Buscar

EDUCAÇÃO EMOCIONAL E APRENDIZAGEM: O CAMINHO PARA O SUCESSO ESCOLAR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNICARIOCA
EDUCAÇÃO EMOCIONAL E APRENDIZAGEM: O CAMINHO PARA O SUCESSO ESCOLAR
RIO DE JANEIRO
2019.1
EDUCAÇÃO EMOCIONAL E APRENDIZAGEM: O CAMINHO PARA O SUCESSO ESCOLAR
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Carioca, como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado em Pedagogia
Rio de Janeiro
2019.1
RESUMO
Este trabalho teve como objeto de estudo a Educação Emocional nas escolas, com o objetivo de compreender como esta influencia no processo de desenvolvimento infantil. Desta forma, é possível afirmar que a realização da pesquisa tem grande relevância e destaca-se por contribuir para esclarecer as dificuldades emocionais e de conduta que afetam o processo de desenvolvimento acadêmico e pessoal de cada criança, diagnosticando suas possíveis causas. A partir das informações coletadas, foram analisadas e discutidas alternativas práticas na abordagem da Educação Emocional nas escolas, os efeitos da Educação Emocional, e conclui-se que a Educação Emocional ao permear as relações no espaço escolar consiste em conduzir em uma convivência mais saudável e uma grande facilitadora em melhoria no desempenho das crianças, em redução da evasão escolar, má conduta, bem como no desenvolvimento e aprimoramento das habilidades sócio emocionais de todos os envolvidos. Se está, portanto, diante de um tema amplamente disseminado na literatura, discutido em congressos e seminários por todo Brasil, onde muitas áreas do conhecimento estão envolvidas. A tarefa da Educação consiste em conduzir e em tornar produtivo, do ponto de vista pedagógico. Esse processo de relação participativa e interativa e, com isso, promover o desenvolvimento do homem. A Educação torna-se, assim, a mediadora entre teoria e prática, entre o sujeito e sua interação com o meio ambiente no qual está inserido.
Palavras-chave: Educação emocional; Aprendizagem; Desenvolvimento acadêmico.
INTRODUÇÃO 
Esta pesquisa tem como objetivo analisar a importância da Educação Emocional no processo de aprendizagem e pontuar a Inteligência Emocional, mediante à influência das emoções vivenciadas dentro do processo de desenvolvimento infantil. Elucidando a importância da Educação Emocional a fim de esclarecer sua eficácia na construção da relação entre docente e discente, para que não ocorra o fracasso escolar, consequentemente, Realçando a ideia da educação como valor básico e fundamental para a igualdade coletiva. 
Contudo, é visto que no Brasil há uma grande defasagem educacional, principalmente por falta de profissionais qualificados, por não possuírem a assessoria necessária para desenvolver um trabalho de qualidade, integrado, construtivo e principalmente motivador. Para tanto, precisa-se entender o cenário escolar para privilegiar a reflexão e o estudo sobre Educação Emocional e Aprendizagem. 
O fracasso escolar no Brasil, tem sido o objeto de várias análises de pesquisas e proposições nos sistemas de ensino. Assim, com base nos dados da UNESCO (2010) e do INEP (2018) sobre o fracasso escolar, entende-se que milhões de crianças brasileiras vão mal na escola, repetem o ano ou param de estudar antes de terminar o ensino fundamental, evidenciando que o principal problema atualmente na educação não é quantitativo, mas diz respeito à qualidade do ensino oferecido, e desempenho dos alunos. Esses dados são úteis no que tange ao monitoramento dos sistemas de educação, a permanência na escola e a aprendizagem de todos os alunos.
A pesquisa abordará o primeiro ciclo do ensino fundamental (1° e 2° ano), tendo como objetivo alertar os professores e toda equipe pedagógica, inclusive as famílias sobre o papel que cada um representa na formação da criança sendo importante a participação de todos nesse processo de desenvolvimento, a fim de que possa contribuir no aumento da eficiência da escola – professor – alunos.
Consideram-se, nessa pesquisa, contribuições de autores que falam sobre a inteligência emocional, problemas emocionais e de conduta, e o olhar pedagógico.
Objetivos 
Objetivo Geral
O objetivo do presente estudo é o de investigar como a Educação Emocional pode influenciar na aprendizagem escolar. Uma vez que a emoção é fator preponderante em toda a aprendizagem. 
Objetivos específicos
Conceituar inteligência emocional, bem como apresentar, brevemente a influência das emoções no processo de desenvolvimento infantil.
Identificar como alguns problemas emocionais, e de conduta que afetam o processo de desenvolvimento acadêmico e pessoal da criança.
Explicar a importância da Educação Emocional para o processo de desenvolvimento escolar e da aprendizagem, a fim de estabelecer a sua eficácia na construção da relação professor e aluno.
Justificativa 
O interesse pelo tema surgiu, quando a pesquisadora realizando estágio em escolas privadas vivenciou, dificuldades de aprendizagem de alunos em aprender por enfrentarem obstáculos que causaram perturbações, que atentaram contra a normalidade deste processo.
Entende-se de primordial importância alertar a família, professores e toda equipe pedagógica, sobre o papel que cada um representa na formação da criança e a importância da participação de todos nesse processo de aprendizagem,pois a dificuldade de aprendizagem é apresentada ou percebida no momento do ingresso formal da criança na escola. 
É pela avaliação que o professor acompanha os avanços e eventuais retrocessos dos alunos, e poderá ajudá-lo a progredir na aprendizagem. Avaliando como ele se comporta, o professor percebe muitas vezes que embora esse aluno tenha grande potencial, alguma coisa o impede de aflorar a inteligência que se esconde através de um modo alheio ou até mesmo agressivo, motivo pelo qual. incentivou a escolha do tema: “A EDUCAÇÃO EMOCIONAL E APRENDIZAGEM : O CAMINHO PARA O SUCESSO ESCOLAR”. Assim, o presente trabalho é grande relevância na atualidade pois no ambiente escolar, a criança recebe as avaliações de seus professores, colegas e pais sobre suas habilidades e sucessos acadêmicos e, com base nisso, se constrói uma visão de si . A vivência de situações influenciam na capacidade produtiva do indivíduo, e no desenvolvimento interpessoal. Nesse sentido,a ausência da educação emocional e a insuficiência da aprendizagem podem trazer consequências negativas no futuro. 
Metodologia
A pesquisa é de caráter exploratório e descritivo, pois apresenta familiarização com tema e descreve relações entre as variáveis, ou seja, por ser uma pesquisa relacional, apresenta informações, dados e elementos construtivos, porém terá caráter bibliográfico com estudo desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais e redes eletrônicas, isto é material acessível ao público em geral. 
Segundo Rovigati (2009, p.127-128), a pesquisa exploratória se atém a um problema para fornecer informações que possibilitem uma investigação mais precisa, e quando descritiva visa descrever algo fazendo uma análise geral.
 De acordo com Rovigati (2009), a definição de uma pesquisa qualitativa investe-se na coleta de dados, interpretação de fenômenos e atribuição de significados. 
A pesquisa bibliográfica apoia-se nos principais autores: Philippe Àries, Vygotsky, Daniel Goleman, Vítor da Fonseca. Simone da Silva Braga; Maria Luiza Puglisi Munhoz. 
