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Classe Amphibia: Vertebrados de Dupla Vida

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CLASSE AMPHIBIA 
 
Definição 
Amphi – duplo; bios – vida (animais de dupla vida) 
Vertebrados que possuem a capacidade de viver parte de sua vida na água e outra 
em terra. 
Salamandras, tritões, cecílias, sapos, rãs e pererecas. 
 
Diversidade 
4020 spp 
 
Origem 
Devoniano médio e o Superior 
 Sarcopterygii Labiritodontes (subclasse) 
 
Hábito e Habitat 
Vivem em águas ou ambientes úmidos (não ocorrem no mar) 
Freqüentes em regiões tropicais e temperadas úmidas 
Certos sapos e pererecas (desertos – sudoeste da América do Norte) 
Solitários 
 
Transição Ambiente Aquático e Terrestre 
 Modificação do corpo a andar em terra firme, retendo ainda a capacidade de nadar; 
Desenvolvimento de pernas em lugar de nadadeiras pares; 
Modificações da pele para permitir a exposição ao ar; 
Substituição das brânquias por pulmões; 
Modificação do aparelho circulatório para permitir a respiração pelos pulmões e 
pela pele; 
Aquisição de órgãos dos sentidos que funcionam tanto no ar quanto na água; 
 
Característica dos Anfíbios 
• Vertebrados ectotérmicos. 
• Poucas espécies primitivas possuem escamas, e a pele é lisa e úmida. Glândulas 
mucosas são abundantes e existe pouca cornificação da epiderme. 
• Vértebras sucessivas formam uma forte e flexível coluna vertebral. Costelas muito 
curtas e fusionadas às vértebras. O crânio incompletamente ossificado. 
• Pálpebras móveis e glândulas lacrimais protegem e limpam os olhos. Narinas internas 
estão presentes. 
• Língua muscular e protrátil. Intestino dividido em delgado e grosso. 
• Troca de gases com o ambiente é realizada por membranas úmidas nos pulmões, pele e 
cavidade bucofaríngea. 
• Coração com três câmaras. 
• As larvas aquáticas geralmente sofrem metamorfose para forma adulta terrestre. 
 
Classificação 
 Representantes que ocorrem no território Brasileiro. 
 
Classe Amphibia 
Subclasse Lissamphibia 
Ordem Urodela (ou Caudata): salamandras (cerca de 350 espécies) 
Sub-ordem Sirenoidea 
Sub-ordem Cryptobranchoidea 
Sub-ordem Salamandroidea 
Família Plethodontidae: aq. ou ter., com tamanho muito pequeno (27 mm) a médio, 
algumas com larvas aq., outras com desenv. direto (219 spp na AN, AC e AS, mais 1 sp na 
Europa) 
Ordem Gymnophiona: cecílias (cerca de 170 espécies) 
Família Caeciliidae: ter. (100mm a 1,5m); ovípara e vivíparas, sem estágio larval aq. (91 
spp na AC e do AS, África, Índias e Ilhas Seychelles) 
Família Typhlonectidae: aq. (até 750 mm), vivípara (19 spp na AS) 
Ordem Anura: sapos, rãs e pererecas (cerca de 3500 espécies) 
Família Pipidae: aq. especializados; larvas aq., ovos que se desenvolvem em juvenis (26 
spp na AS e África) 
Família Leptodactylidae: (12 a 250mm) de todos os habitats e com diversos modos de 
reprodução (710 spp no sul da AN, AC, AS e Índias Ocidentais) 
Família Bufonidae: principalmente ter. (20 a 250mm); maioria apresenta larvas aq., mas 
algumas espécies de Nectophrynoides são vivíparas (335 spp na AN, AC e AS, África, 
Europa e Ásia) 
Família Brachycephalidae: ter. muito pequenos, que provavelmente apresentam 
desenvolvimento direto (2 spp no sudeste do Brasil) 
Família Pseudidae: aq. com girinos enormes (250mm, em Pseudis paradoxa), que se 
metamorfoseiam em adultos de tamanho médio (até 70 mm) (4 spp na AS) 
Família Hylidae: em sua maioria, são arborícolas, mas umas poucas espécies são aq. ou ter.; 
a maioria das espécies apresenta larvas aq., mas as pererecas marsupiais mostram diversas 
variações, incluindo o desenvolvimento direto de juvenis (630 spp na AN, AC e AS, 
Europa, Ásia e Austrália) 
Família Centrolenidae: em sua maioria, arborícolas pequenos com larvas aq. que vivem em 
rios (65 spp na AC e AS) 
Família Dendrobatidae: ter. pequenos, muitos dos quais são vivamente coloridos e 
extremamente tóxicos; os ovos terrestres eclodem em girinos que são transportados para a 
água por um adulto (117 spp na AC e AS) 
Família Ranidae: aq. ou ter.; (50 a 300mm); a maioria possui girinos aq., mas vários 
gêneros apresentam desenvol. direto (667 spp na NA, AC e ASu, Europa, Ásia e África) 
Família Microhylidae: ter. ou arborícolas de tamanho pequeno a médio; muitos possuem 
larvas aq., mas algumas espécies apresentam girinos que não se alimentam e outras, 
desenvol. direto (279 spp na AN, AC e AS, Ásia, África e Madagáscar). 
 
