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RESUMO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM RADIOLOGIA ABDOMINAL Quando solicitar: Suspeita de corpo estranho Suspeita de evisceração Suspeita de hemorragias Suspeita de cálculos radiopacos Suspeita de neoplasias Contagem fetal Enquanto a ultra ve o parênquima, movimento dos órgãos, o raio x ve apenas a silhueta/contorno dos órgãos, além do tamanho (dilatado ou não) e se possui conteúdo PAREDE ABDOMINAL EVENTRAÇÃO: Descontinuidade parcial da parede abdominal, mantendo a integridade de uma ou mais camadas da parede IMAGENS: Alças intestinais fora da cavidade abdominal PNEUMOPERITÔNEO: Presença de ar na cavidade abdominal IMAGENS: Aumento da radioluscencia abdominal Distensão abdominal Visualização mais evidente dos órgãos CAUSAS: Perfuração de órgãos ocos Ruptura do diafragma Microorganismos produtores de gás SINTOMAS: Dor e distensão abdomina AUMENTO DA OPACIDADE ABDOMINAL: GENERALIZADO: LOCALIZADO: Causado por efusão peritoneal: Ascite Hemorragia Peritonite IMAGENS: Aumento generalizado da opacidade abdominal, Distensão abdominal Não consegue ver as visceras - Neoplasias - Corpo estranho - Peritonite localizada IMAGENS: Variável, depende do que é ESTÔMAGO E INTESTINO CORPOS ESTRANHOS: RADIOPACOS: Mais fácil a visualização. Pedra, osso, metal, chumbinho RADIOLUSCENTES: Mais difícil a visualização. Plástico, madeira, vidro, borracha RADIOLUSCENTES LINEARES: Fios, fitas e linhas OBSTRUÇÃO INTESTINAL: CAUSAS MECANICAS CAUSAS NÃO MECANICAS Corpos estranhos Neoplasias Aderência de cirurgias anteriores Torção de alças inestinais IMAGEM COM CONTRASTE Intoxicação Íleo paralitico Retardo do transito intestinal Ve que só uma linha do contraste passa pela área obstruida IMAGEM SEM CONTRASTE Distensão das alças intestinais Distribuição anormal das alças intestinais Ausencia de conteúdo caudal a obstrução ÚTERO CONTAGEM FETAL Só pode fazer o raio x para contagem fetal a partir de 43-45 dias ANÁLISE DO TRATO REPRODUTOR Só consegue ver o trato reprodutor no raio x se tiver alguma alteração. Nesse caso, desloca o intestino cranialmente e aumenta a opacidade do órgão FRATURAS COMPLETA FECHADA: Osso não se expõe ao meio externo COMPLETA EXPOSTA: Osso se expõe ao meio externo INCOMPLETA: Não é exatamente uma fratura, mas sim uma fissura PATOLÓGICA: Fratura que ocorreu devida alguma patologia Fratura é uma descontinuidade óssea e pode ser de 4 tipos: LUXAÇÃO é uma perda de relações entre ARTICULAÇÕES, podendo ser de 2 tipos: TOTAL PARCIAL CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS: QUANTO AO NÚMERO DE LINHAS: SIMPLES; 1 só linha de fratura no osso MÚLTIPLA: 2 ou + linhas de fraturas no osso COMUNICATIVA: Várias linhas de fraturas no osso que se comunicam entre si SEGMENTAL: Linha dupla de fratura que se comunicam QUANTO A DIREÇÃO DAS LINHAS DE FRATURAS: TRANSVERSA: Perpendicular ao osso OBLÍQUA: Fratura com angulo HELICOIDAL: Fratura na qual o osso é girado LONGITUDINAL: Fratura longitudinal ao osso DEPRESSÃO OU AFUNDAMENTO: Depressão de um osso, geralmente cranio AVULSÃO OU ARRANCAMENTO: Arranca um fragmento de osso onde liga um osso ao outro TRANSVERSA OBLÍQUA HELICOIDAL LONGITUDINAL AFUNDAMENTO AVULSÃO QUANTO A LOCALIZAÇÃO DAS LINHAS DE FRATURAS: DIAFISÁRIA METAFISÁRIA EPIFISÁRIA METAFISÁRIA-EPIFISÁRIA FISÁRIA QUANTO AS CARACTERÍSTICAS DOS FRAGMENTOS: IMPACTADAS: As extremidades