Organização do Trabalho 
Este trabalho está assim dividido: introdução, parte na qual se apresenta o trabalho e demonstra a sua importância; pressupostos teóricos, na qual se exploram as teorias que embasam o trabalho; resultados e discussões, onde se discute os dados coletados e os seus resultados; conclusão onde se apresentam as considerações finais sobre o trabalho e sobre os principais resultados obtidos e referências, onde são citadas as referências utilizadas no desenvolvimento do trabalho.
REFERENCIALTEÓRICO
CONCEITO DE Inteligência Emocional e sua evolução
A mensuração da inteligência humana teve seu início em 1905 através do psicólogo Alfred Binet quando este foi escalado pelo Ministério da Instrução Pública francês para comandar uma equipe encarregada de criar dados que pudessem demonstrar vocações das crianças para seguir esta ou aquela área de estudo (DROULIN,1995). 
O QI (quociente de inteligência), que foi desenvolvido, proposto e aperfeiçoado por Albert Binet na década de 1920. O QI tem como base a capacidade “lógico-matemática” e é utilizado até hoje no mundo todo, principalmente por grandes empresas, para selecionar as pessoas para os lugares certos (ABRANTES; FILHO; ALMEIDA, 2009).
A forma como Piaget concebe a inteligência deixa evidente que ela modifica-se a medida que a criança desenvolve-se, partindo de uma inteligência sensório-motora até alcançar o estágio da inteligência propriamente dita. O conhecimento não é algo acabado e estável, mas está em constante transformação pelo sujeito por meio da sua ação constrói conhecimentos indispensáveis na sua adaptação ao meio. Piaget (2011), enfatiza que todo comportamento procura sustentar um equilíbrio entre os fatores internos e externos, ou mais em geral, entre a assimilação e acomodação. Isto significa dizer que, o sujeito em contato com meio busca constantemente organizar e adaptar-se às situações e objetos que fazem parte desse meio.
A inteligência não aparece, de modo algum, num dado momento do desenvolvimento mental, como um mecanismo completamente montado e radicalmente diferente dos que o precederam. Apresenta, pelo contrário uma continuidade admirável com os processos adquiridos ou mesmo inatos respeitantes à associação habitual e ao reflexo, processos sobre os quais ela se baseia, ao mesmo tempo que os utiliza (PIAGET, 1986, p.23).
A inteligência é concebida por Piaget como algo que se modifica. Isso significa dizer que a assimilação e acomodação são processos necessários para a modificabilidade da inteligência, pois a criança passa progressivamente por vários estágios onde observa-se o seu desenvolvimento cognitivo e a sua capacidade de adaptar-se ao meio primitivamente pela inteligência sensório-motora.
Proposições a respeito do fato de que a medição da inteligência ultrapassaria a determinada através dos testes de QI (quociente de Inteligência) surgiram a partir da década de 80 do século passado. Dessa época datam os primeiros estudos sobre outra forma de inteligência, ou seja, a inteligência derivada das emoções do ser humano conhecida como Inteligência Emocional.
Em 1979, o professor Howard Gardner, criou o “projeto Zero de Harvard”, que foi apontado como o projeto que deu origem a teoria das inteligências múltiplas.
No princípio da década de 80, Reuven Bar-On, psicólogo israelense, foi o pioneiro na proposição de um modelo de inteligência emocional em 15 habilidades chaves situadas em cinco conjuntos gerais; em 1983, Howard Gardner, psicólogo de Harvard, propôs um modelo de inteligência múltipla que apontava a distinção entre capacidades intelectuais e emocionais; já em 1990, dois psicólogos, John Mayer e Peter Salovery formularam um novo conceito em um artigo publicado em uma pequena revista acadêmica denominada “Emotional Intelligence” (OLIVEIRA 2011 p.7).
 Gardner (1983) da Universidade de Harward, lança a ideia de inteligências pessoais em sua teoria das inteligências múltiplas. especificando em: inteligência interpessoal e inteligência intrapessoal, em vista disso, ao descrever as inteligências pessoais o autor deixa evidente a importância dessa capacidade humana e a necessidade de desenvolvê-la.
Gardner (1983) identificou sete inteligências humanas distintas, sendo elas: Inteligência Linguística, Inteligência Lógico-Matemática, Inteligência Cinestésica, Inteligência Espacial, Inteligência Musical, Inteligência Interpessoal e Inteligência Intrapessoal. Essas noções inspira o conceito de inteligência emocional, foi ainda que produzido em 1990 pelos pesquisadores Peter Salovery e Jonh Mayer. Porém, foi amplamente divulgado em 1995, pelo psicólogo, escritor e jornalista Daniel Goleman, autor do best-seller, “Inteligência Emocional” .
 A Inteligência Emocional é a capacidade de perceber, avaliar e expressar emoções com precisão; a capacidade de acessar e/ou gerar sentimentos quando estes facilitam o pensamento; a capacidade de entender as emoções e o conhecimento emocional e a capacidade de regular emoções para promover o crescimento emocional e intelectual. (MAYER; SALOVEY, 1997, p.401 apud VALLE, 2006, p.33)
 
Com base no que preconiza Galvão: (1995, p.61) “as emoções, assim como os sentimentos e os desejos, são manifestações da vida afetiva. Na linguagem comum costuma-se substituir emoção por afetividade, tratando os termos como sinônimos. 
Galvão (1995) refere-se as emoções, assim como os sentimentos e os desejos, são manifestações da vida afetiva.na linguagem popular costuma-se substituir emoção por afetividade, no entanto, não são. A emoção – é um conceito mais amplo em que se inserem varias manifstacoes, e são acompanhadas de alterações orgânicas, como aceleração dos batimentos, dificuldades na digestão,alterações no funcionamento neurovegetativo,ocasionando alterações na mimica facial, na postura. são as emoções que unem a crianca ao meio social. A afetividade – constantemente baseado em sensações corporais, e expresso sob a forma de emoção, assim sendo , a afetividade esta vinculada às sensibilidades externas e orientada para o mundo social.
Compreender o desenvolvimento humano passa inicialmente por uma triagem consciente,da qual a evolução da criança se constitui como base inicial de um corpo biológico trazendo condições primarias para seu desenvolvimento,entretanto , são as relações afetivas, sociais e culturais que estimula o desenvolvimento.
Conceito de aprendizagem
O desenvolvimento humano se traduz no desenvolvimento mental e no crescimento orgânico. O desenvolvimento mental, segundo Bock (2002) é uma construção contínua, que se caracteriza pelo aparecimento gradativo de estruturas mentais. O crescimento orgânico entende-se aquele ligado ao desenvolvimento físico do ser humano, que acontece desde o nascimento.
Afirma Pátaro (2006) que o sujeito psicológico é, ao mesmo tempo, um ser biológico, que sente fome, frio e sede, mas que também tem sentimentos, emoções, desejos.
O sujeito psicológico é constituído por diferentes dimensões – cognitiva, afetiva, biológica e sociocultural – e seu funcionamento se dá a partir das inter-relações destas entre si e com o mundo externo – físico, interpessoal e sociocultural – com o qual o sujeito interage. (ARAÚJO APUD PÁTARO, p.69, 2006).
