Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
B I O Q U Í M I C A aminoácidos, peptídeos, proteínas e enzimas *Básico, recebe H+ = NH2 / Ácido, doa H+ = COOH *Hidrofílico ou Hidrofóbico = R Anfótero: se comporta como ácido ou base Tampão Ácido diprótico: pode doar dois átomos de H ou prótons A M I N O Á C I D O S Unidades fundamentais das proteínas 20 principais: 12 naturais e 8 essenciais (alimentação) Aminoácidos proteicos são L-alfa-aminoácidos: enantiômeros (moléc que são imagens no espelho uma da outra e não são sobreponíveis) Todos os resíduos de aminoácidos comuns encontrados nas proteínas são L estereoisômeros BCAA Leucinas: mais insulinotrópico, cetogênica (não produz glicogênio) Valina e Isoleucina: glicogênicos, ‘’recall’’ de glutamina – tamponamento Albumina transporta BCAA e Triptofano (precursor da serotonina) – competição Mais triptofano entrando no cérebro, mais produção de serotonina= fadiga central GLUTAMINA Produzido a partir do glutamato Junto com a alanina, são os maiores carreadores de nitrogênio no sangue – manter o tamponamento Durante exercício= aumenta acidose, NH4 é transferido aos rins via glutamina Amônia ‘’free pass’’ SNC Crescimento e diferenciação celular (mTOR) ARGININA E NO Relaxamento do músculo cardíaco induzido por NO AMINOÁCIDOS SULFURADOS Enxofre na sua estrutura Por possuírem um grupo –SH, é possível uma ligação forte entre dois sulfetos = Ponte de dissulfeto Metionina não é capaz de formar essa ponte, pois possui depois do grupo enxofre um radical metil ligado – S-S – Essa capacidade se dá apenas à cisteína AMINOÁCIDOS NÃO PADRõES Não fazem parte dos 20 Ureia Citrulina e ornitina P E P T Í D E O S Cadeias de aminoácidos unidas pela ligação peptídica Alfa-lactoalbumina Proteína do Soro do Leite – Whey Protein Composto bioativo, antioxidante, anti-inflamatório, imunológico Absorção rápida, chega na célula como produto final Resiste ao Ph gástrico, mas não ao calor ASPARTAME Dipeptídeo Acidente vascular encefálico GLUTATIONA Tripeptídeo Mantém o estado redox normal da célula Atua como agente redutor, proteção frente a radicais livres Forma reduzida = GSH Forma oxidada = GSSG VASOPRESSINA ADH – álcool inibe, aumenta diurese Hormônio antidiurético Controle hídrico: Receptores V1 – Leito vascular = vasoconstrição Receptores V2 – Túbulos renais = antidiurético gh Hormônio do crescimento Se manifesta na ausência de luz – fotossensível, inibido com o aumento do IMC Aumento de massa corporal, diminuição de GH insulina Hipoglicemiante Hormônio peptídico produzido pelas células beta das ilhotas de Langerhans Menor glicemia, síntese de glicogênio, estimula a síntese de ácidos graxos GLUCAGON Hiperglicemiante Hormônio peptídico produzido pelas células alfa das ilhotas de Langerhans Maior glicemia, degradar glicogênio, síntese de glicose, estimula liberação de ácidos graxos P R O T E Í N A S Dinâmicas: Transporte, defesa, movimento, regulação, enzimática, nutritiva Estruturais: Sustentação (colágeno e elastina) Simples: Por hidrólise liberam apenas aminoácidos ex: quimotripsina Conjugadas: Por hidrólise liberam aminoácidos + radical não peptídico (grupo prostético – não protéico) ex: lipoproteínas Monoméricas: Uma cadeia polipeptídica Oligoméricas: Mias de uma cadeia polipeptídica Fibrosas: Estrutura simples, compida, filamentosa – insolúvel em água ex: colágeno Globulares: Estrutura complexa, enovelada – solúvel em água ex: enzimas PRIMÁRIA Sequência de resíduos de aminoácidos ex: anemia falciforme SECUNDÁRIA Arranjos particularmente estáveis de resíduos de aminoácidos dando origem a padrões estruturais recorrentes *Alfa-hélice Ligações de pH entre resíduos de aminoácidos *Folha beta pregueada Duas cadeias ligam-se em sentidos opostos terciária É um enovelamento tridimensional de um polipeptídio Ponte de hidrogênio e de dissulfeto QUARTENÁRIA Uma proteína possui duas ou mais estruturas terciárias ETAPAS DO DOBRAMENTO: Formação de estruturas secundárias Formação de domínios Formação de um monômero proteico final CHAPERONAS: Proteínas que auxiliam no dobramento correto durante a sua síntese. Algumas são importantes para manter a proteína desdobrada até que sua síntese seja terminada. Podem aumentar a velocidade da síntese de proteínas. fibrosas Proteção e sustentação Ex: colágeno, elastina e queratina globulares Dinâmica enzimática, transporte, anticorpos, hormônios, membranas Ex: mioglobina e hemoglobina proteínas de membrana Fora apolar, dentro