fraturadas ficam comprimidas entre si COMINUTIVAS: Quebra o osso em vários fragmentos pequenos FRAGMENTOS GRANDES AFUNDAMENTO IMPACTADA COMINUTIVA FRATURAS POR COMPRESSÃO: Ocorre no tecido esponjoso ósseo, encurtando o osso AVALIAÇÃO DOS TECIDOS MOLES Quando tem fraturas, geralmente os tecidos moles ficam mais opacos e aumentados de tamanho por causa do edema ou hematoma formado pela fratura INTEGRIDADE: DESCONTINUIDADE: Avalia se o contorno dos tecidos moles continuam integros Verifica a opacidade gás nos tecidos ao redor da fratura Protusão do osso pela pele Corpos estranhos no tecido ao redor da fratura (ex: bala de chumbinho) FRATURAS ARTICULARES CLASSIFICAÇÃO DE SALTER HARRIS: TIPO I - Ocorre ao longo da própria fise. Separa epifise da metáfise TIPO II - Ocorre ao longo da fise e em uma porção da metáfise TIPO III - A fratura na superfície articular e na placa de crescimento da epifise TIPO IV - A fratura da superfície articular e na placa de crescimento da fise, metáfise e epífise TIPO V - Trauma na placa de crescimento ósseo por esmagamento TIPO I TIPO II TIPO III TIPO IV TIPO V IMOBILIZAÇÕES IMAGENS RADIOGRÁFICAS DE IMEDIATO Se as superfícies ósseas estão alinhadas A aposição do canal medular Os eixos ósseos Posição e estabilidade dos meios de fixação logo após procedimento cirúrgico AVALIA: ACOMPANHAMENTO RADIOGRÁFICO DAS FRATURAS: 1° = Após a fratura 2° = 14 dias após 3° = 30 dias após 4° = 45 dias após Continuidade óssea Evolução da formação do calo ósseo Alinhamento dos meios de fixação Linha de fratura AVALIA: CICATRIZAÇÃO ÓSSEA PRIMÁRIA: SEM CALO ÓSSEO. Cicatrização do osso por tecido ósseo SECUNDÁRIA: COM CALO ÓSSEO. Ou o tecido conectivo une os fragmentos e depois ossifica-os ou forma um calo osseo que depois sofre uma ossificação COMO OCORRE: 1° SEMANA: As extremidades dos fragmentos ficam mais arredondadas 2° SEMANA: O calo inicial começa a ser formado 3° SEMANA: O calo ósseo fica mais opaco e forma uma ponte, unindo os fragmentos APÓS A 4° SEMANA: A ponte evolui e recobre toda falha óssea APÓS A 12° SEMANA: O calo ósseo vai se remodelando, refazendo ocórtex e a medula FATORES QUE AFETAM A CICATRIZAÇÃO Suprimento sanguíneo no local da fratura Localização da fratura Idade do paciente Presença de infecções ou outras enfermidades Configuração da fratura Método de redução da fratura FATORES QUE AFETAM A CICATRIZAÇÃO SEGUNDO RAIO X Ausencia de calo ósseo Formação de calo ósseo exuberante Lise nas margens, ou seja, não une a fratura, pois ao inves do calo ósseo, entra um tecido mole entre as fraturas Reação inflamatória ao fixador, quando utilizado CLASSIFICAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO ÓSSEA UNIÃO RETARDADA NÃO UNIÃO MÁ UNIÃO Cicatrização óssea mais lenta, pode ser devido a infecção, idade do paciente, neoplasias Cessa a proliferação óssea, antes da cicatrização se completar. Pode ser por avascularizção da fratura, infecção ou entrada de tecidos moles entre as fraturas Ocorre a cicatrização, mas com deformidades, podendo comprometer a função óssea. Pode ser devido a rotação ou angulação durante a cicatrização OSTEOMIELITE CAUSADA POR: Fraturas expostas ou contaminação cirúrgica RAIO X: Não tem evidencias radiográficas, só observa um aumento do volume dos tecidos moles ao redor É uma infecção/ inflamação óssea geralmente causada por bactérias ou fungos OSTEOARTROSE PRIMÁRIA: Degeneração que ocorre com