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INTERPRETACA0 E PRODueAO DE TEXTOS prova 2019

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UNIP EAD
C6digo da Prova: 19991148027
Curso: ADMINISTRACAO
Serje ou Periodo: 1° Bimestre I 1° Semestre
Tipo: Bjmestral -Substitutiva
Aluno: 1952245 -ELAINE CRISTINA CAJE
I -Quest6es objetivas -valendo 10,00 pontos
Gerada em: 11/04/2019 20:28:39
-....---------------------------------------------------------.-.--
IMPORTANTE
i.-.i,;:,:,
---.------------------------------------_._-__
lnstruc6es para a realizacao da prova:
1. Leja as quest6es com atengao.
2. Confira seu nome e RA e verifique se o caderno de questao e folha de respostas correspondem a sua disciplina.
3. Faga as marcag6es primeiro no caderno de quest6es e depois repasse para a folha de respostas.
4. Serao consideradas somente as marcag6es feitas na folha de respostas.
5. Nao se esquega de assinar a folha de respostas.
6. Utilize caneta preta para preencher a folha de respostas.
7. Preencha todo cr espago da bolha referente a alternativa escolhida a caneta, conforme instrug6es: nao rasure, nao
preencha X, nao ultrapasse os limites para preenchimento.
8. Preste atengao para nao deixar nenhuma questao sem assinalar.
9, S6 assinale uma alternativa por questao.
10. Nao se esquega de responder as quest6es discursivas, quando hover e de entregar a folha de respostas para o tutor
do polo presencial, devidamente assjnada.
11. Nao e permitido consulta a nenhum material durante a prova exceto quando indicado o uso do material de apoio.
12. Lembre-se de confirmar sua presence atraves da assinatura digital I:login e senha).
Boa prova!
---.--.----------------------------------------------------------------------------------------------._.--.-__
Quest6es de mdltipla escolha
BEs± 53663o -iNrTERPF?ETAL?.ic) E p=LeDuc+A_o DE TEXTos
Questao 1 : Considere a ilustracao e as afirmativas a seguir.
Dispon ivel em: <http://www.materiaincognita com brtwp-content/uploads/2012/04m/-faz-mal-ao-cerebro.jpg>.
Acesso em: 20 jun. 2016.
I. 0 objetivo da ilustragao e mostrar que os meios de comunicagao tecem o conhecimento das criangas, contribuindo
para urn mundo mais bern informado.
11. A ilustragao e uma critica aos meios de comunlcacao ultrapassados, que nao promoviam o acesso a informagao
como a internet faz atualmente.
Ill. A ilustraeao sugere que os meios de comunicacao de massa provocam perda de autonomia do raciocl'nio.
Esta correto o que se afirma somente em:
#,rfut
E) 11 e Ill.
(G\
qfiuifis
Questao 2: Leia o texto 1, do livro Os nasc/.mentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos e mitos
dos povos pre-colombianos, e o texto 2, da fil6sofa Marilena Chaui.
Texto 1
0 Fogo
As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o togo embora. a frio cortava a carne e as palavras dos homens.
Eles suplicavam, tiritando, com a voz quebrada; e os deuses se faziam de surdos.
Uma vez lhes devolveram o togo. Os homens dangaram de alegria e algaram canticos de gratidao. Mas, de repente,
os deuses enviaram chuva e granizo e apagaram as fogueiras.
Os deuses falaram e exigiram: para merecer o togo, os homens deveriam abrir peitos com urn punhal de pedra e
entregar cora?6es. .
Os indios quiches ofereceram o sangue de seus prisioneiros e se salvaram do trio.
Os cakchiqueles nao aceitaram o pre?o. Os cakchiqueles, primos dos quiches e tambem herdeiros dos maias,
deslizaram com pes de pluma atrav6s da fumaga, roubaram o togo e o esconderam nas covas de suas montanhas.
GALEANO, E. Os nasci.mentos. Porto Alegre: LP&M, 2010.
