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Roteiro Aula Prática – Controle Postural
Avaliação do Alinhamento Corporal:
Avaliação Postural
Observar as vistas anterior, laterais direita e esquerda e posterior.
Alterações mais comuns:
Anterior: inclinação lateral da cabeça e do tronco; altura dos ombros; altura das espinhas ilíacas ântero-superiores; distância entre os membros superiores e a cintura; joelho valgo e varo; abdução e adução do antepé; rotação de membros superiores e inferiores.
Lateral: hiperlordose lombar e cervical; hipercifose torácica, retificação lombar e cervical; inclinação anterior e posterior da cabeça; anteriorização dos ombros; inclinação pélvica posterior ou anterior; flexão de membros inferiores e superiores; hiperextensão de joelho; protusão do abdômen; pé cavo e plano.
Posterior: escoliose; escápulas; altura das espinhas ilíacas póstero-superiores; gibosidade (flexão anterior de tronco); pé valgo e varo; desvio do calcâneo; inversão e eversão de tornozelo.
Alinhamento durante o movimento
Observar:
Posicionamento das estruturas corporais – alinhamento biomecânico.
Simetria corporal
Avaliação Equilíbrio:
Execução de atividades funcionais:
Base de suporte, movimentos compensatórios, alinhamento biomecânico
Postura em pé e sentada: olhos abertos, olhos fechados, diferentes superfícies
Observar estratégias de equilíbrio, movimentos compensatórios, tamanho da base de suporte, quantidade de oscilação corporal nas diferentes situações.
Teste do alcance funcional 
Solicita-se ao paciente que fique em pé ou sentado, com o ombro direito próximo a uma parede, na qual foi colocada uma régua ou fita métrica, realizando uma flexão anterior do braço a 90°de flexão do ombro com os dedos da mão estendidos. Nessa posição, o comprimento do membro superior direito do paciente é registrado na régua. Após esse procedimento, pede-se ao paciente que faça a tentativa de alcançar algum objeto à frente, sem dar passos ou efetuar qualquer estratégia compensatória. O resultado do teste é representado pela média, após três tentativas, da diferença entre a medida na posição inicial e a final registrada na régua. Deslocamentos menores que 15 cm indicam fragilidade do paciente e risco de quedas. Esse teste tem sido expandido para incluir o alcance para ambos os lados e para trás.
Teste Timed Up and Go
O teste Timed Get Up and Go (TUG) avalia o equilíbrio sentado, transferência de sentado para a posição em pé, estabilidade na deambulação e mudanças do curso da marcha sem utilizar estratégias compensatórias. É um teste simples no qual o indivíduo é solicitado a levantar-se de uma cadeira (a partir da posição encostada), deambular uma distância de 3m, virar-se, retornar no mesmo percurso e sentar-se na cadeira novamente (com a coluna apoiada no encosto). O indivíduo é instruído a executar a tarefa de forma segura e o mais rapidamente possível e o seu desempenho é analisado em cada uma dessas tarefas por meio da marcação do tempo necessário para realizá-las. Os indivíduos adultos independentes e sem alterações no equilíbrio, realizam o teste em 10 segundos ou menos; os que são dependentes em transferências básicas realizam o teste em 20 segundos ou menos e os que necessitam mais de 20 segundos para realizar o teste são dependentes em muitas atividades da vida diária e na mobilidade. Esse último valor indica a necessidade de intervenção adequada.
Teste do Apoio Unipodal:
Para realizar o teste, o indivíduo é instruído a ficar em pé com o apoio em apenas um membro inferior. O indivíduo inicia o teste com os olhos abertos, praticando uma ou duas vezes em cada lado com o olhar fixo para frente. O indivíduo é então instruído a fechar os olhos e manter o equilíbrio por 30 segundos. O número de segundos que o indivíduo é capaz de manter esta posição é marcado. Alterações no teste são: 1) o membro inferior levado toca o membro inferior de apoio; 2) queda; 3) o membro inferior de apoio toca o chão; 4) os membros superiores tocam em algo para se apoiar. 
Escala de Equilíbrio de Berg
A Escala do Equilíbrio de Berg avalia o equilíbrio do indivíduo em 14 situações, representativas de atividades do dia a dia, tais como: ficar de pé, levantar-se, andar, inclinar-se à frente, transferir-se, virar-se, dentre outras. A pontuação máxima a ser alcançada é de 56 pontos e cada item possui uma escala ordinal de cinco alternativas variando de 0 a 4 pontos, de acordo com o grau de dificuldade.
Avaliação da Marcha e Equilíbrio Orientada pelo Desempenho
A Avaliação da Marcha e Equilíbrio Orientada pelo Desempenho (POMA) foi criada em 1986, por Tinetti23, como parte de um protocolo que objetivava a detecção de fatores de risco de quedas em indivíduos idosos, com base no número de incapacidades crônicas. O protocolo é dividido em duas partes: uma mede o equilíbrio através de uma avaliação com três níveis de respostas qualitativas, e a outra parte avalia a marcha com dois níveis de respostas. A porção que avalia o equilíbrio consiste em manobras que são realizadas durante as atividades da vida diária (sentar e ficar em pé, giro em torno do próprio eixo-360º, alcançar um objeto numa prateleira alta, ficar numa perna só, pegar um objeto do chão e etc). O escore total bruto pode ser interpretado qualitativamente como normal, adaptativo e anormal (equivalendo a 3, 2 e 1 pontos respectivamente). A escala do equilíbrio possui um total de 16 pontos.