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COMPLETO DIAGNOSTICO DE IMAGEM

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CLÍNICA COMPLEMENTAR
Diagnóstico por imagem
Prof. Gustavo Tiaen
gustavotiaen@yahoo.com.br
DIAGNÓSTICO
1) informações clínicas:
○ anamnese
○ exame físico
○ suspeita diagnóstica
2) métodos de Diagnóstico
- escolha do método
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
Como escolher?
Objetivos claros (suspeita)
Conhecimento técnico mínimo
- Indicações, limitações, requisição 
Situação do animal
Situação do proprietário
EXAME RADIOGRÁFICO
 Exame de triagem (custo x benefício)
 Indicações
- Claudicação/ alt. locomoção;
- Avaliação cardiopulmonar, gastrointestinal e 
genitourinário
- Avaliação do trauma; av. dentária
- Pesquisa de metástases
- Acompanhamento pós-cirúrgico e monitoração 
da terapia (ortopédica, cardíaca, pulmonar e 
oncológica)
 Um exame pode levar a imagens adicionais e/ou outros 
exames de imagem
INTRODUÇÃO À 
RADIOLOGIA 
VETERINÁRIA
PROPRIEDADES DOS RX
 Atravessar corpos espessos
 Impressionar filme fotográfico
 Fluorescer certas substâncias
 Propagam na velocidade da luz / linha 
reta
 São invisíveis
 Não podem ser sentidos
 Produzir modificações biológicas 
(somáticas e/ou genéticas)
Produção Dos Raios X
 MILIAMPERAGEM (mA)
Controla a quantidade de RX
 KILOVOLTAGEM (KV)
Controla o comprimento de onda 
energia 
Qualidade de RX = Poder de penetração
CátodoÂnodo
Raios X
Ânodo
Raios X
mAs (quantidade de Rx)
Ânodo
Raios X
mAs (quantidade de Rx)
Ânodo
Raios X
Kv (poder de penetração do Rx)
Ânodo
Raios X
Kv (poder de penetração do Rx)
DETERMINAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
kV 
Obs.. : importante medir corretamente a 
espessura da região examinada
THRALL, D.E. 2002
FORMAÇÃO DA IMAGEM
 PESO ATÔMICO:
CHUMBO 82
BÁRIO 56
IODO 51
OSSOS 11-12
MÚSCULO 7-8
GORDURA 6-7
GASES 1-2
OWENS & BIERY 1999
DETERMINAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
mAs  relação entre 
mAs e Kv em função 
da região examinada 
(natureza química)
DOUGLAS, S.W. 1987
DENSIDADE AR - RADIOLUSCENTE
DENSIDADE GORDURA (contraste) E ÁGUA
DENSIDADE ÓSSEA
FORMAÇÃO DA IMAGEM
EFEITOS:ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
- Superposição de estruturas de 
mesma radiopacidade ocorre soma 
das radiopacidades (adição)
- Superposição de radiopacidades 
diferentes, misturam-se, diminuindo 
a maior radiopacidade (subtração)
REGISTRO DA IMAGEM
Processamento do filme:
manual ou automático
 revelação = imagem latente
 fixação = imagem permanente
 lavagem = água corrente
 secagem 
HOVET - UNISA
ANATOMIA E TERMINOLOGIA
 Projeções radiográficas: termos de
direcionamento anatômico.
 Denominação baseada na direção em que o
feixe primário penetra a parte do corpo
de interesse: ponto de entrada ao ponto de
saída
EXAME RADIOGRÁFICO
 Projeções radiográficas
- Laterolateral
- Ventrodorsal
- Dorsoventral
- Craniocaudal
- Mediolateral
LATEROLATERAL
DORSOVENTRAL
DORSOPALMAR
VENTRODORSAL
MEDIOLATERAL
ANÁLISE DAS RADIOGRAFIAS
negatoscópio
foco de luz regulável
qualidade técnica
periferia para o centro
HOVET - UNISA
RADIOLOGIA DIGITAL
 Menor dose de radiação
 Exame mais rápido
 Melhor qualidade de imagem
 Ausência do filme radiográfico (Não contém 
químicos)
 Imagens digitais  facilidade no processamento, 
aquisição, armazenamento e recuperação (pesquisa de dados e 
transmissão para longas distâncias) 
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
 Colimar o feixe útil
 Usar menor miliamperagem possível
 Proprietário auxilia na contenção
 Sedação/anestesia geral
 Distância da fonte
 Vestimenta de proteção plumbífera
 Barreiras de proteção
 Menores de 18 anos e gestantes
 EFEITO CUMULATIVO = LIMITES DE EXPOSIÇÃO
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
DOUGLAS, S.W. 1987
INTERPRETAÇÃO RADIOLÓGICA
 conhecimento dos padrões de normalidade
 reconhecimento de alterações
 classificação das alterações
 análise da localização e distribuição das 
alterações

 possibilidades de diagnóstico
THRALL, D.E. 2007
Aspectos radiográficos da 
coluna vertebral
Msc. M.V. Gustavo Tiaen
gustavotiaen@yahoo.com.br
Principais aspectos anatômicos
• C7, T13, L7, S3, Cc variáveis 
• Discos intervertebrais
• Ligamentos
• Vascularização
• Nervos
• Medula espinhal
Processo 
transverso
Espaço 
intervertebral
Corpo 
vertebral
Canal 
vertebral
Anatomia radiográficaProcesso 
espinhoso
Processo 
articular 
(CR e CD)
Forâmen 
intervertebral
PRINCIPAIS ASPECTOS ANATÔMICOS
• MEDULA ESPINAL / NERVOS ESPINAIS
LUTTGEN, P.J. 1993
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS
• EXAME SIMPLES
– exame físico/neurológico prévios
– segmentos restritos
– posicionamento → sedação / anestesia geral
– projeções radiográficas:
lateral
ventrodorsal
OLIVER; HOERLEIN & MAYHEW, 1987
DOENÇAS DEGENERATIVAS
• doença degenerativa do disco intervertebral
(discopatia)
• espondilose deformante
DISCOPATIAS
• Herniações:
• Raças CondrodistróficasHansen tipo I
• Raças Não CondrodistróficasHansen tipo II
- Trauma
- Fatores mecânicos e anatômicos
• Disco intervertebral: lateral e ventral são mais espessas que região 
dorsal (Hoerlein, 1987)
DISCO INTERVERTEBRAL
LUTTGEN, P.J. 1993
FISIOPATOLOGIA - HANSEN TIPO I
• Raças Condrodistróficas
desidratação do núcleo pulposo

calcificação 

fendas/ruptura do anel fibroso

extrusão do material nuclear
FISIOPATOLOGIA - HANSEN TIPO II
• Raças Não Condrodistróficas
desidratação do núcleo pulposo

fissuras do anel fibroso

protrusão do material nuclear
Exame radiográfico simples
• Calcificação D.I.V.
• Diminuição do espaço intervertebral (D.E.I.V.)
•  do tamanho ou alt. na forma do Forâmen I.V.
•  da radiopacidade do canal vertebral (F.I.V.)
DOENÇAS DEGENERATIVAS
• Espondilose deformante
0WENS & BIERY, 1999
• Idiopática / Secundário a instabilidade entre as vértebras
• Proliferação nas margens dos corpos vertebrais
– Ventrais
– Laterais
– Dorsais
• Osteofito  ponte óssea (espondilose deformante anquilosante)
Espondilose deformante
DOENÇAS 
CONGÊNITAS / DESENVOLVIMENTO
• espondilomielopatia cervical caudal (síndrome wobbler)
• hemivértebra
ESPONDILOMIELOPATIA CERVICAL CAUDAL
• estenose do canal vertebral cervical caudal (C5, C6, C7);
• malformação de processos articulares e degeneração das 
faces articulares - Instabilidade
• protrusão de disco cervical (hérnia tipo II)
• hipertrofia do ligamento flavo e cápsula articular 
(compressão dorsal)
• Dobermann (> 2 anos) 
Diagnóstico
• Exame radiográfico simples e contrastado
• Projeções radiográficas: LL, VD e sob “stress” 
(flexionada, estendida e tracionada)
• Posicionamentos de “Stress”
- artefatos x lesão iatrogênica
• Ossificação incompleta / união incompleta dos centros de 
ossificação
• Mais comum na região torácica
• Aspecto de cunha ou trapézio
• Raça mais acometida: Bulldog / Pug
• Pode haver sintomatologia neurológica ou não
Hemivértebras
HEMIVÉRTEBRA
0WENS & BIERY, 1999
ALTERAÇÕES TRAUMÁTICAS
• FRATURAS
• LUXAÇÕES / SUBLUXAÇÕES
• Infecção do disco e das vértebras contíguas (secundário)
• Causas: hematógena, corpos estranhos, complicações pós-
cirúrgicas em coluna
• Staphylococcus sp, Brucella canis
• Mais comum nas regiões torácica e lombar
Discoespondilite
• Fase Aguda:
– lise irregular das epífisescdas vértebras
– alargamento do espaço intervertebral
• Fase Crônica:
– esclerose dos bordos vertebrais
– osteófitos
– fusão de corpos vertebrais adjacentes
Aspectos radiográficos
Radiologia do sistema articular
Msc. M.V. Gustavo Tiaen
gustavotiaen@yahoo.com.br
Anatomia articular
http://www.redevet.com.br/artigos/osteoar/fig1.jpg
Anatomia radiográfica
• Relação articular (alinhamento);
• Tecidos moles (radiopacidade, mineralização);
• Espaço articular - interlinha radiográfica 
(derrame articular);
• Radiopacidade do osso subcondral (artrose).
DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA 
(osteoartrose)
DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA
(osteoartrose)
•Alteração degenerativa não inflamatória da 
cartilagem e do osso;
- Primária: uso e idade, sem causa específica; 
- Secundária: qualquer situação que leve a alt. 
articular (alt. de desenvolvimento, deformidades 
traumáticas);
• Inicial: sem alterações radiográficas.
Alterações radiográficas
1- volume intraarticular
2- osteófito periarticular
3- entesófitos (inserção 
ligamento ou tendão)
4 - erosão osso 
subcondral
Alterações radiográficas
5- calcificação peri/intra 
articulares “Joint mice”
6- esclerose osso 
subcondral
7 - Áreas císticas
Anquilose – estabilização 
Luxação e Subluxação
Luxação e Subluxação
• Perda total/parcial da relação articular;
• Qualquer articulação do esqueleto
- trauma;
- desenvolvimento (superfícies art. alteradas);
- congênitas (origem em má formação).
Luxação de Patela
• Deformidade congênita ou traumática
• Desvio medial  Raças toy
• Lateral cães grande porte (rara)
- Arrasamento do sulco troclear;
- Variações angulares do fêmur;
- Alterações ligamentares/musculares.
• Graus I a IV (I/II =intermitente III/IV =persistente)
Luxação congênita de Patela
• Aspectos radiográficos:
- projeção craniocaudal;
- desvio medial da patela (bilateral); 
- traumática (unilateral);
- rotação do terço proximal da tíbia; 
- DAD.
Ruptura do ligamento cruzado 
cranial
• Principal causa de claudicação em cães e gatos;
• Secundário a trauma ou não;
• Movimento de gaveta;
• ML e/ou ML sob estresse.
• Aspectos radiográficos
- Derrame intra-articular; 
- Deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur;
- Sesamóide poplíteo pode deslocar caudodistalmente;
- DAD.
Estresse Neutra
Necrose asséptica da cabeça do fêmur
• Cães jovens, raças Toy
• Falha da irrigação da cabeça femoral 
(isquemia=necrose)
• Claudicação
• Dor 
Necrose asséptica da cabeça do fêmur
• Aspectos radiográficos
- osteólise cabeça e colo femoral;
- aumento da interlinha radiográfica;
- remodelamento de cabeça femoral e acetábulo;
- fragmentação do osso subcondral (fratura 
patológica);
- uni/bilateral;
- DAD.
Displasia coxofemoral
• Desenvolvimento anormal da articulação;
• Fatores genéticos;
• Fatores ambientais (piso, obesidade);
• Raças grandes - crescimento rápido;
• Gatos (persa);
• Bilateral (uni);
• Pastor Alemão, Labrador, Golden Retriever, 
Rottweiler; 
Displasia coxofemoral
• Aspectos radiográficos:
- Incongruência articular;
- Arrasamento acetabular / remodelamento;
- Subluxação/luxação;
- DAD 2ª DCF (osteófitos periarticulares, alteração 
morfológica da cabeça e colo femorais, linha de 
“Morgan” – osteófito curvilíneo caudolateral).
Classificação segundo o ângulo de 
NORBERG
 105º - normal HD –
Próximo do normal HD +/-
100 a 105 º - discreta ou suave HD +
90 a 100º - moderada HD ++
 90º - severa ou grave HD +++
HD (Hip Dysplasia)
110° 112°
≥ 105° normal 
(HD -)
≤ 90° severa
(HD +++)
Colégio Brasileiro de Radiologia
• Identificação (microchip/tatuagem);
• 12 meses: prévia;
• 24 meses: definitiva;
• Animal anestesiado / sedação profunda;
• Reprodução no Brasil: HD – ou HD+/- ou HD+;
• www.abrv.org.br
http://www.abrv.org.br/
Penn hip
• Índice de distração articular;
• Anestesiado;
• Diagnóstico precoce (4 meses);
• www.pennhip.org
http://www.pennhip.org/
Radiologia do Sistema Ósseo
Prof. Msc. Gustavo Tiaen
gustavotiaen@yahoo.com.br
mailto:gustavotiaen@yahoo.com.br
Estrutura dos ossos longos
• Epífise;
• Metáfise;
• Diáfise;
• Fises ou disco de crescimento;
• Forame nutrício;
• Periósteo
Anatomia radiográfica
▪ Cortical
▪Medular
▪ Diáfise
▪Metáfise
▪ Epífise
▪ Disco de crescimento
▪ Periósteo 
Respostas à injúria
•  da radiopacidade 
- Osteopenia (generalizada)
- Osteólise (focal)
•  da radiopacidade
- Esclerose
Reações periosteais
Owens & Biery, 1999
A. suave /lisa B.laminar C. irregular D. “sunburst”
ALTERAÇÕES TRAUMÁTICAS
Fraturas
• Perda da continuidade do tecido ósseo
• Duas projeções radiográficas
• Exame radiográfico:
- confirmar diagnóstico clínico (ou não detectadas 
clinicamente)
- Posição e relação dos fragmentos
- Tempo de fratura
Fraturas
CLASSIFICAÇÃO
1. Ferimento externo comunicante
- aberta /fechada
2. Extensão da lesão
- completas 
- incompletas (em galho verde/torus)
- por avulsão
Owens & Biery, 1999
A. Convexa B. Côncava
Fraturas
3. Quanto à direção da fratura
- Simples / segmentar / cominutiva
- transversa
- oblíqua
- em espiral
Fraturas
4. Quanto à localização da fratura
- diafisária (proximal, medial ou distal)
- epifisária *
- condilar/intercondilar/supracondilar
5. Quanto à posição dos 
fragmentos
- manutenção do eixo
- desvio dos fragmentos
Fratura:
- Simples
- Completa
- Transversa
- Terço distal da diáfise
- Desvio craniolateral do 
fragmento distal
- Bandagem externa.
Fratura:
- Simples
- Completa
- Oblíqua
- Terço distal da diáfise
- Desvio lateral do 
fragmento distal.
Fratura:
- Simples
- Completa
- Espiral
- Terço médio da diáfise
- Desvio craniomedial do 
fragmento distal.
- Fratura cominutiva 
- Terço médio da diáfise
- Desvio caudal do 
fragmento distal
Fraturas
• Fratura epifisária
- animais jovens
- classificadas de acordo com o grau de envolvimento 
das epífise, fise e metáfise  Salter-Harris
- probabilidade de deformidade no crescimento 
(fechamento precoce)
Owens & Biery, 1999
Sater Harris
A- Normal 
B- Tipo I (fise)
C- Tipo II (metáfise)
D- Tipo III (epífise)
E- Tipo IV (epífise+metáfise)
F- Tipo V (compressão da fise)
AFECÇÕES DE ETIOLOGIA 
INDETERMINADA
Panosteíte
• Cães raças grandes/gigantes (Pastor Alemão);
• Comum em jovem (5-12 meses ) – adultos (7 anos);
• Aumento da atividade osteoblástica e fibroblástica no endósteo e canal 
medular;
• Único osso (monostótica ou poliostótica);
• Múltiplos ossos (poliostótica);
• diáfises (rádio, ulna, fêmur, tíbia);
• claudicação sem histórico de trauma (membros aleatoriamente);
• dor à palpação profunda de diáfise;
• auto-limitante.
