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Concreto Armado II - Punção 1 Versão junho/2016 PUNÇÃO EM LAJES 1 - INTRODUÇÃO O sistema estrutural conhecido como lajes lisas, no qual as lajes estão diretamente apoiadas nos pilares, pode oferecer diversas vantagens técnicas com relação ao sistema convencional de lajes, vigas e pilares, sendo mais econômico em muitos casos. Uma das grandes desvantagens das lajes lisas é a possibilidade da punção da laje pelo pilar. A punção é um tipo de ruína que pode ocorrer quando forças concentradas, ou atuando em pequenas áreas, são aplicadas diretamente nas lajes, causando a sua perfuração. Como exemplo desta situação, tem-se a reação do pilar quando a laje está diretamente apoiada nele. É importante destacar que, no caso de edifícios de vários pavimentos, a ação concentrada que irá provocar a punção de uma determinada laje está relacionada aos carregamentos aplicados nesta laje, e não com relação à força normal que atua no pilar. A punção está associada a esforços de cisalhamento e provoca uma separação completa entre a laje e o pilar. Como este tipo de ruína é frágil, deve-se, como diretriz de projeto, garantir que, caso a ruína ocorra, ela não se dê por punção, mas sim por flexão. A superfície de ruína para pilares internos, com lajes e carregamento simétricos (casos simétricos), apresenta uma forma tronco-cônica ou tronco-piramidal, partindo do contorno da área carregada e se estendendo até a outra face, com uma inclinação entre 30° a 35° em relação ao plano médio da laje (figura 1). No entanto, esta superfície pode ser alterada se houver, na laje, a presença de armaduras de combate à punção. Neste caso existem várias possibilidades de ruína para lajes com armadura de punção. Embora a ruptura por cisalhamento, considerando-se a laje como sendo uma viga de grande largura, também seja possível, ela é pouco provável no caso das lajes lisas. Deste modo, desde que algumas condições sejam respeitadas, existem basicamente três possibilidades de ruptura: na primeira, a superfície de ruína Concreto Armado II - Punção 2 está localizada entre a face do pilar e a armadura de punção; na segunda, ela atravessa a região transversalmente armada; e, na terceira, ela ocorre além da região transversalmente armada (figura 2). A técnica de verificação da resistência e do dimensionamento da punção se baseia, portanto, no estudo de seções de controle. Primeiramente, verifica-se a ruína entre o pilar e a região da armadura de punção (figura 2a). Esta análise consiste na avaliação da tensão na biela de concreto na superfície de contorno do pilar, ou da área carregada, denominado Contorno C. Esta verificação é feita indiretamente através da tensão de cisalhamento. A segunda verificação corresponde à ruína por tração diagonal no Contorno C’ correspondente à região transversalmente armada (figura 2b). Este contorno está localizado a uma distância de 2d do Contorno C, onde d é a média das alturas úteis da laje, em duas direções ortogonais (figura 3). Caso haja necessidade, o mecanismo de transferência de carga, por exemplo, da laje para um pilar, poderá ser reforçado com armadura. Neste caso há mais uma seção crítica a ser verificada: o Contorno C’’ (figura 2c), que é definido em função da disposição da armadura a ser colocada. 