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A avaliação da aprendizagem

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RESENHA IBF
Nome: NÁIRA ROSANY GONÇALVES ALVARENGA
Curso: FORMAÇÃO PEDAÓGICA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Disciplina: MÓDULO II – AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
TEMA: A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: DIFICULDADE OU SOLUÇÃO
	A avaliação é uma ferramenta inerente à existência da humanidade, corriqueira no cotidiano das pessoas; é um mecanismo indispensável no processo de ensino-aprendizagem, e de desenvolvimento pedagógico. Está estritamente ligada a educação, e indissociável a prática docente. Com o passar dos anos foi se remodelando, deixando de ser intimidativa, de bloquear a aprendizagem, e através do desenvolvimento social e tecnológico, foi se adequando aos paradigmas atuais. Com o surgimento de leis e sistemas, junto ao Ministério da Educação e órgãos interligados, passou a disciplinar todo currículo pedagógico e articulou a dimensão educacional, cultural e social, e padronizando-a em todo território federal. Isto foi beneficiando a rede de ensino para que hoje estivesse condizente com a realidade sócio/cultural, obedecendo a legislação que se aplica em todos os âmbitos relacionados a prática pedagógica do país. O processo avaliativo atual leva o professor e aluno a um nível elevado de conhecimento, para transmiti-lo e o receber o ensino, expondo com clareza e transformar em escrita o recebido no ambiente escolar.
	Avaliar e verificar leva o aluno a ação-reflexão-ação, passa a formular conceito positivo ou negativo, nesta se busca se verifica, constata a verdade e elucida os fatos a partir de seu entendimento e organiza as decisões, agregado a realidade a qual o mesmo se situa. A autora explicita em sua obra que analisar o aluno sob a ótica humana a que vive, é fundamental importância, relata que a avaliação é atravessada por sentido múltiplo, plural, ou seja, que são constituídos pela troca de vivência e experiência, está ligado ao conjunto de valores. Luckesi afirma que tudo isso interferi na busca da qualidade de ensino; por ser uma ação educativa, possui dimensão ética e política, explicitas na forma de avaliar, a ética procura estabelecer princípios e valores que levam os sujeitos a experimentar uma vida harmônica e social, caminha junto a moral, são valores que criamos em função da vida harmoniosa em sociedade. A ética questiona as normas estabelecidas pela moral e faz as pessoas refletirem sob as normas e a relação com os atos. E a dimensão política tem a ver relação de poder, de compromisso, socializa os conhecimentos, e a ética analisa criticamente os valores impostos na sociedade por determinados grupos e suas culturas.
Nesse impasse, avaliar é uma ação cautelosa, justa, de comprometimento com quem esta sendo avaliado, e de inteira responsabilidade do avaliador, que gera estímulo para despertá-lo ao aprendizado, transmitindo segurança e dando margem a imaginação. É um recurso pedagógico que reorganiza o planejamento e a sequência das aulas, e inerente ao professor, e se reverbere numa melhor qualidade de ensino. É no ambiente escolar que existe a troca de conhecimentos e valores, e quanto maior a aprendizagem maior o desenvolvimento. Podemos ver as fases que o processo avaliativo percorreu para chegar a que se vê hoje, cada autor e precursor foi incorporando seu pensamento e com a evolução do sistema foi se reorganizando. Hoje temos várias leis que disciplinam o ensino Brasil de forma padronizada, e todos os estados recebem incentivos do governo e subsídios para que se adaptem a nova escola contemporânea. E atualmente mais do que entender o que está previsto na LDB, é importante compreender os mecanismos de avaliação, externa e interna que gera os indicadores de qualidade, ou seja, o IDEB, o Plano Nacional de Educação, que foi um passo importante para a educação brasileira. A LDB no artigo 9º, disciplina que cabe a União, assegurar processo nacional do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino, e assegurar processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, com a cooperação dos sistemas que tiveram responsabilidade sobre este nível de ensino. Em 2007, o índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) sistema que aplica notas as unidades escolares e analisam o nível do ensino das mesmas, foi criado pelo Instituto Nacional de Estado e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) para medir a qualidade do aprendizado nacional, e estabelecer metas para a melhoria do ensino. Esses mecanismos subsidiam as políticas públicas, auxiliam os governantes no direcionamento dos recursos, a verificar cada unidade envolvida no contexto educacional da aprendizagem. Tanto a educação básica como a superior vem sendo pautada pela divulgação de informações decorrentes da avaliação; tanto a educação básica como a superior também é avaliada na forma e na qualidade do ensino oferecido a quem necessita. A LDB nos artigos 12 e 13, disciplina e norteia o que deve ser respeitados pelas instituições de ensino, e seu plano político pedagógico. Neste processo há uma interdependência entre avaliação, currículo e escola. O currículo pedagógico é previsto como dever da União com os Estados, e dos Estados com o município, é disciplinado na Constituição Federal no artigo 20 e também na LDB no artigo 26, é imprescindível a toda unidade escolar. É de suma importância entender que a escola é um espaço de cruzamento de culturas e saberes, que promove analises e interações influenciadoras do saber. 	A avalição da aprendizagem se subdivide em Diagnóstica, Formativa e Somativa, ambas conduz o aluno à capacidade de julgar a qualidade do seu trabalho e melhorar sua aprendizagem e desenvolver sua capacidade intelectual. E nesta busca o professor deve se responsabilizar a fazer com que este aluno se sinta seguro ao expor e defender sua decisão ou pensamento sobre o assunto. O professor deve buscar estratégias e aperfeiçoamento para exercer este papel com intensidade e conhecimento. 
	À luz dessas reflexões, introduzidas por Mácia Rakel Gradl Dal Forno, é fundamental avaliar de forma consciente, apesar de muitos avaliadores encontrarem dificuldade por desconhecerem tantas técnicas e teorias trazidas por grandes autores, ainda passa por despercebido tais mecanismos que pode se recorrer; mas, que esses profissionais se adequem na busca de sua essência, aproveitando todo o desenvolvimento e intelecto do aluno que sai em busca de desvendar os desafios que encontrará, e possa respeitar o contexto social e cultural, promovendo neste um pensar e repensar, e faça com que se reencontre e desenvolva o seu potencial, incentivando-o a explorar a capacidade que as vezes está sufocada, por tantos motivos, e que ao encontrar alguém capaz de promover um despertamento e prazer que o faça florescer, que passe a ver a avalição como a solução para conhecer cada um conforme seja explorado o que foi vivenciado no ambiente escolar, e que a nova escola contemporânea seja a solução para este processo se tornar a essência e harmonia entre os envolvidos neste processo do ambiente escolar.

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