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Introdução ao diagnóstico por imagem

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Introdução ao diagnóstico por imagem
Principais exames de imagem disponíveis:
1-	Radiologia 
Tomografia Computadorizada 		Radiação X
Fluoroscopia 
2-	Ultrassonografia 
Doppler 						Ondas sonoras
Elastografia (verificação da resistência do tecido)
3-Cintilografia- PET (TC/ PET) (concentração de radioisótopos em locais de inflamação)	 Medicina nuclear
4-Ressonância Magnética (verificação do metabolismo celular )		 Interação de campos magnéticos 
5-Endoscopia (visualização da luz de órgão e cavidades)
6-Termografia (captação do padrão de calor pictorial)
Importância do RX em medicina veterinária:
-Avaliação de estruturas do corpo sem técnicas invasivas;
-Radioterapia para tratamentos oncológicos
Exemplos de indicações para exames:
Definição anatômica-> Tomografia
Alteração do metabolismo celular-> Ressonância
Pesquisa de metástase-> Pet scan
Funções do diagnóstico por imagem:
-Definição do diagnóstico;
-Localização da lesão;
-Classificação da intensidade;
-Avaliação da progressão;
-Resposta ao tratamento
Raios X e a imagem radiográfica
Em uma ampola cujo seu interior produz vácuo, há duas extremidades, o catodo (potencial negativo) e o anodo (potencial positivo).
Na extremidade do catodo (negativo), há um filamento de tungstênio em espiral, alimentado por uma corrente de baixa voltagem (mA), cuja mensuração se dá em miliamperes. Este filamento ao ser aquecido, fornece determinado número de elétrons, que irão se chocar com a outra extremidade. O número de elétrons produzidos é proporcional à quantidade de raios x.
Na outra extremidade, no anodo (positivo), há uma placa de tungstênio. Um circuito de alta voltagem medido em quilovolts (Kv), gera uma diferença de potencial no interior da ampola. Os elétrons são atraídos da extremidade negativa (catodo) para a positiva (anodo), ocorrendo colisão deles e produção de Rx e calor.
OBS.: A quantidade de Rx é proporcional ao tempo.
mA Responsável pela quantidade de radiação produzida.	
Kv Responsável pela penetração dos raios.
Variáveis e constantes de formação dos Rx:
1-mAMiliamperes => Corrente de baixa voltagem/Aquecimento do filamento de tungstênio ou cobre.
 mAsMiliamperagem/Tempo (segundos)
2-KvQuilovoltagem=> Diferencial de voltagem- Vai de 40 à 120Quanto menor o comprimento de onda dos Rx, maior a quilovoltagem empregada e maior o poder de penetração.
Energia= Velocidade da luz
			Comprimento de onda			
Aspectos importantes da imagem radiográfica:
1-Grau de cinza
É afetado tanto pelo número de Rx que atingem o filme, quanto pela energia do feixe dos Rx. O filme radiográfico contém halogeneto de prata. Após a exposição do filme dos Rx, os cristais de halogeneto de prata são sensibilizados, se preciptando e formando depósitos neutros de prata (preto). Os cristais não expostos são removidos durante a fixação, deixando áreas claras no filme. A distância entre o tubo de raios X e o filme (distância foco-filme- DFF) também afeta o escurecimento do filme. Conforme a DFF aumenta, o escurecimento do filme diminui porque a intensidade dos raios X no feixe de raios X (raios X/unidade de área) diminui. Portanto, os fatores que influenciam o grau de cinza são: número de Rx (mA), energia do feixe (Kv), tempo de exposição, distância foco-filme, taxa de absorção do tecido...
2-Detalhamento
É influenciado principalmente pelo movimento do paciente, por isso, tempos de exposição curtos são preconizados para minimizar o efeito do movimento. Para que o tempo de exposição seja muito curto, a miliamperagem deverá ser alta, caso contrário o número de Rx será muito baixo para o escurecimento do filme. Como a capacidade máxima do mA é de 300, podem ser usadas telas intensificadoras rápidas, para que o tempo não precise ser muito alto, sujeitando a imagem a artefatos de movimento. O tamanho do ponto focal também afeta o detalhamento da imagem, pois focos grossos geram penumbra. Contudo, os focos finos não são muito usados porque há risco de superaquecimento do filamento e assim somente com mAs baixo seria possível usar um ponto focal fino. O detalhamento pode então ser influenciado por: mAs, movimentação do paciente, tempo de exposição, distância foco-filme (80 a 100 cm), uso de grades e telas intensificadoras...
