorre aumento da sobrevida)
-Isso é explicado pela diminuição da liberação de renina (a angiotensina II é uma das principais substâncias indutoras do processo de remodelação cardíaca)
-Na insuficiência cardíaca compensada, não se usa somente o beta bloqueador (se faz uma associação medicamentosa)
	Outros usos dos beta bloqueadores
.Hipertireoidismo
-O beta bloqueador não trata o hipertireoidismo
-No hipertireoidismo, se tem, geralmente, aumento da expressão dos receptores beta adrenérgico (a grande quantidade de receptor beta faz com que se tenha um maior tônus simpático [isso pode levar ao aumento de PA])
-Os pacientes que possuem hipertireoidismo apresentam sinais e sintomas semelhantes de um indivíduo com hiperatividade adrenérgica (por causa do aumento da expressão dos receptores beta adrenérgicos)
-Os beta bloqueadores causa servem para diminuir a resposta adrenérgica que se encontra aumentada, por causa da maior expressão de receptores beta adrenérgicos
-Os beta bloqueadores também podem causar inibição da conversão de T4 em T3 (propanolol, por efeito adicional [o propanolol é um inibidor beta não seletivo]) e redução das arritmias induzidas pela hiperatividade adrenérgica (bloqueio beta 1 [redução da condução AV])
.Profilaxia da enxaqueca
-Os beta bloqueadores não possui efeito no tratamento da enxaqueca 
.Controle dos sintomas agudos do pânico
-Os beta bloqueadores podem ser utilizados em casos de sintomas periféricos do pânico (tremores e taquicardia)
-O propanolol é utilizado também para essa finalidade
-A amígdala é o centro dos transtornos ansiosos (na amígdala, existem receptores alfa e beta adrenérgicos [não se sabe se os bloqueadores beta possuem efeito na amígdala])
.Glaucoma
-O glaucoma é caracterizado pelo aumento da pressão intraocular
-Para tratar o glaucoma, pode induzir a diminuição da produção do humor aquoso ou aumentar a drenagem do humor aquoso (não existe fármaco que produz os 2 efeitos juntos)
-O beta bloqueador faz com que se tenha redução da produção do humor aquoso
.Prevenção primária de sangramento por varizes esofágicas nos pacientes com hipertensão portal, causada, por exemplo, por cirrose hepática
-O beta bloqueador reduz a hipertensão portal
.Feocromocitoma
-O beta bloqueadornão trata feocromocitoma
-O beta bloqueador é utilizado no controle pressórico pré-operatório (se deve fazer o bloqueio alfa antes do bloqueio beta)
Efeitos adversos do bloqueio beta 1
.ICC em pacientes suscetíveis
-Só se usa bloqueio beta em casos de insuficiência compensada (existe risco de pacientes suscetíveis desencadearem um novo quadro de baixo DC)
-Não se pode fazer o bloqueio beta 1 em pacientes com insuficiência cardíaca compensada
.Bradicardia severa
.Redução dos sintomas associados à hipoglicemia
-Mascaramento da taquicardia (isso é importante em pacientes diabéticos)
	Efeitos adversos do bloqueio beta 2
.Broncoconstrição
-Isso ocorre com pacientes que já apresenta doença broncoespástica
-O efeito broncoconstritor não é importante em indivíduos que não apresentam aumento do tônus broncoconstritor
.Aumento da resistência das vias respiratórias em pacientes com doença broncoespástica
.Atraso da recuperação da hipoglicemia induzida pela insulina
	Efeitos não resultantes do bloqueio beta (SNC [esses efeitos ocorrem com beta bloqueadores que conseguem atravessar a barreira hematoencefálica])
.Distúrbios do sono (pesadelos, insônia)
.Fadiga
.Depressão
	-Se deve evitar a interrupção abrupta do uso do beta bloqueador (principalmente, quando se faz uso crônico dele), para evitar o efeito rebote (retorno dos sinais e sintomas prévios ao uso medicamentoso [normalmente, eles retornam com intensidade maior])
-O uso crônico dos beta bloqueadores pode levar a uma sensibilização dos receptores (aumento da expressão dos receptores [os receptores ficam mais sensíveis às catecolaminas])
	Evitar o uso de beta bloqueadores
.DPOC
-Pode levar a broncoconstrição (bloqueio beta 2)
.Diabetes mellitus insulino dependente
.ICC descompensada
.Bradicardia importante (FC < 60 bpm)
.PAS <100 mm Hg
	Características farmacológicas dos antagonistas dos receptores beta adrenérgicos
	ASI (atividade simpático-mimética intrínseca)
-O ASI não tem aplicação clínica (o ASI é um dado experimental)
-O ASI revela a capacidade que os beta bloqueadores possuem para ativar os receptores na ausência de catecolaminas (no organismo, nunca se tem ausência de catecolaminas)
-O pindolol bloqueia os receptores beta 1 e beta 2, mas ele é capaz de ativar os receptores beta 1 e beta 2 na ausência de catecolaminas
	Coeficiente de partição lipídio e água
-O coeficiente de partição lipídio e água revela a lipossolubilidade dos beta bloqueadores (quanto maior o coeficiente de partição lipídio e água, maior é a lipossolubilidade do fármaco)
-Quanto maior a lipossolubilidade do beta bloqueador, maior é a sua capacidade de atravessar barreiras (por exemplo, a barreira hematoencefálica [se tem maior chance de produzir efeitos colaterais centrais])
-O propanolol possui uma alta lipossolubilidade (o propanolol consegue atravessar a barreira hematoencefálica (no entanto, não apresenta efeitos colaterais centrais)
	Biodisponibilidade
-É importante para se saber a concentração de beta bloqueador que chega inalterada à corrente sanguínea sistêmica
	Meia-vida
-É importante para determinar a frequência da dose
	.Bloqueio beta não seletivo (bloqueio beta 1 e beta 2)
.Propanolol
-É muito usado
-Pode ser administrado por via oral
.Nodolol
-Pode ser administrado por via oral
.Timolol
-Pode ser administrado por via oral
-Existe também na forma de colírio
.Pindolol
-Pode ser administrado por via oral
	. Bloqueadores não seletivos que bloqueiam também alfa 1 (bloqueadores alfa 1, beta 1 e beta 2)
.Labetalol
-Não se tem efeito transitório de aumento da RVP (pelo bloqueio alfa 1)
-Não possui efeito significativo no feocromocitoma (se deve usar um bloqueador alfa)
.Carvedilol
-Não se tem efeito transitório de aumento da RVP (pelo bloqueio alfa 1)
-Não possui efeito significativo no feocromocitoma (se deve usar um bloqueador alfa)
-Possui efeito anti-oxidante (importante na ICC)
	.Bloqueador seletivo beta 1
.Celiprolol
-Apresenta ASI em beta 2
.Atenolol
.Esmolol
.Acebutolol
	-Atualmente, os beta bloqueadores não são mais classificados somente como beta seletivos ou beta não seletivos
-Os beta bloqueadores podem ser classificados também como de primeira, segunda e terceira geração (os beta bloqueadores de terceira geração apresentam efeitos adicionais)

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