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Relatorio da parabola

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA 
DAVID ADRIANO DE LIMA ANTUNES
SOFIA GUSE WEBER
MOVIMENTO EM DUAS DIREÇÕES LANÇAMENTO DE PROJÉTEIS
Disciplina : Fundamentos Da Mecânica 
Professor: Altamiro Quevedo Schervenski 
Palhoça, 02 de julho de 2019
Introdução
”Todos os corpos que se movimentam próximos à superfície da Terra, sem contato com o solo, sujeitos apenas à atração gravitacional que a Terra exerce sobre eles, apresentam algo em comum: todos se movimentam com a mesma aceleração, aceleração da gravidade.”
Existem quatro casos particulares de movimentos que ocorrem nessas condições: a queda livre, o lançamento vertical, o lançamento horizontal e o lançamento oblíquo que compõem o estudo de movimentos de projéteis.
O assunto do trabalho envolve somente o assunto de lançamento horizontal.
O lançamento de um projétil pode ter diferentes velocidades e diferentes inclinações em relação a vertical.
No caso específico do lançamento horizontal a partir de um ponto situado a uma altura h, acima do solo, o corpo descreve uma trajetória parabólica até atingir o solo.
A trajetória utiliza-se da composição de dois movimentos:
Movimento horizontal – se o corpo estiver se deslocando com a velocidade inicial que lhe foi imprimida, mas sem a ação da gravidade, o movimento seria horizontal, retilíneo e uniforme
Movimento vertical – nessa direção, o móvel está em queda livre a partir do repouso. Em intervalos de tempo iguais, medidos a partir do instante que ele começa a cair. Os deslocamentos obedecem as proporções de Galileu.
Desenvolvimento
Após uma iniciação de estudos de projéteis, a turma de fundamentos da mecânica se reuniu, no dia 21 de maio de 2019, no laboratório de Física, para realizar um experimento, orientado pelo professor, sobre movimento de parábola decomposta em duas direções.
A turma foi dividida em grupos de quatro pessoas, e cada grupo recebeu os determinados objetos: uma esfera de aço, folhas de papel branco, trena, cronômetro, fio de prumo e uma rampa com pontos de 0 até 10 e altura de 60,5cm da base da rampa até o solo.
Para preparar o experimento elevou-se a rampa o máximo possível, nivelou-se no eixo horizontal e mediu-se a altura do solo até a base da rampa, calculou-se o tempo estimado que a esfera leva a partir da base da rampa até chegar ao solo através de uma fórmula.
 
Logo após foram feitos alguns testes com o cronômetro para chegar perto do tempo estimado, quando a oscilação de tempo diminuiu, usou-se um pêndulo para auxiliar o posicionamento dos papéis na posição inicial que fica verticalmente abaixo do ponto final da rampa, de forma que quando o projétil for lançado ele caia em cima das folhas, assim marcando o primeiro contato.
Para iniciar o experimento o professor deu uma tabela com cinco pontos diferentes para o lançamento da esfera, cada ponto foi realizado cinco vezes para obter alcance (cm) e tempo (s) médios e cada contato com o papel foi numerado para não confundir com os demais.
Depois de terminado os lançamentos mediram-se a distância da posição inicial até o ponto desejado e foi preenchida a tabela de cada ponto.
Ponto 5
	Medidas
	Altura h (cm)
	Alcance (cm)
	Tempo (s)
	1
	60 cm
	
	
	2
	60 cm
	
	
	3
	60 cm
	
	
	4
	60 cm
	
	
	5
	60 cm
	
	
	
	Valor médio
	
	
Ponto 2
	Medidas
	Altura h (cm)
	Alcance (cm)
	Tempo (s)
	1
	60 cm
	
	
	2
	60 cm
	
	
	3
	60 cm
	
	
	4
	60 cm
	
	
	5
	60 cm
	
	
	
	Valor médio
	
	
Ponto 4
	Medidas
	Altura h (cm)
	Alcance (cm)
	Tempo (s)
	1
	60 cm
	
	
	2
	60 cm
	
	
	3
	60 cm
	
	
	4
	60 cm
	
	
	5
	60 cm
	
	
	
	Valor médio
	
	
Ponto 7
	Medidas
	Altura h (cm)
	Alcance (cm)
	Tempo (s)
	1
	60 cm
	
	
	2
	60 cm
	
	
	3
	60 cm
	
	
	4
	60 cm
	
	
	5
	60 cm
	
	
	
	Valor médio
	
	
Ponto 10
	Medidas
	Altura h (cm)
	Alcance (cm)
	Tempo (s)
	1
	60 cm
	
	
	2
	60 cm
	
	
	3
	60 cm
	
	
	4
	60 cm
	
	
	5
	60 cm
	
	
	
	Valor médio
	
	
Para comparar os valores médio calculado na tabela, colocou-se os valores na fórmula para achar o valor esperado para o intervalo de tempo em que o objeto leva do final da rampa até o solo, mas como observou-se de acordo com a comparação de valores, deram valores diferentes.
O movimento horizontal é retilíneo e uniforme, ou seja, a velocidade é constante e não-nula. No M.U., a função horária é do tipo S = So + v.t .
O movimento vertical é retilíneo acelerado e uniformemente, ou seja, a velocidade aumenta uniformemente com o tempo de e seu módulo é dado por Vy = g . t.
A função horária do M.R.U.V. é do tipo S = So + Vo . t + . a . t
Conclusão
Chegou-se a conclusão que as oscilações observadas na tabela foi por falha humana, mas ainda assim pode-se constatar que quanto mais alto o ponto em que é lançado, maior a velocidade e a distância, e menor será o tempo.

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