3-Distorção
Resultado da natureza tridimensional dos pacientes. Quando o posicionamento não é bom, pode haver uma distorção que gera uma ampliação da imagem. Isso ocorre porque nem todo o corpo do animal está na mesma proximidade do feixe de luz, e quanto mais distante, maior a imagem fica. Deve ser minimizada pelo uso de um posicionamento padrão. Deve-se evitar o posicionamento oblíquo. A distância foco-filme não deve ser maior que 70 cm.
Telas intensificadoras
Contribuem para a redução do tempo de exposição. Elas produzem energia visível a partir dos Rx, sendo que a energia visível sensibiliza o filme radiográfico mais do que a própria energia dos Rx. Essa produção de energia visível a partir de Rx se dá através de uma camada fluorescente, que emite luz quando atingida por Rx. Algumas telas possuem uma camada fluorescente mais espessa, então quanto maior a velocidade de emissão dos Rx, menor o detalhamento, devido a maior difusão de luz que ocorre nessas telas de camada fluorescente mais espessa. Para reduzir este problema, podem ser utilizados corantes absorventes que reduzem a luz. Antigamente as telas intensificadoras eram constituídas de tungstato de cálcio, Hoje, são utilizados novos fósforos de terras raras. A conversão da energia dos Rx nesses últimos é maior.
Grades
Removem radiação dispersa, que produz sombra ou borramento (efeito fog), reduzindo o detalhe e contraste. Alguns fatores que contribuem para a dispersão de fótons são:A dispersão em pacientes pequenos é baixa, por isso, grades são utilizadas somente em casos de espessuras maiores que 10cm.
-Densidade física do paciente;
-Volume total de tecido irradiado;
-Energia do feixe (Kv)
A grade é uma placa retangular com faixas alternadas de chumbo e alumínio. Alguns Rx que atingem o paciente são absorvidos na grade, não atingindo o filme. Esses Rx dispersos são informações inúteis que só embaçam o filme. A grade absorve feixes 2º e 3º, diminuindo o borramento.
Absorção dos RX
Varia conforme o tipo de tecido. A unidade de absorção segundo o SI é o GRAY (GY), mas também ainda é empregada a unidade RAD. 1 GY = 100 RAD.
A imagem RX é uma imagem negativa do que está sendo visto. Quanto mais escuro, mais sensibilizado pelo RX, quanto mais claro, menos sensibilizado. Radioluscente é a parte escura da imagem, radiopaca é a parte não sensibilizada. O osso é mais radiopaco do que tecidos moles. Os ossos absorvem os Rx de uma forma mais eficiente que tecidos moles, por isso são chamados absorventes de alta eficiência. O tecido adiposo é um absorvente de baixa eficiência.
O clima influencia o tempo de duração dos reagentes, em climas mais quentes, a troca deve ser feita com maior frequência. A câmara escura precisa de um exaustor para que o ar seja trocado, evitando assim o risco de uma toxicidade.
Etapas da revelação radiográfica
1-Fixação
2-Lavagem
3-Secagem
Exposição à radiação
É a quantidade de carga elétrica resultante da ionização do ar, que é produzida pelo fluxo de radiação.
Dose equivalente
A mesma dose absorvida em GY a partir de diferentes tipos de radiação não produz os mesmos efeitos biológicos. Isso ocorre devido a diferenças na densidade de ionização. Quanto maior a densidade de ionização, maiores os danos biológicos.Equipamentos portáteis são bons para realizar o exame de membros, devido a pouca espessura, porém, quando o exame se trata do tórax de grandes animais ou de pequenos animais cuja cavidade é larga, este é inviável e se faz necessário o exame em uma clínica de diagnóstico.
