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Anatomia Radiológica do Sistema Urinário

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Anatomia Radiológica do Sistema Urinário 
O sistema urinário compreende duas partes distintas sob o ponto de vista anátomo-
radiológico. O rim é um órgão aparentemente maciço, mas sem as condições de radiopacidade 
suficientes para aparecer com nitidez ao raio X. as vias urinárias só aparem em meio à utilização de 
meios de contraste radiopacos aproveitando a capacidade excretora do rim. 
A primeira tentativa para se observar os rins é feita com raio X simples desde que o abdome 
seja preparado com eliminação de gases e fezes intestinais que podem se sobrepor aos rins. Isto é 
feito mediante laxativos e/ou lavagem intestinal. 
Os seguintes métodos radiológicos e de imagem estão disponíveis para a investigação do trato 
urinário: 
1. Radiologia simples 
a. Calcificações nas áreas renais (nefrocalcinose, tuberculose renal, tumores 
renais) 
 
2. Urografia endovenosa 
a. Anomalias congênitas como duplicidade de pelve e ureteres, rim em ferradura 
b. Rins policísticos podem ser identificados por este método diagnóstico, a menos 
que já tenha ocorrido insuficiência renal 
c. Distorção dos cálices renais por uma massa renal (hipernefroma) 
d. Hipertensão renal 
 
3. Pielografia retrógrada 
a. Utilizada atualmente para confirmar ou anular a relação de um pequeno cálculo 
com o ureter, bem como para auxiliar a remoção de um cálculo ureteral. 
 
4. Pielografia anterógrada 
a. Método útil para a demonstração dos cálices, pelve renal e ureter em casos de 
suspeita de obstrução do trato urinário (TU) 
5. Angiografia renal 
a. Utilizada para fazer o diagnósticos de doenças renais onde ocorre alteração da 
vascularização local 
i. Hipernefroma (intensa vascularização) 
ii. Cistos (aparece com um grande defeito arredondado na angiografia) 
iii. Embolização de tumores vasculares 
iv. Hiperplasia fibromuscular 
v. Pacientes hipertensos com suspeita de isquemia renal 
 
6. Cistografia 
a. Útil para mostrar tumores na bexiga quando a urografia endovenosa não obteve 
sucesso 
b. Ultra-som pode ser utilizado para demonstrar tumores na bexiga, enquanto a 
TC e a MRI torna possível a avaliação e o estadiamento de tais tumores. 
 
7. Cistouretrografia 
a. Utilizado para a investigação de obstrução da bexiga em homens e, em 
mulheres, para várias formas de alterações no colo da bexiga e outros 
distúrbios de controle periférico da micção 
 
8. Uretrografia 
a. Realizada através da injeção de um meio de contraste onde se pode observar 
obstruções uretrais em função de problemas prostáticos por exemplo. 
 
9. Ultra-som 
a. Apresenta grande propriedade de fazer a distinção entre massas renais sólidas e 
cistos renais. Utilizada para diagnosticas os seguintes casos: 
i. Hidronefrose 
ii. Cisto renal 
iii. Carcinoma renal 
 
10. Tomografia computadorizada 
a. Valiosa para identificar anomalias em pacientes com um rim não funcionante, 
podendo definir a causa do não funcionamento 
b. Pode também demonstrar se o rim está ou na presente quando outros métodos 
de diagnósticos colocam isso em dúvida 
c. Capacidade de diferenciar tumores de cistos 
 
11. Renografia e imagem por isótopos 
12. Imagem por ressonância magnética

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