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Alvenaria: Definição, Função, Qualidades e Materiais

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ALVENARIA 
 
DEFINIÇÃO: material complexo, conformado em obra, 
constituído por tijolos ou blocos unidos entre si por juntas 
de argamassa, formando um conjunto rígido e coeso. 
 
FUNÇÃO: 
• Alvenaria resistente, estrutural: resistir cargas e 
vedar 
• Alvenaria de vedação: apenas vedar e resistir 
cargas não superiores a seu peso próprio 
 
QUALIDADES: 
• Resistência mecânica 
• Isolamento térmico e acústico 
• Resistência ao fogo 
• Estanqueidade 
• Durabilidade 
 
DENOMINAÇÕES: 
1. Alvenaria Ciclópica: executada com grandes blocos 
de pedras, trabalhadas ou não. 
2. Alvenaria Insossa: executadas com pedras ou 
blocos cerâmicos, simplesmente arrumadas, 
calçadas com lascas de pedras e sem qualquer 
espécie de argamassa, denominadas alvenaria seca. 
3. Alvenaria com argamassa: executadas com 
argamassa de ligação entre os elementos: 
a. Hidráulica: com argamassa mista (1:4/8) 
b. Ordinária: com argamassa de cal (1:4) 
4. Alvenaria de vedação: painéis executados com 
blocos entre estruturas, com objetivo de 
fechamento das edificações. Cria habitabilidade. 
Conjunto coeso e rígido, de tijolos ou blocos unidos 
entre si por argamassa. Controla agente 
indesejáveis: calor, frio, chuva, vento, umidade, 
ruídos, intrusos. 
5. Alvenaria de divisão: executados com drywall, para 
divisão de ambientes, internamente, nas 
edificações. 
6. Alvenaria estrutural ou armada: utilizada como 
estrutura suporte de edifícios e dimensionada a 
partir de um cálculo racional, dispensando as 
estruturas convencionais (pilar e viga). 
 
MATERIAIS: 
1. Pedras naturais: 
a. Irregulares: pedras em seu estado natural, 
encaixadas entre si ou assentadas com 
argamassa. 
b. Regulares: naturais trabalhados, assenta-
das com juntas secas ou argamassadas, 
alinhadas ou desencontradas. 
2. Pedras artificiais: 
a. Blocos de concreto 
b. Blocos silico-calcário 
c. Blocos de concreto leve 
d. Tijolos cerâmicos 
 
 
ELEMENTOS: classificados quanto a resistência em: vedação 
(inferior a 4,5Mpa) e estrutural (igual ou superior) 
1. Tijolos cerâmicos: fabricados por prensagem ou 
extrusão da mistura de areia e argila com água. Passam por 
secagem natural e queima controlada sob alta temperatura. 
Normalmente utilizados em alvenarias de vedação. 
a. Etapas de fabricação: escolha da matéria prima > 
exploração da matéria prima > preparação da 
argila > amassamento ou prepara da mistura > 
moldagem > secagem e cozimento (800 a 1500°C). 
b. Temperatura: 
• Cerâmica vermelha: 950 a 1100°C 
• Cerâmica branca: 1100 a 1300°C 
• Cerâmica refratária: acima de 1500°C 
 
2. Tijolo maciço comum: vantagens: 
• Regularidade de formas e dimensões 
• Arestas vivas e cantos resistentes 
• Massa homogênea 
• Cozimento uniforme 
• Resistência à compressão dentro dos limites da NBR 
• Absorção de água de 18% a 20% 
• Resistência 1,5 a 4 Mpa 
• Queima 950 a 1100°C 
 
 
 
3. Tijolo furado e “baiano”: mais usado atualmente 
• Extrudado: quando o material é forçado através de 
uma matriz adquirindo forma da matriz. 
• Possui ranhuras para facilitar aderência da 
argamassa 
• Menor peso 
• Bom desempenho termo acústico 
Desvantagens: 
• Resistência: 1,5 a 2 Mpa (pequena), não deve ser 
aplicado em pares estruturais. 
• Não apresentam porosidade necessária para 
fixação do revestimento, deve receber chapisco 
antes 
• Rasgos grandes para embutir os encanamentos de 
água e eletricidade 
• Necessário tijolos maciços para eventuais 
encunhamentos nas faces inferior de vigas e lajes. 
 