2 dd d yx Figura 3 – Altura útil média da laje Observação: Para análise e dimensionamento de pilares situados nas bordas e cantos de lajes lisas e cogumelo consultar as prescrições da NBR 6118 bem como referências bibliográficas listadas no final deste capítulo. Concreto Armado II - Punção 3 2 - PERÍMETROS CRÍTICOS OU DE CONTROLE PARA PILARES INTERNOS Para pilares internos, os contornos utilizados para os cálculos são sempre completos. As figuras seguintes podem esclarecer as formas dos contornos utilizadas nas análises da punção. Figura 4 – Contornos críticos para pilares internos - Pilares com reentrâncias Figura 5 – Pilares com reentrâncias Concreto Armado II - Punção 4 - Pilares com capitel No caso de pilares com capitel (engrossamento localizado da laje) devem ser feitas duas verificações nos contornos críticos C’, que serão dois: C’1 e C’2, conforme a seção mostrada na figura. Figura 6 – Pilares com capitel onde d – altura útil da laje no Contorno C’2; dc – altura útil da laje na face do pilar; da – altura útil da laje no Contorno C’1; lc – distância entre a borda do capitel e a face do pilar. Quando: lc 2(dc – d) basta verificar o Contorno C’2; 2(dc – d) < lc 2 dc basta verificar o Contorno C’1; lc > 2 dc é necessário verificar os Contornos C’1 e C’2. - Pilares próximos a abertura na laje Figura 7 – Aberturas próximas aos pilares Concreto Armado II - Punção 5 3 - CÁLCULO DAS TENSÕES SOLICITANTES NAS SUPERFÍCIES CRÍTICAS PARA PILARES INTERNOS No caso de existirem momentos em duas direções ortogonais, as tensões solicitantes nas superfícies críticas são avaliadas por meio de expressões semelhantes à seguinte: dw M k dw M k du F p sd p sdsd sd 2 2 2 1 1 1 . onde Fsd – força ou reação concentrada de cálculo; u – valor numérico perímetro do contorno considerado (u 0 para C e u para C’). d - altura útil da laje na seção de verificação; Msd – momento fletor solicitante de cálculo para cada direção ortorgonal (vide figura 8 abaixo); k – coeficiente que mede a parcela de cada momento Msd transmitida da laje ao pilar por cisalhamento; wp – módulo de resistência plástica, para cada direção, do perímetro crítico em questão. Para as seções retangulares os valores de k podem ser avaliados em função da relação entre os comprimentos dos lados da seção C1/C2. Valores de k C1/C2 0,5 1,0 2,0 3,0 k 0,45 0,60 0,70 0,80 C1 – dimensão do pilar paralela à excentricidade da força; C2 – dimensão do pilar perpendicular à excentricidade da força. Para pilares circulares internos toma-se o valor de k = 0,6. A figura seguinte esclarece as associações dos momentos com os lados da seção. Figura 8 – Associação dos momentos aplicados com os lados C1 e C2 da seção 1 2 Concreto Armado II - Punção 6 Os módulos de resistências plásticas podem ser avaliados pela expressão seguinte: dlew u p 0 onde dl – comprimento infinitesimal no perímetro u considerado; e e – distância de dl ao eixo que passa pelo centro do pilar, e em torno do qual atua o momento em questão. 4 - EXPRESSÕES PRÁTICAS PARA OS PERÍMETROS E OS MÓDULOS DE RESISTÊNCIA PLÁSTICA DAS SUPERFÍCIES CRÍTICAS PARA PILARES INTERNOS A seguir serão mostrados os contornos críticos para as situações mais comuns. Além disso, serão indicadas também as expressões dos parâmetros utilizados na verificação da punção. Pilares circulares internos p = distância da face do pilar até a última linha de conectores, ou haste da armadura de punção. Figura 9 – Contornos críticos para um pilar circular interno Contorno C Du 2 p Dw Contorno C’ d4Du 2 p d4Dw Contorno C’’ d4p2Du 2 p d4p2Dw Concreto Armado II - Punção 7 Pilares retangulares internos Figura 10 – Contornos críticos para umpilar retangular interno Contorno C 21 CC2u 21 2 1 1p CC 2 C w 12 2 2 2p CC 2 C w