Texto 2
a antrop6Iogo Claude Levi-Strauss estudou o "pensamento selvagem" para mostrar que os chamados selvagens
nao sao atrasados nem primitivos` mas operam com o pensamento mitico. a mito e o rito, escreve Levi-Strauss, nao
sao lendas nem fabula?6es, mas uma organizagao da realidade a pariir da experiencia sensivel enquanto tal. Para
explicar a composi§ao de urn mite, Levi-Strauss refere-se a uma atividade que existe em nossa sociedade e que, em
frances, se chama br.icolage. 0 que faz urn br.icoleur, ou seja. quem pratica briicolage? Produz urn objeto novo a
partir de peda?os e fragmentos de outros objetos. Vai reunindo. sem urn plano muito rigido. tudo o que encontra e
que serve para o objeto que esta compondo. 0 pensamento mitico faz exatamente a mesma coisa isto a i''af
reunindo as experiencias, as narrativas, os relates, ate compor urn mito geral. Com esses materials heterogeneos.
produz a explica?ao sobre a origem e a forma das coisas, suas fun?6es e suas finalidades^ os poderes divinos sobre
a Natureza e sobre os humanos. 0 mite possui, assim, tres caracteristicas principals, citadas a seguir.
1. Fun?ao explicat.Iva: o prese.nte e explicado por alguma a?ao passada cujos efeitos permaneceram_.no tpmpo.. Por
exemirlo, uwia constela±ao eiiste porque, nQ passa.do, c,ri±rin?as fugitivas e famintas morreram na floresta e for?in
levadas ao ceu por uma deusa que as transformou em estrelas., as chuvas existem porque, nos tempos passados,
uma deusa apaixonou-se por urn humano e, nao podendo unir-se a ele diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo
suas lagrimas cairem sobre o mundo etc.
2. Funsao organizativa: o mito organiza as rela?6es soc.Iais (de parentesco, de _allan?as, de .trocas, de Sexp, de
jdp€:%',::ose3:dpe:'reet%mdp;o::dm°:,t'oeg:t:mmaoreogdaeraEg:p€Peex:sfean(ecnoc%ndaerruat#vassstdeifme:enct°eg)P'eexm°qduea.sP:°'tb;%essa;s
sociedades selvagens e tern a fun?5o de garantir a proibi?ao do incesto, sem a qual o sistema sociopolitico, baseado
nas leis de parentesco e de allan?as, nao pode ser mantido.
3. Fungao compensat6ria: o mito narra uma situa?5o passada, que e a nega?ao do pr?sen_te e qL!e serve tanto.pars
comp€nsar os humanos de alguma perda como para garantir-Ihes que urn erro passado foi coTgido no present.e, de
modo a oferecer uma visao estabilizada e regularizada da Natureza e da vida comunitaria. Por exemplo, entre os
mitos gregos, encontra-se o da origem do togo. que Prometeu roubou do Olimpo para entr9gar a.os n].ortais e
permitrr-lrfes o desenvolvimento das tecnicas. Numa das vers6es qesse mito, narra-se que Prometpu disse aos
homens que se protegessem da c6lera de Zeus realizando o sacrificio de urn boi, mas Sue se.mostr€sseT mais
astutos db que &sse d-eus, comendo as carnes e enviando-Ihe as tripas e gorduras. Zeus descobriu a. artirranha p os
homens s&riam punidos com a perda do togo se Prometeu nao lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar
perfumes e incenso nas partes dedicadas ao deus.
CHAui, M. Convt.fe a fi./osofi.a. Sao Paulo: Atica,1994 (com adaptag6es).
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. 0 mito dos povos pre-colombianos em relagao ao surgimento do fogo nao coincide com o mito grego de Prometeu,
o que comprova a invalidade do mito na sua fungao explicativa dos fen6menos naturais.
11. De acordo com o antrop6logo Levi-Strauss, os mitos nao sao fabulag6es, eles correspondem a uma explicaeao
racional e verdadeira do Universo e, por isso, nao se pode considerar que os povos indigenas sao atrasados.
Ill. 0 mito narrado no texto 1 cumpre a fungao explicativa do dominio do fogo pelos humanos e tambem revela
diferentes comportamentos dos povos em relagao ao mesmo dilema.
IV. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o dominio do fogo baseia-se em uma artimanha humana para
enganar os deuses.
E correto o que se afirma somente em
(J j giv
Questao 3: Leia a charge a seguir, de autoria de Laerte.
Disponivel em: <http://40. media.tumblr.cornie€5£4£ 1 e9cfl 74a5bd39bl 521 a95f98b/
tumblr_nvg2ejfcHRlqmgglool_500.jpg> Acesso em: 15 dez. 2015.Obs.: Nas faixas, da esquerda para a direita, leem-se as seguintes frases: "100 salarios minimos", "50 salarios
minimos", "10 salarios minimos" e "5 salarios ml'nimos".
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. 0 objetivo da charge e criticar as faixas exclusivas de 6nibus, que provocam mais congestionamentos nas cidades.
