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apol Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes

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Discursiva ética e fund. filosóficos 
 
1) “J| na Ética a Nicômaco aparecem mais as coisas relativas e também necessárias, de modo que o autor busca igualmente as 
normas mais relativas. [...] No entanto, Aristóteles insiste em que "os verdadeiros prazeres do homem são as ações conforme a virtude". 
A felicidade verdadeira é conquistada pela virtude. As virtudes s~o ent~o analisadas longa e detalhadamente” 
Conforme o livro-base da disciplina e analisando a citação, defina como deveria agir o homem virtuoso segundo o pensamento de 
Aristóteles. 
A ética, para Aristóteles, seria a responsável por averiguar como se chega à felicidade. O homem virtuoso agiria de forma livre e 
responsável e seria aquele capaz de refletir e escolher sobre o que é mais adequado, movido por uma sabedoria prática que busca 
 encontrar o ponto de equilíbrio entre o excesso e a deficiência. (ALENCASTRO, p 35) 
Resposta:o homem virtuoso deveria agir de modo que passasse o bem pois boas ações engrandecem o homem, o homem era julgado 
 bom por boas atitudes, e o exercício da virtude que é a contemplação da verdade, guiada pela razão seria a felicidade. 
 
 
2) As noções matriciais do universo do discurso moderno – na sua dupla vertente racionalista e empirista – geram-se, portanto, 
nos finais da Idade Média. O método especulativo dissocia a realidade em duas regiões simétricas; a substância aristotélica como sujeito 
real de predicação sofrerá uma idêntica dissociação. No caso do racionalismo metafísico, ver-se-á reduzida à eidetização de predicativos 
intelectualmente intuídos (em casos extremos, a substância será a hipostaziação de um predicado essencialíssimo). A metafísica 
essencialista aparece-nos assim, de acordo com o já referido, como um cântico á substância (o caso mais extremo é o monismo da 
substância de Espinosa). No caso do empirismo, a substância aristotélica, como sujeito real e activo, será considerada progressivamente 
como um resto, um resíduo que se difumina (Locke) para desaparecer definitivamente (Hume). A existência fica aqui reduzida a pura 
posição pontual, à cega facticidade. 
 
Com base no texto e nos conteúdos e livro da discplina, pode-se dizer que a filosofia moderna, em sua origem, apresenta-se em duas 
grandes correntes de pensamento: o racionalismo e o empirismo. Nesse sentido, responda: Quais as principais características do 
Empirismo? E qual foi o mais conhecido filósofo empirista. 
R: Para o empirismo, ao contrário, tudo o que há de verdadeiro na mente humana deve ter passado primeiramente pela experiência. 
Desse modo, o empirismo privilegia o método indutivo, pelo qual, por meio de experiências particulares, somos capazes de alcançar um conhecimento mais amplo. 
[...] Em oposição a Descartes, os filósofos emperistas não aceitam a teoria das ideias inatas. Francis Bacon, 
 filósofo empirista inglês do início da Idade Moderna, ao contrário do filósofo francês, enfatiza a importância de coletarmos informações 
 pela experiência para só então submetê-las à razão. [...] (p. 34-35) 
no empirismo , o conhecimento se dá através fundamentalmente da experiência, primeiro vivenciamos a situação assimilamos 
 e absorvemos o que julgamos ser importante, jean piaget é o mais conhecido empirista, criador da teoria do conhecimento. onde explica 
como passamos de um nível menor de conhecimento para maior conhecimento. 
 
3) No século XVIII, surge a figura de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Embora vários teóricos já tivessem se ocupado da 
quest~o pedagógica, foi Rousseau quem deu express~o viva e concreta ao “naturalismo” pedagógico e marcou o fim da “ilustraç~o” na 
França, pois percebeu que a educação calcada na razão nada contribuía para melhorar a humanidade. Ao materialismo sensualista 
prevalecente, Rousseau valorizou outros aspectos, por ele considerados “mais humanos”: a natureza do afeto, da personalidade, do culto 
à vida interior, de caráter individual. Em seu livro Émile (1762), defende a idéia de que a educação se constitua a partir da natureza da 
criança e que, portanto, a vida moral deve ser um prolongamento da vida biológica. [...] 
 
A partir do texto e de acordo com os conteúdos e livro-base da disciplina, descreva a concepção de educação apresentada por Rousseau 
no livro Emílio: 
R: Emílio ou Da educação (2004) é uma obra de ficção na qual o próprio autor se apresenta como um personagem, o de preceptor, cuja 
função é educar um aluno, chamado Emílio, desde o nascimento até a idade adulta. Para Rousseau, o ideal é que a criança cresça e 
se desenvolva em um alto grau de isolamento, tendo contato praticamente só com o preceptor, que deve ser uma pessoa especial, 
alguém dotado de um caráter moral irrepreensível. Mesmo a presença dos pais é dispensada, pois eles se preocupam em demasia com 
 o bem-estar de seus filhos, privando-os muitas vezes de experiências desagradáveis, mas necessárias a seu desenvolvimento. 
Segundo Rousseau, é importante que as crianças recebam leite materno nos primeiros anos de vida e que se evite o costume de enrola 
 os bebês em faixas. Na época, acreditava-se que esse procedimento contribuía para melhorar postura da criança; para o filósofo francês, 
 no entanto, essa prática representa o primeiro momento de cerceamento da liberdade na vida do indivíduo. Para o autor, até os 12 anos 
de idade, a criança deve receber o máximo possível de estímulos dos sentidos, pois, sob o ponto de vista de Rousseau, um dos grandes 
problemas da civilização é que as crianças aprendem a ler muito cedo e, com isso, fecham-se para o rico universo da experiência 
sensória. Ver, ouvir, degustar, cheirar e tatear são atividades naturais que podem ser aprimoradas com a educação, mas, na maioria das 
 vezes, a educação livresca das escolas colabora para o enfraquecimento dessas possibilidades. (p. 55-56) 
 
4) “Com seu juízo, a virtude moral n~o pode ser transmitida, nem é algo inato, resta que tem que ser aprendida e isso deve 
ocorrer na tenra idade.” 
A citação faz menção a ética das virtudes, em especial às ideias de Aristóteles. Explique como esse filósofo entendia as virtudes. 
 
R: Aristóteles acreditava que as virtudes são atributos ou qualidades que o ser humano deve cultivar para chegar a ser feliz. 
Ele dividias as virtudes em “éticas” (morais), às quais se chega pelo exercício continuo, pelo hábito; e as “dianoéticas” 
(não morais/intelectuais), que são obtidas através do ensinamento. (ALENCASTRO, p 35) 
 
Resposta:acredita-se que a felicidade pode ser alcançada pelo exercício das virtudes o que é a contemplação da verdade, 
guiada pela razão. 
as virtudes são todas as ações realizadas pelo ser. 
 
5) “A virtude é de duas espécies: a intelectual e a moral. A virtude intelectual depende, em grande medida, tanto para sua 
produç~o quanto para o seu desenvolvimento, do ensino recebido”. 
 
De acordo com a citação e o livro da disciplina, apresente as características das duas espécies de virtudes pensadas por Aristóteles. 
R: Aristóteles dividiu as virtudes em éticas (morais), às quais se chega pelo exercício contínuo do habito e as dianoéticas 
(não morais/ intelectuais), que são obtidas pelo ensinamento. Os dois grupos se apoiam mutuamente e o homem, para ser virtuoso, 
 deveria saber achar o equilíbrio entre o excesso e a escassez. (ALENCASTRO, p 35) 
R: virtude intelectual a do intelecto pode ser moldada e aperfeiçoada através de conhecimento. 
virtude moral das ações como cidadão boas ações são considerados bons cidadãos. 
 
6) “Ambas, ética e educaç~o, dizem respeito { aç~o humana, referindo-se à maneira de agir das pessoas e essas dispõem, em 
algum grau, de um senso comum moral oriundo do processo de socializaç~o.” 
Com base na citação e no livro da disciplina, explique o processo de socialização e sua relação com a ética e educação. 
R: Pelo fato de viverem em comunidades, numa associaçãocom seus semelhantes, os humanos são seres sociais, políticos e comunitários. A convivência com os 
outros indivíduos faz com que a pessoa estabeleça juízo de valor sobre seu modo de ser e também de seus companheiros. Disso nasce a ética, que é 
incorporada por cada indivíduo através da educação. (ALENCASTRO, p 28) 
 
 
7) A tese spenceriana de que os conhecimentos a ser adquiridos devem ser avaliados a partir de sua possibilidade de contribuição 
para a “vida completa” do homem, permite formular um critério para a seleç~o desses conhecimentos. No entanto, essa avaliaç~o exige, 
ainda, o reconhecimento prévio de que a vida humana é composta de diferentes gêneros de atividades, ordenadas por ordem de 
prioridade, da mais para a menos importante. [...] 
A partir do texto e de acordo com os conteúdos e livro-base da disciplina, responda: quais as disciplinas escolares Spencer considera 
imprescindíveis? E por quais motivos são imprescindíveis? 
R: Desse modo, segundo o autor, disciplinas escolares como Matemática, Química, Física e Biologia são imprescindíveis, pois fornecem um conhecimento sobre 
a natureza, que, por sua vez, permite o avanço da ciência e consequentemente o progresso da humanidade. [...] (p. 78) 
 
8) Voltaire foi um ardente e destemido defensor da liberdade de culto, de pensamento e de expressão, sobre a primeira 
publicando o seu Tratado Sobre a Tolerância (1763). O romance Cândido ou o Otimismo, escrito em três dias é, para muitos, a sua obra-
prima, uma amostra de seu talento como escritor, marcado pela mordacidade e a ironia. Em uma época de confiante otimismo – e o 
Iluminismo foi extremamente otimista quanto aos poderes emancipadores da razão -, esse livro foi uma crítica áspera sobre a 
ingenuidade muitas vezes subjacente ao otimismo. [...] 
 