Contorno C’ d4CC2u 21 1 2 221 2 1 1p Cd2d16dC4CC 2 C w 2 2 112 2 2 2p Cd2d16dC4CC 2 C w Contorno C” p2d4CC2u 21 pCp4dp16pC2Cd2d16dC4CC 2 C w 1 2 21 2 221 2 1 1p pCp4dp16pC2Cd2d16dC4CC 2 C w 2 2 12 2 112 2 2 2p Concreto Armado II - Punção 8 5 - TENSÕES RESISTENTES NAS SUPERFÍCIES CRÍTICAS PARA PILARES INTERNOS Tensão resistente na superfície critica C (perímetro da área carregada) A tensão resistente da compressão na diagonal do concreto é verificada indiretamente na superfície crítica C. A tensão atuante sd deverá ser menor que a tensão limite Rd2 dada pela expressão: cdvRdsd f 27,02 onde 250/1 ckv f , com fck em MPa; O valor de Rd2 poderá ser ampliado de 20 %, quando os vãos, que chegam no pilar em questão, não diferem entre si de mais de 50 %, e se não existirem aberturas junto ao pilar. Este acréscimo é função do estado múltiplo de tensões junto ao pilar interno. Neste caso: cdvRd f 324,02 Tensão resistente na superfície critica C’ A verificação junto à superfície crítica C’ é dada por: 3/1 ck1Rdsd f100kappa13,0 , com fck e o resultado da expressão em MPa. onde 2d/201kappa 02,0yx 2/ddd yx - altura útil da laje em centímetro - taxa geométrica de armadura de flexão aderente. x e y são taxas de armadura em duas direções ortogonais entre si. Essas taxas são medidas na largura igual à dimensão da área carregada do pilar, acrescida de 3d para cada lado do pilar. Quando há proximidade da borda da laje, prevalece a distância até à borda, quando ela for menor que 3d. Figura 11 – Seção para o cálculo de Concreto Armado II - Punção 9 Se sd Rd1, haverá necessidade de armadura. Neste caso, a tensão resistente na superfície C’ é dada por: ud senfA s d fkappa ywdsw r ckRdsd 51100100 313 ,, / onde sr – espaçamento radial entre linhas de armadura transversal, não maior que 0,75d (sr ≤ 0,75d); Asw – armadura transversal num contorno completo paralelo a C’; u – valor numérico do perímetro de contorno considerado; – ângulo de inclinação entre o eixo da armadura de punção e o plano da laje; fywd – resistência de cálculo da armadura de punção, não maior que 300 MPa para conectores, ou 250 MPa para estribos (CA 50 ou CA 60). Para lajes com espessura maior que 15 cm esses valores podem ser majorados como: fywd = 250 MPa, para h ≤ 15 cm fywd = 250 + 185(h-15)/20 MPa, para 15 < h ≤ 35 cm fywd = 435 MPa, para h > 35 cm A armadura de punção (Asw) deverá ser constituída, preferencialmente, por três, ou mais, linhas de conectores ou pinos (figura 12a), com suas extremidades ancoradas fora do plano da armadura de flexão (figura 12b). Essa armadura poderá ser constituída também por estribos bem ancorados. a - Distribuição da armadura de punção b – Posição da armadura de flexão Figura 12 – Detalhe da armadura de punção Esta armadura devera ser estendida em contornos paralelos a C’ até que, num contorno C” afastado 2d do último contorno de armadura, não seja mais necessária armadura, isto é, sd Rd1. Portanto, neste caso três verificações devem ser feitas: - tensão resistente de compressão do concreto no contorno C correspondente á área carregada; - tensão resistente à punção no contorno C’, considerando a armadura; - tensão resistente à punção no contorno C”, sem armadura de punção. Concreto Armado II - Punção 10 Quando a estabilidade global da estrutura depender da resistência da laje à punção, como é o caso usual das lajes lisas (ou cogumelo), a NBR 6118 exige uma armadura de punção obrigatória. A área desta armadura deverá ser capaz de equilibrar, no mínimo, 50 % da força Fsd. Neste caso esta armadura deverá ser colocada, mesmo que sd seja menor que Rd1. 