• Aspectos radiográficos:
- esclerose do canal medular (áreas arredondadas);
- Perto do forâmen nutrício.
PA , M, 4m
Osteodistrofia hipertrófica
• Cães raças grandes/gigantes (machos)
• 3 a 6 meses de idade
- Suplementação nutricional excessiva minerais e vitaminas, 
deficiência de vitamina C e cinomose; 
- Relutância em andar e ficar em estação, anorexia e febre;
- Geralmente bilateral e simétrico;
- Auto-limitante;
- Metáfises de ossos longos (principalmente distal de radio, ulna e 
tíbia).
• Aspectos radiográficos
- Radiotrasparência em região metafisária;
- Formação de osso paraperiostal junto a metáfise.
Osteopatia (pulmonar) hipertrófica
• Causa desconhecida (distúrbio 
circulatório/mecanisno neurovascular autônomo -
n.vago)
• Cães e gatos adultos e idosos
• Moléstia intratorácica ou abdominal (neoplasias, 
doenças infecciosas, parasitárias)
• Aumento de volume das extremidades (bilateral e 
simétrico)  diáfises
• Dor e claudicação
Osteopatia (pulmonar) hipertrófica
• Aspectos radiográficos:
- proliferação periosteal (irregular – dependendo da 
severidade e cronicidade) em metacarpos e 
metatarsos – diáfises;
- Simétricas e bilaterais; 
- Não afeta articulações.
NEOPLASIAS ÓSSEAS
Neoplasias ósseas
• Osteossarcoma (80%);
• Adultos e idosos;
• Raças grandes e gigantes (Boxer e Rottweiler);
• Localizações: distal rádio, proximal úmero, distal 
fêmur, proximal tíbia;
• Claudicação e aumento de volume;
• Geralmente monostótico (articulações preservadas);
• Fraturas patológicas;
• Metástases pulmonares.
Neoplasias ósseas
• Aspectos radiográficos
- osteólise;
- proliferação periosteal desorganizada;
- misto;
- ausência de limites entre osso afetado e normal; 
- aumento de volume de partes moles;
- controle radiográfico!!!
- Citologia/ Biópsia !!!
OSTEOMIELITE
• Inflamação óssea causada por foco de infecção:
- Fraturas expostas;
- Cirurgias;
- Mordidas;
- Feridas abertas.
• Bactérias, fungos, protozoárioa, metalose.
• Dor, edema, febre, caludicação;
• Agudo (sem sinais radiográficos) e crônico (presença 
de alterações radiográficas).
OSTEOMIELITE
• Aspectos radiográficos;
• monostótica poliostótica
• osteólise
• Esclerose (tentativa de confinar o foco)
• Proliferação periosteal
• Aumento de partes moles
Owens & Biery, 1999
17/0514/04 12/06
OSTEOMIELITE
• Osteomielite x Neoplasia
- anamnese;
- sintomas; 
- estudo radiológico; 
- histopatológico; 
- culturas bacterianas e fúngicas.
Diagnóstico
ALTERAÇÕES METABÓLICAS
HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO 
NUTRICIONAL
• Cães e gatos jovens
• Distúrbio nutricional Ca/P  Pth osteoclastos
• Aspectos radiográficos:
- diminuição generalizada da radiopacidade
- adelgaçamento de corticais
- metáfises mais evidentes
- Cifolordose
- fraturas patológicas
- angústia pélvica
- (sequelas)
sagui
HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO RENAL
• Distúrbio glomerular= [P]  Pth osteclasto
- animal jovem/idoso
• Aspectos radiográficos
-  da radiopacidade dos ossos do crânio
- perda da lâmina dura (fibrose)
- “dentes flutuantes”
- “mandíbula de borracha”
- fratura patológica
- calcificação metastática de tecidos moles
Coleta e Envio de Amostras
Prof. MSc Fábio Novelli Martorelli
Complexo Educacional - FMU
2018
Clínica Complementar ao Diagnóstico I
Patologia Clínica Veterinária
“É uma especialidade médica que tem por objetivo auxiliar os 
Médicos de diversas especialidades no diagnóstico e 
acompanhamento clínico de estados de saúde e doença.”
Medicina Laboratorial
Interpretação
(SBPC/ML)
Patologia Clínica Veterinária
• Laboratório Clínico Veterinário
– Evolução
– Melhoria da tecnologia dos equipamentos
– Aumento da precisão
– Aumento na rapidez do resultado
– Aumento do número de Laboratórios Veterinários
– Conscientização do Proprietário
Patologia Clínica Veterinária
-Sangue
- Urina
- Fezes
- Fluidos Orgânicos
- Líquido Ascítico
- Líquido Pleural
- Líquido Sinovial
- Líquor
- Fluído Seminal
Amostras Biológicas:
Patologia Clínica Veterinária
Subespecialidades:
1) Hematologia
2) Bioquímica Clínica
3) Imunologia
4) Bacteriologia
5) Micologia
6) Virologia
7) Parasitologia
8) Biologia Molecular
9) Urinálise
A) Vírus
B) Endo e ectoparasit.
C) DNA / RNA
D) Sangue
E) Urina
F) Fungos
G) Atg / Atc
H) Fluídos Orgânicos
I) Bactérias
1 2 3 4 5 6 7 8 9
D H G I F A B C E
- Check Up
- Evolução de uma doença 
- Pré e pós-operatório
- Porque o proprietário pediu
- Triagem
Para esclarecer dúvidas que ocorreram durante a anamnese 
e exame físico realizado pelo Clínico Veterinário. 
Por que pedir um exame laboratorial ?
Geralmente: Por que sim!
Patologia Clínica Veterinária
• Por que pedir um exame laboratorial ?
- Detectar um estado patológico não identificado
- Definir, classificar ou confirmar um distúrbio fisiopatológico/doença
- Descartar uma possível causa para a doença do animal 
- Avaliar alterações (progressão da doença / terapia clínica)
Patologia Clínica Veterinária
Erros Potenciais na realização dos exames 
1) Etapa Pré-Analítica
2) Etapa Analítica
3) Etapa Pós-Analítica
Patologia Clínica Veterinária
Erros Potenciais na realização dos exames 
1) Etapa Pré-Analítica 2) Etapa Analítica 3) Etapa Pós-Analítica
Etapa Situação
2 Equipamentos laboratoriais não calibrados
1 Falta de jejum do paciente
3 Interpretação dos resultados
1 Coleta da amostra biológica mal feita
2 Reagentes bioquímicos contaminados
3 Resultado ilegível
1 Transporte e armazenamento inadeq.
1 Escrita ilegível na requisição de exames
Patologia Clínica Veterinária
Controle de Qualidade - Etapas 
1) Pré-Analítica 2) Analítica 3) Pós-Analítica
- Colheita
- Acondic.
- Transporte
- Separação
- Separação
- Análise
- Resultado
- Interpret.
1) Coleta e Envio de amostras
O exame laboratorial começa antes do animal chegar 
na Clínica / Hovet / Laboratório!!! 
Preparo do Paciente (Jejum)
Pré-coleta
Coleta
Processamento do exame
Resultado – Laudo
Interpretação
1) Coleta e Envio de amostras
Sistema a Vácuo
Punção de menor calibre
Custo mais elevado
Controle maior de volume (sg/aditivo)
Fácil manuseio
Punção de qualquer calibre
Custo menor
Controle maior de volume (sg/aditivo)
Sistema de Agulha e Seringa
1) Coleta e Envio de amostras
Vias para Coleta
Cefálica
Safena
Femoral
Jugular (em estação)
Jugular (deitado)
Qual é o melhor acesso?
1) Coleta e Envio de amostras
Punção Adequada - EXPECTATIVA
Ângulo de 30º
Bisel
Dificuldades - REALIDADE
Interrupção do Fluxo Sanguíneo
Estenose ou Colabamento Venoso
Transfixação
Penetração Parcial do Bisel
Depende!!!
Em qual tubo coletar?
Em qual tubo coletar ?!
EDTA (Etilenodiaminotetracético)
- Ação: quelante de cálcio
- Ureia / Creatinina / ALT / AST / GGT
- PCR
- Exames toxicológicos
- Hemograma
- Preserva melhor o volume celular e características morfológicas
Gel Separador
- Gel: separa fisicamente as células do soro
- Sorologia / Hormônios
- Drogas terapêuticas
- Cálcio ionizado
- Bioquímicos (exceto lactato e amônia)
- Obtenção de soro sem interferência do metabolismo das células
Em qual tubo coletar ?!