De acordo com o texto e com os conteúdos e livro da disciplina percebe-se que Voltaire é defensor da valorização da ração e dos ideais 
burgueses. Além dos seus ideais filosóficos, em sua obra “C}ndido, ou o Otimismo”, é possível perceber suas concepções de educação, 
por quais motivos? 
R: No livro Cândido (2001), Voltaire retoma os mesmos tema – valorização da razão e do ideal burguês, crítica à Igreja e à monarquia absolutista -, mas dois 
aspectos devem ser ressaltados. Em primeiro lugar, trata-se daquilo que seu próprio autor chamou de romance filosófico. Em vez de escrever um tratado, 
Voltaire nos conta uma história na qual o personagem principal, um jovem chamado Cândido, vive uma série de desventuras. Em segundo lugar, a obra nos 
dá uma oportunidade de discutirmos a concepção iluminista de educação, uma vez que Cândido tem aulas com um preceptor, uma espécie de professor 
particular em tempo integral, algo muito comum entre a nobreza da época. (p. 50-51) 
 
R:Com base em suas palavras perante o iluminismo. Em primeiro lugar trata-se daquilo que seu próprio autor chamou de romance 
filosófico, pois em vez dele escrever um tratado ele escreveu Cândido, vive muitas aventuras.Em segundo essa obra nos da uma 
oportunidade de discutimos a concepção iluminista de educação uma vez que Cândido tem aulas com um preceptor uma espécie de 
professor particular em tempo integral, algo que é comum entre nobreza da época.. Voltaire insinua uma aprendizagem que enfatiza as 
questões de ordem pratica , além de da critica de Voltaire ao modelo de educação praticado pela NOBREZA DA ÉPOCA. 
 
9) Suchodolski, Manacorda e Dangeville articulam seus escritos partindo do pressuposto de que existe uma pedagogia marxiana 
que, acrescida da contribuição de outros teóricos e educadores, conformam uma pedagogia marxista. Em linhas gerais, os trabalhos 
publicados por esses autores possibilitam organizar a contribuição marxiana à educação em três grandes aspectos ou direções: 
1. Crítica à educação, ao ensino e à qualificação profissional burguesa. [...] 
2. Relação do proletariado com a ciência, a cultura e a educação. [...] 
3. Educação comunista e formação integral do homem. [...] 
A partir do texto e com base nos conteúdos e livro da disciplina, explique a crítica marxista à educação, ao ensino e qualificação 
profissional. 
R: : proposta marxista para a transformação da sociedade é essencialmente humanista, trata-se de promover a formação de uma consciencia critica na classe 
proletaria para que ela possa se libertar da alienação e se emancipar economicamente e socialmente, a vertente marxista procura portanto, estudar a 
sociedade para identificar suas contradições e a partir dela vislumbrar possibilidades de transformação social e melhoria das condiçoes de vida e de trabalho 
do proletariado. 
 
Marx e Engels empreendem uma dura critica a educação escolar de seu tempo, afirmando que a escola serve aos propositos mesquinhos da calsse capitalista, 
pois pode ser comparada a uma empresa, na qual o professor assume o papel de trabalhador assalariado, cujo produto, a instrução de crianças e jovens, visa 
formar mao de obnra para o trabalho alienante da industria, o projeto de Marx CONHECE O TRABALHADO como principio educativo para superar a 
alienação. 
 
 
10) “Ambas, ética e educaç~o, dizem respeito { aç~o humana, referindo-se à maneira de agir das pessoas e essas dispõem, em 
algum grau, de um senso comum moral oriundo do processo de socializaç~o. ” 
Com base na citação e no livro da disciplina, explique porque a pessoa é o sujeito da educação. 
R: O mundo em que está inserida a pessoa é o mundo que lhe foi passado ou ensinado, sendo apreendido com bases em suas experiências vividas. Na escola, é 
importante que os professores tenham uma postura moral e ética e que compreendam que o estudante é o sujeito dessa ação. O elemento moral de referência 
é a coerência com o projeto político pedagógico, com a vivência prática, com a cultura local e crença no que se faz. O respeito à pluralidade de entendimento 
do muno, do outro e da sociedade implica um esforço do educador na coerência teórica e prática (pg. 51-52). 
 
R: A pessoa é o sujeito da educação é para formação da pessoa que se educa, com uma Educação para o melhor viver. Sem o sujeito não á quem educar, 
estamos no mundo e um mundo que é formado por pessoas, que constroem este mundo.A educação visa a transformação do sujeito em alguém melhor. 
 
11) “Assim como ele explicou por qual caminho o organismo humano constrói as estruturas mentais na interação incessante que 
estabelece com o meio físico e social, ele buscou explicar também o percurso que conduz o ser humano da anomia { autonomia moral”. 
 O trecho faz menção às concepções de Piaget sobre a formação da consciência moral dos indivíduos. 
Cite quais são as quatro fases do processo de construção da consciência moral e suas características. 
R: ANOMIA: comportamento puramente instintivo, se orienta pela busca do prazer e evitar a dor. Não apresenta qualque senso de responsabilidade, respeito 
nem por si, nem pelo outro ou pelo patrimônio público. 
HETERONOMIA, obedece ás ordens para receber recompensa ou para evitar o castigo. Observa as leis apenas para não ser punido. 
SOCIONOMIA, interiorizando as noções de responsabilidade, respeito e justiça. Começa a não fazer com os outros o que não gostaria que fizessem a ela. Seria 
o caso da pessoa preocupada cosigo mesma, mas sobretudo, com o que os outros pensam dela. 
AUTONOMIA, interiorizou as normas morais e passa a comportar-se de acordo com elas. Passa a se comportar de acordo com as normas estabelecidas, mas 
também por seus princípios internos de conduta, incorporados no mais íntimo do seu ser.É a etapa mais madura do comportamento humano. 
 
12) “Uma boa teoria ética deveria atender a pretensão de universalidade, ainda que simultaneamente capaz de explicar as 
variações de comportamento, características das diferentes formações culturais e históricas”. 
Com base na citação e no livro da disciplina, explique a importância das teoriaséticas. 
R: Desde a Grécia antiga diversas teorias têm sido criadas para explicar o comportamento ético d ser humano. São formulações que surgem em diversas 
épocas e sociedades como resposta aos problemas trazidos pelo comportamento das pessoas. Cada uma delas tem um pretensão a universalidade, isto é, 
pretende descrever de uma maneira ampla as questões éticas, mas, ao mesmo tempo, buscam responder às indagações da sua época, sociedade e cultura 
específica. (ALENCASTRO, p 33) 
 
13) Norberto Bobbio observou que Gramsci introduziu uma inovação profunda na tradição marxista ao incluir a sociedade civil na 
superestrutura, como parte do Estado, ao invés de situá-la na estrutura básica da sociedade (1976). Seguindo essa linha proposta por 
Gramsci, Althusser propôs que no Estado encontramos um “aparelho ideológico”, constituído das igrejas, das escolas públicas e 
privadas, das famílias, das leis, dos partidos políticos, dos sindicatos, dos sistemas de massa, das instituições culturais [...] e esportivas 
(1970: 142-143). Para Althusser, não importa se as instituições que funcionam como aparelhos ideológicos do Estado são públicas ou 
privadas. O importante é que elas funcionam principalmente “através de ideologia”, e n~o “através da violência” [...] 
A partir do texto e de acordo com os conteúdos e livro-base de disciplina, caracterize os “aparelhos ideológicos de Estado”, na concepç~o 
de Louis Althusser: 
R: Para Althusser, não importa se as instituições que funcionam como aparelhos ideológicos do Estado são públicas ou privadas. O importante é que elas 
funcionam principalmente "através da ideologia", e não "através da violência". 
 Postula que a escola é um aparato ideológico do Estado e deve servir sempre aos interesses burgueses. 
 
14) [...] uma ética teleológica, isto é, uma ética cuja a validade depende da bondade do fim.” 
[...] uma ética deontológica, para a qual o uniformizar-se { regra é um bem, independente da avaliaç~o das consequências.” 
Com base nas citações e no livro da disciplina, dê os significados de “ética teleológica” e “ética deontológica”. 
R: A ética teleológica é aquela que flexibilizam os meios porque o importante são os fins, os objetivos finais. Se os fins são bons, os atos dos meios seriam 
justificados, por piores que sejam. 
A ética deontológica enfatiza as normas e deveres já pré-estabelecidos, que devem ser cumpridos à risca, sem admitir exceções. (ALENCASTRO, p 44) 
 
R:Ética Teleológica é a ética que buscam o bem da maioria, impulsionado pela justiça. Como exemplo a ética finalista 
Ética Deontológica é a ética que enfatizam as normas e deveres. Como exemplo a ética religiosa e a ética do dever. 
 
