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Atividade de engenharia semana 3

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NÚMEROS DA ENGENHARIA NACIONAL
Olá, alun@!
Na primeira videoaula da semana 1, apresentamos números da engenharia de 2014. Depois, na semana 2, falamos especificamente do contexto da sua área da engenharia. Com a mudança do cenário econômico, a profissão foi afetada e os números apresentados mudaram.
Faça uma pesquisa para montar um quadro sobre os números da engenharia em nosso país de 2014 até 2016, como mercado de trabalho, quantidade de engenheiros titulados, número de matriculados em cursos a distância, evasão e outros dados que julgar relevantes. Instituições como INEP, CONFEA, ABENGE e alguns organismos internacionais analisam este cenário de forma contínua e constituem fontes importantes para esta pesquisa.
Apresente o resultado graficamente, no formato que achar adequado, acompanhado de um texto explicativo que analise o resultado obtido. Destaque no texto sua opinião pessoal sobre este cenário.
A falta de engenheiros
Fonte: Confea
Enquanto o Brasil forma cerca de 40 mil engenheiros por ano, a Rússia, a India e a China formam 190 mil, 220 mil e 650 mil, respectivamente. Entidades empresariais, como a Confederação Nacional da Indústria, têm feito estudos sobre o impacto da falta de engenheiros no desenvolvimento econômico brasileiro. E órgãos governamentais, como a Financiadora de Projetos (Finep), patrocinam desde 2006 programas de estímulo à formação de mais engenheiros no País.
Segundo estimativas do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), o Brasil tem um déficit de 20 mil engenheiros por ano - problema que está sendo agravado pela demanda por esses profissionais decorrente das obras do PAC, do Programa Minha Casa, Minha Vida, do pré-sal, da Copa de Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
No País há 600 mil engenheiros, o equivalente a 6 profissionais para cada mil trabalhadores. Nos Estados Unidos e no Japão, a proporção é de 25 engenheiros por mil trabalhadores, segundo publicações da Finep. Elas também informam que, dos 40 mil engenheiros que se diplomam anualmente no Brasil, mais da metade opta pela engenharia civil - a área que menos emprega tecnologia. Assim, setores como os de petróleo, gás e biocombustível são os que mais sofrem com a escassez desses profissionais.
Para atenuar o problema, o governo federal lançou no ano passado o Pró-Engenharia - projeto elaborado com o objetivo de duplicar o número de engenheiros formados anualmente no País, a partir de 2016, e de reduzir a altíssima taxa de evasão nos cursos de engenharia, que em algumas escolas chega a 55%. Das 302 mil vagas oferecidas pelas escolas brasileiras de engenharia, apenas 120 mil estão preenchidas. O problema da evasão é agravado pela falta de interesse dos jovens pela profissão, que decorre, em parte, da falta de preparo dos vestibulandos, principalmente nas disciplinas de matemática, física e química. Elaborado por uma comissão de especialistas nomeada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o projeto prevê investimentos de R$ 1,3 bilhão.
Mas, apesar de sua importância para a remoção de um dos gargalos do desenvolvimento econômico do País, o Pró-Engenharia ainda não saiu do papel. O projeto está à espera do aval dos novos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp. "O Pró-Engenharia poderia ter deslanchado, mas tomamos duas bolas nas costas", diz o presidente da Capes, Jorge Guimarães.
Segundo ele, o maior problema que o Pró-Engenharia vem enfrentando, para ser implementado, é o que ele chama de "fogo amigo" no âmbito do governo. "Primeiramente, foi um documento do Ipea dizendo que o País não precisa de engenheiro, que já tem muitos deles nos bancos. Mas isso ocorreu numa época em que a engenharia não tinha demanda. Em segundo lugar, foram os reitores de universidades federais que soltaram um documento mostrando um aumento de cerca de 12% nas matrículas dos cursos de engenharia. Se não se atacar a evasão, o número de matrículas poderá ser aumentado em 300%, mas o problema da falta de engenheiros não será resolvido", afirma Guimarães.
Ele também lembra que, para reduzir a taxa de evasão dos cursos de engenharia, a Capes, além do Pró-Engenharia, vem reformulando os currículos, para torná-los mais próximos do mercado de trabalho. Em vez de estimular a especialização precoce, como ocorre hoje, a ideia é valorizar uma formação básica e interdisciplinar, na qual as disciplinas de engenharia são complementadas por matérias como economia, planejamento estratégico, gestão e empreendedorismo. "No 4.º e no 5.º ano o aluno vai se especializar no que quiser e ganhar visão de mercado", diz o presidente da Capes.