Desse modo, a aprendizagem se desenvolve a partir das relações sociais, e o pensamento e linguagem são processos interdependentes, desde o início da vida. O sujeito é interativo, pois, a partir das relações intra e interpessoais e de troca com o seu meio, passa a adquirir o conhecimento.
A aprendizagem é um processo cognitivo pelo qual o intelecto focaliza e seleciona estímulos, estabelecendo relação entre eles. É um processo de mudança de comportamento obtido por meio da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais, resultantes da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente em que se vive, levando em consideração os conceitos culturais que o grupo social conhece e considera correto, proporcionando ao aprendente, novo olhar sobre a realidade empírica.
No processo de aprendizagem podem-se encontrar algumas deficiências temporárias ou permanentes. Na realidade, é praticamente impossível uma definição precisa e abrangente de um conceito amplo quanto o de aprendizagem. Correntes teóricas levantaram pressupostos sobre esse processo, mas ainda não foram capazes de obter total certeza sobre como elas atuam no cérebro dos indivíduos durante o processo de aprendizagem.
Para Alicia Fernandez (2001), todo sujeito tem a sua maneira própria de aprendizageme os meios de construir o conhecimento. Esse processo inicia-se desde o nascimento e constitui-se em molde, sendo fruto do inconsciente simbólico. Enfim, sendo um fenômeno que faz parte da pedagogia, a aprendizagem é uma modificação do comportamento do indivíduo em função da experiência. A aprendizagem escolar se distingue pelo caráter sistemático e intencional e pela organização das atividades (estímulos) que a desencadeiam. São atividades que se inserem em um quadro de finalidades e exigências determinadas pela instituição escolar.
ESTILOS DE APRENDIZAGEM
Entende-se por estilos de aprendizagem o fato de que cada indivíduo apresenta um conjunto de estratégias cognitivas que mobilizam o processo de aprendizagem, ou seja, cada pessoa aprende a seu modo, estilo e ritmo. Embora haja discordâncias entre os estudiosos, estes são quatro categorias representativas dos estilos de aprendizagem, segundo Bock (1999):
Visual: aprendizagem centrada na visualização
Auditiva: centrada na audição
Leitura/escrita: aprendizagem através de textos
Ativa: aprendizagem através do fazer
Olfativa : através do cheiro pode possibilitar conhecimento já adquirido anteriormente, com o deitar de gazes é exemplo de uma aprendizagem olfativa.
Quanto às Nuances da aprendizagem o aprendiz, segundo alguns teóricos, se utiliza de várias maneiras e mecanismos para aprender. E as diversas mudanças que a sociedade passa, faz com o ato de aprender também seja visto por várias nuances. O processo de aquisição de conhecimentos pode ocorrer de forma prazerosa ou dolorosa, dependendo da forma que é adquirido. Inicialmente a aprendizagem é um processo cognitivo e relacionado a inúmeros fatores inerentes ao indivíduo. Nem todas as pessoas aprendem da mesma maneira e nem se interessam pelas mesmas coisas ( BEAUCLAIR, 2008).
2.4 EMOÇÃO, AFETIVIDADE E SENTIMENTO
Fonseca (2007) destaca que as pesquisas sobre o cérebro evoluíram partir a dos anos 1990, relacionando afeto e cognição. Com esse fato novos caminhos se abriram na convergência interdisciplinar entre a neurociência e os processos de aprendizagem. O autor supra expõe que ampliando esse enfoque foi possível constatar que o desenvolvimento não está condicionado à infância e à adolescência, ele ocorre, durante toda a vida. Existe um cruzamento de valores de ordem psíquico-biológica e cultural. 
Para Galvão (1995) a construção do eu corporal é a condição para a construção do eu psíquico, a partir do toque da carência, do contato visual e manual com as pessoas e objetos, da apreciação musical, entre outros que o bebê está experimentando o mundo, ampliando a consciência do seu próprio corpo, de suas possibilidades psicomotoras. Contudo, as emoções são manifestações da afetividade e a expressão dos sentimentos e é por meio dessas emoções que ocorre a aprendizagem.
 Com base nesta concepção, Davidson (2013) acredita que, teoricamente se possa modificar nosso estilo emocional, para melhorar os estados emocionais e fisiológicos, concluindo que existe uma propriedade chamada neuroplasticidade - a capacidade de modificar sua estrutura e sua função de maneira considerável. Essa mudança pode ocorrer em resposta às nossas experiências e aos nossos pensamentos.
Em minha pesquisa, descobri, isso sim, maneiras práticas e efetivas de fazer isso. Vou explicar mais detalhadamente no Capítulo 11, mas, por ora, basta dizer que podemos modificar nosso estilo emocional para melhorar nossa resiliência, intuição social, sensibilidade aos estados emocionais e biológicos internos, nossos mecanismos para lidar com certas situações, nossa atenção e sensação de bem-estar impressionante é o fato de conseguirmos modificar nosso próprio cérebro usando apenas a atividade mental (DAVIDSON, 2014, p.25). 
Após essa abordagem conceitual da emoção, passamos a outra vertente significativa , sendo assim iremos transcorrer sobre algumas estruturas essenciais ao desenvolvimento e estímulo das emoções presentes em nosso cérebro.
O sistema límbico, composto por amídala, hipocampo, tálamo e hipotálamo, é o local central para a emoção no cérebro. Os lobos frontais são outra área do cérebro essencialmente envolvida no controle emocional. Para eles, é importante considerar as complexas e interligadas conexões dessa região com o sistema límbico, tais tem levado algumas pessoas a concluir que o córtex frontal fornece a arena para a interação entre cognição e emoção, e evidenciando estruturas cerebrais que exercem importante papel nas emoções:
Lobo frontal – Responsável pelas funções mais relevantes, como por exemplo, os pensamentos, julgamentos, abstrações e levantamento de hipóteses, bem como pela seleção dos comportamentos apropriados, funcionando como sede da cognição, da linguagem e da escrita.
 Amígdala cerebral – É decisiva para certos tipos de emoções negativas, como o medo, a raiva e a angústia. 
Para Goleman (2015, p.45), a amígdala cortical é especialista em questões emocionais. Se for retirada do cérebro, o resultado é uma impressionante incapacidade de avaliar o significado emocional dos fatos; esse mal é às vezes chamado de “cegueira afetiva”.
 Hipocampo – São estruturas localizadas nos lobos temporais do cérebro humano e responsáveis pelas memórias de curto e longo prazo. Suas principais funções são a memória e o reconhecimento do contexto, razão pela qual possui um papel importante no aprendizado das crianças. 
A figura1 a seguir mostra onde se localizam lobo frontal, amígdala cerebral e hipocampo:
Figura 1-lobo frontal, amígdala cerebral e hipocampo:
Fonte: DAVIDSON, Richard J. )O Estilo Emocional do Cérebro, p.22.
Davidson(2013) ressalta que na época atual se sabe que o cérebro é totalmente capaz de aumentar o numero de conexões entre as regiões, sendo assim, possivel aumentar seu nível de atividade de base no córtex pré-frontal esquerdo.