15) “Para Lima Vaz a tendência a apresentar uma distinç~o sem}ntica entre os termos Ética e Moral provém, possivelmente, do 
teor de complexidade da sociedade moderna frente ao estudo do agir humano, em seu enfoque individual e social”. 
 Considerando os estudos realizados na disciplina de Ética e Educação, explique o que há de comum entre Ética e Moral e quais as suas 
diferenças. 
R: É de fundamental importância que o aluno saiba diferenciar estes dois conceitos e não caia das armadilhas de uma definição baseada em um senso 
comum. O que os dois conceitos tem em comum, e que confunde a maioria da população, é que ambos estão ligados às questões que dizem respeito ao certo e 
errado, bom e mau, justo e injusto, e valores que foram constituídos historicamente em cada sociedade. Todavia, estes conceitos são diferentes em sua 
essência. A moral diz respeito ao conjunto de normas, regras, valores, costumes e condutas consideradas como válidas para um grupo específico. Estes códigos 
de conduta e valores é que determina o que é certo, errado, justo, injusto, bom, mau, etc. É importante que o aluno saliente que tais valores e costumes podem 
variar de um grupo para outro, ou seja, a moral é sempre relativa, nunca universal. Já a Ética diz respeito à capacidade que cada ser humano, racional, tem 
de refletir sobre os padrões morais de cada grupo. Quando estamos refletindo sobre o porquê da existência de certas regras, costumes, normas e valores de 
um grupo de pessoas, estamos fazendo uma reflexão ética. Como esta reflexão sobre a moral se trata de uma capacidade própria de todos os seres humanos, a 
ética é universal. Ou seja, todos os seres racionais tem esta capacidade, ela é intrínseca a todos os seres humanos. Deste modo, enquanto a moral é relativa, a 
ética é universal; enquanto a moral é coletiva (diz respeito ao grupo), a ética é individual. (p.32-33) 
 
16) Dewey relaciona esse falibilismo, numa maneira um tanto peirciana, ao que pode ser chamado de uma teoria probabilística da 
verdade. Não podemos jamais estar certos de que algo é verdadeiro, mas, dadas as condições apropriadas, podemos estar garantidos em 
sustentar sua verdade. Embora Dewey hesitasse em igualar verdade com assertividade garantida, ele mantinha não haver diferença 
prática alguma entre as duas coisas. 
R: De modo geral, os pragmatistas concordam que a verdade não é imutável, isto é, a concepção daquilo que consideramos verdade hoje pode mudar em 
função de fatores práticos que alterem nosso ponto de vista. William James é mais radical, acreditando que a verdade pode mudar de uma época a outra ou 
de uma pessoa a outra. Mas Peirce, que foi professor de James e sua principal fonte de inspiração filosófica, evita essa posição extrema. Para Peirce, o 
conhecimento teórico deve ser testado na prática, como forma de demonstrar sua validade, o que não significa que a ideia de cada verdade deva se conformar 
a cada situação ou problema em particular (Peirce, 1990). John Dewey, nesse sentido, aproxima-se mais de Peirce. Segundo o filósofo, afirmar que algo é 
verdadeiro significa afirmar que algo é confiável em cada situação concebível (Dewey, 1980). (p. 147-148) 
 
R:Para os pragmatistas verdade é muito relativo, o que é verdade para uma pessoa para outra não é, a verdade pode variar no tempo, ou seja, o que é 
verdade hoje amanhã pode não ser mais. Então, verdade é mutável e não fixo, pois varia no tempo, de pessoa para pessoa , dentre outros. 
 
 
17) “O primeiro esforço da cultura moral é lançar os fundamentos da formação do caráter. O caráter consiste no hábito de agir 
segundo certas m|ximas. Estas s~o, em princípio, as da escola e, mais tarde, as da humanidade”. 
De acordo com o texto citado e o livro base da disciplina, como a escola pode cumprir esse papel de formação da consciência moral das 
crianças? 
R: Segundo Piaget, as crianças passam por fases de desenvolvimento da sua consciência moral. Os hábitos morais vão sendo incorporados ao longo da sua 
formação e a escola tem um papel fundamental, para que a criança saia da anomia e chegue a autonomia. As crianças vão construindo seus critérios morais 
no convívio com os outros e vão interiorizando as noções de responsabilidade, obrigação e justiça até que estes virem princípios internos pelos quais ela 
orienta sua ação (autonomia). (ALENCASTRO, p 36-39) 
 
18) No prefácio da segunda edição de seu livro As regras do método sociológico, Durkheim (1995) reconhece como sua principal 
contribuição metodológica uma maior acuidade no tratamento dos Fatos Sociais. 
A partir do texto e de acordo com os conteúdos e livro-base da disciplina, de que forma os fatos sociais devem ser estudados, na 
perspectiva de Durkheim? 
 
R: Segundo Durheim, os fatos sociais dever ser estudados como coisas. Em outras palavras, o pesquisador deve colocar de lado seus preconceitos e estudar os 
fenômenos ocorridos nas sociedades humanas quase do mesmo modo como analisa um fenômeno da física e da biologia. Página 79. 
 
19) “Os valores éticos n~o nascem com a gente, n~o pertencem ao que se possa chamar de “natureza humana”. O ser humano, 
segundo Saviani (2003), não nasce humano, mas se torna ao ser acolhido no meio social, noconvívio afetivo com outras pessoas.” 
Com base no livro da disciplina, explique porque “o ser humano n~o nasce humano”. 
R: Quase todas as ações humanas, desde o andar, o dormir e o alimentar-se, não são atividades puramente naturais, pois são marcadas pelas soluções dadas 
pela cultura em que o homem sujeito vive. A estrutura da personalidade de cada indivíduo, que orientará suas ações e comportamentos, é sempre 
influenciada pelos valores essenciais da cultura a que pertence. Esses valores lhe foram transmitidos pelo seu meio cultural e de alguma forma assimilados e 
internalizados por ele. Página 31 
 
 
20) Segundo Vasconcelos (2011), o filósofo marxista Louis Althusser é considerado anti-humanista, pois relega ao mínimo o papel 
dos sujeitos individuais no processo histórico. No campo da educação, qual é a contribuição mais importante do filósofo Althusser? 
R: a contribuição mais importante é o conceito de aparatos ideológicos do Estado. Para esse autor, o Estado é formado por uma série de instituições, como a 
administração pública, o exército, a polícia etc., que exercem um controle coercitivo na sociedade. 
 
R:A contribuição mais importante de Althusser para educação é o conceito de Aparatos Ideológicos do Estado. 
 
 
21) Vasconcelos (2011) aponta em seu livro que o Iluminismo representa o auge de uma ruptura com a tradição medieval. Nesse 
sentido, discorra sobre o Iluminismo. 
R:: o iluminismo é um movimento de ruptura com a tradição medieval. Para protestar contra os privilégios dos nobres, os filósofos iluministas de inspiração 
burguesa, empreendiam uma dura crítica ao regime monárquico e à Igreja. Os iluministas criticavam o clero, visto como uma categoria que, ao lado da 
nobreza, mantinha vantagens políticas e econômicas indevidas. 
 
 
R: O iluminismo é a saída dos homens do estado do estado de minoridade devido a eles mesmos. 
 Minoridade e a incapacidade de utilizar o próprio intelecto sem a orientação do outro. 
 E extensão da crítica a toda e a qualquer crença e conhecimento sem exceção, realização de um conhecimento,por estar aberto a crítica inclua e organize os 
instrumentos de sua própria correção,o uso do conhecimento assim atingido como melhorar a vida privada e social dos homens. 
 Ele pretende levar as luzes da razão as trevas da ignorância e obscurantismo. 
 O iluminismo será decisivo para afastar a química da alquimia e assinalar as etapas fundamentais do desenvolvimento das ciencias biologicas 
 
22) O trabalho do fundador do estruturalismo europeu, Ferdinand Saussure, com suas propostas de delimitação e tratamento do 
objeto de estudo, fez escola nas chamadas ciências humanas e influenciou de maneira decisiva uma grande gama de disciplinas que 
floresciam buscando um estatuto científico científico [ ]- fazendo com que uma diversidade de trabalhos inspirados metodologicamente 
em se Curso de Linguística Geral [1977]fossem situados sob o mesmo rótulo de estruturalistas. 
De acordo com o texto e com os conteúdos do livro base da disciplina, o estruturalismo de Saussure ultrapassou o âmbito da linguística e 
foi incorporado a outros campos do saber. Quais seriam estes campos? Cite dois exemplos. 
R: O modelo linguístico inaugurado por Saussure ficou conhecido como estruturalismo (seria ele então o pai do estruturalismo) e ultrapassou o âmbito da 
linguística, sendo incorporado também a outros campos como a ANTROPOLOGIA, A PSICANÁLISE E A FILOSOFIA. 
O antropólogo Lévi-Strauss,por exemplo, interpreta as relações de parentesco de sociedades tribais em termos linguísticos, nos quais as milheres permutadas 
de um clã para outro eram comparadas a sinais dotados de significados. 
No campo da filosofia destaca-se o filósofo Michel Foucault, que produziu importantes obras de cunho estruturalista. 
A partir do conceito de disciplina ou poder disciplinar, Foucalt é capaz de identificar estruturas comuns a instituições sociais tão diversas como o hospício, o 
hospital, o exército as prisões e a escola. 
 
23) Cite as 3 fases da humanidade segundo Comte: 
R: Teológica 
 Metafísica 
 Positivismo – etapa dominada pela ciência, indústria – ensino laico,publico, universal e gratuito. Ditadura republicana tecnocrática, expulsão dos políticos 
metafísicos. Visão de progresso, evidentemente eurocênctrica. Pensamento científico, ciência das humanidades, objetiva como a física, matemática. A física 
social, conhecer as leis imutáveis da vida social a fim de garantir a ordem que é a base para o progresso. 
 
24) Conforme o texto e de acordo com os conteúdos e livro base da disciplina, pode-se dizer que Comte criou uma espécie de 
religião humanista, cultuada em templos positivistas. Cria assim, a existência, de um positivismo ortodoxo. Nesse sentido, responda: 
Quais os motivos que levaram Comte a criação de uma religião? E por qual razão muitos de seus seguidores diziam que isso é uma 
contradição? 
R: No Sul do Brasil predominou um positivismo dito ortodoxo, em sintonia com os últimos desdobramentos do pensamento de Augusto Comte, que, no fim de 
sua vida, criou uma religião da humanidade, na qual se cultuava a ciência em templos positivistas. Era provavelmente uma tentativa de imitar a estrutura da 
Igreja Católica, que ele considerava muito eficiente do ponto de vista organizacional, embora discordasse de sua doutrina. Muitos de seus seguidores viam 
nessa iniciativa uma contradição porque se o estágio positivo significava uma superação do mito e da metafísica, nada mais incoerente do que fundar uma 
religião positivista. 
 