Morfologia e Fisiologia 
 
1 Revestimento e Proteção 
Pele úmida e glandular 
Sem escamas externas (Gymnophiona – pequenas escamas sob a superfície) 
Pele: salamandras e cobras cegas aderida firmimente 
 sapos e rãs – ao longo de certas linhas 
Trocas gasosas e absorção de água 
 
2 Sustentação e Locomoção 
Esqueleto Axial – crânio, coluna vertebral e esterno 
Esqueleto Apendicular – cinturas e membros 
Esqueleto em grande extensão óssea 
Esqueleto inteiramente cartilaginoso (girino) 
Crânio largo e achatado, caixa craniana estreita 
Coluna vertebral (suporte) – 9 vértebras 
Costelas ausentes (quando presentes não presas ao esterno) 
Locomoção: 
2 pares de extremidades para andar ou nadar 
Pentadactylos (redução freqüente no número) 
Apodas – Gymnophiona / Sem membros posteriores – Sirenidae 
Membros diferem em tamanho 
 
3 Nutrição e Digestão 
Língua muscular (protrátil) 
Numerosos dentes pequenos (palato e mandíbula) 
Glândulas bucais e faríngeas – muco (lubrificar o alimento) 
Faringe sem fendas branquiais 
Glândulas gástricas e pâncreas - quitinase 
Intestino longo (sem válvula espiral) – intestino grosso / delgado 
Cloaca 
Alimentação: 
Anfíbios adultos e larvas de salamandras – animais vivos 
Girinos – principalmente de algas e pedaços de animais mortos 
Invertebrados (insetos); Pequenos vertebrados; Frutos 
 
4 Circulação 
Coração – Girinos (1 átrio e 1 ventrículo) – sangue venoso 
Adulto (1 ventrículo e 2 aurículas) – seio venoso, cone arterial, válvulas (controlam 
e impedem o retorno do sangue), sangue venoso com arterial. 
 
5 Respiração 
Muito diversificada (vertebrados) 
Brânquias; pulmões; pele; bucofaringe (separadas / combinadas) 
Órgãos respiratórios: pulmão, pele e mucosa da cavidade bucal (superfícies úmidas / 
vasos sangüíneos). 
Dirrinus (válvula) 
Caudata: certas spp apresentam brânquias durante toda a vida. 
 