Neste contexto, Goleman (2015) afirma também que o córtex pré-frontal é a região do cérebro responsável pela memória funcional, porém, os circuitos que vão do cérebro límbico aos lobos pré-frontais significam que os sinais de forte emoção — ansiedade, raiva e afins — podem criar estática neural, sabotando a capacidade do lobo pré-frontal de manter a memória funcional. É por isso que, quando a pessoa está emocionalmente perturbada, dizem: "Simplesmente não consigo raciocinar" — e por que a contínua perturbação emocional cria deficiências nas aptidões intelectuais da criança, mutilando a capacidade de aprender.
Essas deficiências, quando muito sutis, nem sempre aparecem em testes de QI, embora se revelem em avaliações neuropsicológicas mais dirigidas, bem como na contínua agitação e impulsividade da criança. Num determinado estudo, por exemplo, descobriu-se que meninos de escola primária com QI acima da média, mas com fraco desempenho escolar, tinham uma deficiência no funcionamento do córtex frontal.18 Também eram impulsivos e ansiosos, muitas vezes perturbadores e chegados a meter-se em apuros — o que sugere um falho controle pré-frontal sobre os impulsos límbicos (GOLEMAN, 2015, p. 41).
Goleman (2015) entende que, para que haja controle das emoções é preciso que as respostas geradas pelas amígdalas sejam mediadas pelo córtex cerebral. As ligações entre a amígdala e os neocórtex são o centro das batalhas ou dos tratados de cooperação entre a cabeça e o coração, o pensamento e o sentimento. 
Os problemas que envolvem a dificuldade de aprendizagem no processo evolutivo da criança, abrangem desde fatores comportamentais a neurológicos. E quando estes não são compreendidos por pais e professores a criança sofre danos às vezes irreparáveis, pois a maioria associa a falta de interesse pelos estudos à preguiça, ou ainda defeito de personalidade, prejudicando sistematicamente o processo de descoberta do real problema que aflige crianças e adolescentes. Todas estas oscilações emocionais são provenientes do processo de adaptação do aprender de forma apropriada ao grau de dificuldade. 
Precisa-se ter uma profunda reflexão por partedo corpo docente sobre a identificação das dificuldades de aprendizagem de cada criança, diagnosticando suas possíveis causas. Algumas dessas dificuldades são de natureza cognitiva, tendo origem no próprio processo ensino-aprendizagem, advindo por vezes da carência afetiva originada de famílias mal estruturadas e muitas vezes carentes do que seja compreensão e amor. Esse tipo de dificuldade deve ser superado através de um trabalho pedagógico, pois sua solução é da estrita competência do professor. 
 De acordo com o posicionamento de Goleman (2015), as dificuldades de aprendizagem podem manifestar problemas de ordem afetiva e emocional decorrentes da situação de conflito que vive em casa e esse tipo de dificuldade se manifesta no comportamento em sala de aula. O professor deve fazer o que estiver a seu alcance para atenuar ou superar essa dificuldade no contexto escolar. Quando sua superação estiver além do âmbito de atuação do professor ele deverá conversar com os pais para tentar amenizar a situação, e o autor aponta:
Quando o inteligente não entende: Goleman (2015) se refere à o episódio vivido por David Pologruto, professor de física do segundo grau, foi ferido, por um de seus melhores alunos, com uma faca de cozinha. Os fatos, amplamente noticiados, são os seguintes:
Jason H, um secundarista que só tirava A num colégio de Coral Springs, na Flórida, estava obcecado com a ideia de entrar na faculdade de medicina. Não numa faculdade de medicina qualquer, sonhava com Harvard. Mas Pologruto, seu professor de física, deu-lhe nota 80 numa prova. Achando que a nota, que correspondia a B, punha em risco o seu sonho, Jason levou uma faca de açougueiro para a escola e, numa discussão com Pologruto no laboratório de física, esfaqueou-o na clavícula, antes de ser dominado (GOLEMAN. 2015, p;45).
De acordo com o autor, que através da avaliação que o professor descobre os avanços e dificuldades dos alunos e pode assim ajudá-lo a progredir na aprendizagem. Avaliando o comportamento de cada um, ele percebe muitas vezes o potencial escondido pela máscara da tristeza ou da indiferença e compreende a importância da família no processo de aprendizagem. Nessa perspectiva, Giacaglia e Penteado (2013, p. 211), ressalta:
a função do ensino tem assumido a responsabilidade pela educação integral do aluno, pois o indivíduo que aprende é um ser complexo que se desenvolve não só no aspecto intelectual como também, e concomitantemente, no afetivo-emocional, físico motor, social, sexual, vocacional, enfim em todos os aspectos de sua personalidade. Por esta razão e também porque dificuldades ou problemas nessas áreas poderão afetar o rendimento escolar do aluno. (Giacaglia ; Penteado ,2013, p. 211),
Historicamente, a escola tem assumido, de modo gradativo, as mais diversas funções, mas é importante ter em mente que a função precípua da instituição é transmitir conhecimento, entretanto, isso não significa que basta o aluno frequentar a escola para, automaticamente adquirir conhecimentos. Outras condições se fazem necessárias, quer no que se refere ao aluno e ao seu ambiente familiar, quer no que tange a instituição escolar. Na escola, a parte de orientação educacional, deve também se preocupar com os aspectos psicológicos dos alunos. Dada a complexidade da problemática familiar a frequência de alunos com problemas emocionais tem aumentado gradativamente. 
Giacaglia e Penteado (2010, p. 213) afirmam que “ Muitos apresentam comportamentos agressivos de revolta ou de apatia. Outros mostram-se tímidos ou superprotegidos”. Devido a isso, estejam enfrentando dificuldades de relacionamento ou evitando experiências de aprendizagens que seriam importantes para seu desenvolvimento. Portanto, dificilmente estes alunos conseguirão superar, sozinhos esses problemas, que acabam por interferir tanto na saúde mental como em seu desempenho escolar.
Fonseca(2009) aponta que muitos problemas de saúde mental na escola podem decorrer de estressores crônicos e de sofrimento emocional, porque muitos alunos com dificuldades de aprendizagem não conseguem corresponder às expectativas sociais porque a sua neurodiversidade não é respeitada nem é compatibilizada com as exigências das aprendizagens escolares.
Sendo assim, a aprendizagem, tem muito a ver com o papel que jogam, no seu êxito ou sucesso, as interações íntimas neurofuncionais das emoções com o humor e com o estresse, tudo passa efetivamente pelas dinâmicas interpessoais profundas entre o professor e o aluno, e entre este e os seus pares.
De acordo com Giacaglia e Penteado (2010, p. 214).
Há manifestações de caráter emocional que necessitam serem observadas e eventualmente trabalhadas nos escolares tais como medo excessivo, fobias, acessos e manifestações desproporcionais de raiva, insegurança e apego exagerado a algum adulto. (Giacaglia ; Penteado,2010, p. 214).
Destaca-se, na postulação das autoras os traumas, e os problemas que o aluno vivência fora da escola, e que interferem na vida deste aluno na escola, e aponta mais um problema emocional que dificulta a aprendizagem, ou seja, o insucesso escolar, e aponta a pedofilia.