 
25) “Os textos dos filósofos do passado s~o t~o atuais hoje em dia como na época em que foram escritos.” (VASCONCELOS, 2011) 
Com relação às questões colocadas pela filosofia, na perspectiva da consideração anterior, escreva um texto dissertativo, justificando a 
afirmação do autor. Para sua resposta, considere as reflexões realizadas na disciplina Fundamentos Filosóficos da Educação. 
R: As questões colocadas pela filosofia dizem respeito a condições existenciais universais, por isso são válidas em todos os tempos e interessam praticamente 
a todos os povos e em todas as épocas. Não se tratam de questões pontuais que logo são substituídas no decorrer do tempo histórico, mas questões perenes 
que sempre voltam e exigem respostas. Estas questões, como “Quem somos?” “De onde viemos?” “Para onde vamos?” “Qual o sentido da vida?”, fazem parte da 
história da humanidade, acompanham todas as gerações. 
 São, portanto, questões atemporais que interessam a todos os povos em todas as épocas. (livro base, p. 20) 
 
R:A Filosofia tem grande influência ainda nos dia de hoje, pois através dela tentamos 
 Entender os fenômenos que ocorrem a nossa volta e atá mesmo aqueles que ocorrem dentro de 
 nós. Ao longo da historia a filosofia, através de vários filósofos, apresenta pontos de vista 
 diferentes sobre vários assuntos, entre eles: Como alcançar o conhecimento? Essas questões são 
 confrontadas até os dias de hoje, por isso a filosofia é uma ciência que esta em constante mudança, 
 uma vez que ela se baseia na história, e a história esta em constante movimento. 
 
 
26) Vasconcelos (2011) afirma que as implicações da fenomenologia para a filosofia da educação são inegáveis. Redija um texto 
dissertativo sobre isso. 
R: Por ser um processo teórico, o aprendizado se transforma em passividade, evitando o desperdício de tempo com os desafios de situações-problema. Não 
existe intencionalidade no método fenomenológico, por isso, o desafio na resolução de situações-problema fica sob responsabilidade única do educando. O 
aprendizado se transforma ao mesmo tempo em reflexão e contemplação, como também em convocação e desafio diante de situações-problema. Nesse ato de 
conhecimento intencional, toda a subjetivação, todo o ato de abstração é representado de tal modo que o processo ensino-aprendizado passaa ser encarado 
como um desafio para ambos, educador e educando. P.123 
 
R:A psicologia tendo uma base em experiências vividas pelo sujeito, acaba por tornar este sujeito um ser que não participa da ação. Surge então a 
fenomenologia que tem como objetivo provar que o sujeito é sujeito de si, capaz te pensar e tomar decisões. Assim o sujeito passa a ter uma ação sobre o 
objeto, ação esta que ele faz intencionalmente, ou seja , o sujeito tem plena consciência do que esta fazendo. 
 
 
27) De acordo com Vasconcelos (2011), qual é um dos mais importantes legados positivistas para a educação? 
R: A valorização do conhecimento científico e suas consequentes implicações para o currículo são, talvez, os mais importantes legados positivistas. (p.83) 
 
R:Um dos mais importantes legados positivistas para a educação é a avaliação do conhecimento científico e suas consequentes implicações para o currículo. 
 
 
 
 
28) Como já afirmamos, durante a Idade Média a filosofia não era vista como uma disciplina particular, mas como o conjunto das 
disciplinas científicas. A obra de Boécio não somente não foge a essa regra. Mais do que isso, constitui um esforço para determinar o 
lugar da teologia cristã entre as ciências antigas. Esse lugar, Boécio encontrou interpretando os escritos de Aristóteles. 
De acordo com o texto e com os conteúdos e livro da disciplina, é possível dizer que durante o período medieval a filosofia tratou de 
muitos dos aspectos que eram tratados pelos filósofos da antiguidade. Quais assuntos seriam esses? Cite, no mímimo quatro deles, 
relacionando-os com a religião: 
R: O que é o ser?; Qual é a natureza do pensamento?; Qual é o sentido da vida?; Qual é o fundamento dos valores?; O que é a liberdade? O que é a política? A 
cultura medieval sofreu forte influência do cristianismo, cujos princípios os gregos ignoravam. A religião cristã, em muitos aspectos, era um obstáculo à livre 
reflexão filosófica. Se, por um lado, muitos pensadores desse período foram condenados por apresentarem ideias contrárias à fé cristã, por outro, inúmeros 
problemas teológicos serviam como estimulo à reflexão filosófica. A relação entre a religião e a filosofia, portanto, resultou em formas de pensamento 
bastante originais, nas quais temas antigos – o conhecimento, a ética, a política, a metafísica etc. – passavam a ser vistos sob nova luz. (p. 31) 
 
R: a relação entre religião e a filosofia portanto resultou em formas de pensamentos bastante originais, nas quais os temas antigos como conhecimento, ética, 
politica e metafisica passaram a ser visto sob nova luz, a filosofia crista inverteu a questão originalmente proposta pelos gregos para quais a razão tende 
naturalmente a verdade. 
 
30) “Outro exemplo: até pouco tempo atr|s, as mulheres eram consideradas seres inferiores aos seres humanos, e, portanto, não 
merecedoras de direitos iguais (deviam obedecer a seus maridos). Outro exemplo ainda: na Idade Média, a tortura era considerada 
prática legítima, seja para a extorsão de confissões, seja como castigo. Hoje, tal prática indigna a maioria das pessoas e é considerada 
imoral. Portanto, a moralidade humana deve ser enfocada no contexto histórico e social” 
Com base na citação e no livro da disciplina, explique como podemos entender essas mudanças culturais e éticas ao longo do tempo. 
R: As diferentes formas de cultura têm uma racionalidade própria e precisam estar relacionadas aos contextos sócio históricos nas quais foram produzidas. 
As culturas são dinâmicas e mudam ao longo do tempo, acompanhando as mudanças da sociedade em que estão inseridas. (p 30) 
 
R:Podemos entender como uma "evolução", pois com o passar o tempo os costumes mudam, o que hoje é de um jeito amanhã é de outro, o que é novo 
envelhece , o que é frio se torna quente, então o mesmo acontece com a cultura . Por exemplo, a violência contra a mulher que vem desde o inicio dos tempos e 
era reconhecida como algo normal, onde as mulheres eram vistas como propriedade, hoje são completamente intoleráveis, são costumes que acabaram se 
modificando ao longo do tempo. 
 
31) “Moral e ética, às vezes, são palavras empregadas como sinônimos: conjunto de princípios ou padrões de conduta. Ética pode 
também significar Filosofia da Moral, portanto, um pensamento reflexivo sobre os valores e as normas que regem as condutas humanas. 
Em outro sentido, ética pode referir-se a um conjunto de princípios e normas que um grupo estabelece para seu exercício profissional”. 
Na nossa linguagem corrente, muitas vezes, as palavras ética e moral são usadas como sinônimos, mas na linguagem filosófica essas 
palavras assumem sentidos mais precisos. Com base no livro da disciplina, dê os significados filosóficos para as palavras ética e moral. 
R: No campo da filosofia, a palavra ética é usada para designar a disciplina ou ciência que tem por foco o estudo das normas morais, seria uma reflexão 
filosófica sobre a moral. Também a palavra ética está ligada teoria ou ciência do comportamento moral em sociedade. 
A moral, por sua vez, seriam os costumes e as normas de comportamento internalizadas e aceitas no interior de uma determinada sociedade humana. (, p 33) 
 
32) “Partes do heroísmo do Homem – Aranha, ele não precisaria fazer o que faz. Peter Parker tem a permissão para viver uma vida 
comum. O fato de escolher outro caminho, o de ser o Homem – Aranha, é que faz suas ações serem dignas de louvor. A grande 
responsabilidade que vem com o grande poder não é o dever de usar esse poder como O Homem – Aranha (um super – herói), é, no 
máximo, uma obrigação de não prejudicar os outros usando – o de modo errado. Isso é um ato nobre. Escolher e cumprir o dever, 
combater o crime, ajudar os indefesos e proteger estes das perversas maquinações dos vilões. Isso sim o torna em um super – herói.” 
Analisando o texto lido e com base no livro da disciplina, podemos dizer que o Homem-Aranha age usando quais tipos de ética? 
Justifique. 
R: o Homem-Aranha segue em suas ações uma ética do dever, pois age por uma obrigação moral maior, um imperativo categórico, que o impele a ser herói. É 
uma visão deontológica, pois acredita que existem deveres a serem seguidos. Além disso, age sob uma ética da responsabilidade, pois sintoniza suas 
convicções e princípios a uma conduta que considere prioritariamente os efeitos e consequências do que faz, de modo que seus atos não provoquem 
resultados negativos de longo alcance. (p. 41;45;48) 
 
R:Ética do dever, porque ele sendo um super-herói ele tem a obrigação de proteger as pessoas desprovidas de poder e parte da razão e das leis para cumprir 
esse dever. 
Ética finalista, pois tudo o que faz é justificável devido a um fim que é de proteger a população. 
Ética de responsabilidade, pois ele a responsabilidade, dever de proteger todos. 
 
33) [...] O único ponto fundamental sobre o qual Platão vai discordar é a falta de compreensão deles [dos sofistas] de que o fluxo 
dos fenômenos não é o fim da história – deve-se procurar alhures a verdade, que é o objeto do verdadeiro conhecimento; [...] deve-se 
buscar entidades mais permanentes, seguras e confiáveis, as famosas Formas platônicas. Isto, por sua vez, sugere que a base real da 
hostilidade de Platão aos sofistas não era porque, a seu ver, estivessem inteiramente errados, mas porque elevavam meia verdade a 
verdade toda, confundindo a fonte da qual vêm todas as coisas com as suas consequências (fenomenais) (Fédon 101 e 1-3). Isso os 
tornava muito mais perigosos. De fato, quando alhures Platão sugere, como o faz repetidamente, que os sofistas não estavam 
preocupados com a verdade, podemos começar a supor que era porque eles não estavam preocupados com o que ele considerava ser a 
verdade, e não porque eles não estavam preocupados com a verdade tal como a viam. 
Com base no texto e de acordo com os conteúdos e livro-base da disciplina, descreva o modocomo os sofistas percebiam a “verdade”. 
R: Uma das questões mais importantes desse período era o problema da verdade. Nos debates públicos, frequentemente havia divergência de opiniões, e as 
discussões, as trocas de ideias, em vez de resultarem em consenso, não raro acabavam só acentuando as divergências. Diante dessa situação, muitos 
pensadores atenienses, especialmente os pertencentes ao grupo de sofistas, concluíam que a verdade, aquilo que todos anseiam conhecer, simplesmente não 
existe. Sendo incapazes de conhecer a verdade, deveríamos nos voltar para o domínio da opinião, que seria então o máximo que nossa inteligência poderia 
alcançar. Em outras palavras, deveríamos abandonar a pretensão de um conhecimento certo, total e objetivo e aceitar o fato de que o conhecimento humano 
é sempre duvidoso, parcial e subjetivo. A solução sofista para o problema da verdade tem consequências éticas tremendas. [...] (p. 24) 
 
R:Os sofistas acreditavam que a verdade era impossível de ser alcançada, isto acabava levando o individuo ao relativismo. 
 