o tempo, muitas vezes por conta da idade SECUNDÁRIA: Degeneração que acontece devido estresse na articulação É uma inflamação na articulação/ tecido cartilaginoso DISPLASIA: É uma alteração no desenvolvimento ósseo, em que ocorre uma proliferação celular que resulta em células com tamanho, forma e características alteradas. É de caráter hereditário, portanto os animais que tem displasia não são usados para reprodução Posicionamento radiográfico: Para coxo-femoral faz a ANGULAÇÃO DE NORBERG = Animal deitado em decubito dorsal, para imagem ventro dorsal,os membros pélvicos distendidos e rotacionados para o medial NECROSE AVASCULAR DA CABEÇA FEMORAL É uma interrupção do suprimento sanguíneo para a cabeça do femur, levando a morte celular e uma reação inflamatória no local remodelando a cabeça do femur DISPLASIA DO COTOVELO Posicionamento radiográfico: Médio lateral com o cotovelo flexionado É uma anormalidade do desenvolvimento da articulação úmero-radio-ulnar LUXAÇÃO DE PATELA GRAU I: Fácil deslocamento da patela se feito pressão GRAU II: Frequente luxação de patela sem muitoesforço GRAU III: Patela sai do lugar e não retorna GRAU IV: Mesma coisa que o Grau III RINGBONE DOS EQUINOS Artrose (desgaste da cartilagem) interfalangeanas em equinos CONTRASTES ALTERAÇÕES NA COLUNA VERTEBRAL TIPOS DE FORMAÇÕES ÓSSEAS ANORMAIS: ENTESÓFITO = Formação óssea no lugar de um tendão ou ligamento OSTEÓFITO = Crescimento ósseo externo a um osso BÁRIO IODO Se o animal estiver saudável ou tiver algum problema renal cronico, usa o bário. Quando tem suspeita de perfurações ou se o animal precisar fazer uma cirurgia logo após o raio x, usa o iodo, pois o bário aumenta o risco de infecções Se o paciente for renal e tiver que fazer uma cirurgia após o raio x, primeiro ve se pode adiar a cirurgia, se puder usa o bário e espera 24h pro corpo absorver e aí sim faz a cirurgia. Porem, se não puder esperar para realizar a cirurgia outro dia, usa o iodo, pois é menos pior afetar o rim que ter risco de infecção cirurgica ESPONDILITE Inflamação das vértebras Ocorre por: Abcessos, infecções por microorganismos DISCOESPONDILITE Infecção do disco intervertebral associada a osteomielite Ocorre por: disseminação de microorganismos no sangue Causa: dor e deficiencia neurológica por comprimir a medula óssea HÉRNIA DE DISCO Tambem conhecida como Doença do disco intervertebral Ocorre por: Quando o núcleo gelatinoso de um disco vertebral se desloca por uma abertura Causa: Compressão da medula espinhal ESPONDILOLISTESE Deslizamento do corpo vertebral em relação ao eixo da coluna Causa: Compressão da medula espinhal ESPONDILOSE Degeneração da coluna com osteófitos nos espaços intervertebrais EXERCICIOS SIMPLES; 1 só linha de fratura no osso MÚLTIPLA: 2 ou + linhas de fraturas no osso COMUNICATIVA: Várias linhas de fraturas no osso que se comunicam entre si SEGMENTAL: Linha dupla de fratura que se comunicam TRANSVERSA: Perpendicular ao osso OBLÍQUA: Fratura com angulo HELICOIDAL: Fratura na qual o osso é girado LONGITUDINAL: Fratura longitudinal ao osso DEPRESSÃO OU AFUNDAMENTO: Depressão de um osso, geralmente cranio AVULSÃO OU ARRANCAMENTO: Arranca um fragmento de osso onde liga um osso ao outro DIAFISÁRIA METAFISÁRIA EPIFISÁRIA METAFISÁRIA-EPIFISÁRIA FISÁRIA IMPACTADAS: As extremidades fraturadas ficam comprimidas entre si COMINUTIVAS: Quebra o osso em vários fragmentos pequenos FRAGMENTOS