Giacaglia; Penteado (2010, p. 343) apontam o exemplo “uma garota de 11 anos de idade, criou a coragem para denunciar o padrasto que, segundo ela abusava dela desde 8 anos de idade! ” uma criança infeliz e angustiada, e que enfrenta problemas gravíssimos fora da escola dificilmente poderá apresentar o rendimento escolar e comportamentos adequados na escola nessa categoria enquadram-se crianças que sofrem abusos sexuais crianças que sofrem fora do ambiente escolar, tanto agressões físicas como também psicológicas: além de outros que vivenciam brigas e separações dos pais, e que sofrem com mortes em família ou que vivem em lares desestruturados.
Compreende-se que “ A criança necessita na educação de uma orientação segura e do estabelecimento de limites para seu comportamento. (GIACAGLIA; PENTEADO 2010, p. 158).
Dessa forma, é possível inferir que, para um processo de aprendizagem sadio, é preciso que o contexto familiar proporcione condições para isso, visto que os acontecimentos no interior da família podem afetar desenvolvimento cognitivo da criança, seja para o lado positivo ou negativo.
As emoções fazem parte do cotidiano escolar que a cada momento vivenciamos uma experiência emocional que se manifesta de maneira positiva ou negativa à aprendizagem. Muitos dos problemas enfrentados na escola como a indisciplina e o desinteresse provem de situações socioafetivas não resolvidas no decorrer dos anos, causando consequências graves para aprendizagem.
Com base nessas reflexões à educação emocional, ela em muito se relaciona à aprendizagem, uma vez que, conforme se depreende dos dados da UNESCO sobre o fracasso escolar, citados por Braga; Scoz; Munhoz (2007). 
 [...] o Brasil tem de percorrer ainda um bom caminho para atingir as metas do Programa Educação Para Todos (compromisso firmado por vários países em Dakar, ano de 2000). Dos 125 países avaliados, no ranking de desempenho, o Brasil ocupa a 72ª posição. O relatório mostra, ainda, estagnação do país na educação, pois em 2003 apresentou o mesmo índice de cumprimento de metas (Unesco,2005, apud BRAGA; SCOZ; MUNHOZ, 2007, p.150).
Com base nessa informação, milhões de crianças brasileiras vão mal na escola, repetem o ano ou param de estudar antes de terminar o ensino fundamental. Diante desse tema amplamente disseminado na literatura, discutido em congressos e seminários por todo Brasil, onde muitas áreas do conhecimento estão envolvidas. Cresce uma discussão multidisciplinar, em busca de um objetivo para que possa melhorar esse quadro, pois a realidade educacional brasileira exige urgência de ação.
Considerando a importância da família como o primeiro núcleo social onde a criança começa a construir suas aprendizagens, busca-se compreender as relações familiares e suas interferências nos processos de aprendizagem da criança. A família tem um papel central no desenvolvimento das crianças, porqueserá no contexto familiar que se realizarão as aprendizagens básicas. Existem crescentes comprovações na Psiquiatria e áreas afins de que a qualidade dos cuidados familiares que uma criança recebe em seus primeiros anos de vida é de importância vital para sua saúde mental futura. 
 [...] muitos autores destacam a influência das relações familiares na aprendizagem e, diante desse quadro, há a necessidade de uma análise dinâmica das redes de vínculos da estrutura familiar para entender o fracasso da aprendizagem (SCOZ; BRAGA; MUNHOZ, 2007, p.157).
Isso mostra muitas questões envolvidas no fracasso escolar. Encontram-se comumente os problemas de aprendizagem das crianças. Estes devem ser entendidos como resultantes da articulação de diferentes fatores, dentre eles os orgânicos, cognitivos e afetivos. Também devem ser considerados a estrutura familiar, o contexto social e o sistema educacional. Além disso, os problemas de aprendizagem também devem ser compreendidos nas múltiplas relações que ocorrem entre ensinante e aprendente. Evidenciam-se as relações entre ensinante e aprendente nos processos de aprendizagem que ocorrem nas famílias. Para as autoras, quando ocorre um problema de aprendizagem, o mais comum é apenas entrar em jogo o aprendente que fracassa. Diante disso, ela enfatiza a necessidade de analisar ensinantes e vínculos que fracassam, ou seja, a autora trata ensino e aprendizagem como um binômio indissociável.
Entretanto, não existe uma única causa, nem situações determinantes do problema de aprendizagem. Pensar que a família determina o problema de aprendizagem de um de seus membros é pensar em termos de causalidade linear. Este tipo de análise foi superado nas ciências humanas, pois atualmente considera-se uma simplificação relacionar todo transtorno de aprendizagem com razões afetivas ou à dinâmica familiar. Porém, necessariamente o aprender transcorre no seio de um vínculo humano, cuja matriz toma forma nos primeiros vínculos mãe-pai-filho-irmão e a afetividade, por sua vez, é algo inerente à aprendizagem. Desse modo, conclui-se que é preciso buscar a relação do sujeito com o conhecimento e o significado do aprender para ele e seu grupo familiar, quando se deseja compreender a complexidade dos fenômenos do problema de aprendizagem. Há que se destacar que, ainda que a dificuldade de aprendizagem esteja sempre ligada a diversos fatores internos e externos ao sujeito, ela se alicerça no âmbito da família em que o sujeito se insere, isto é, seja qual for a causa do problema de aprendizagem, o grupo familiar é um fator essencial para a manutenção ou resolução desse problema, e afirmam:
Sendo assim, percebe-se que é fundamental importância dos pais frente ao conhecimento. Ela pode "ofender" a autoria de pensamento da criança de maneiras diferentes. Os pais podem ter atitudes consideradas patogênicas e ter modalidades ensinantes saudáveis, pois o que define a construção de uma modalidade de aprendizagem e/ou ensino patogênicas é a falta de flexibilidade, a rigidez, ou seja, um mesmo modo de relação com o conhecimento e com o outro em todas, ou pelo menos, em muitas situações. 
Na sequência segundo Fonseca (2016), explica que as emoções são adaptativas porque preparam, predispõem e orientam comportamentos para experiências positivas ou negativas, mesmo comportamentos de sobrevivência e de reprodução. As emoções fornecem informações sobre a importância dos estímulos exteriores e interiores do organismo, e também, sobre as situações-problema onde os indivíduos se encontram envolvidos num determinado contexto. Sendo assim, em função das necessidades, interesses e motivações das pessoas, as emoções fornecem dados fundamentais para imaginar e engendrar ações e para satisfazer os seus objetivos. No ser humano, ao longo da sua evolução, e na criança, ao longo da sua trajetória de desenvolvimento, todas as ações e pensamentos (como sinônimo de cognição), são coloridas pela emoção, e afirma: que as emoções são uma fonte essencial da aprendizagem, na medida em que as pessoas (crianças, adolescentes, adultos e idosos) procuram atividades e ocupações que fazem com que elas se sintam bem, e tendem, pelo contrário, a evitar atividades ou situações em que se sintam mal.
Muitos problemas de saúde mental na escola podem decorrer de estressores crônicos e de sofrimento emocional, porque muitos alunos com dificuldades de aprendizagem não conseguem corresponder às expectativas sociais porque a sua neurodiversidade não é respeitada nem é compatibilizada com as exigências das aprendizagens escolares.