34) [...] O contrato social não tem realmente qualquer teoria contratual. Tudo o que Rousseau usa da ideia de contrato é a noção de 
que a filiação numa associação civil deve ser vista como voluntária; ninguém se filia e obedece à associação por motivos que nada 
tenham a ver com a promoção do seu próprio bem. [...] Em vez de supor-se que ele foi uma espécie de teórico do “contrato social”, 
deveríamos assinalar a vis~o de Rousseau do Estado bom no seguinte: “N~o pode haver patriotismo sem liberdade, liberdade sem 
virtude, virtude sem cidadãos; criem cidadãos e terão tudo do que necessitam; sem eles, não terão mais do que escravos aviltados, dos 
governantes do Estado para baixo” [...]. 
A partir do texto, e de acordo com os conteúdos e livro-base da disciplina, sintetize a compreens~o de Rousseau a respeito do “contrato 
social”. 
R: segundo o pensador, é que, na passagem do estado de natureza ao de civilização, os seres humanos estabelecem um “contrato social”, isto é, criam um 
conjunto de leis e instituem um poder soberano para garantir o seu cumprimento. Desse modo, embora tenhamos o caráter degenerado, ainda assim 
conseguimos viver com uma certa medida de harmonia social, pois tememos os castigos previstos na lei. [...] (p. 55) 
 
R:O sujeito nasce em um ambiente no qual encontra prontas as leis as normas, a religião,etc.Toda o pensamento do sujeito provem daquilo que ele recebeu.O 
sujeito obedece e cumpre o que esta preestabelecido,então o sujeito estará de acordo, de forma voluntária, com um contrato vigente na sociedade um 
¨contrato social¨. 
 
36) Tanto a Moral como o Direito baseiam-se em regras que visam estabelecer uma certa previsibilidade para as ações humanas. 
Ambas, porém, se diferenciam. A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver. 
A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este 
mesmo referencial moral comum.” 
O trecho acima aponta as diferenças entre a moral e o direito e livro-base complementa, apresentando uma conceituação sobre ética. 
Explique a conceituação de ética proposta pelo autor. 
R: O fazer é ético é marcado primeiramente pelo objetivo da ética que é fazer o bem. Além desse objetivo fundamental, a ética se caracteriza como um saber 
normativo e de orientação. Elabora uma reflexão sobre as formas de agir moral. Avalia a do ponto de vista da liberdade e da responsabilidade as condutas 
humanas. Classifica as ações humanas a partir de parâmetros de certo e errado, bem e mal. (p. 79-81). 
 
R:A moral, são as praticas para se viver bem. A ética e a reflexão das praticas morais . O autor propõe uma ética que reflita o que deve ser preestabelecido e 
observa que á valores morais universais. 
 
37) “J| na Ética a Nicômaco aparecem mais as coisas relativas e também necess|rias, de modo que o autor busca igualmente as 
normas mais relativas. [...] No entanto, Aristóteles insiste em que "os verdadeiros prazeres do homem são as ações conforme a virtude". 
A felicidade verdadeira é conquistada pela virtude. As virtudes são então analisadas longa e detalhadamente” 
Conforme o livro-base da disciplina e analisando a citação, defina como deveria agir o homem virtuoso segundo o pensamento de 
Aristóteles. 
R: A ética, para Aristóteles, seria a responsável por averiguar como se chega à felicidade. O homem virtuoso agiria de forma livre e 
responsável e seria aquele capaz de refletir e escolher sobre o que é mais adequado, movido por uma sabedoria prática que busca 
 encontrar o ponto de equilíbrio entre o excesso e a deficiência. (ALENCASTRO, p 35) 
 
 
R:o homem virtuoso deveria agir de modo que passasse o bem pois boas ações engrandecem o homem, o homem era julgado 
 bom por boas atitudes, e o exercício da virtude que é a contemplação da verdade, guiada pela razão seria a felicidade. 
 
38) As noções matriciais do universo do discurso moderno – na sua dupla vertente racionalista e empirista – geram-se, portanto, 
nos finais da Idade Média. O método especulativo dissocia a realidade em duas regiões simétricas; a substância aristotélica como sujeito 
real de predicação sofrerá uma idêntica dissociação. No caso do racionalismo metafísico, ver-se-á reduzida à eidetização de predicativos 
intelectualmente intuídos (em casos extremos, a substância será a hipostaziação de um predicado essencialíssimo). A metafísica 
essencialista aparece-nos assim, de acordo com o já referido, como um cântico á substância (o caso mais extremo é o monismo da 
substância de Espinosa). No caso do empirismo, a substância aristotélica, como sujeito real e activo, será considerada progressivamente 
como um resto, um resíduo que se difumina (Locke) para desaparecer definitivamente (Hume). A existência fica aqui reduzida a pura 
posição pontual, à cega facticidade. 
Com base no texto e nos conteúdos e livro da discplina, pode-se dizer que a filosofia moderna, em sua origem, apresenta-se em duas 
grandes correntes de pensamento: o racionalismo e o empirismo. Nesse sentido, responda: Quais as principais características do 
Empirismo? E qual foi o mais conhecido filósofo empirista? 
R: Para o empirismo, ao contrário, tudo o que há de verdadeiro na mente humana deve ter passado primeiramente pela experiência. 
Desse modo, o empirismo privilegia o método indutivo, pelo qual, por meio de experiências particulares, somos capazes de alcançar um conhecimento mais 
amplo. [...] Em oposição a Descartes, os filósofos emperistas não aceitam a teoria das ideias inatas. Francis Bacon, 
 filósofo empirista inglês do início da Idade Moderna, ao contrário do filósofo francês, enfatiza a importância de coletarmos informações 
 pela experiência para só então submetê-las à razão. [...] (p. 34-35) 
 
 
R: no empirismo , o conhecimento se dá através fundamentalmente da experiência, primeiro vivenciamos a situação assimilamos 
 e absorvemos o que julgamos ser importante, jean piaget é o mais conhecido empirista, criador da teoria do conhecimento. onde explica 
como passamos de um nível menor de conhecimento para maior conhecimento. 
 
39) Com base no livro da disciplina e analisando a tirinha, explique quais os campos de atuação da ética? 
R: A ética é, teoria. Seja como ciência do comportamento ou reflexão filosófica sobre a moral, ela tem como objetivo de estudo um determinado tipo de 
costumes, sujas normas são interiorizadas por socialização e coletivamente aceitas numa dada sociedade. 
O interesse maior da ética é compreender como se dá a formação dos hábitos, dos costumes e até mesmo das regras e eleis que regem uma determinada 
sociedade. 
Dentro da reflexão filosófica podemos subdividir o estudo da ética em: 
Étia normativa, ética aplicada, metaética, ética descritiva e ética moral. 
De forma simplificada e didática,é possível dividi-las, em função de suas motivações básicas, em: ética das virtudes, ética religiosa, ética do dever, finalismo 
e utilitarismo. 
Uma resposta bastante satisfatória possa ser encontrada nas pesquisas de Jean Piaget, que definiu quatro etapas que fazem parte da formação da consciência 
moral dos indivíduos: Anomia, Heteronomia, Socionomia e Autonomia. 
Nas tirinhas acima podemos então ver o encontro da anomia com a autonomia. 
 
40) No século XVIII, surge a figura de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Embora vários teóricos já tivessem se ocupado da 
quest~o pedagógica, foi Rousseau quem deu express~o viva e concreta ao “naturalismo” pedagógico e marcou o fim da “ilustraç~o” na 
França, pois percebeu que a educação calcada na razão nada contribuía para melhorar a humanidade. Ao materialismo sensualista 
prevalecente, Rousseau valorizou outros aspectos, por ele considerados “mais humanos”: a natureza do afeto, da personalidade, do culto 
à vida interior, de caráter individual. Em seu livro Émile (1762), defende a idéia de que a educação se constitua a partir da natureza da 
criança e que, portanto, a vida moral deve ser um prolongamento da vida biológica. [...] 
A partir do texto e de acordo com os conteúdos e livro-base da disciplina, descreva a concepção de educação apresentada por Rousseau 
no livro Emílio: 
R: Emílio ou Da educação (2004) é uma obra de ficção na qual o próprio autor se apresenta como um personagem, o de preceptor, cuja função é educar um 
aluno, chamado Emílio, desde o nascimento até a idade adulta. Para Rousseau, o ideal é que a criança cresça e se desenvolva em um alto grau de isolamento, 
tendo contato praticamente só com o preceptor, que deve ser uma pessoa especial, alguém dotado de um caráter moral irrepreensível. Mesmo a presença dos 
pais é dispensada, pois eles se preocupam em demasia com o bem-estar de seus filhos, privando-os muitas vezes de experiências desagradáveis, mas 
necessárias a seu desenvolvimento. 
Segundo Rousseau, é importante que as crianças recebam leite materno nos primeiros anos de vida e que se evite o costume de enrolar os bebês em faixas. Na 
época, acreditava-se que esse procedimento contribuía para melhorar postura da criança; para o filósofo francês, no entanto, essa prática representa o 
primeiro momento de cerceamento da liberdade na vida do indivíduo. Para o autor, até os 12 anos de idade, a criança deve receber o máximo possível de 
estímulos dos sentidos, pois, sob o ponto de vista de Rousseau, um dos grandes problemas da civilização é que as crianças aprendem a ler muito cedo e, com 
isso, fecham-se para o rico universo da experiência sensória. Ver, ouvir, degustar, cheirar e tatear são atividades naturais que podem ser aprimoradas com a 
educação, mas, na maioria das vezes, a educação livresca das escolas colabora para o enfraquecimento dessas possibilidades. (p. 55-56) 
 
R: a funçao de educar um aluno no caso emilio desde nascimento ate a fase adulta na ideia de rousseau e que a criança cresça e se desenvolva em um alto 
grau de isolamento tendo praticamente so um orientador que deve ser uma pessoa especial alguem dotado de um carater moral irrepreensivel ou seja 
estimula a criança no convivio com o mundo e a sociedade ou seja prepara la. 
 