Citrato de Sódio
- Ação: Liga-se ao cálcio (reversível)
- Hemograma de Aves e Répteis
- VHS (tampa preta)
- Atenção para proporção Sangue X Aditivo
- Plaquetas
- Testes de Coagulação
Em qual tubo coletar ?!
Tubo seco com ou sem ativador de coágulo
- Sorologia / Hormônios
- Drogas terapêuticas
- Cálcio ionizado
- Bioquímicos (exceto lactato e amônia)
- Esperar de 30 a 60 minutos
Em qual tubo coletar ?!
Heparina (sódio/lítio/amônia/potássio)
- Ação: Inibe a conversão de protrombina em trombina
(pela ativação da antitrombina III) 
- Exames Toxicológicos
- Realizar lâmina de esfregaço a fresco (interf. na coloração)
- Anticoag que menos interfere nas Reações Bioquímicas 
- Hemograma de algumas aves e répteis 
Em qual tubo coletar ?!
- Ação anticoagulante = no máximo por 8 horas
Fluoreto de Sódio
- Ação: Inibe as enzimas que participam da via glicolítica (enolase)
- Glicose
- Lactato
- Não é anticoagulante (precisa associar EDTA ou Citrato)
- Impede a utilização da glicose pelas hemácias
Em qual tubo coletar ?!
TEMPERATURA ESTABILIDADE
2 – 8°C 48h
25°C 8h
Em qual tubo coletar ?!
Em qual tubo coletar ?!
Vidro Plástico
Homogenização!!!
Estabilização da Amostra
- Refrigeração
- Tempo de Bancada
- Manuseio Cuidadoso
- Transporte
- Sangue
- Coleta (tubo adequado / Quantidade adequada)
- Identificação (legível / diag prov / ficha e tubo)
- Tentar fazer esfregaço com sg fresco
- Hemoparasitas = ponta de orelha
- Acondicionar = 2 à 8°C
- Animais silvestres (EDTA ou Heparina?)
Estabilização da Amostra
1) Coleta e Envio de amostras
- Sangue
- Avestruz
- Ema
- Corvo
- Grou
- Mutum
- Répteis (quelônios / lagartos / serpentes)
1) Coleta e Envio de amostras
Estabilização da Amostra
- Urina
- Coleta (Micção / Sondagem/ Cistocentese)
- Tubo cônico (est) / Seringa / Coletor Universal
- Acondicionar = 2 à 8°C
- Volume indicado?
- PTUCR = fazer sempre Exame de Urina tipo I
Tempo p/ análise: no máximo 30 minutos!!!
1) Coleta e Envio de amostras
- Não coletar em tubo com ativador de coágulo
- Fezes
- Coleta (Cuidado com caixa de areia)
- Coletor universal
- Acondicionar = 2 à 8°C
- 24 horas
- Testes (Giardia sp. / Parvo)
1) Coleta e Envio de amostras
- Fluídos: Sinovial / Peritoneal / Pleural e Líquor
- Tubo com EDTA e tubo seco
- Enviar o mais rápido possível
- Acondicionar = 2 à 8°C
1) Coleta e Envio de amostras
- Citologia
- Identificação adequada (ficha e lâminas)
- Uma requisição para cada lesão
- Fixar quando for enviar no dia seguinte
1) Coleta e Envio de amostras
- Enviar em PL (Porta Lâminas)2) Identificação das Amostras
- Identificação (legível / diag prov / ficha e tubo)
Patologia Clínica Veterinária
Regras:-
1) Identificação adequada do tubo de coleta:
- Espécie
Patologia Clínica Veterinária
Regras:-
1) Identificação adequada do tubo de coleta:
- Raça
Patologia Clínica Veterinária
Regras:-
1) Identificação adequada da requisição:
a) Pinscher
b) Pinxer
c) Pinxxxer
d) Pinsssschxxxer
Patologia Clínica Veterinária
Regras:-
1) Identificação adequada do tubo de coleta:
- Gênero
Patologia Clínica Veterinária
Regras:-
1) Identificação adequada do tubo de coleta:
- Idade
Interferentes
“O resultado de uma atividade enzimática é expresso em 
quantidade de produto formado por unidade de tempo, sob 
condições específicas, para um dado volume de um 
determinado tipo de amostra.”
- Testes Bioquímicos
“Portanto, uma unidade de enzima poderia ser a quantidade de 
enzima que, sob condições específicas, causa a formação de 
1mg de produto, por minuto, quando se utiliza 1ml de amostra.”
(KANEKO, 1971)
Interferentes
Substrato
Enzima
Produto
- Testes Bioquímicos (Cinético)
Lipemia
Hemólise
Icterícia
Interferentes
- Testes Bioquímicos (Cinético)
UREIA
CREATININA SÉRICA E URINÁRIA
ALT
AST
FOSF. ALCALINA
GGT
CK
Interferentes
- Testes Bioquímicos (Colorimétrico)
COLESTEROL
TRIGLICÉRIDES
PPT / PST / PTU
ALBUMINA
FRUTOSAMINA
GLICOSE
CÁLCIO / FÓSFORO
Patologia Clínica Veterinária
O exame laboratorial é um excelente exame de triagem 
para o paciente, e traz informações importantes, desde 
que saibamos interpretá-lo!!!
Exames Complementares + Exame Clínico = DIAGNÓSTICO!!!
Patologia Clínica Veterinária
“O bom exame é aquele que é bem coletado, bem
enviado, bem processado e bem interpretado !!!” 
BOA AMOSTRA x BOM RESULTADO
Em caso de dúvidas, SEMPRE consultar o 
Laboratório!!!
Obrigado!
fabio.martorelli.prof@gmail.br
Introdução - Hematologia
Prof. MSc Fábio Novelli Martorelli
Complexo Educacional - FMU
2018
Clínica Complementar ao Diagnóstico I
Interpretação do Eritrograma
Hemograma
Para pensar...
• É o exame mais pedido!
• Será que conseguimos perceber todas as informações no
resultado?
• Será que o PC sabe realmente identificar todas as
alterações do exame?
• Protocolo...
• O que é o Hemograma?
Hemograma 
É o exame que analisa as variações quantitativas e 
morfológicas dos elementos figurados do sangue.
Hemograma 
O hemograma é um excelente exame de triagem para o 
paciente, e pode trazer informações muito importantes, 
desde que saibamos interpretá-lo!!!
“MOMENTO”
Hemograma
• Direcionar o clínico
• R.G. do paciente
• Avalia o progresso da doença
- Objetivos:
Hemograma
Divisão em três partes:-
 ERITROGRAMA (Ht; Hb; He; Índices Hematimétricos; morfologia)
 LEUCOGRAMA (leucócitos totais; diferencial; morfologia)
 PLAQUETAS
Eritrograma
Hematopoiese
Principais fatores de crescimento hematopoético
Produto Produção Função
Eritropoetina (EPO) Rim Estimula o crescimento e 
dif. dos prog. eritroides e 
megacariocíticos
Trombopoetina
(TPO)
Fígado e Rim Estimula a produção de 
megacariócitos e 
plaquetas
Hematopoiese
Principais fatores de crescimento hematopoético
Produto Produção Função
Fator estimulante de 
colônia de granulócitos
(G-CSF)
Monócitos / Macrófagos 
Neutrófilos / Fibroblastos
Estimula a dif. e ativação 
de neutrófilos
Fator estimulante de 
colônia de granulócitos e 
monócitos (GM-CSF)
Monócitos / Linfócitos T 
Macrófagos/ Fibroblastos
Estimula o crescimento e 
dif. das céls progenitoras 
mieloides 
multipotenciais
Hematopoiese
Medula Óssea
Ilhotas Hematopoiéticas:
Trabéculas ósseas
Microambiente medular
– Estroma medular
Células estromais:
- Céls endoteliais
- Fibroblastos
- Macrófagos
- Adipócitos
- Linfócitos
Matriz Extracelular: 
proteínas ligantes, fibronectina, etc...
Efeitos do Envelhecimento
Fase da vida Celularidade Gordura
Jovem 75% 25%
Adulto 50% 50%
Idoso 25% 75%
Hematopoiese
Todas as células sanguíneas são produzidas
na MO ao mesmo tempo, o tempo todo!!!
Eritropoiese
TP : 7 dias
1 CFU = 16 he
 Rim (hipóxia / eritropoetina) – estimulação da M.O.