Tipos de equipamentos Rx
-Transportável (móvel)		Limite de 300 mAs
-Estático			Mesa Bucky/Grade
-Portátil		Grandes animais
		Limite de 100 mAs/90 Kv
Equipamento Rx Analógico (convencional) x Digital
Vantagens
o ⇩ número de exposições (Janelamento)
o ⇩ necessidade de arquivamento físico
o ⇩ repetição de radiografias
o compatível com sistema DICOM ...
Desvantagens
o custo
o radiação mais elevada
Equipamento Rx digital
▪ RC (CR)- Radiografia computadorizada
▪ Captação – Cassete - leitor de placas – computadorA análise da imagem captada é feita no Negatoscópio.
▪ Pixel – Resolução / tons de cinza
▪ RDD (DR) – Radiografia digital direta
▪ Captação da imagem direto ao computador
Vantagens da imagem digital versus analógica
1-Redução de custos em assessórios e eliminação da manutenção da câmara escura;
2-Latitude de exposição e otimização do contraste;
3-Pós-processamento da imagem;
4-Armazenamento da imagem consolidada;
5-Portabilidade aprimorada para consultas
Parâmetros do Rx
1-Tamanho
2-Formato
3-Contorno
4-Topografia
5-Densidade
Limitações dos Rx
-Evolução da técnica empregada 	Restritores de feixe (colimador: Tipo de restritor, borra menos a imagem e contamina menos o ambiente.
Redução do tempo de exposição: Ecrans-> Aumentam a luminosidade do Rx
									 Velocidade do filme
-Efeitos ionizantes (Em tecidos cuja multiplicação celular é rápida, como pele, glândulas adrenais, tireóide, gestantes...);
-Penetração;
EPIs no radiodiagnóstico
-Óculos plumbíferos (Risco de catarata pela exposição sucessiva do cristalino)
-Avental
-Protetores de tireóide
-Luvas de chumbo
-Blindagem de instalações
-Restrição de acesso
-Dosímetros
Cálculo de Kv e mAsParte óssea = KV = mAs
Tórax = mAs = KV/10
Abdome mAs = KV x 2
Kv=(espessura x 2) + constante (25 a 40)
● mA do equipamento é fixo
● mAs é sugerida faixa por região
● Tempo variável
● Taxa de absorção - 5% da radiação não é absorvida - ambiente e nitidez
 
Contraste radiográfico
Refere-se aos tons de cinza presentes na imagem e é causado pela absorção diferencial de Rx nas diversas partes do corpo. A diminuição do Kv e aumento do mAs promove alta emissão de Rx, porém com menor penetração, o que leva tecidos com maior eficiência em absorção se destacarem como os ossos, enquanto que os outros tecidos com baixa eficiência ficam menos radiopacos. Com o aumento do Kv e diminuição do mAs, a penetração aumenta, mas a quantidade de Rx emitidos é menor, levando a uma menor absorção de Rx por todos os tecidos, inclusive os mais eficientes como ossos, deixando a imagem menos contrastada. 
Alto contraste ou escala curta de contraste Baixo Kv e alto mAs
-Opacidades pretas e brancas/ Poucos tons de cinza
-Melhor para a avaliação da arquitetura dos ossos
-Usados em áreas do corpo com baixo contraste natural, como o abdome.
Baixo contraste ou escala longa de contraste Alto Kv e baixo mAs
-Poucos pretos e brancos/ muitos tons de cinza
-Melhor para áreas do corpo com alto contraste natural, como o tórax.
Erros no processamento do filme
Levam a degradação da qualidade de imagem. São alguns deles:
-Condições da câmara escura em caso de processamento manual: Deve ser limpa, seca, à prova de luz e organizada.
-Processadoras automáticas de filme exigem manutenção periódica para mantê-las com um desempenho perfeito.
Radiografias contrastadas
Meios de contraste:
● Positivos: Sulfato de bário - Verificação de cavidades íntegras (TGI, bexiga..) 2-5 mL/kg
Iodo orgânico (solúvel em água) – Verificação vascular, anatômica ou de função(renal) 7 mL/Kg
● Negativos: Ar ou dióxido de carbono
● Duplos

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