 
41) “Com seu juízo, a virtude moral n~o pode ser transmitida, nem é algo inato, resta que tem que ser aprendida e isso deve 
ocorrer na tenra idade.” 
A citação faz menção a ética das virtudes, em especial às ideias de Aristóteles. Explique como esse filósofo entendia as virtudes. 
R: Aristóteles acreditava que as virtudes são atributos ou qualidades que o ser humano deve cultivar para chegar a ser feliz. 
Ele dividias as virtudes em “éticas” (morais), às quais se chega pelo exercício continuo, pelo hábito; e as “dianoéticas” 
(não morais/intelectuais), que são obtidas através do ensinamento. (p 35) 
 
R: acredita-se que a felicidade pode ser alcançada pelo exercício das virtudes o que é a contemplação da verdade, 
guiada pela razão.as virtudes são todas as ações realizadas pelo ser 
 
 
 
 
42) “A virtude é de duas espécies: a intelectual e a moral. A virtude intelectual depende, em grande medida, tanto para sua 
produç~o quanto para o seu desenvolvimento, do ensino recebido”. 
De acordo com a citação e o livro da disciplina, apresente as características das duas espécies de virtudes pensadas por Aristóteles. 
R: Aristóteles dividiu as virtudes em éticas (morais), às quais se chega pelo exercício contínuo do habito e as dianoéticas 
(não morais/ intelectuais), que são obtidas pelo ensinamento. Os dois grupos se apoiam mutuamente e o homem, para ser virtuoso, 
 deveria saber achar o equilíbrio entre o excesso e a escassez. (p 35) 
 
R: Virtude intelectual a do intelecto pode ser moldada e aperfeiçoada através de conhecimento. 
virtude moral das ações como cidadão boas ações são considerados bons cidadãos. 
 
43) “Todo direito est| historicamente enraizado na moralidade. O contexto moral, com suas características econômicas, sociais, 
políticas, religiosas e culturais, está presente nos fundamentos e nas justificativas legais.” 
Analisando o texto citado e o livro base da disciplina, descreva a relação entre moralidade e lei. 
R: A moral seria um conjunto de hábitos e costumes efetivamente vivenciados por um grupo humano e a lei seria aquele conjunto de hábitos e costumes 
considerados fundamentais e indispensáveis, de caráter obrigatório. A lei representaria o mínimo moral declarado obrigatório para que a sociedade possa 
sobreviver. (p 46) 
 
44) Aristóteles dividiu as virtudes em éticas e dianoéticas. Cite a diferença entre elas e dê exemplos. 
R: o aluno tem que ser capaz de definir as virtudes éticas (morais) como as que são alcançadas pelo exercício contínuo do hábito e as dianoéticas (não 
morais/intelectuais) como as que são obtidas pelo ensinamento. Entre as primeiras estariam a justiça, a temperança, a lealdade, a honestidade e a fidelidade; 
já no segundo grupo apareceriam a coragem, a sapiência e a prudência. Os dois grupos se apoiam mutuamente. Por exemplo, é preciso coragem (dianoética) 
para que se exija publicamente que se faça justiça (ética). 
 
45) O estudo da ética é muito antigo. J| na Grécia Cl|ssica, Sócrates afirmava que a pergunta “como devemos viver nossas 
vidas?”era a principal quest~o a ser respondida pela filosofia. É um problema que a ética procura resolver, o que faz dela um assunto 
importantíssimo. Hoje, seu campo de atuação ultrapassa os limites da filosofia e inúmeros outros pesquisadores do 
conhecimento dedicam-se ao seu estudo. Dentre os inúmeros assuntos relacionados ao tema maior em discussão, não cessam aqueles 
que analisam os aspectos da vida humana em sociedade e, consequentemente, a construção das crenças e valores dos seres humanos. 
Nessas discussões alguns termos são empregados com maior recorrência, tais como: Ser humano; Homo Sapiens e Homo Faber. 
Descreva cada um destes termos. 
R: De acordo com Alencastro (2010, p.28) o ser humano pode ser visto como um ente material, pois possui um corpo, tem instintos e impulsos inconscientes e, 
principalmente, porque interage constantemente com o meio físico que habita; o homo sapiens é o ser humano dotado de inteligência; e, o homo faber é 
aquele que, pelo manejo da técnica, transforma o mundo material e é por ele transformado. 
 
46) Quando falamos em relacionamento da empresa com a sociedade, é interessante conhecer o conceito de stakeholder. Defina 
corretamente este conceito em concordância com Alencastro (2010) 
R: De acordo com Alencastro (2010, p.84) os stakeholders são todos os afetados e que têm direitos e expectativas legítimos em relação às atividades da 
organização, o que inclui os empregados, os consumidores e os fornecedores, assim como a comunidade envolvida e a sociedade em seu conjunto, 
representados pelo Estadoou pela própria humanidade 
 
47) ENTENDA O CASO ENRON 
A Enron, gigante americana do setor de energia, pediu concordata em dezembro de 2001, após ter sido alvo de uma série denúncias de 
fraudes contábeis e fiscais. Com uma dívida de US$ 13 bilhões, o grupo arrastou consigo a Arthur Andersen, que fazia a sua auditoria. 
Segundo investigadores federais, a Enron criara parcerias com empresas e bancos que permitiram manipular o balanço financeiro e 
esconder débitos de até US$ 25 bilhões nos últimos dois anos. O lucro e os contratos da Enron foram inflados artificialmente. A 
investigação indicou que ex-executivos, contadores, instituições financeiras e escritórios de advocacia foram responsáveis direta ou 
indiretamente pelo colapso da empresa. O governo americano abriu dezenas de investigações criminais contra executivos da Enron e da 
Andersen. Além disso, pessoas lesadas pela Enron também moveram processos. Foi revelada a participação da Enron em um suposto 
acordo com a Light, controlada pela AES, para a manipulação no leilão de privatização da Eletropaulo, em 1998. Pelo acordo, a Enron 
não ofereceria propostas, abrindo espaço para a Light. Em troca, a Enron venderia gás para a Eletropaulo privatizada. O governo de São 
Paulo recebeu preço mínimo, sem ágio, pela venda da empresa. 
Se entendermos que a ética empresarial é um processo de amadurecimento e que vai sendo conquistado aos poucos, é válido fazer uma 
analogia do amadurecimento ético de uma organização com o de uma criança, tal como visto em Piaget. Quem fez essa aproximação foi a 
autora norte-americana Linda Starke, citada por Alencastro (2010), para quem existem cinco etapas para a evolução de uma empresa, a 
saber: CORPORAÇÃO AMORAL, CORPORAÇÃO LEGALISTA, CORPORAÇÃO RECEPTIVA, CORPORAÇÃO ÉTICA QUE AFLORA e 
CORPORAÇÃO ÉTICA. Analise O Caso Enron, apresentado na reportagem da Folha de S. Paulo e identifique em qual etapa de evolução a 
referida empresa se encontrava na época deste escândalo. Defina a fase selecionada em conformidade com Alencastro (2010) e 
justifique sua decisão com exemplos extraídos da reportagem. 
 
R: Dentre as etapas elencadas por Starke, citada por Alencastro (2010, p. 66-69), a que mais se relaciona com o estado da Enron na época do escândalo é a 
CORPORAÇÃO AMORAL, uma vez que este tipo de organização persegue o sucesso, vê os empregados como meras unidades econômicas de produção. As 
companhias que estão nesse estágio são frequentemente forçadas à desativação, pois violam normas e valores sociais. O texto confirma este status de 
CORPORAÇÃO AMORAL nas seguintes passagens: a Enron criara parcerias com empresas e bancos que permitiram manipular o balanço financeiro e esconder 
débitos de até US$ 25 bilhões nos últimos dois anos; o lucro e os contratos da Enron foram inflados artificialmente; foi revelada a participação da Enron em 
um suposto acordo com a Light, controlada pela AES, para a manipulação no leilão de privatização da Eletropaulo; a Enron não ofereceria propostas, 
abrindo espaço para a Light. 
 
 
48) Os filhos das camadas intelectuais conseguem obter na vida familiar uma preparação que constitui uma espécie de 
“prolongamento” da vida escolar. Aí, eles adquirem h|bitos, como a concentraç~o da atenç~o, a contenç~o física, o regime alimentar, que 
s~o uma espécie de “pré-requisito” fundamental { predisposiç~o psicofísica para o trabalho intelectual. Esses jovens parecem conseguir 
absorver “no ar”, diz Gramsci, “uma grande quantidade de noções e de aptidões que facilitam a carreira escolar propriamente dita”. Eles 
j| conhecem e, assim, podem desenvolver ainda mais o “meio de expressão e de conhecimento, tecnicamente superior aos meios 
possuídos pela média da populaç~o escolar dos seis aos doze anos” [...]. 
 