6 - DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS PARA PILARES INTERNOS As armaduras de combate à punção devem ser dispostas convenientemente no entorno da região sujeita à punção, como indicado nas figuras seguintes. Figura 13 – Distribuição da armadura de punção A NBR 6118 exige que o diâmetro da armadura de estribos não deve ser superior a h/20, e que esses estribos tenham contato mecânico com as barras longitudinais. A eficiência da armadura de punção só será garantida se os espaçamentos entre as barras, ou conectores, colocados atenderem a espaçamentos máximos entre eles. A figura seguinte mostra, em corte, os limites dos espaçamentos da armadura de punção. Assim: ds 5,00 dsr 75,0 dse 2 onde s0 – espaçamento entre a face do pilar e a primeira linha de conectores, ou estribos; sr – espaçamento radial entre duas linhas de conectores, ou estribos; se – distância entre si dos conectores, ou estribos, mais afastados do pilar. Figura 14 – Espaçamento da armadura de punção Concreto Armado II - Punção 11 Se, na distribuição da armadura, o limite se não puder ser atendido, parte do Contorno C’’ deverá ser desprezada na verificação da tensão. Figura 15 – Redução no cômputo do Contorno C” A colocação da armadura de punção deverá ser de tal forma que proteja uma área mínima em planta. Este contorno mínimo dista 2d a partir da face do pilar, conforme a figura seguinte. Figura 16 – Área mínima de colocação da armadura de punção em torno de um pilar interno Concreto Armado II - Punção 12 A NBR 6118 exige que se coloque uma armadura para garantir a ductilidade local, a qual protege contra o colapso progressivo. Para tal a armadura de flexão inferior, que atravessa o Contorno C, deve estar ancorada além do Contorno C’ ou C”. E esta armadura deve ser calculada pela expressão indicada adiante, onde a força Fsd poderá ser majorada considerando f = 1,2. yd sd ccp,s f F5,1 A Onde As,ccp – somatória de todas as áreas das barras que cruzam todas as faces do pilar. fyd – valor de cálculo da tensão de escoamento do aço Figura 17 – Armadura contra colapso progressivo A figura abaixo ilustra detalhes dos conectores a serem utilizados como armadura de punção. Figura 18 – Detalhes dos conectores Referências bibliográficas: 1 – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento (NBR 6118:2014). Rio de Janeiro, 2014, 238p. 2 – IBRACON, “ABNT NBR 6118:2014 Comentários e Exemplos de Aplicação”, Outubro, 2015. ou C” Concreto Armado II - Punção 13 Exemplo 1 Dimensionar à punção os pilares internos do pavimento mostrado na figura abaixo. A carga total aplicada na laje é igual a 10 kN/m2. Para o cálculo dos esforços foi utilizado o processo dos pórticos equivalentes. Devido à dupla simetria, foram definidas apenas duas faixas de projeto. As reações nos pilares são apresentadas na tabela. Concreto Armado II - Punção 14 O dimensionamento da laje foi feito de acordo com as recomendaçõesda nova NBR 6118. Adotou-se: Os detalhamentos das armaduras positivas e negativas na direção X estão indicados nas figuras a seguir, lembrando que foi utilizada a dupla simetria do pavimento. De posse desses detalhamentos, e com os esforços nos pilares, pode-se iniciar a verificação da punção. Concreto Armado II - Punção 15 Solução: Em função da dupla simetria pode-se ver que os esforços solicitantes nos pilares internos são iguais. Por isso basta verificar apenas um deles. Pilar P6 (40x40) 1) Carregamento de cálculo kN84,35374,252x4,1FSd