M.O. funcionante
 Ferro p/ prod. de Hb
 Transporte de Fe p/ a M.O.
Se este sistema estiver preservado, haverá produção!!!
Eritropoiese
Eritrograma
• Objetivos:-
 Determinar se tem anemia (Ht + número de He)
Magnitude da anemia (Índices Hematimétricos)
 Tipo da anemia (Índices Hematimétricos)
 Causa da anemia
Eritrograma
Hematócrito (Ht)
• Relação: parte líquida x parte sólida
• Botão Leucocitário
• Coloração do Plasma
• PPT (refratometria)
• Manual x Automático ?!?!?!?!
Plasma
Botão Leucocitário
Hemácias
Eritrograma
Causas de  Ht:-
• Desidratação
• Medo / Excitação (contração esplênica)
• Choque
• Atividade intensa
• Policitemia*
• EDTA ( 2 – 5%)
• Altitude
• Evaporação (tubo sem tampa)
Eritrograma
Policitemia:-
• Relativa = hemoconcentração
• Absoluta = Primária (Vera):  distúrbio mieloproliferativo
Secundária:  resposta à hipóxia
(altitude; doenças cardíacas / resp)
 da prod. de eritropoetina
Eritrograma
Causas de  Ht:-
• Anemia
• Gestação (1/3 final)
• Anestesia / tranquilização
• Hemodiluição
• Coágulos
• Cont. Eletrônicos Humanos
• Hiperidratação (fluido)
Eritrograma
Sempre associar Ht com PPT!!!
Ht
PPT
N  

Perda G.I.
Proteinúria
D. Hepática grave
Contraç. Esplênica
Perda de PT
Perda sg recente
Superhidratação
N Normal
Contraç. Esplênica
Policitemia
Hipoprot + desidrat.
Perda sg crônica
 Produção de He
 Destruição de He

 Síntese de glob.
Anemia +
Desidratação
Desidratação
D. Linfoproliferativa
Mieloma múltiplo
Eritrograma
Índices Hematimétricos:-
VCM – tamanho da He
HCM – quantidade de Hb
CHCM – Hb dentro da He
Eritrograma
Quando houver anemia:-
VCM = macrocítica HCM e CHCM =  hipercrômica?!?!*
 normocítica  normocrômica
microcítica  hipocrômica
*Interferentes / Aglutinação / Corp. de Heinz
Eritrograma
Histórico:-
- Administração de vacina ou algum medicamento?
- Exposto à alguma planta tóxica?
- Algum contactante com o mesmo sintoma?
- Realizou transfusão recentemente?
- Quando começou os sinais clínicos?
- Qual a dieta do animal?
- Qual o status reprodutivo? 
Quando houver anemia:-
Eritrograma
Exame Físico:-
- Mucosas hipocoradas / perláceas
- Fraqueza / Cansaço fácil / intolerância ao exercício
- Taquicardia
- Síncope
- Extremidades frias
- Murmúrio cardíaco (viscosidade sg)
- Choque (1/3 de perda do volume sg)
Quando houver anemia:-
Eritrograma
• Não constitui DIAGNÓSTICO CLÍNICO
• Problema específico do eritron
• Anormalidade laboratorial mais comum
• Hemograma: triagem clínica
Anemia:-
Caso 1
Ht: 20%
Hb: 5,8 g/dl
He: 2,4
VCM: 83,3 fL
HCM: 24,2 pg
CHCM: 29,0 g/dl
PPT: 7,8 g/dl
Caso 2
Ht: 15%
Hb: 5,1 g/dl
He: 1,9
VCM: 78,9 fL
HCM: 26,8 pg
CHCM: 34,0 g/dl
PPT: 9,7 g/dl
Caso 3
Ht: 38%
Hb: 12,1 g/dl
He: 6,3
VCM: 60,3 fL
HCM: 19,2 pg
CHCM: 31,8 g/dl
PPT: 4,1 g/dl
Nível I
VR
Ht: 37-55%
Hb: 12-18g/dl
He: 5 – 8 x10₆
VCM: 60-77fl
HCM:19-24pg
CHCM:31-36%
PPT: 5-8g/dl
Caso 4
Ht: 31%
Hb: 11,0 g/dl
He: 6,2
VCM: 50,0 fL
HCM: 17,7 pg
CHCM: 35,4 g/dl
PPT: 4,9 g/dl
Caso 5
Ht: 29%
Hb: 9,0 g/dl
He: 4,2
VCM: 69,0 fL
HCM: 21,4 pg
CHCM: 31,0 g/dl
PPT: 6,8 g/dl
Caso 6
Ht: 17%
Hb: 4,7 g/dl
He: 3,8
VCM: 44,7 fL
HCM: 12,4 pg
CHCM: 27,6 g/dl
PPT: 4,3 g/dl
Nível I
VR
Ht: 37-55%
Hb: 12-18g/dl
He: 5 – 8 x10₆
VCM: 60-77fl
HCM:19-24pg
CHCM:31-36%
PPT: 5-8g/dl
Caso 7
Ht: 31%
Hb: 11,0 g/dl
He: 8,2
VCM: 37,8 fL
HCM: 13,4
CHCM: 35,4 g/dl
PPT: 3,9 g/dl
Caso 8
Ht: 29%
Hb: 9,0 g/dl
He: 4,2
VCM: 69,0 fL
HCM: 21,4
CHCM: 31,0 g/dl
PPT: 10,8 g/dl
Caso 9
Ht: 17%
Hb: 4,7 g/dl
He: 5,2
VCM: 32,6 fL
HCM: 9,0
CHCM: 27,6 g/dl
PPT: 4,3 g/dl
Nível I
VR
Ht: 27 - 45%
Hb: 9 - 16g/dl
He: 5–10 x10₆
VCM: 39-55fl
HCM:13-17pg
CHCM:30-36%
PT: 5 - 8g/dl
Eritrograma
Classificação das anemias:-
Anemia Normocítica Normocrômica
•Indica MO ineficaz (depressão /exaustão)
• Primária (anemias hipoplásicas / aplásicas)
• Secundária:  IR
medicamentos (cloranfenicol; fenilbutazona; estrógeno)
 neoplasias
• Arregenerativa ???
• Inflamação Crônica
• Processos infecciosos
Eritrograma
Classificação das anemias:-
Anemia Macrocítica Normocrômica
• Deficiência de vit. B12
• Deficiência de ác. Fólico
•  Ritmo da mitose
•  Fatores de reprodução
• FeLV
Eritrograma
Classificação das anemias:-
Anemia Macrocítica Hipocrômica
• Indica intensificação da eritropoiese
• Perdas agudas (hemorragias / hemólises)
• 72 – 96hrs (eritrócitos imaturos)
Eritrograma
Classificação das anemias:-
Anemia Microcítica Hipocrômica
• Deficiência dos fatores da síntese de Hb
• Ferro, cobre, vit. B6
• Intoxicação por molibdênio
• Parasitoses
• Hemorragias crônicas
• Desvios portossistêmicos congênitos
• Processos inflamatórios
• Predisposição genética (Chow-Chow/Akita/Shar Pei/ Shiba)
Eritrograma
Classificação das anemias:-
Anemia por Hemorragia Aguda
Causas:
- Trauma e procedimentos cirúrgicos
- Lesões hemorrágicas
- Distúrbios hemostáticos (cumarínicos / CID)
- Trombocitopenias
- Parasitos internos
- Doação de sg acima do volume adequado 
Eritrograma
Classificação das anemias:-
Anemia por Hemorragia Crônica
- Instalação lenta / Insidiosa 
- Adaptação orgânica
- Se o animal em repouso: sintomas pouco evidentes
- Fadiga / intolerância ao exercício
Eritrograma
Classificação das anemias:-
Anemia por Hemorragia Crônica
- Lesões GI (neoplasias / úlceras)
- Neoplasias com sangramento interno
- Distúrbios hemostáticos (def. vit. K.)
- Trombocitopenia
- Parasitos internos e externos
- Doações de sg
- Flebotomias frequentes 
Causas:
Eritrograma
Classificação das anemias:-
Anemia por Hemorragia Crônica
- Regenerativa
- Leucócitos são numericamente normais
- Eosinofilia (por parasitose)
- Trombocitose (reativa)
- Medula Óssea (menor hiperplasia eritroide)
Eritrograma
IMPORTANTE !!!