A partir do texto e de acordo com os conteúdos e livro da disciplina, descrevas os motivos pelos quais Gramsci criticava a educação de 
sua época: 
R: Gramsci critica o sistema educacional de sua época, que mantinha dois tipos de ensino formal: um academicista, de maior duração e nível de profundidade, 
voltado à formação das elites; e outro profissionalizante, voltado às camadas populares, visando dar-lhes o mínimo de qualificação profissional. Como 
alternativa a esse modelo dicotômico, esse intelectual propõe uma educação pública e unitária, que não faça distinções de classes sociais (Gramsci, 2000). 
Gramsci era ainda um intelectual extremamente preocupado com o papel da cultura – que ele chamava de civilitá – nas transformações sociais. Para ele, a 
cultura da classe dominante – também chamada de classe hegemônica – é produtora de valores ideológicos que contribuem para a manutenção das classes 
subalternas em um regime de submissão (Gramsci, 2000). [...] (p. 105) 
 
49) Já segundo Leonel Franca, datam de 1869 as primeiras manifestações do positivismo no Brasil; mas o autor chama atenção 
para o fato de que em 1865 o maranhense Francisco Antônio Brandão já publicaram em Bruxelas um opúsculo com o nome A 
escravidão no Brasil, de tintas notoriamente positivistas. Em 1876, Benjamin Constant, Miguel Lemos e Teixeira Mendes fundam 
oficialmente no Rio de Janeiro a Sociedade Positivista. 
Para Ivan Lins, por seu turno, desde 1850, depois de um positivismo difuso por todo o Brasil, as idéias comteanas começam a repercutir 
nos meios intelectuais do Rio de Janeiro. Em 1857, ano da morte de Comte, adere ao positivismo uma das pessoas que exercerá maior 
influência na propagação dessa doutrina no Brasil: Benjamin Constant Botelho de Magalhães. 
Em 1881, Miguel Lemos e Teixeira Mendes, apoiados em Pierre Lafitte, positivista ortodoxo, fundam a Igreja e o Apostolado Positivista 
do Brasil; recorde-se que, já em 1875, Miguel Lemos publica seus primeiros trabalhos sobre o positivismo – Pequenos ensaios 
positivistas –, passando então a chefiar o grupo dos ortodoxos, ou seja, daqueles que aceitam o conjunto da obra de Comte, aí incluídas 
suas incursões místicas. Benjamin Magalhães também pode ser chamado de ortodoxo, embora não pertença oficialmente à Igreja 
Positivista do Brasil. 
Conforme o texto e de acordo com os conteúdos e livro base da disciplina, pode-se dizer que Comte criou uma espécie de “religi~o da 
humanidade”, cultuada em templos positivistas. Cria-se, assim, a existência de um positivismo ortodoxo. Nesse sentido, responda: Quais 
os motivos que levaram Comte à criação de uma religião? E por quais razões muitos dos seus seguidores diziam que isso era uma 
contradição? 
R: No sul do Brasil predominou um positivismo dito ortodoxo, em sintonia com os últimos desdobramentos do pensamento de Auguste Comte, que no fim da 
sua vida, criou uma “religião da humanidade”, na qual se cultuava a ciência em templos positivistas. Era provavelmente uma tentativa de imitar a estrutura 
da Igreja Católica, que ele considerava muito eficiente no ponto de vista organizacional, embora discordasse de sua doutrina. Contudo, muitos de seus 
seguidores viam nessa iniciativa uma contradição, pois, se o estágio positivo ou científico significava uma superação do mito e da metafísica, nada mais 
incoerente do que fundar uma religião positivista. [...] (p. 73) 
 
50) Em 1881, Miguel Lemos e Teixeira Mendes, apoiados em Pierre Lafitte, positivista ortodoxo, fundam a Igreja e o Apostolado 
Positivista do Brasil; recorde-se que, já em 1875, Miguel Lemos publica seus primeiros trabalhos sobre o positivismo – Pequenos 
ensaios positivistas –, passando então a chefiar o grupo dos ortodoxos, ou seja, daqueles que aceitam o conjunto da obra de Comte, aí 
incluídas suas incursões místicas. Benjamin Magalhães também pode ser chamado de ortodoxo, embora não pertença oficialmente à 
Igreja Positivista do Brasil. 
Conforme o texto e de acordo com os conteúdos e livro base da disciplina, pode-se dizer que Comte criou uma espécie de “religi~o da 
humanidade”, cultuada em templos positivistas. Cria-se, assim,a existência de um positivismo ortodoxo. Nesse sentido, responda: Quais 
os motivos que levaram Comte à criação de uma religião? E por quais razões muitos dos seus seguidores diziam que isso era uma 
contradição? 
R: No sul do Brasil predominou um positivismo dito ortodoxo, em sintonia com os últimos desdobramentos do pensamento de Auguste Comte, que no fim da 
sua vida, criou uma “religião da humanidade”, na qual se cultuava a ciência em templos positivistas. Era provavelmente uma tentativa de imitar a estrutura 
da Igreja Católica, que ele considerava muito eficiente no ponto de vista organizacional, embora discordasse de sua doutrina. Contudo, muitos de seus 
seguidores viam nessa iniciativa uma contradição, pois, se o estágio positivo ou científico significava uma superação do mito e da metafísica, nada mais 
incoerente do que fundar uma religião positivista. [...] (p. 73) 
R:É na segunda fase e com mais idade que Comte cria essa especie de religião da humanidade, criando assim um positivismo ortodoxo, que não teve tanta 
aceitação, pois muitos de seus seguidores diziam tratar-se de uma contradição, pois comte foi o fundador em sua primeira fase do positivismo Que tem sua 
ideia central na ordem que gera progresso e que o homem esta em constante evolução.A sociedade foi evoluindo saiu de uma situação mais primitiva para 
uma mais complexa. Estágios da evolução: teleológico explicação divina, mitológica, fantasiosa.Metafísica explicação racional e a positiva quando se chega 
ao máximo da evolução da sociedade e a explicação passa por fatos. 
 
51) A reflexão filosófica nesse período vai procurar responder uma das grandes indagações que afeta o homem moderno: é 
possível o conhecimento? Caso seja afirmativa a sua resposta, ele parte da experiência ou da razão, ou é uma síntese de ambas? O que 
dizer a esse respeito? Há pelo menos duas vertentes filosóficas que procuram responder essa inquietação: o racionalismo e o empirismo. 
O racionalismo afirma que nossos conhecimentos têm sua origem independentemente da experiência sensível, isto é, 
independentemente de qualquer acesso imediato às coisas externas a nós. O empirismo, por sua vez, considera que a experiência 
sensível é a fonte de todos os nossos conhecimentos. Uma possível superação desse dualismo será postulada por Immanuel Kant. 
De acordo com o texto e com os conteúdos e livro base da disciplina, Kant encontrou uma possível solução para o impasse entre o 
racionalismo e o empirismo. Qual a posição de Kant sobre a questão do conhecimento? Em sua resposta, explique o que Kant 
caracterizou como erros de racionalistas e de empiristas. 
R: Uma das soluções encontradas na filosofia moderna para o impasse entre racionalismo e empirismo foi a crítica do filósofo alemão Immanuel Kant. Para 
ele, o conhecimento envolve sempre dois elementos: o sujeito e o objeto (aquilo que é conhecido). Segundo Kant, o erro dos racionalistas é acreditar que o 
conhecimento deriva da pura ação do sujeito, independentemente do objeto. Os empiristas, por sua vez, equivocam-se ao achar que o conhecimento decorre 
do puro objeto, como se o sujeito se comportasse de modo puramente passivo nesse processo. De acordo com o filósofo alemão, portanto, o conhecimento é 
resultado não só do sujeito, nem só do objeto, mas da ação combinada de ambos. É a ação do sujeito que permite conferir universalidade ao conhecimento, 
mas é a experiência que o mantém sempre renovado. Com isso, Kant consegue explicar filosoficamente aquilo que os cientistas já realizavam na prática. (p. 
36-37) 
 
52) A descoberta da existência das ligações, sejam estáticas ou dinâmicas, é considerada a essência do que seja ciência para Comte 
(1990, p. 23); é, portanto, a reduç~o { busca do nexo, do “ligar”, no interior do material empírico que é o imprescindível no fazer ciência. 
A partir do texto, relacionando-o com os conteúdos e livro-base da disciplina, é possível afirmar que, para Comte, as leis sociais eram 
duas: a da estática e a das dinâmicas sociais. Essas duas resumem-se num único lema: qual? E onde é mais visível tal lema, no Brasil? 
R:No entender de Comte, a sociedade apresenta duas leis fundamentais: a estática e a dinâmica sociais. [...] Essas duas leis são resumidas no lema “ordem e 
progresso”, que, não por acaso, figura na bandeira brasileira [...]. (p. 72) 
 
R:Na filosofia de Conte, a educação tem que promover a ordem para que seja possível o progresso de acordo com a lei da estática social o desenvolvimento só 
pode ocorrer se a sociedade se organizar de modo a evitar o caos, a confusão O lema é visto na nossa bandeira nacional. Ordem e progresso. 
 
53) “[...] na sociedade brasileira n~o é permitido agir de forma preconceituosa, presumindo a inferioridade de alguns (em razão de 
etnia, raça, sexo ou cor), sustentar e promover a desigualdade, humilhar, etc. Trata-se de um consenso mínimo, de um conjunto central 
de valores, indispensável à sociedade democrática: sem esse conjunto central, cai-se na anomia, entendida seja como ausência de regras, 
seja como total relativizaç~o delas. ” 
O texto faz referência a uma etapa da formaç~o da consciência moral que é a “anomia”. Com base no livro da disciplina, as quatro 
características do mundo atual, segundo o autor. 
R: Artificialidade: caracterizada pela perda da criatividade e estímulo ao consumo. 
Obstrução da arte de pensar: caracterizada pela alienação com a perda do projeto de via e futuro. 
Excesso de informação: torna a memória um banco de dados e não se valoriza a reflexão e a convivência. Não formação das crianças e dos jovens para a vida: 
a informação sobrepõe-se à formação e detrimento do autoconhecimento. (pg. 20-22). 
 