11. A quantidade e o tipo de veiculos em cada faixa ilustram a distribuigao de renda da populagao brasileira.. A'
111. 0 objetivo da charge e mostrar a ascensao da classe media, que p6de conquistar o sonho de adquirir urn
autom6vel nos L]Itimos anosa
lvDeacordocomacharge.amaioriadaspessoastem;endanafaixade10salariosminimos./
Esta correto o que se afirma apenas em:
-.' -?--`:-:``:`-
Questao 4: Observe a charge a seguir.
Disponivel em: php?_1_ _ __ . . _ _ ---' I_ -----. `. `,`,. I '' I,, ,\,I.\,. I,I '1,, :fbid=218228768604968&set=a.122730144821498.1073741829100012535396791&type=3&theater>.Acessoem:25
jul. 2018.
Com base na analise, considere as afirmativas.
I. A charge, ao ilustrar o mapa do BrasH rachado, prop6e o separatismo das regi6es do pals como possivel solucao
PaAac%rpgr:b::r:::nqt:eoa:'rnags:I:oamnoa:aL°paisseparadope|asdesigualdadessoclals/
''1 ^ _L____ JL_ __
i::o€ :hpaorgree::in por obJetlvo mostrar que o p:is est-are-in--urn--b:r-a-£-e--q-u:V:I:'rTsve que yivemos afefa lg±_aL=eL=e 1
E correto o que se afirma somente em: I
C/
C6)
Questao 5: Observe a ilustragao a seguir.
Disponivel em: <https://br.pinterest.com/pin/340514421817058668/>. Acesso em: 30 jul. 2018.
0 objetivo da ilustracao 6:
3):noas,ttreacreqruoepoa::,mdea::=aesn:eec::,:g,r:csuTt:r::speoTsv::vd:se::ondqoue=anssesFoe:teoc::e6nnt::3eraut(„
c/ff;::#c,:asrh:oT::e:d:a,:e!zsea:g;rr:a;d::s::q:u:e::Tie:ni#n:escs:a¥::a:sc¥£,'asdecomun,cagaout
Questao 6: Considere a charge a seguir, que parodia o famoso quadro 0 Gr/.fo, de Edward Munch.
12,¢9/23/>. Acesso em: 3 fev. 2013.Disponivel em: <http://www.esmaelmorais.com.br7'20
I. A charge aponta que o motivo do desespero do personagem e o apelo excessivo dos candidatos politicos pelo
voto.
11. A charge apresenta intertextualidade com o quadro e assume uma postura de critica ao sistema democfatico, que
imp6e ao cidadao a obrigagao do voto.
111` A charge e uma defesa do pluripartidarismo, que permits-a candidatura de politicos com ideologias diferentes.
Es(a corre(o somente o que se afirma em:
Questao 7: 0 Pisa, exame internacional desenvolvido e aplicado pela Organizagao para a Cooperaeao
Econ6mica e Desenvolvimento (OCDE), avalia o letramento dos estudantes na faixa dos 15 anos nas areas
de matemati`ca, ciencias e leitura. Os resultados do Pisa sao apresentados de acordo com a escala de
desempenho da tabela a seguir, que mostra seis niveis de proficiencia em funcao da pontuaeao obtida.
E§¥&ife dig ifeBs€m enh® #ee
88 ¥¥& a
ttfgS dig* Fi§g.
#¥ffi es #8¥ gSffias¥Be
F.```.. De 3-se ife ass
8g 8££ ffi §S¥
Alunos com menos de 358 pontos sao classificados como "abaixo do nivel 1", pois nao conseguem compreender
nem os enunciados mais simples do exame.
A periodicidade do Pisa e trienal e ele ja foi aplicado em 2000, 2003, 2006, 2009, 2012 e 2015. No gfafico a seguir,
estao indicadas as pontuag6es em matematica de alguns paises que participaram de todas as edig6es do Pisa,
incluindo o Brasil.
2000 200 3 200 6 2009
Ano
2012 2015
4mercHINA (HONG KONG)
QiferoL6NIA
fflifeMExlco
+BRJrslL
Pontuag6es de alguns paises em matematica em varias edig6es do Pisa.
Com base mos dados fornecidos, analise as afirmativas.
I.0Bras"jaapresentou,noPisa,resultadosemmatematicaclassificadoscomo"abaixodoni'vel1",emescalade1
a6.