Anemia Regenerativa
 Anisocitose
 Reticulocitose
 CHJ
 Policromasia
 Presença de eritroblastos
 Causa extramedular
Anemia Arregenerativa
 Ausência /  de reticulócitos
 Ausência /  de policromasia
 Ausência de eritroblastos
 Causa intra ou extramedular
Eritrograma
Classificação das anemias:-
Tempo de aparecimento dos sinais de regeneração em uma perda sg
Espécie Tempo
Canino / Felino 3 dias
Bovino 10 dias
Equino 15 dias
Eritrograma 
Eritroblastos (metarrubrícitos)
• Eritroblastos x leucócitos
• Anemia Regenerativa (c/ reticulocitose)
• Função esplênica reduzida (hemangiossarcoma)
• Distúrbios mieloproliferativos
Eritrograma
Corp. de Howell Jolly
• Anemia regenerativa
• Esplenectomia
• Glicocorticoides
• Macrocitose (FeLV)
Diseritropoiese
Eritrograma
Reticulócitos
• Cães: 24 – 72hrs
• Gatos: 12h (rendilhado / agregado)
10 – 12 dias (ponteado / pontilhado)
Eritrobl R.P.R.A.
12 horas 12 dias
Possuem malha reticular de 
RNA ribossômico
Eritrograma 
Reticulócitos
• Cálculo: Ret % x He x 1.000.000
100
Eritrograma
Reticulocitose
• Anemia regenerativa
• Resposta fisiológica (gestação; neonatos) – 7%
• Doença pulmonar crônica
• Intoxicação por chumbo
Eritrograma
• Morfologia normal das Hemácias:-
Eritrograma
Células Mamíferos Aves Répteis
Hemácias Anucleadas 
(Disco Bicôncavo)
Nucleadas
(Ovais)
Nucleadas
(Ovais)
Répteis > Aves > Mamíferos
Eritrograma
Canino Felino Equino Bovino
Vida Média 
(dias)
110 – 120 68 140 – 155 130
Diâmetro 
(micras)
7 5,5 – 6,3 5,0 – 6,0 5,0 – 6,0
VCM 60 – 77 fL 37 – 55 fL 39 – 52 fL 40 – 60 fL
Eritrograma 
• Poiquilocitose:-
Equinócitos (Burr cells / Ouriço / Crenadas)
 Sangue antigo (He perde ATP) - EDTA
 Uremia grave (glicólise na He)
 CID
Eritrograma 
• Poiquilocitose:-
Esquizócitos / esquistócitos
 Frag. de hemácias que ocorrem secundariamente a
turbulência circulatória
 Associada com deposição de fibrina
e gordura em vasos.
 CID / Hemangiossarcoma
Eritrograma 
• Poiquilocitose:-
Acantócitos
 Hemangiossarcomas esplênicos
 Hemangiomas
 Doença Hepática difusa
 Hiperbilirrubinemia
 Desvios portossistêmicos
 DR
 Anemia Hemolítica
Eritrograma 
• Poiquilocitose:-
Esferócitos
 AHIM
 AHAI
 Sangue estocado p/ transfusão
Remoção de uma parte da hemácia por células fagocíticas
Eritrograma
Classificação das anemias:-
Anemia Hemolítica
Doença caracterizada pela destruição precoce das hemácias 
decorrente da fixação de Ig na membrana eritrocitária.
(BARKER et al, 1992; BORDIN et al, 1991; QUICLEY et al, 2001; THRALL, 2007)
Doença imunohematológica mais comum nos cães.
IgG:
- 80 à 90% dos casos
- Extravascular
IgM:
- Ativação do sist. compl.
- Intravascular
Eritrograma
Classificação das anemias:-
Anemia Hemolítica Imunomediada
- Primária = Idiopática (AHAI)
- Secundária =
Neoplasias:
- Linfoma
- Leucemia Linfocítica
- Carcinomas gástricos
- Carcinomas pulmonares
- Sarcoma difuso
Medicamentos:
- Penicilinas
- Sulfas
- Cefalosporinas
- Ranitidina
- Paracetamol
- Insulina
Eritrograma
Classificação das anemias:-
Anemia Hemolítica Imunomediada
- Secundária =
Doenças Infecciosas:
- Virais
- Bacterianas
Vacinação:
- ¼ dos cães – após 30 dias
- Causa não esclarecida
Helmintoses:
- Dirofilariose
- Ancilostomose
Presença de aloanticorpos:
- Transfusão sg
- Isoeritrólise neonatal
Eritrograma
Classificação das anemias:-
Anemia Hemolítica Imunomediada
No Hemograma =
Anemia regenerativa
Reticulocitose
Esferocitose
Leucocitose por neutrofilia c/ ou s/ DE
Plaquetas normais ou diminuídas
Eritrograma 
• Poiquilocitose:-
Codócitos / Céls Alvo
• Alterações no colesterol e 
fosfolípedeos na membrana
 de colesterol
 Doença renal / Hepática
 Hipotireoidismo 
 Supressão da M.O.
Eritrograma 
• Poiquilocitose:-
Dacrócitos
 artefato
 distúrbios 
mieloproliferativos
Eritrograma
• Poiquilocitose:-
Ecentrócitos
- Distribuição excêntrica de hb
- Estresse oxidativo – alteração de proteínas, com justaposição 
de partes da membrana.
 Intoxicação 
(cebola; alho; zinco; cobre; naftalina)
 Medicamentos 
(paracetamol; sulfa; acetominofeno;
Propofol)
Eritrograma 
Corp. de Heinz Pont. Basófilo
Hemoglobina Oxidada
 Intoxicação por cebola / alho / med.
 Equinos = - DMSO
 Gatos = - Propofol
- D.M.
- Hipertiroidismo
Intoxicação por chumbo
 Anemias hemolíticas
 Hepatopatias
 Intoxicação por metais pesados
Chumbo
Prata
Zinco
Mercúrio
Eritrograma 
Agentes 
oxidantes
Membrana dos 
eritrócitos
(Grupos Sulfidrilas)
Componentes 
Dissulfetos
Desnaturação das 
Proteinas
Lesão intracelular 
com oxidação da Hb
MetaHb
Corp. de Heinz
Cão: quatro
Gato: oito
Eritrograma 
Hemácias em Roleaux
 Hiperproteinemia
 Doenças inflamatórias
 Neoplasias 
Eritrograma 
Eliptócitos / Ovalócitos
• Gatos: alterações mieloproliferativas, LLA, lipidose hepática, 
shunt portossistêmico, toxicidade por doxirrubicina
• Cães: síndrome mielodisplásica, glomeruronefrite, hereditário
Eritrograma 
Ghost cells
 Dep. de imunocomplexos
 Hemólise intravascular
Resumindo...
1. Verifique se há anemia!!!
2. Se houver, classifique-a!!!
3. Veja as causas e o prognóstico!!!
4. Não esqueça de verificar a PPT e as alterações eritrocitárias!!!
Obrigado!!!
fabio.martorelli.prof@gmail.com
Interpretação do Leucograma
Prof. MSc Fábio Novelli Martorelli
Complexo Educacional - FMU
2018
Clínica Complementar ao Diagnóstico I
Leucograma
“Um leucograma permite a identificação dos 
processos patológicos, mas não permite a 
definição de um diagnóstico específico.”
Leucograma
Importância:-
• Gravidade da doença
• Resposta à doença
• Resposta ao tratamento
• Prognóstico 
Confere:-
 Cont. de leucócitos totais
 Cont. do número diferencial
 Alt. tóxicas e morfológicas
Leucograma
Granulopoiese:-
• M.O
 Compartimento de Multiplicação
 Compartimento de Maturação
 Compartimento de Armazenamento
• Circulação
 Compartimento Circulante
 Compartimento Marginal• Tecido
 Compartimento Tecidual
Leucograma
Células Mamíferos Aves Répteis
Células 
Hemostáticas
Plaquetas Trombócitos Trombócitos
Polimorfonuclares Neutrófilos* 
Eosinófilos
Basófilos
Heterófilos
Eosinófilos
Basófilos
Heterófilos
Eosinófilos
Basófilos
Mononucleares Linfócitos
Monócitos
Linfócitos
Monócitos
Linfócitos
Monócitos
Azurófilos**
* Exceto lagomorfos e roedores (possuem heterófilos)
** Somente em serpentes
Leucograma
• Vida média dos leucócitos:-
Tipo Celular Sangue Tecido
Neutrófilos 4 a 6 horas 1 a 4 dias
Eosinófilos e basófilos Menos de 1 dia Semanas a meses
Monócitos Menos de 1 dia Semanas a meses
Linfócitos Dias a anos Recirculação (1 a 2 dias)
Leucograma
• Causas de leucocitose:-
 Estresse
 Excitação
 Pocessos inflamatórios agudos e crônicos
 Processos infecciosos
 Distúrbios mieloproliferativos (leucemia granulocítica crônica)
 Distúrbios linfoproliferativos (linfoma; leucemia linfóide)
 PIF
 Gestação / Parto 
 LES
 Hipertireoidismo
Leucograma
• Causas de leucopenia:-
 Doenças virais**
 Infecção bacteriana maciça
 Anafilaxia 
 Drogas tóxicas (estrógeno; metimazol; carbimazol; antineoplásicos)
 Neoplasia de M.O.