Sendo assim, a aprendizagem, tem muito a ver com o papel que jogam, no seu êxito ou sucesso, as interações íntimas neurofuncionais das emoções com o humor e com o estresse, tudo passa efetivamente pelas dinâmicas interpessoais profundas entre o professor e o aluno, e entre este e os seus pares. O sistema límbico, sendo uma região subcortical envolvida na relação do organismo com o seu envolvimento presente e passado, integra estruturas nervosas muito importantes para a memória e para a aprendizagem, como a amígdala, o hipocampo, hipotálamo, a insula, o córtex cingulado, o núcleo accumbens e os corpos mamilares.( LUSSIER, 2001)
O funcionamento emocional ocorre em todo o cérebro, e não apenas no sistema límbico (cérebro paleomamífero), pois está em causa um processo neuronal colaborativo com outras áreas cerebrais, particularmente o córtex pré-frontal e orbito-frontal, as funções emocionais, estão obviamente interligadas com as funções cognitivas e as funções executivas. Nos aspectos positivos, porque o envolvimento emocional e motivacional e o engajamento conativo do indivíduo auxiliam, efetivamente, as funções cognitivas e executivas a operarem de forma integrada e internalizada, a imagiologia cerebral comprovam-no claramente. As emoções mobilizando as funções da memória de curto prazo e de trabalho a engendrar processos de memória de longo prazo consubstanciam a evidência que a adaptabilidade e a aprendizagem são operadas no cérebro objetivamente. A aprendizagem, podendo ser vista como uma associação particular de estímulo-resposta que pode ser premiada ou castigada (dimensão interacional e emocional), gera, como consequência da experiência e da prática investida, modificabilidades comportamentais de competências e habilidades. (FONSECA, 2016, p.37)
A aprendizagem ao ocorrer adequadamente estabelece circuitos neuronais no cérebro do indivíduo, transformando a sua mente e o sentimento de si próprio. entretanto, nos aspectos negativos, as situações, os desafios ou as tarefas de aprendizagem não devem gerar no indivíduo qualquer vestígio emocional de ameaça, de desconforto, de insegurança, receio ou medo, pois neste caso a acessibilidade às funções cognitivas superiores de retenção, de planificação, de tomada de decisão, de execução e de monitorização e verificação ficam bloqueadas e comprometem o funcionamento mental adaptado que retrata o processo de aprendizagem na sua fase final de fluência e de automaticidade. (FONSECA, 2014)
Percebe-se que o sistema emocional humano funciona dentro dum espectro comportamental que pode ir da atração magnética impulsiva e curiosa por pessoas, eventos, situações, tarefas, problemas ou desafios, ao seu evitamento imediato.
Fonseca (2016, p. 368 ), ressalta que: 
de fato, para que a aprendizagem ocorra, pela importância que tem a emoção na cognição , é necessário que se crie à volta das situações ou desafios de aprendizagem um clima de segurança, de cuidado e de conforto, algo que distingue a cognição social nos humanos (Fonseca ,2016, p. 368 )
 Neste contexto, Fonseca (2016) explica que em clima de ameaça, de opressão, de vexame, de humilhação ou de desvalorização, o sistema límbico, situado no meio do cérebro, bloqueia o funcionamento dos seus substratos cerebrais superiores corticais, logo das funções cognitivas de input, integração, planificação, execução e output, que permitem o acesso às aprendizagens simbólicas e à resolução de problemas complexos exclusivosda espécie humana.
Deste modo, perante ameaças o indivíduo em situação de aprendizagem reage inconscientemente antes de reagir conscientemente, explica que em apenas décimos de segundo, o ritmo cardíaco acelera, a pressão sanguínea altera-se, os suores emergem nas palmas da mão, a resposta galvânica da pele pode ser estimada, a respiração torna-se ofegante e ansiosa e os estados corporais ou somáticos, interoceptivos e proprioceptivos, de ansiedade, medo, impotência ou vulnerabilidade, disparam sinais do sistema nervoso automático para a mente que algo está mal. 
As emoções como estados mentais, positivos ou negativos, conscientes ou inconscientes, têm assim um impacto muito relevante nas funções cognitivas e executivas da aprendizagem, podem transformar experiências, situações e desafios difíceis e complexos, em algo de agradável e de interessante, ou pelo contrário, em algo aborrível ou detestável, portanto, o suporte básico, afetivo, fundamental e necessário às funções cognitivas e executivas da aprendizagem que são responsáveis pelas formas de processamento de informação mais humanas, verbais e simbólicas. estão mesmo intrinsecamente envolvidas nas funções de atenção, de significação e de relevância e valor social, relacional e motivacional que atravessam as várias fases do processo de aprendizagem, dado que este não se opera de forma isolada ou espontânea, mas sim de forma compartilhada e continuada e em três fases principais: emocionais transientes ,são mais importantes nos processos iniciais e intermediários da aprendizagem, por serem mais dependentes das interações com os seres experientes, logo de emoções empáticas e compartilhadas, e requintam-se e aprofundam-se nos seus processos finais, por serem mais independentes, autônomos e auto-organizados nos seres aprendentes.( BERTHOZ, 2003)
Nesse contexto, as emoções, hoje universalmente reconhecidas, assumem um papel fundamental nas interações sociais, que contextualizam qualquer tipo de aprendizagem. Porque não nascemos ensinados, temos que aprender num contexto social e emocional, numa dimensão de dois sujeitos em interação, que compartilham cultura, um experiente que ensina, e outro inexperiente que aprende. É assim nas relações mãe-filho, em relação à autossuficiência de alimentação, higiene e de vestuário, e será também assim, nas relações professor-aluno, no que diz respeito às aprendizagens simbólicas e escolares. É a componente emocional que de certa forma reconecta e religa o cérebro com o fim de o acomodar continuamente ao processo contínuo que é a aprendizagem.( GAZZANIGA M, 1985)
Sendo assim, A família exerce papel fundamental no desenvolvimento das crianças, segundo Scoz; Braga; Munhoz (2007), uma vez que é no contexto familiar que são realizadas as aprendizagens essenciais. Existem muitas comprovações na Psiquiatria e áreas a ela relacionadas os cuidados familiares que uma criança recebe nos primeiros anos de vida é vital para sua saúde mental futura.
Frente a isso, pode-se depreender que as experiências emocionais em estágios iniciais da vida mental podem produzir efeitos duradouros. Estudos deixam claro que, quando uma criança não recebe cuidados maternos o seu desenvolvimento é comprometido na maioria das vezes, tanto no físico, intelectual e social.
A causa, porém, não pode ser considerada como único fator, nem situações decisivas do problema de aprendizagem. Acreditar que a família motiva o problema de aprendizagem não é certo.
Atualmente considera-se simplificar a questão quando se relaciona todo transtorno de aprendizagem com o problema afetivo ou de família, mas, necessariamente, aquilo que se aprende nos anos iniciais da vida vivencia-se no seio familiar, nos primeiros contatos mãe, pai, irmãos e familiares mais próximos e a afetividade, por sua vez, se insere nessa aprendizagem.