 
4. Tijolo laminado: 21 furos 
• Resistência: 3,5 a 5 Mpa 
• Paredes de tijolos a vista 
• Peso de aproximadamente 2,7kg 
 
 
5. Tijolo de solo-cimento: são fabricados a partir de 
massa de solos argilosos ou areno-argilosos mais 
cimento Portland com baixo teor de umidade em 
prensa hidráulica, formando tijolos maciços. 
• 80% solos arenoso 
• 20% cimento e água 
• Resistência: 3 Mpa 
 
 
6. Bloco de concreto: peças regulares e retangulares, 
fabricadas com cimento, areia, pedrisco, pó de 
pedra e água, na prensa hidráulica. 
• Vazados 
• Resistentes a compressão (~2,5Mpa) 
• Assentados com argamassa 
• Revestidos ou aparentes 
• 12,5un/m² 
 
 
7. Adobe: tijolos de barro amassado com palha, areia 
e água, secos ao sol. Vantagens: 
• Econômico 
• Bom regulador de umidade 
• Ótimo isolante térmico 
• Protegido de fungos 
• Barro é reutilizável 
 
 
 
8. Taipa: terra úmida com características argilosas 
comprimidas entre taipas ou formas de madeira. 
Para paredes, muros homogêneos e monolíticos, 
que forma um só bloco. 
 
9. Blocos de concreto leve autoclavado: fabricados a 
partir da mistura de cimento, cal, areia e pó de 
alumínio, que permite elevada porosidade, leveza, 
resistência e estabilidade. Permite execução de 
paredes de vedação e lajes. Baixo peso específico. 
 
10. Concreto celular autoclavado: vantagens: 
• Maior produtividade 
• Leve e fácil de manusear 
• Regularidade dimensional 
• Produto ecológico 
• Resistência contra fogo 
• Revestimento de baixa espessura 
• Facilidade de instalar tubulações elétricas e 
hidráulicas 
 
11. Blocos sílico-calcário: produzido com areia e cal 
viva, endurecida ao vapor sobre pressão elevada, 
com mesmas características que o bloco de 
concreto. Vantagens: 
• Dispensa chapisco 
• Não é preciso regularizar a parede 
• Material pouco poroso 
• Pode ficar aparente 
Desvantagens: 
• Necessidade de tecnologia construtiva mais 
complexa e específica 
• Elevado retração na secagem 
 
12. Gesso acartonado: usado para divisão de espaços 
internos, leve, estruturado, fixo ou desmontável, 
geralmente monolítico (um só bloco), montagem 
por acoplamento. Vantagens: 
• Agilidade para montagem 
• Bom desempenho térmico e acústico 
• Fácil acesso nas redes elétricas e hidros sanitárias. 
 
13. Blocos de gesso: pré-fabricados, para paredes 
internas e divisórias, assentado com gesso cola, 
comum e sizal. Vantagens: 
• Resistente e de fácil aplicação 
• Baixo custo 
• Resistente ao fogo 
• Sensação térmica agradável 
 
14. Tijolo de vidro: fácil colocação. Podem ser 
transparentes lisos, foscos, com textura, coloridos. 
 
FORMA DE COLOCAÇÃO DE TIJOLOS: 
1. De cutelo: os tijolos estão 
dispostos sobre sua parte mais 
estreita. A robustez da parede 
depende da espessura dos 
tijolos. Paredes de divisão, 
fundos de armários, box de 
banheiro, etc. 
 
2. De meio tijolo (ou meia vez): 
tijolos são dispostos com sua 
parte mais larga virada para 
baixo. Aconselhável para 
divisória, chaminés, alpendres, 
garagens. 
 