Desde sua posse, a presidente Dilma Rousseff tem falado muito em crescimento econômico. Mas, para que ele ocorra, é preciso que seus ministros sejam mais eficientes na implementação dos projetos anunciados.
Número de engenheiros demitidos superou o de contratados em 2015
Edição do dia 29/01/2016
29/01/2016 08h55 - Atualizado em 29/01/2016 11h06
Globo.com
Engenheiros recém-formados que, não faz muito tempo, podiam escolher onde iriam trabalhar, agora estão penando para conseguir emprego.
A gente sabe que 1,7 milhão de brasileiros perderam o emprego no ano passado. Foi o maior aumento em 14 anos. E atingiu todo mundo, até os profissionais antes disputados pelas empresas. Engenheiros recém-formados que, não faz muito tempo, podiam escolher onde iriam trabalhar, agora estão penando para conseguir emprego.
Há três anos, a conversa era outra. Faltavam profissionais no mercado e muitos estudantes apostaram na carreira. Agora, os efeitos da recessão: no ano passado, o número de engenheiros demitidos foi maior que o de contratados.
Depois de cinco anos de muita dedicação, Lucas Mourthé Félix se formou em dezembro em engenharia civil. Ele estava ansioso para começar logo a trabalhar. Mas o que ouviu até agora não foi muito animador. Não há vagas. “Dá uma sensação de frustração, que a gente se sente estagnado, a gente não tem tido espaço para exercer, para exercer essa qualidade e tudo o que a gente aprendeu e tudo que a gente se dedicou na universidade”, queixa-se.
Foi um balde de água fria no sonho do Lucas e de muitos outros engenheiros, que até há alguns anos ouviam de empresários e pesquisadores que o país estava crescendo e precisava desses profissionais. E, de fato, o mercado de engenharia ficou bem aquecido. Entre 2003 e 2013, o número de profissionais empregados na área subiu 87%. 
Mas no ano seguinte, começou a cair. Em 2014, o número de engenheiros demitidos superou o de contratados em todo o país, de acordo com um estudo divulgado pela Federação Nacional de Engenheiros. E a situação só piora.
No ano passado, só em Brasília quase 500 engenheiros foram demitidos de empresas da construção civil que cancelaram obras e também de prestadoras de serviço que trabalhavam principalmente para o governo e não conseguiram renovar os contratos.
O desemprego atingiu engenheiros civis, elétricos, mecânicos. Só a construção civil, perdeu 480 mil postos de trabalho em 2015. Isso inclui engenheiros, técnicos e operários.
Chama a atenção o crescimento do desemprego entre os jovens. O IBGE divulgou na quinta-feira (28) que a ocupação entre as pessoas de 18 a 24 anos caiu para menos de 54% no ano passado. Isso considerando todas as profissões. É o mesmo nível de 2003.
Engenheira civil, depois de três anos e meio trabalhando em uma empresa, Tamires Freire foi demitida em julho e está bem preocupada. “Eu sou uma pessoa mais nova, a gente vê que eles vão manter os mais velhos, se tiverem lugar ainda, porque eu estou vendo pessoas com muita experiência sendo mandadas embora, e desempregadas, então é bem desesperador”, diz Tamires.
O presidente do Sindicado dos Engenheiros do Distrito Federal, Brasil Campos, diz que, embora a crise esteja eliminando postos de trabalho em todas as profissões, o setor de engenharia depende essencialmente das decisões do governo para reagir. “O créditofoi restrito, o juro aumentou, não há comprador para imóveis, tudo isso é uma cadeia que impede que o setor avance, que o setor cresça”, diz.
E para piorar, a renda do trabalhador teve a primeira queda, depois de dez nos crescendo.
As taxas estimadas de expansão do número de ingressantes nos cursos de engenharia, produção e construção entre 2010 e 2020 seriam, respectivamente, de 7,7%, 11,8% e 16,8%. Caso o cenário intermediário se confirme, por exemplo, isto significa que o número de alunos ingressantes nos cursos de engenharias, em 2020, será 3,4 vezes maior do que o daqueles que ingressaram em 2009, e 8,7 vezes superior ao dos que entraram em 2000 (Gráfico 4).
Conclusão: Analisando o gráfico, mesmo em um cenário pessimista, a projeção de ingresso de alunos para cursos de engenharia seria crescente. No entanto, mesmo em um estado de congelamento, as matriculas de 2020 se manteriam aos resultados de 2008. 