polar ex: citocromo C mioglobina Aminoácidos polares voltam-se para o meio aquoso, aminoácidos apolares ficam voltados para o interior da molécula Solúvel em água MODIFICAÇÃO EM PROTEÍNAS: Podem causar mudanças tridimensionais – desnaturação proteica Apenas estrutura primária não é modificada desnaturação proteica Alterações estruturais com diferentes efeitos sobre proteínas individuais A consequência é a perda da atividade biológica da proteína Pode ser revertido desde que não atinja a estrutura primária Variações: temperatura, pH, força iônica, agitação Eletroforese Focalização isoelétrica Cromatografia de troca iônica príons Agente infeccioso proteináceo Normalmente encontrada no cérebro Organizam moléculas de água em torno de si, formando uma camada de solvatação, que garante a solubilidade do meio E N Z I M A S Condição fundamental para a vida: organismo ser capaz de catalisar reações químicas de forma eficiente e seletiva Catalisadores biológicos: proteínas especializadas em catalisar reações biológicas (aumentar a velocidade de uma reação química) Viabiliza a atividade das células, quebrando moléculas ou as juntando para formar novos compostos Com exceção de ribozimas, todas as enzimas são proteínas Catalisam uma variedade de reações, principalmente do metabolismo de RNA e na síntese proteica energia de ativação A velocidade é inversamente proporcional à energia para chegar ao estado de transeção As enzimas alteram o curso da reação Reduz a EA Torna a reação mais rápida propriedades Atuam em concentrações muito baixas, em condições específicas de temperatura e Ph Concentração e atividade regulada Não são consumidas na reação oxidorredutase Catalisa uma reação redox Transferência de elétrons ex: Lactato Desidrogenas (LDH) A atividade sérica da LDH pode ser considerada um marcador do dano celular transferases Transfere um grupo funcional Transferência de grupos funcionais Ex: aminotransferasase (TGP) hidrolase Catalisa reação de hidrólise Reações de quebra com a adição de água Ex: lactase LIASES: quebra ligações covalentes Adição ou remoção de grupamentos (H2O, NH4, CO2) Ex: Fumerase isomerase Rearranja grupos funcionais Transferências de grupos dentro da mesma molécula, formação de isômeros Ex: triose fosfato isomerase ligase Promove ligação de moléculas Reações de síntese com consumo de ATP Ex: Piruvato carboxilase sítio ativo Catalítico: onde a reação ocorre Ligação: posiciona o substrato adequado, forma complementar à do substrato Modelo encaixe induzido cofatores e coenzimas Estrutura se liga a apoenzima, responsável por sua ativação Enzima (apoenzima) + coenzima/ íons metabólicos (grupo prostético) = holoenzimas inibidores Reversíveis ou irreversíveis Forma de regulação do metabolismo, inibe reações Nem todas as enzimas são reguladas por inibidores REVERSÍVEIS Competitivos: se assemelham ao substrato e ocupam o sítio ativo A ligação do inibidor não permite que o substrato se ligue ao sítio ativo da enzima Não competitivo: não se assemelha ao substrato e ocupa um sítio diferente Aligação do inibidor permite que o substrato se ligue ao sítio ativo da enzima Não atinge a velocidade máxima IRREVERSÍVEIS ECA Inibidor da protease (no HIV) cinética enzimática Determinação da velocidade e como ela se modifica em resposta a mudança nos parâmetros experimentais ATIVIDADE ENZIMÁTICA Medida pela velocidade dareação catalisada Espectrofotométrica direta da absorção da luz Quantidade de substrato transformado equação de michaelis-menten Equação da velocidade para uma reação catalisada enzimaticamente e com um único substrato A medida que se aumenta a concentração do substrato: V aumento proporcional ao aumento do S Vmáx independe de S Vi = Vmáx x [S]/ Km + [S] km Parâmetro cinético que traz informações sobre a afinidade que a enzima tem pelo substrato Km grande: a [S] deve ser maior para atingir a Vmáx de catálise/ menor afinidade enzima para substrato Km pequeno: menos [S] para atingir a Vmáx – mais eficiente/ maior afinidade enzima para substrato Km = [S]: velocidade da reação é metade da Vmáx isoenzimas Múltiplas formas moleculares da mesma enzima, como resultado da presença de mais de um gene codificando cada uma das enzimas Catalisam a mesma reação Propriedades cinéticas e regulatórias diferentes PODER CATALÍTICO: capacidade de converter substrato em produto em unidade de tempo Aumenta número de renovação/ aumenta poder catalítico = velocidade máx aumenta
Compartilhar