cm.kN5933kNm33,5938,42x4,1MM 2Sd1Sd 2) Verificação do contorno da área carregada - contorno C ▪ Tensão resistente 2Rd MPa09,5 4,1 30 250 30 127,0 4,1 f 250 f 1x27,0f..27,0 ckckcd2v2Rd ▪ Tensão atuante Sd cm15d:Geometria 60,0kkcm40cc 2121 cm16040x4u 2 2 2p1p cm240040x40 2 40 ww d.w M k2 d.u F d.w M 2k d.w M k d.u F 1p 1Sd 1 Sd 2p 2Sd 1p 1Sd 1 Sd Sd 2 Sd cm/kN345,0198,0147,0 15.2400 5933 6,0x2 15.160 84,353 !!!OKMPa09,5MPa45,3 2RdSd Concreto Armado II - Punção 16 3) Verificação do contorno C’ (distante 2d da área carregada) ▪ Tensão resistente 1Rd 221542 15 20 1 20 1 kappa d kappa , 0057,0 15x3x240x15 8,0x14 yx 3 1 ck1Rd f..100xkappax13,0 MPa67,030.0057,0.100x2x13,0 3 1 1Rd ▪ Tensão atuante Sd Geometria: cm5,34830x240x4u 22 2 1p cm1217015x40x215x1615x40x440x40 2 40 w 2 Sd cm/kN107,0035,0068,0 15.12170 5933 6,0x2 15.5,348 84,353 !!!,, punçãoaarmarMPaMPa RdSd 670071 1 d.u sen.f.A S d x5,1f..100x d 20 1x10,0 ywdsw r 3 1 ckSd d.u sen.f.A s d .5,1 13,0 10,0 x67,0MPa07,1 ywdsw r sen.f.5,1 u.s.515,007,1 sen.f.d.5,1 d.u.s.515,007,1 A ywd r ywd r sw cm10scm25,11d75,0s rr 1sen90 MPa75,277 20 3 .185250f60CAArmadura ywd mm3,616cm64,4 75,277.5,1 5,348.10.515,007,1 A 2sw Concreto Armado II - Punção 17 Detalhamento 4) Verificação do contorno C’’ (distante 2d da última linha de armadura) ▪ Tensão resistente 1Rd MPa67,030.0057,0.100x2x13,0 3 1 1Rd ▪ Tensão atuante Sd Geometria: cm97,5803037.240x4x2u 37x40x215x40x215x1615x40x41600 2 40 w 2 2 1p 22 cm47,3405537x40x37x437x15x16 2 Sd cm/kN055,0014,0041,0 15.47,34055 5933 6,0x2 15.97,580 84,353 !!!OKMPa67,0MPa55,0 1RdSd 5) Verificação do Colapso Progressivo Sdydccp,s F5,1f.A 2 yd Sd ccp,s cm46,10 5,43 )74,252x2,1(x5,1 f F5,1 A Devem ser colocadas 2 x 4 10 mm (16 seções ao todo) sobre o pilar, na face inferior da laje, e ancoradas além de C’’ . Concreto Armado II - Punção 18 Exemplo 2 A laje lisa, mostrada na figura, não contém armadura de punção. Determinar qual o máximo valor da carga vertical de serviço que a laje pode descarregar sobre o pilar para que com os momentos fletores de serviço indicados não ocorra ruptura da mesma em torno do pilar. Dados: Espessura da laje h = 25 cm Altura útil média da laje d = 21 cm x = y = 0,015 Concreto fck = 30 MPa Planta – (medidas em cm) 40 kN.m 25 L in h a d e ce n tr o Linha de centro 25 25 22 kN.m Concreto Armado II - Punção 19 Solução: 1) Verificação do contorno da área carregada - contorno C ▪ Tensão resistente 2Rd MPa09,5 4,1 30 250 30 127,0 4,1 f 250 f 1.27,0f..27,0 ckckcd2v2Rd ▪ Tensão atuante Sd cm.kN5600kNm5640x4,1M 1Sd cm.kN3080kNm8,3022x4,1M 2Sd cm21d:Geometria cm50c1 cm25c2 7,0k0,2 c c 1 2 1 45,0k5,0 c c 2 1 2 cm1505025x2u 2 2 1p cm250050x25 2 50 w 2 2 2p cm156250x25 2 25 w 2Rd 2p 2Sd 1p 1Sd 1 Sd Sd d.w M 2k d.w M k d.u F 2Sd Sd cm/kN509,0 21.1562 3080 45,0 21.2500 5600 7,0 21.150 F kN882 4,1 8,1234FkN8,1234FSd Concreto Armado II - Punção 20 2) Verificação do contorno C’ (distante 2d da área carregada) ▪ Tensão resistente 1Rd 976,1kappa2976,1 21 20 1 d 20 1kappa 3 1 ck1Rd f..100xkappax13,0 MPa914,030.015,0.100x976,1x13,0 3 1 1Rd ▪ Tensão atuante Sd cm.kN5600kNm5640x4,1M 1Sd cm.kN3080kNm8,3022x4,1M 2Sd Geometria: cm9,41321x45025x2u 22 2 1p cm1825350x21x221x1621x25x450x25 2 50 w 22 2 2p cm1611725x21x221x1621x50x450x25 2 25 w 1Rd 2p 2Sd 1p 1Sd 1 Sd Sd d.w M 2k d.w M k d.u F 2Sd Sd cm/kN0914,0 21.16117 3080 45,0 21.18253 5600 7,0 21.9,413 F kN7,478 4,1 15,670FkN15,670FSd Máximo valor da carga vertical de serviço = 478,7 kN
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