54) “A ética apresenta um cunho finalista [...] O bem tem car|ter de causa final. Toda arte, todo método, assim como toda escolha 
parecem apetecer algum bem. O bem é aquilo que apetece todas aas coisas. O que se diz de tantas maneiras como o ser”. 
O texto faz referência à ética finalista. Com base no livro da disciplina, descreva no que consiste esta teoria ética. 
R: os finalistas não partem de regras, mas de objetivos e avaliam suas ações à medida que favorecem esses objetivos. Assim, para se determinar o rumo 
correto de uma ação, deve-se escolher um fim apropriado e, depois, decidir sobre o meio para alcança-lo. Em síntese: os fins justificam os meios.(p 42) 
 
R: Ética consiste na educação começando pelo lazer e o bem estar de cada individuo, um professor pelo parecer de ética tem sempre que trazer consigo uma 
boa ética tanto familiar como na disciplina. 
 
55) “Um dos par}metros fundamentais para estruturar a relaç~o ética e educaç~o hoje por eles legado reside na necessidade da 
educação, concebida como formação, propiciar o desenvolvimento de um núcleo referencial constitutivo da identidade do sujeito. [...] É 
esta que lhe permite vir a ser ele próprio e desenvolver a capacidade de agir de modo autônomo”. 
Com base no livro da disciplina, apresente as características da etapa da formação da consciência moral a qual o texto citado faz 
referência. 
R: O texto faz referência a autonomia e é a última etapa da formação da consciência moral das crianças. Nesta fase, a criança já interiorizou as normas 
morais e passa a comportar-se de acordo com elas. Além de orientar as suas ações e atitudes no ambiente escolar pelas normas estabelecidas, ela também 
age por seus próprios princípios internos de conduta incorporados ao seu ser. É a etapa mais madura do comportamento moral. 
 
R: Conjunto de letras e normas formativas da educação. 
 
 
56) “O cristianismo, portanto, passa a considerar que o ser humano é, em si mesmo e por si mesmo, incapaz de realizar o bem e as 
virtudes. Tal concepç~o leva a introduzir uma nova ideia na moral: a ideia do dever”. 
Com base no livro da disciplina, descreva a qual teoria ética a citação faz referência. 
R: A citação faz referênciaa ética religiosa que tem por parâmetros as regras e princípios revelados por Deus. Esse é um tipo de ética que prega o 
cumprimento dos deveres religiosos e não permite que sejam questionados. (p 39) 
 
57) “Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e 
simultaneamente como um fim e nunca simplesmente como um meio.” 
“[age] apenas segundo uma m|xima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal” 
Os trechos citados fazem parte dos “imperativos categóricos” de Kant. Com base no livro da disciplina, explique o que s~o esses 
“imperativos categóricos”. 
R: Os imperativos categóricos são regras que os seres humanos, por meio do uso da razão, se obrigam a obedecer. Deles nascem o dever. (p 41) 
 
Exame discursivo 
1-...em cândido é possível, perceber sua concepção da educação para quais motivos. 
Respostas-Página 50 
 
2-...por quais motivos essas disciplinas são imprescindíveis. 
Respostas-Página 78 
 
3...quais pragmatistas e porque eles afirmam que a verdade não é algo, imutável... 
Respostas-Página 147 
 
58) “Kant buscava uma ética de validade universal, que se apoiasse apenas na igualdade fundamental entre os homens. Sua 
filosofia se volta sempre, em primeiro lugar, para o homem, [...]. No centro das questões éticas, aparece o dever, ou obrigação moral, uma 
necessidade diferente da natural, ou da matemática, pois necessidade para uma liberdade. O dever obriga moralmente a consciência 
moral livre, a vontade verdadeiramente boa deve agir sempre conforme o dever e por respeito ao dever.” 
Com base na citação e no livro da disciplina, explique o que é o dever para Kant. 
R: O dever nasce do reconhecimento por parte do ser humano ser racional, por meio do uso da sua razao da necessidade obrigatória de obedecer a certas 
regras ou imperativos categóricos. 
 
59) Redija um texto dissertativo, a partir das considerações de Vasconcelos (2011), abordando questões relacionadas ao objeto de 
estudo da filosofia da educação. 
R: A filosofia da educação lida com questões como: “O que é o aprendizado?” “Quais são os fins da educação?’. 
Interessa à filosofia da educação a reflexão de caráter especulativo sobre o processo de ensino-aprendizagem. De acordo com Vasconcelos (2011), a questão 
que mais interessa nesse contexto é a reflexão de caráter especulativo sobre os processos de 
ensino-aprendizagem que constituem a filosofia da educação. Ao procurarmos entender como os filósofos concebiam o processo de ensino-aprendizagem no 
passado, podemos entender melhor os desafios que a educação nos apresenta no presente. 
 
R:No caso da filosofia da educação, trata - se de trazer a reflexão filosófica da educação lida, na verdade com questões aparentemente muito simples, mas que 
se revelam complexas, uma vez que levamos a sério. As concepções e métodos pedagógicos variam imensamente de uma época para outra, e 
consequentemente, a reflexão filosófica sobre essas práticas foi influenciada por essas mudanças. Possuímos valores, crenças e conhecimentos diferentes dos 
partilhados pela geração anterior a nossa, ou seja, de nossos pais. 
A história da filosofia tradicionalmente dividimos em quatro períodos: Antiguidade (natureza e fenômenos físicos), Idade Média (verdade por autoridade), 
Idade Moderna (razão humana e conhecimento da verdade) e Idade Contemporânea (psicologia e a redução da filosofia). 
 
 
 
60) Explique o que seriam os "imperativos categóricos" para Kant. 
R: Expectativa de resposta: Kant chama a lei moral de "imperativo categórico" que – contrariamente aos "imperativos hipotéticos" – é incondicionado e 
absoluto, podendo ser formulado com as palavras: "Age de tal maneira que o motivo que te levou a agir possa ser convertido em lei universal". Sendo a razão 
pura por si mesma prática, o "imperativo categórico" afirma a autonomia da vontade. 
 
R:Kant sustenta o princípio fundamental de nossos deveres maiores é um categórico imperativo. É um imperativo, pois é um comando. Mais precisamente nos 
ordena a exercer nossa vontade de uma maneira particular, não para executar alguma ação ou outros. É categórico em virtude de se aplicar a nós 
incondicionalmente, ou simplesmente porque possui vontades racionais, sem referência a qualquer extremidades que poderia ou não ter. 
Imperativo Categórico quer dizer que age somente, segundo uma máxima tal, que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal. 
O conhecimento é resultado não só do sujeito, nem só do objeto, mas da ação combinada de ambos. É a ação do sujeito que permite conferir universalidade ao 
conhecimento, mas é a experiência que o mantém sempre renovado. 
 
61) Para Vasconcelos (2011), o positivismo dá muito valor à disciplina, pois é a partir da ordem que a sociedade pode avançar 
rumo ao progresso. 
De acordo com a citação anterior, discorra sobre as influências positivistas na educação. 
R: O ideal é formar o espírito científico nos jovens a fim de superar a superstição e o irracionalismo ainda presente na sociedade. Para o positivismo, as 
crianças são mais inclinadas a explicações mítico-religiosas, envolvendo fadas e personagens semelhantes. Os adolescentes são mais questionadores, mas é na 
fase adulta que o ser humano se apresenta maduro, buscando explicações científicas para os problemas. Por isso, a educação deve ser adaptada conforme a 
idade. (p. 72-73) 
 
R:No plano educacional, o positivismo valoriza a disciplina, pois entende que é a partir da "ordem" que a sociedade pode avançar rumo ao "progresso". Além 
disso, do mesmo modo como a humanidade passou pelos três estágios - religioso, metafísico e científico -, também cada ser humano, ao longo de seu 
desenvolvimento, conhece esses três estágios. Assim, as crianças são mais inclinadas a explicações mítico - religiosas, envolvendo fadas e personagens 
semelhantes; os adolescentes são mais questionadores, indicando sua propensão á metafísica; mas é na idade adulta que o ser humano se apresenta maduro, 
buscando explicações científicas para os problemas. 
O positivismo comteano teve um impacto profundo na sociedade brasileira, principalmente no meio estudantil. 
No sul do Brasil desenvolveu - se um positivismo ortodoxo na qual se cultuava a ciência em templos positivistas. 
No nordeste desenvolveu - se uma corrente dita heterodoxa que aceitava a doutrina de Comte, mas recusava como religião. 
 
62) Em nossa rota de aprendizagem da nossa primeira aula de Ética e Educação há a sugestão de um vídeo do YouTube que é uma 
entrevista do Jô Soares com o filósofo Mario Sergio Cortella. 
Qual a definição de ética que este filósofo apresenta? 
R: O filósofo Mario Sergio Cortella apresenta uma definição de ética baseado na seguinte ideia: ética é o conjunto de princípio que é utilizado para decidir as 
três grandes questões da vida: “Quero?” “Posso?” “Devo?”. De forma hábil, o filósofo apresenta essas três questões humanas de um jeito irreverente, com uma 
fórmula bem humorada: “Tem coisas que quero, mas não posso. Tem coisas que posso, mas não devo. Tem coisas que devo, mas não quero”. Com essa fórmula, 
o filósofo procura sintetizar o ideal de sempre refletirmos acerca dos princípios que envolvem as decisões dos seres humanos em seu cotidiano e define que, 
quando estamos refletindo sobre isso, estamos agindo de maneira ética. 
 
R:Segundo o filósofo Mario Sergio Cortella ética é o conjunto de valores e princípios para responder a três questões da vida: quero?; devo?; posso?. 
Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero. Segundo Cortella temos a paz de espírito quando aquilo 
que nós queremos é ao mesmo tempo o que podemos e o que devemos. 
 
63) Considerando o pragmatismo de Dewey, para você, como futuro docente, qual seria a proposta para a escola superar o modelo 
de repetição

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