H Embora os resultados em matematica do Brasil e do Mexico, nas diversas edig6es do Pisa, nunca tenham
superadoonivel1.emescalade1a6,essespaisessempremantiveramcrescimentosdepontuag6es.
Ill. A Pol6nia apresentou significativo crescimento de pontuacdes em matematica no Pisa de 2009 para 2012. mas.
ainda assim. nunca superou o desempenho da China (Hong Kong),
Esta correto o que se afjrma em:
e:,::,,::ppeennaagiv L{u\
A)
a)
C)
D) I, apenas.
E) Ill, apenas.
Questao 8: Observe a figura, retirada de uma reportagem da edieao 73, de 2015, da revista Ser medi.co e
analise as afirmativas a segujr.
I. Segundo o gfafico, 71 % das pessoas ganham salarios mensais de ate 10 mil d6lares.
11. De acordo com o grafico, 8,1 a/o da populagao mundial concentram mais de 80% da riqueza mundial.
111 a grafico mostra que a rna distribuigao de renda e responsabilidade dos paises nao desenvo[vidos, como o
Brasil
IV Na base da pifamide. encontram-se aproxim-ada-inente 3,4 bilh6es de pessoas q-ue, juntas, possuem 3% da
nqueza global,
Esta correto o que se afirma somente em:
Questao 9: Leia o texto a seguir.
A pipoca
Rubem Alves
A culinaria me fascina. De vez em quando eu ate me ate atrevo a cozinhar. Mas o fato a que sou mais competente
com as palavras do que com as panelas.
Por iss6 tenho mais. escrito sot;re comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o norrle dp "pyli.narip
literaria". Ja escrevi sobre as mais variada: entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-n6bis, picadinho de
carne com tomate, feijao e arroz, bacalhoada, sufles, sopas, churrascos.
As comidas, pa;a riiim, sao entidades oniricas. Prbvocam a minha ca_pacidaqe de .senhar. Nunca. imaginei,
entretanto, qua chegaria urn dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi pr?cisamentp i.sso qu.e apopt?ceu.
A pipoca, -rr;ilho mir-rado, graos redo-ndos -e -duros, me pareceu_ uma simples .molecagem, brin.caqeira.de_I_i?i_Pf€,__SP.in_
di'm'ens66s metafisicas Ofu psicanaliticas. Entretanto, dias atras, conversando com uma paciente, ?Ia mencionou a
pipoca. E algo inesperado ha minha mente aconteceu. Minhas ideias cprnegaram a estour?r como pipo??.'dercebi, enEao, a r6Ia?ao metaf6rica entre a pipoca e o ate de pensar. Urn born pensamento nasce como uma pipoca
que estoura, de forma inesperada e imprevisivel.
A pipoca s6 revelou a mim, entao, domo urn extraordinario objeto. po€tico..Poetice pprqu.e, ao pe_ns_a.r_ n.e!€_SL_a_:
pi;dcas, meu pensamento :e p6s ; dar estouros e pulps cpn)o aq_u_elps Pas pipocas dentro de uma panela. Lembrei-
ine do sentido religioso da pipoca. A pipoca tern sent.Ido religioso? Pois tern.
F>=ra-oS-cristaos, -religiosos Sao o pat e o vinho, que simb-olizam o corpo e o sangue .de. P.riste, a. misty.rp de vP= _p_
ai66ri-a-(borque `vid; s6 vida, sewn alegria, nao 6 vida...). Pao e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria
devem existir juntas.
L_e_T_PI?i-_T=,__e_r_tap, d_e li?ao p.u,e aprendi com a Mae Stella, s6bia poderosa do Candomble baiano: que a pipoca a a
comida sagrada do Candomble . . .
A pi.ppca a urn milho mirra_do, subdesenvolvido. Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos
graddos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria brav6 e tratari5 de me livrar delas.
Peis_ o.fat.p~e qu.e, sob .o ponto qe vista de tapranho, os milhos da pipoca nao podem competir com os milhosn_o_rT_a±is,._ya_o :pi come issp acopteceu, mas o .fate a que houve algudr que teve a ideia de d6bulhar as espiga: 6
??loca-lps .numa papela sobre p_togo, esperando que assim os grad{s amol6cessem e pudessem ser comidos.
T_fyppdo. fracassado aexperiencia com agua, tentou a gorJura. o que acontece.u, ninguem jamais poderia terimaginado.