Com relação aos anos de 2014 e 2016, teriam um crescimento bem significativo dentro de um cenário otimista. 
Alunos concluintes
Quanto ao número de concluintes, observa-se que houve um importante incremento, ainda que menos intenso quando comparado ao dos ingressantes. O número de alunos que se diplomaram nessas áreas passou de 24.148, em 2000, para 56.537 em 2009 (Gráfico 5). Assim, o número de concluintes dos cursos de engenharia, produção e construção (fluxo de engenheiros adicionados anualmente ao mercado de trabalho) cresceu a uma taxa geométrica média de 9,9% ao ano, entre 2000 e 2009.
Nos três cenários construídos, as taxas estimadas entre 2000 e 2020 foram, respectivamente, de 10,0%, 11,3% e 13,1%. Caso, por exemplo, o cenário intermediário se confirme, isto significa que o número de concluintes, em 2020, será 3,6 vezes maior do que o de formados em 2009 e 8,4 superiores ao daqueles formados em 2000.
Aqui cabe destacar que o número de pessoas que se formarão nos cursos de engenharias entre 2011 e 2016 depende, em larga medida, do número de alunos que já estão atualmente matriculados nas instituições de ensino superior. Esta ponderação evidencia que existe pouca ou nenhuma margem de manobra para alterar significativamente o número de engenheiros que estarão disponíveis no mercado de trabalho brasileiro tendo como horizonte o ano de 2020. Uma das poucas alternativas que se poderia fazer no curto prazo para alcançar resultados mais imediatos na expansão quantitativa do número de concluintes do ensino superior seria por meio de políticas destinadas a reduzir a taxa de evasão acadêmica. Desenhar uma política voltada para essa questão, contudo, exigiria uma análise aprofundada sobre os fatores que levam à evasão acadêmica – o que não é objeto de estudo do presente trabalho.
Conclusão: Mesmo em um cenário pessimista, as projeções dos resultados apresentados no gráfico entre 2014 e 2016, haveria um crescente no que diz respeito a alunos formados nos cursos de engenharia, produção e construção, com relação ao ano de 2009.
Motivos do problema
As razões que levam a esta situação são as mais diversas e exigem uma série de medidas para modificá-la. Primariamente, existe o fato de que o número de formandos é extremamente menor do que as necessidades do país. O problema no entanto não refere-se a oferta de vagas, já que a quantidade de cursos de graduação em Engenharia no Brasil – em todas as 60 habilitações – aumentou seis vezes em 15 anos. Saltou de 454 cursos em 1995 para 3.045 em 2012. O motivo de os cursos não conseguirem suprir a necessidade de mão de obra é a taxa de evasão de aproximadamente 43%. O abandono do curso tem como motivo principal a dificuldade que os alunos encontram, agravada pela defasagem da educação básica. Outro fator é que nem sempre os recém formados seguem carreira na sua área propriamente dita, optando por consultoria ou áreas burocráticas por exemplo. Assim, na prática o número de profissionais atuantes é ainda menor.
Estratégias e soluções
Com o mercado superaquecido o país precisa de uma alternativa imediata para resolver o problema e o meio encontrado para suprir as demandas é a importação de mão de obra. Mas, se por um lado esta alternativa resolve um problema em primeira instância, ela também cria outro, já que ao importar mão de obra, o país torna-se dependente da tecnologia estrangeira.
Se à primeira vista o problema parece simples, ao estudar a questão a fundo percebe-se uma grande complexidade. Um outro aspecto problemático é a falta de capacitação dos profissionais. A escassez de profissionais faz com que os salários aumentem, assim os recém formados são atraídos rapidamente para o mercado de trabalho e não dão continuidade aos estudos de pós graduação. Uma estratégia que vem sendo utilizada para evitar essa situação é a oferta de bolsas de iniciação científica que contribuem para aumentar o vínculo do aluno com o curso e também sua motivação. Além disso, as próprias empresas vem seguindo a tendência de oferecer especializações aos profissionais, estes continuam os estudos e vinculam as pesquisas ao trabalho que já vem realizando.
Contudo, é preciso ressaltar que existem sim, engenheiros desempregados no país, situação que decorre do fato de que as demandas das regiões são bem diferenciadas. Temos também que levar em conta que para alguns cargos é essencial que se tenha uma qualificação elevada, assim, prolongar os estudos pode ser um diferencial importante na hora de conseguir uma boa vaga.
Conclusão:

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