De acordo com o estudo, conclui-se que é necessário correlacionar o sujeito com o conhecimento e o significado da aprendizagem para ele e sua família quando se deseja entender a complexidade dos fenômenos do problema de aprendizagem.
Nascimento (2004) aduz que as emoções agem em paralelo ao processamento mental de estímulos do ambiente, e sim se tornam complementos desse processo no cotidiano das pessoas. No processo de aprendizagem o sentimento exerce influência nos pensamentos e ações. Dessa maneira, assim como o aparecimento dos afetos, suas funções e influências se tornam vínculos positivos ou negativos de acordo com os objetos e situações que tenham envolvimento com a aprendizagem (professores, livros e até mesmo gosto ou preguiça para realização das tarefas escolares).
Piaget (1976) estudou a gênese e a evolução do pensamento lógico da criança ao adulto, com o intuito de determinar o modo de sua construção. Ele procurava uma explicação estrutural das ações observadas em crianças e concebeu a inteligência como tendo dois aspectos, o cognitivo e o afetivo. 
Segundo o autor, o aspecto cognitivo tem três componentes, e destaca:
O conteúdo: conhecimento que o sujeito é capaz de construirno processo adaptativo.
A função: (funcionamento), é determinada por mecanismos de assimilação e acomodação.
A estrutura: é formada por esquemas assimiladores
No entanto, o ritmo de desenvolvimento das crianças pode não ser igual em virtude dos fatores experienciais ou hereditários. Crianças "brilhantes" podem se desenvolver rapidamente; crianças "embotadas" podem progredir mais lentamente, algumas nunca alcançando ou adquirindo completamente as operações concretas. 
O aluno pode manifestar problemas de ordem afetiva e emocional decorrentes da situação de conflito que vive em casa e esse tipo de dificuldade se manifesta no comportamento em sala de aula. O professor deve fazer o que estiver a seu alcance para atenuar ou superar essa dificuldade no contexto escolar. Quando sua superação estiver além do âmbito de atuação do professor ele deverá conversar com os pais para tentar amenizar a situação.
Os problemas que envolvem a dificuldade de aprendizagem no processo evolutivo da criança, abrangem desde fatores comportamentais aos neurológicos. E quando estes não são compreendidos por pais e professores a criança sofre danos às vezes irreparáveis, pois a maioria associa a falta de interesse pelos estudos à preguiça, ou ainda defeito de personalidade, prejudicando sistematicamente o processo de descoberta do real problema que aflige crianças e adolescentes. Todas estas oscilações emocionais são provenientes do processo de adaptação do aprender de forma apropriada ao grau de dificuldade.
É através da avaliação que o professor descobre os avanços e dificuldades dos alunos e pode assim ajudá-lo a progredir na aprendizagem. Avaliando o comportamento de cada um ele percebe muitas vezes o potencial escondido pela máscara da tristeza ou da indiferença e compreende a importância da família no processo de aprendizagem.
A adequação desse processo compreende o atendimento às necessidades da criança quanto à presença dos pais compartilhando suas experiências e sentimentos, orientação firme quanto aos comportamentos adequados, possibilidade de escolhas, certa autonomia nas suas ações, organização da sua rotina, oportunidade constante de aprendizagem e respeito e valorização como pessoa.
O grande índice de analfabetismo e evasão escolar, segundo Maria Helena Souza Patto (1993) são características da educação brasileira. A autora revela que o maior motivo do fracasso é a deficiência cultural, déficit genético, diferença cultural, falta de perspectiva no mercado de trabalho, má qualidade do ensino, entre outras. 
Normalmente as crianças que apresentam dificuldades específicas no início da escolarização, embora não tenham nenhum problema neuropsiquiátrico, provavelmente são aquelas que precisarão de maior atenção. São crianças que terão de desenvolver suas habilidades de apreensão daquilo que é ensinado. Portanto, cada uma delas precisa ser investigada e compreendida particularmente em suas dificuldades.
O maior problema está no sistema que vê com preconceitoesses alunos e taxa-os de incapazes, alunos-problema e desinteressados. Nessa abordagem são constantes as buscas de possibilidades que eliminem tais fatos. A preocupação não se restringe aos professores, vários são os segmentos da sociedade que se mobilizam nesse sentido: construir uma educação de qualidade, uma educação eficaz e não excludente (PEREIRA, 2000). 
Toda a responsabilidade pela não aprendizagem é atribuída ao aluno. Alguns relacionam esse fracasso a aspectos culturais, outros ainda condenam os pais, a escola, enfim, a comunidade escolar pelo mau desempenho dos educandos. Sofrem não só os alunos, mas também os educadores, pois não têm seu trabalho valorizado.
A educação é ideológica mas feita de diálogo, pois só assim pode se estabelecer a verdadeira comunicação da aprendizagem entre seres constituídos de almas, desejos e sentimentos. Segundo o autor, ensinar implica em segurança, competência do profissional de ensino e, sobretudo, generosidade (FREIRE, 2003).
Freire introduz a Pedagogia da Autonomia explicando suas razões para analisar a prática pedagógica do professor em relação à autonomia de ser e de saber do educando. Enfatiza a necessidade de respeito ao conhecimento que o aluno traz para a escola, visto ser ele um sujeito social e histórico, e da compreensão de que formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas. 
A escola é um dos instrumentos mais importantes no processo de construção de uma sociedade para todos. Não há como refletir sobre a escola dissociada da sociedade da qual ela faz parte e com a qual forma uma totalidade complexa, há entre elas uma ação recíproca, podendo ambas interferir e modificar uma a outra numa relação constante. 
Para Paulo Freire, no contexto da luta de classes, o saber mais importante para o oprimido é a descoberta da sua situação de oprimido, a condição para se libertar da exploração política e econômica, através da elaboração da consciência crítica passo a passo com sua organização de classe, por isso, a pedagogia libertadora ultrapassa os limites da pedagogia, situando-se também no campo da economia, da política e das ciências sociais.
Uma das tarefas primordiais dos educadores é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se aproximar dos objetos cognoscíveis. Resgatar nos saberes cotidianos, ainda que vindos de curiosidade ingênua, o estímulo à capacidade criadora do educando. Quem observa, o faz segundo um ponto de vista, mas não por isso situa o observador em erro, uma vez que o erro não está em ter um ponto de vista, mas em desconhecer que, mesmo do acerto do seu ponto de vista é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele (FREIRE, 2003).
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
A aprendizagem é um processo cognitivo pelo qual o intelecto focaliza e seleciona estímulos, estabelecendo relação entre eles. É um processo de mudança de comportamento obtido por meio da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais, resultantes da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente em que se vive, levando em consideração os conceitos culturais que o grupo social conhece e considera correto, proporcionando ao aprendente, novo olhar sobre a realidade empírica.
No processo de aprendizagem podem-se encontrar algumas deficiências temporárias ou permanentes. Na realidade, é praticamente impossível uma definição precisa e abrangente de um conceito amplo quanto o de aprendizagem. Correntes teóricas levantaram pressupostos sobre esse processo, mas ainda não foram capazes de obter total certeza sobre como elas atuam no cérebro dos indivíduos durante o processo de aprendizagem. 