Repentip.aTente os graos comegaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o
extra.ordinario .era o q_ue acontecia com eles: os graos duros quebr=-dentes se transformavam em flores brancas e
mc.u;`,;n;aa.S:,.:_:e€_:;u;in_S,_Cfne;3nt£.:3b?%_:ad%,[Ca:mme:,e°caegs:°mu,r°padraasop!f%8:ssdeetrtaond%S:me°sup6:,nat,%5ndteeud%sasc'nTapn'geass°PEeram?u;£o
divertido ver o estouro das pipocas!
E.yl_ryi_n==S,.t,?do m!nqo sabe o. que e pirua. Falando_ sobre os piruas com os paulistas, descobri que eles ignoram o
q_ue__se!?_.,A!g_!_ns., jp£.I.usive, achar.am que era gozapao. minha. que pirua 6 palavra inexistente. Ch6guei a ssr fongado
a__p_f__y_3_Ier do Aurelio pare confirmar o meu conhecimento da lihgua. Pirua a o milho de pipoc= que se recJsa a
estourar.
M.eu..€.migo vyilliam, extr.aordi_nario professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos e desvendou
c.ip_n_tifi.p_aT_pn_t? o.assompro do es!ourg da pipp9a. Co_in cerfeza ele t6m urha explica?ao cientifica para os piruas.
P4as, no mundo da poesia, as explica?6es cientificas nao valem.
P.pr_e_xe_mplp: e.in Min.as "p,i.r_u.a" a.o .norr!.p que se da as mulheres que nao conseguiram casar. Minha prirna, passadados quarenta, lamentava: "Fiquei pirua!".
yff__=?P_o que o poder met.afonj:3o dos piruas 6 _major. Piruas sao aquelas pessoas que, por mais que o togo
?sq¥ente, s?..rec.usem a in,H_dar. Elas acham que nao pode existir coisa mais mdrravilhosa do qJe o jeito d5las serefii.Ignore.yi o dito d_e Jes.us: "Qu_eT prpservar a sua vida perde-Ia-a=. A sua presun?ao e o seu .med6 sao a dura casca
qo milho que n5o estoura. a destino delas 6 triste. Vao ficar duras a jida int6ira. Nao vao se transformar na flor
b_rfppp ,macia. N.ao vao dar alegria .par_a nin.guem. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam
os piruas que n5o servem para nada. Seu destino a o lixo.
9u.anto.a.s pipocas que estouraram. sao adultos que voltaram a ser criangas e que sabem que a vida a uma grande
brincadeira . . .
Nunc? imaginei que chegaria urn dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que
aconteceu.
Disponivel em: <http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp>. Acesso em: 3 out. 2013.
Com base na leitura, analise as afirniativas a seguir.
I. A pipoca e usada como meta
11. 0 autor emprega a palavra "
111. 0 autor considera que s6
ara a transformagao de pessoas fisicamente feias em bonitas.
para pessoas duras que resistem as transformag6es.
Soas nao religiosas tornam-se piruas, pois sao incapazes de se transformartm
Esta correto o que se afirma somente em:
C/ lb`\
Questao 10: Leia o texto de Antonio Candido e analise as afirmativas a seguir.
Em compara?ao a eras passadas, chegamos a urn maximo de racional.Idade tecnica e de dominio sobre a natureza.
I:s? Pprmite iTagipar a.possibi!iqade de resolver grande namero de problemas materials do homem, quem sabe
ipclusive o da alimenta?ao. No entanto, a irracionalidade do comportamento 6 tamb6m maxirira, servida
fr?pu?ntemerte pelos mesmos meios que deveriam realizar os designios da racionalidade. Assim, com a energia
et6.mi?a podemos ao mesmo_ tempo gerar fonga criadora e destruir a vida pela guerra; com o incrivel progre5so
industrial aumpnterpo.s o conforto ate alcan?ar niveis nunca sonhados, mas excluiinos dele as grandes niasstas que
condenamos a miseria.
• CANDIDO, Antonio. Direito a Literatura, t.n: vert.os Escrt.fas.
I. 0 autor considera irracionais as tecnologias modernas.IX
11. 0 autor destaca as contradig6es materiais do nosso tempo, afirmando que a racionalidade tecnica nao implica oO/
fim das desigualdades sociais.
111. 0 autor afirma que a racionalidade tecnica, com o dominio sobre a natureza, e suficiente para resolver os ay
problemas da humanidade.
IV. 0 autor enaltece a evolugao tecnol6gica, uma vez que ela melhora as condie6es de vida da populagao,
11
L,
possibilitando confortos nunca antes imaginados.
E correto o qu6 se afirma somente em:

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