 LES
 Toxoplasmose aguda
 Leishmaniose
 Toxemia endógena (Uremia)
Degeneração / Exaustão / Depressão / Destruição Medular 
Leucograma
• Doenças Virais (s/ infecção bacteriana secundária):-
 Enterite infecciosa felina
 FIV / FeLV
 Cinomose
 Hepatite infecciosa canina
 Infecção pelo parvovírus canino
Leucograma
• Conceitos básicos para interpretação:-
 Tipos celulares e suas funções
 Desvio à esquerda regenerativo e degenerativo
 Quadro leucemoide x quadro leucêmico
 Número relativo x número absoluto
Leucograma
• Tipos celulares e suas funcões:-
Leucograma
• Tipos celulares e suas funcões:-
 Neutrófilos
Função: fagocitose de microorganismos
 Neutrofilia
 Neutropenia
Cinética dos Neutrófilos 
Células Tronco
Multiplicação
Mieloblasto
Promielócito
Mielócito
Metamielócito
N. Bastonete
N. Segmentado
Maturação 
Armazenamento
Circulante Marginal Tecidual
Tempo de trânsito
7 a 10 dias 
(↓ Infl.- 2 a 3 dias) 
Circulação (6-10 h) 
Leucograma
Medula Óssea Sangue Tecido
Leucograma
Distribuição dos neutrófilos na circulação:
Espécie C. Marginal C. Circulante
Cão 1 1
Gato 2 1
Relação neutrófilos/linfócitos na circulação:
Equinos Neutrófilos Linfócitos
PSI 1 1
Mini 1 2
Maioria 2 1
Leucograma 
• Causas de Neutrofilia:-
 Fisiológica (stress / excitação)
 Glicocorticóide exógeno
 Hiperadrenocorticismo
 Hipertireoidismo
 Infecções bacterianas agudas e crônicas
 AHIM
 Neutrofilia de rebote (virais / endotoxemia)
 Toxicidade por estrógeno
 Leucemia granulocítica aguda e crônica
 LES
 Gestação 
Leucograma
Neutrofilia da Inflamação Aguda 
Neutrofilia = liberação da M.O. excede a migração para o tecido
D.E. = liberação de neut. bastonetes do comp. de maturação 
Neutrofilia da Inflamação Crônica 
Neutrofilia = liberação da M.O. excede a migração para o tecido
D.E. = pode não aparecer, pois a hiperplasia granulocítica
mantém o comp. de armazenamento
Leucograma
Neutrofilia por esteroide
Neutrofilia = desvio dos neut. do comp. Marginal para o comp. 
Circulante
Neutrofilia = diminuição de migração dos neut. para o tecido
Neutrofilia fisiológica
Neutrofilia = desvio dos neut. do comp. Marginal para o comp. 
Circulante
Leucograma 
• Causas de Neutropenia:-
 Infecção bacteriana (processo inicial)
 Infecção Viral (s/ infecção bacteriana secundária)
 Infecção protozoária (toxoplasmose sistêmica)
 LES
 Drogas tóxicas**
 Radiação
 Choque anafilático
 Toxemia endógena
 Neoplasias
 Distúrbios mieloproliferativos (mielofibrose)
Leucograma
Neutropenia por Produção Ineficiente
Uma doença impede a maturação ordenada de precursores 
neutrofílicos na medula
Pode ser causada por destruição celular imunomediada
O comp. de Maturação está diminuído e não existe o comp. de 
armazenamento
Leucograma
Neutropenia Inflamatória 
Neutropenia = a migração para o tecido excede a liberação 
medular
Neutropenia por Endotoxinas 
Neutropenia = endotoxinas estimulam a marginação de 
neutrófilos
Leucograma
Neutropenia por Destruição Periférica 
Neutropenia = destruição por macrófagos, por causa de atc anti-
neutrófilos
Neutropenia por Hipoplasia Granulocítica
Neutropenia = a produção medular está diminuída
Leucograma 
• Drogas tóxicas:-
 Estrógenos  Fenotiazina
 Antineoplásicos (vincristina) Metronidazol
 Fenilbutazona  Cloranfenicol
 Sulfonamidas  Novobiocina
 Propiltiouracila  Procainamida
Metimazol  Nitrofurantoína
 Carbimazol  Dapsone
 Fenitoína
 Clorpromazina
Leucograma 
 Eosinófilos
Função: reduzir a inflamação / regular resp. alérgicas
 Eosinofilia
 Eosinopenia
Leucograma 
• Funções:-
 Defesa contra parasitas
Modulação da inflamação
 Fagocitose = - imunocomplexos
- hemácias com anticorpos ligados
- grânulos de mastócitos
- bactérias
- Mycoplasma sp.
 Induz apoptose em células tumorais (in vitro)
Leucograma 
• Causas de Eosinofilia:-
 Dano tecidual crônico**
 Doença eosinofílicas disseminada de gato (rara)
 Leucemia eosinofílica
 Parasitismo
 Hipoadrenocorticismo
 Terapia por droga
 Estro (histamina – parede uterina)
 Predisposição Racial (Pastor Alemão)
 Distúrbios purulentos
Leucograma
• Dano tecidual crônico:-
 Hipersensibilidade Estafilóccica
 Dermatites alérgicas (DAPP / HA / Atopia)
 Granuloma eosinofílico
 Traqueobronquite alérgica
 Pneumonia fúngica (Aspergillus / Mycoplasma / Histoplasma) 
 Panosteíte canina
 Piometra
Miosite eosinofílica
Mastocitoma
Leucograma 
• Causas de Eosinopenia:-
 Estresse
 Hiperadrenocorticismo
 Glicocorticóides exógenos
Obs. A ausência em felinos é considerada normal.