3. De um tijolo (ou uma vez): 
largura é a mesma que a largura 
do tijolo, são necessárias várias 
unidades. Parte mais larga 
voltada para baixo. Bom 
isolamento térmico. Paredes 
externas, podem suportar vigas ou um assoalho. 
 
4. De um tijolo e meio: paredes 
de 45cm. Cruzam-se fiadas 
ímpares uma fila de tijolos a 
uma vez e, as fileiras pares, a 
meia vez. 
 
5. De dois tijolos: a espessura da 
parede é múltipla da largura de 
tijolo. 
 
 
 
 
6. Parede oca: duas fileiras à meia 
tijolo, unidas por gancho metálico, 
espaçadas com ccerca de 6 a 9cm, ou 
seu interior é revestido por um 
material isolante. Elevado grau de 
isolamento térmico e acústico. 
 
 
INÍCIO DA ELEVAÇÃO DA ALVENARIA: 
• Após um dia da execução da impermeabilização. 
• Inicia-se pelos cantos após o assentamento da 
primeira e segunda fiada, pois dessa forma, o 
restante da parede será erguida sem preocupações 
de prumo e horizontalidade, pois se estica uma 
linha entre os dois cantos já levantadas, fiada por 
fiada. 
 
1. Elevação tijolos maciços: 
 
Cantos: 
 
Pilares:2. Ajustes: 
 
 
3. Assentamento e junta: 
 
 
4. Bloco de concreto: 
Vantagens Desvantagens 
Menor peso Não permite cortes 
Menor tempo de 
assentamento e 
revestimento 
Necessitam de tijolos 
comuns para arremates de 
vãos e espaletas 
Menos consumo de 
argamassa 
Difícil fazer rasgos 
Melhor acabamento Diferença de absorção 
entre argamassa de 
assentamento e os blocos 
 
Amarração: 
 
Sequência edifício: 
• Chapisco estrutura (aderência) 
• Locação da parede 
• “Destaque” da alvenaria em nível, marcação dos 
eixos 
• Furos para solidarização da alvenaria na estrutura 
• Marcação e início das fiadas “em amarração” 
• “Sarrafeamento” do excesso de argamassa 
 
5. Tijolos furados: 
 
 
6. Encunhamento: Ligação entre a parte superior de 
uma parede de alvenaria e a viga ou laje de betão armado. 
O preenchimento deste vazio é tradicionalmente feito com 
tijolos seccionados e argamassa de cimento. (google) 
 
 
 
VÃOS EM ALVENARIAS – REFORÇOS 
1. Esquadrias de madeira: 
a. Porta = acrescentar 10cm na largura e 5cm 
na altura 
b. Janela = acrescentar 10cm na largura e 
10cm na altura. 
2. Esquadrias de ferro: acréscimos de 3cm na largura 
e altura 
3. Verga e contraverga: devem exceder o vão em pelo 
menos 20cm de cada lado, altura mínima de 10cm. 
Quando o vão for maior que 2,40m devem ser 
calculadas como vigas. 
• Desaconselhável a mol-
dagem com formas de 
madeira no local, dificil 
executar transpasse. 
• Desaconselhável uso de 
barras de aço nas juntas de 
argamassa, argamassa não 
adere às barras. 
• Aconselhável a moldagem com blocos canaleta, porém 
interrompe a execução da alvenaria. 
• Aconselhável pré-fabricação de vergas. 
 
4. Cinta de amarração: executadas como respaldo, 
sobre a alvenaria quando esta receberá uma carga 
distribuida que não apenas seu peso próprio, como uma 
laje. 
 
 
JUNTA DE DILATAÇÃO: deve ter no mínimmo 1cm. 
 
PREPARO DE ARGAMASSA NA BETONEIRA: 
• Água 
• Areia 
• Cimento e cal 
• Completa com água 
 
APLICAÇÃO DE ARGAMASSA NO ASSENTAMENTO 
• Comum 
• Cordão

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