Os problemas que envolvem a dificuldade de aprendizagem no processo evolutivo da criança, abrangem desde fatores comportamentais a neurológicos. E quando estes não são compreendidos por pais e professores a criança sofre danos às vezes irreparáveis, pois a maioria associa a falta de interesse pelos estudos à preguiça, ou ainda defeito de personalidade, prejudicando sistematicamente o processo de descoberta do real problema que aflige crianças e adolescentes. Todas estas oscilações emocionais são provenientes do processo de adaptação do aprender de forma apropriada ao grau de dificuldade. 
De acordo com o posicionamento de Goleman (2015), as dificuldades de aprendizagem podem manifestar problemas de ordem afetiva e emocional decorrentes da situação de conflito que vive em casa e esse tipo de dificuldade se manifesta no comportamento em sala de aula. O professor deve fazer o que estiver a seu alcance para atenuar ou superar essa dificuldade no contexto escolar. Quando sua superação estiver além do âmbito de atuação do professor ele deverá conversar com os pais para tentar amenizar a situação
 CONCLUSÃO 
A aprendizagem se desenvolve a partir das relações sociais, e o pensamento e linguagem são processos interdependentes, desde o início da vida. O sujeito é interativo, pois, a partir das relações intra e interpessoais e de troca com o seu meio, passa a adquirir o conhecimento.
Todo sujeito tem a sua maneira própria de aprendizagem e os meios de construir o conhecimento. Esse processo inicia-se desde o nascimento e constitui-se em molde, sendo fruto do inconsciente simbólico. Enfim, sendo um fenômeno que faz parte da pedagogia, a aprendizagem é uma modificação do comportamento do indivíduo em função da experiência. A aprendizagem escolar se distingue pelo caráter sistemático e intencional e pela organização das atividades (estímulos) que a desencadeiam. São atividades que se inserem em um quadro de finalidades e exigências determinadas pela instituição escolar.
Toda a responsabilidade pela não aprendizagem é atribuída ao aluno. Alguns relacionam esse fracasso a aspectos culturais, outros ainda condenam os pais, a escola, enfim, a comunidade escolar pelo mau desempenho dos educandos. Sofrem não só os alunos, mas também os educadores, pois não têm seu trabalho valorizado. A educação é ideológica mas feita de diálogo, pois só assim pode se estabelecer a verdadeira comunicação da aprendizagem entre seres constituídos de almas, desejos e sentimentos.
É através da avaliação que o professor descobre os avanços e dificuldades dos alunos e pode assim ajudá-lo a progredir na aprendizagem. Avaliando o comportamento de cada um ele percebe muitas vezes o potencial escondido pela máscara da tristeza ou da indiferença e compreende a importância da família no processo de aprendizagem.
A adequação desse processo compreende o atendimento às necessidades da criança quanto à presença dos pais compartilhando suas experiências e sentimentos, orientação firme quanto aos comportamentos adequados, possibilidade de escolhas, certa autonomia nas suas ações, organização da sua rotina, oportunidade constante de aprendizagem e respeito e valorização como pessoa.
REFERÊNCIAS 
ABED, Anita Lilian Zuppo. O desenvolvimento das habilidades socioemocionais como caminho para a aprendizagem e o sucesso escolar de alunos da educação básica. São Paulo: 2014. 
ABRANTES, P. Perder-se e encontrar-se à entrada da escola tradições e desigualdades na educação básica. Sociologia, Problemas e Práticas, (60), 33-52., 2009
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de, Rovigati Danilo Alyrio, Marcelo Álvaro da Silva Macedo. Princípios de Negociação – Ferramentas e Gestão, 2ª Ed., São Paulo, Atlas, 2009.
AUSBEL, D. NOVAK, J. HANESIAN, H. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Editora Interamericana, 1978. 
CASASSUS, Juan. Fundamentos da Educação emocional. Brasília: UNESCO, Liber Livro Editora, 2009. 
COMENIUS, João Amós. Didática Magna – Tratado da Arte Universal de Ensinar tudo a todos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1957. 
COSENZA, Ramon; GUERRA, Leonor. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: ArtMed, 2011. 
DROULIN, ANNE-MARIE. A Pedagogia. São Paulo: Loyola, 1995.
ENGELS, Friedrich. Para a questão da habitação. Lisboa; Moscovo: Avante!; Progresso, 1984.FARIA, A. L. G. “Portugal Educação emocional e social”. Educação e Sociedade (Campinas), v.26, n.92, p.1.013-38, out. 2005. 
FRANÇA, A.C. L & RODRIGUES, A.L (1999). Stress e Trabalho: Guia básico com abordagem psicossomática. São Paulo: Atlas. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 
GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. 8. Ed. São Paulo: Ática, 2005. GOLSE, B. (Coord). (2005). 
GALVÃO, Isabel. Henri Wallon: Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. 5. ed. Petrópolis, Vozes, 1995.
GARDNER, H. Estruturas da Mente - A teoria das inteligências múltiplas. 1ª ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.
 GOLEMAN, D. Como lidar com emoções destrutivas: para viver em paz com você e com os outros: diálogo com a contribuição do Dalai Lama. Rio de Janeiro: Campus: Elsevier, 2003. 
GOLEMAN, D.A. O poder da inteligência emocional: a experiência de liderar com sensibilidade e eficácia. Rio de Janeiro: Campus, 2002
GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de janeiro: Objetiva, 1995.
GREENBERG, Mark T. ; POLICARPO JUNIOR, José. Formação Humana e Desenvolvimento Emocional na Educação: o Currículo PATHS. In: IV Colóquio Franco Brasileiro de Filosofia da Educação, 2008, Rio de Janeiro. Anais do IV Colóquio Franco Brasileiro de Filosofia da Educação. Rio de Janeiro: Autêntica, 2008.
 LIBANEO, Jose Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. 
MAYER, J. D., Salovey, P. & Caruso, D. (1997). Emotional intelligence meets stadards for an intelligence. Intelligence, 27, 267-298.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Explorando o Ensino da Matemática. Atividades. Volume II. Brasília.http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/EnsMed/expensmat_iicap1.pdf MORIN, Edagar. Os sete saberes necessários à educação do futuro/ Edgar Morin; trad. Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya; rev. Técnica de Edagard de Assis Carvalho. 2ª ed. rev. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2011.
OLIVEIRA, MARCIO BOTELHO DE. Inteligência emocional como estratégia de liderança. Universidade Candido Mendes, 2011.
PIAGET, Jean. Epistemologia Genética. Tradução: Álvaro Cabral. 3ª ed. Martins Fontes: São Paulo, 2007.
 POLICARPO JUNIOR, José. O ser humano: da compreensão aproximada de sua natureza à ideia de sua formação. Texto aplicado em sala de aula na disciplina Filosofia da Educação I do curso de Licenciatura em Pedagogia da UFPB, dia 23 de março de 2017. 
RÖRH, Ferdinand. Educação e espiritualidade: contribuições para uma compreensão multidimensional da realidade, do homem e da educação. Campinas/SP. Mercado de Letras: 2013.
SANTOS, Jair de Oliveira. Educação Emocional na Escola: a emoção na sala de aula. 2ª Ed. Salvador, 2000.

Outros materiais