6 Excreção 
Rins mesonefro (alongados – caudatos; curtos – anura) 
Adultos excretam uréia e a larva amônia. 
 Cloaca 
Urina: coletada pelos rins - ureteres 
bexiga urinária 
 
7 Sistema nervoso 
Cerebelo pouco desenvolvido 
Mesencéfalo – grandes lóbulos óticos 
10 pares de nervos cranianos 
 
8 Sistema muscular 
3 tipos de fibras (lisas; cardíacas e estriadas) 
Metamérico (tronco) 
Movimentam a cabeça 
 
9 Caracteres especiais 
 “Pele e glândulas” “Muda” 
- fina e flexível; proteção - trocas periódicas 
- glândulas: mucosas 1 por dia (Hyla 
cinerea) 
 eclosão 1 mês ou mais 
 veneno (granulares e - controle hormonal 
 paratóides) hipofisectomizados - 
não 
 tubulares (amplexo) - fragmentada 
 
 “Coloração” “Membros” 
- grande diversidade - adaptações: terrestres 
- origem: estruturais aquáticos 
 pigmentares 
 arborícolas 
 lipóforos (verm; amar; laran) 
 subterrâneos 
 guanóforos (cristais de guanina) - redução ant - 
4 
 melanófaros (mar. e pretos) - nº de dedos 
- mudança de cor post - 
5 
 - espessamento epid. 
córneo 
- garras (= lagartos) – rã 
africana; salamandras 
córregos de montanhas 
 
“Mecanismos de defesa” “Vocalização” 
- defesa química (glan. mucosas/veneno) - identifica a espécie, 
sexo 
- comportamento aposemático; - defesa do território 
- mimetismo - corte (canto nupcial) 
- tanatose - região auditiva 
 - canto deadvertência 
- custos e benefícios 
gasto de energia pista para 
predadores atração das fêmeas 
defesa do território 
 
10 Sentidos 
Botões gustativos (teto da boca, língua e mucosa das maxilas) 
Aberturas nasais (olfativa; respiratória: coanas) 
Órgão de Jacobson ou Vomeronasal (olfativa / gustação) 
Olhos (pálpebras) 
Ouvido (ausente nas salamandras) 
Linha lateral (larvas; adultos de spp aquáticas 
Sistema muscular: 3 tipos de fibras: lisas / cardíacas / estriadas 
 
 
11 Reprodução 
Gônadas pares; 
Sexos separados 
Dimorfismo sexual 
Anuros: músculos dos braços mais fortes (almofadas nupciais) 
 bolsa de ressonância 
 tímpano maior 
Corte 
Pedomorfose – Cryptobranchidae e Proteidae 
 Formas troglobias 
Fecundação: Externa / Interna 
Ovíparos, ovovivíparos, vivíparos 
Postura 
Cuidado parental 
Desenvolvimento 
Larvas – brânquias; dentes córneos; intestino longo 
Crescimento de boca larga e perda das placas córneas; 
Perda das brânquias, fechamento das fendas e desenvolvimento dos 
pulmões; 
Desenvolvimento da língua protrátil; 
Aparecimento de pernas anteriores; 
Redução do comprimento do intestino; 
Reabsorção da cauda e nadadeiras; 
Mudança na excreção de amônia para uréia; 
Aumento da atividade de enzimas de digestão protéica; 
Aumento da capacidade do sangue liberar oxigênio para os tecidos 
 
12 Importância 
Cultura indígena Medicina chinesa Isca para 
pesca 
Alimento humano Criação para ensino e pesquisa Controle 
biológico 
 
Características das ordens 
 
Ordem Gymnophiona 
Cecílias; cobras cegas 
Corpo alongado 
Crânio compacto, coberto com ossos, muitas vértebras e costelas longas 
Cauda curta, ânus perto da extremidade do corpo 
Sem membros 
Vestígios de escamas dérmicas aprofundadas na pele (certo gêneros) 
Olhos pequenos ou vestigiais, sem pálpebras 
Machos com órgão copulador protrátil 
Terrestres ou aquáticos 
 
Ordem Caudata 
Salamandras e tritões 
Pequenas a grandes 40 a 1500mm 
Cabeça, tronco e cauda geralmente distintos 
Pernas de tamanho aproximadamente igual 
Cinturas em grande parte cartilaginosas 
Sem cintura peitoral dérmica 
Larvas semelhantes ao adulto quanto a forma e com dentes nos maxilares 
Costelas presentes 
Ordem Anura 
Sem cauda 
Crânio estreito, sem teto sólido, muito reduzido e com poucos ossos 
Poucas vértebras – última urostilo delgado 
Pernas de tamanho diferenciado 
Muita cartilagem no esqueleto

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