GRANDES AFUNDAMENTO 1- Explique em quais situações podem ser realizados exames contrastados do trato gastrointestinal: Para visualização de corpos estranhos radioluscentes, nódulos radioluscentes e principalmente, casos de obstrução intestinal. Na obstrução, usa o contraste para identificar qual parte gastrointestinal está obstruída. Por exemplo, em uma obstrução na passagem do estômago para o intestino delgado, o contraste ficará visível apenas no estômago. Outro exemplo é obstrução em uma parte do intestino, a parte obstruída não terá passagem do contraste ou passará uma mínima quantidade, sendo visível no raio X 2- Diferencie avaliação radiográfica gestacional x avaliação gestacional ultrassonográfica Na avaliação ultrassonográfica gestacional, pode-se observar a detecção de gestação, desenvolvimento embrionário e fetal, viabilidade fetal e estimar a idade gestacional através de mensurações fetais. Já no exame radiográfico pode-se observar a contagem do número de fetos, sendo considerado o exame mais acurado para esta análise 3-Quais os parametros utilizados para classificar os tipos de fraturas? Cite e explique cada um deles: QUANTO AO NÚMERO DE LINHAS: QUANTO A DIREÇÃO DAS LINHAS DE FRATURAS: QUANTO A LOCALIZAÇÃO DAS LINHAS DE FRATURAS: QUANTO AS CARACTERÍSTICAS DOS FRAGMENTOS: 4-Diferencie não união, má união e união retardada das fraturas: UNIÃO RETARDADA - Cicatrização óssea mais lenta, pode ser devido a infecção, idade do paciente, neoplasias NÃO UNIÃO - Cessa a proliferação óssea, antes da cicatrização se completar. Pode ser por avascularizção da fratura, infecção ou entrada de tecidos moles entre as fraturas MÁ UNIÃO - Ocorre a cicatrização, mas com deformidades, podendo comprometer a função óssea. Pode ser devido a rotação ou angulação durante a cicatrização 5- Explique e defina displasia coxofemoral e seus achados radiográficos Displasia coxofemoral é uma má-formação hereditária no desenvolvimento ósseo da cabeça do fêmur com o acetábulo, em que ocorre uma proliferação celular que resulta em células com tamanho, forma e características alteradas. Os achados radiográficos da displasia coxofemoral são: arrasamento da fossa acetabular, achatamento da cabeça do fêmur, subluxação ou luxação coxofemoral e alterações secundárias da articulação 6- Explique e defina artrose e seus achados radiográficos: Artrose é o desgaste/ inflamação da cartilagem que reveste as articulações Os achados radiográficos da artrose são: diminuição do espaço articular, osteófitos e subluxação articular 7- Explique e defina necrose avascular da cabeça femoral e seus achados radiográficos: É uma interrupção do suprimento sanguíneo para a cabeça do fêmur, levando a morte celular e uma reação inflamatória no local remodelando a cabeça do fêmur. Os achados radiográficos da necrose avascular da cabeça do fêmur são: Assimetria das cabeças femorais, irregularidades no contorno de fêmur, redução volumétrica do núcleo de ossificação da cabeça femoral 8- Cite as alterações congênitas vertebrais - - 9- Descreva 2 tipos de alterações degenerativas vertebrais: - - 10- Explique ring boone em equinos É uma artrose (desgaste da cartilagem) interfalangeanas em equinos, o que faz com que osso sob a cartilagem se desgaste, criando dor e inflamação na articulação, sendo uma das principais causas de claudicação em equinos
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