Leucograma 
 Basófilos
Função: promoção de reações alérgicas
 Basofilia
 normal
Leucograma 
• Causas de Basofilia:-
 Quadros alérgicos
 Distúrbio inflamatório purulento localizado
 Dirofilaríase
 Leucemia basofílica
 Parasitoses
 Hiperlipoproteinemia
Leucograma 
 Linfócitos
Função: Linf. B – produção de anticorpos
Linf. T – regulação da imunidade mediada por células
 Linfocitose
 Linfopenia
Leucograma 
• Causas de Linfocitose:-
 Idade (animais jovens)
 Excitação
 Leucemia linfocítica
 FIV
 Estimulação antigênica prolongada**
 Hipoadrenocorticismo
 Terapia por droga (metimazol / carbimazol)
Leucograma 
• Estimulação antigênica prolongada:-
 Infecções crônicas
(piometra / pneumonia / piodermite crônica)
 Hipersensibilidade
 Doenças auto-imunes
 Pós-vacinação
Leucograma 
• Causas de Linfopenia:-
 Hiperadrenocorticismo
 Estresse
 Infecção sistêmica aguda**
 Perda de linfa
 Dano aos linfonodos (neoplasia / inflamação crônica)
 Deficiência adquirida de linfócitos T
 Quimioterapia
 Atrofia linfóide
 Demodicose
 Falha renal crônica (azotemia prolongada)
Leucograma 
• Infecção sistêmica aguda:-
 Hepatite infecciosa canina
 Parvovírus canino
 Coronavírus canino
 Calicivírus felino
 FIV / FeLV
 Enterite infecciosa felina
 Toxoplasmose aguda
 Leishmaniose 
Leucograma 
Monócitos
Função: fagocitar e destruir material estranho
Monocitose
 Normal
Leucograma 
• Causas de Monocitose:-
 Hiperadrenocorticismo
 Estresse
 Distúrbios imunomediados (AHAI)
 Produção granulocítica reduzida (Panleucopenia Felina)
 Idade avançada
 Leucemia monocítica
 Granulocitopatia em Setter Irlandês 
Leucograma 
• Mastócitos
Função: porteiros do organismo
Mastocitemia
 Normal
Leucograma
• Causas de mastocitemia:-
 Trauma grave
 Estresse
 Inflamação aguda
MASTOCITOMA
MASTOCITOSE SISTÊMICA
Nível I
Caso 1
Leucócitos Totais = 19.600
Valores Relativos Valores Absolutos
Basófilos - -
Eosinófilos 09 1.764
Mielócitos - -
Metamielócitos - -
Neut. Bastonetes - -
Neut. Segmentados 42 8.232
Linfócitos 45 8.820
Monócitos 04 784
VR
Raros
100 - 1.250
-
-
0 – 300
3.000– 11.500
1.000- 4.800
150 – 1.350
Nível I
Caso 2
Leucócitos Totais = 32.300
Valores Relativos Valores Absolutos
Basófilos 11 3.553
Eosinófilos 21 6.783
Mielócitos - -
Metamielócitos - -
Neut. Bastonetes - -
Neut. Segmentados 64 20.672
Linfócitos 03 969
Monócitos 01 323
VR
Raros
100 - 1.250
-
-
0 – 300
3.000– 11.500
1.000 - 4.800
150 – 1.350
Caso 3
Leucócitos Totais = 75.300
Valores Relativos Valores Absolutos
Basófilos - -
Eosinófilos 01 753
Mielócitos 01 753
Metamielócitos 03 2.259
Neut. Bastonetes 15 11.295
Neut. Seg 67 50.451
Linfócitos 11 8.283
Monócitos 02 1.506
Nível I
VR
Raros
100 - 1.250
-
-
0 – 300
3.000– 11.500
1.000 - 4.800
150 – 1.350
Caso 4
Leucócitos Totais = 4.100
Nível I
Valores Relativos Valores Absolutos VR
Basófilos - - Raros
Eosinófilos - - 100 - 1.250
Mielócitos - - -
Metamielócitos - - -
Neut. Bastonetes - - 0 – 300
Neut. Seg. 60 2.460 3.000– 11.500
Linfócitos 02 82 1.000 - 4.800
Monócitos 38 1.558 150 – 1.350
Caso 5
Leucócitos Totais = 75.300
Valores Relativos Valores Absolutos
Basófilos - -
Eosinófilos 01 753
Mielócitos 01 753
Metamielócitos 03 2.259
Neut. Bastonetes 15 11.295
Neut. Seg 67 50.451
Linfócitos 11 8.283
Monócitos 02 1.506
Nível I
VR
Raros
100 - 1.250
-
-
0 – 300
3.000– 11.500
1.000 - 4.800
150 – 1.350
Caso 6
Leucócitos Totais = 96.500
Nível I
Valores Relativos Valores Absolutos VR
Basófilos - - Raros
Eosinófilos 03 2.895 100 - 1.250
Mielócitos 15 14.475 -
Metamielócitos 01 965 -
Neut. Bast. - - 0 – 300
Neut. Seg. 51 49.215 3.000– 11.500
Linfócitos 25 24.125 1.000 - 4.800
Monócitos 05 4.825 150 – 1.350
Leucograma
• Desvio à esquerda
Aparecimento de células jovens da linhagem neutrofílica na circulação.
mielócito
metamielócito
bastonete
segmentado
Leucograma
• Desvio à Esquerda Regenerativo
Neutrófilos adultos > neutrófilos imaturos
• Desvio à Esquerda Degenerativo
Neutrófilos adultos < neutrófilos imaturos
Leucograma
• Leucocitose na Inflamação Aguda:
 Neutrófilos = aumentados (pode aparecer formas imaturas)
 Linfócitos = normais a diminuídos 
Monócitos = normais a aumentados
 Eosinófilos = normais a diminuídos
Leucograma 
• Leucocitose na Inflamação Crônica:
 Neutrófilos = aumentados (pode aparecer formas imaturas)
 Linfócitos = aumentados 
Monócitos = aumentados
 Eosinófilos = variável (às vezes aumentados)
Leucograma
• Número Relativo x Número Absoluto
10.000 leuco 50.000 leuco 5.000 leuco
relativo absoluto relativo absoluto relativo absoluto
Eosinófilo 02 200 02 1000 02 100
Bastonete 01 100 01 500 01 50
Segmentado 60 6000 60 30000 60 3000
Linfócito 30 3000 30 15000 30 1500
Monócito 07 700 07 3500 07 350
Leucograma
• Leucograma de Estresse:-
Reação aguda / Estresse 
inflamatório
Aminas 
vasoativas
Estimulação do 
Hipotálamo
Estimulação da 
adrenal
Liberação 
de ACTH
Produção de 
Corticoides
Leucograma 
• Leucograma de Estresse:-
(Ação de corticoide)
Leucocitose
 Neutrofilia (mobilização da reserva medular / não marginação)
 Eosinopenia (reduz a histamina circulante)
 Linfopenia (lisa linfócitos circulantes / impede saída do linfonodos)
Monocitose (impede passagem p/ os tecidos)
Pico em 4 - 8 horas.
Resolução em 2 – 3 dias.
Leucograma
• Leucograma de excitação:-
(Ação de Epinefrina)
Leucocitose
 Neutrofilia
 Linfocitose
Resolução em 30 minutos.
Leucograma
• Alterações morfológicas dos leucócitos:-
 Anisocitose neutrofílica (processos crônicos)
 Granulações tóxicas (processos supurativos / tóxicos)
 Vacúolos citoplasmáticos (processos supurativos / ação de EDTA)
 Neutrófilos hipersegmentados (processos crônicos)
 Linfócitos (atípicos / reativos / Linfoblastos)
Leucograma
• Interpretação das alterações no Leucograma:-
Quadro leucocitário:
 Gravidade
 Duração
 Prognóstico
Leucograma
• Gravidade
 Neutrofilia c/ D.E. + eosinófilos = infecção moderada bem controlada
 Leucocitose  c/ neutrofilia = condição severa c/ boa resp medular
 Neutrofilia c/ linfopenia / eosinopenia = estresse
 Granulações tóxicas = grave
 Neutrófilos imaturos > maduros = > gravidade
Leucograma
• Duração
 Processo Agudo = - D.E. regenerativo
- Leucopenia (processos virais)
 Processo Crônico = - PODE haver monocitose
- multisegmentação de neutrófilos
- D.E. degenerativo (exaustão / depressão medular)
Leucograma
• Prognóstico
• Desfavorável: 1) D.E. degenerativo
2) Linfopenia persistente
3) Granulações tóxicas
4) Eosinopenia (crônica) 
5) Leucocitose extrema
6) Pancitopenia
• Favorável: 1)  leucocitose + reaparecimento de linfócitos /eosinófilos
2) s/ neutrófilos tóxicos
3) diminuição de céls imaturas
Leucograma
Padrão Geral da Resposta Leucocitária 
Leucócitos N. Seg. N. Bast. Linfócitos Mono. Eosi.
Infl. Aguda A A A N/D V V
Infl. Crônica N/A N/A N/A N/A A V
Infl. Grave N/D N/D A N/D V V
Excitação A A N
N (cães); A
(gatos) N N
Estresse A A N D N/A N/D
A = Aumentado
D = Diminuido
N = Normal
V = Variável
Fibrinogênio 
- Proteína de fase aguda
- Importante informação adicional ao leucograma na detecção da 
inflamação
- Observado aumento em 48h
- Pico em 5 a 7 dias
< 15 Inflamação
> 20 Desidratação
Relação PPT:Fibrinogênio
Resumindo... 
Geralmente:
-Estresse Agudo (Ep)
- Estresse Crônico (Cort.)
- Inflamação Aguda
- Inflamação Crônica
Leucocitose Leucopenia
- Citopenias Agudas
(infecções virais, 
endotoxemia e anafilaxia)
-Citopenias Crônicas
(infecções, infiltrados na 
MO e ação de estrógeno)
Resumindo...
1.Verifique o número total de leucócitos!!!
2. Verifique qual tipo celular está  ou !!!
3. Veja as possíveis causas!!!
4. Junte com as informações do Eritrograma!!!
Exames Complementares + Anamnese + Exame Clínico = 
DIAGNÓSTICO!!!
Obrigado!!!
fabio.martorelli.prof@gmail.com

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