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Fichamento_Vygotsky

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FICHAMENTO DE CITAÇÕES SOBRE A ABORDAGEM HISTÓRICO CULTURAL DE VYGOTSKY
	
	
	FICHAMENTO
	VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
	Tipo:Livro
	Assunto/Tema:O desenvolvimento cognitivo da criança.
	Palavras-chave:Desenvolvimento;Formação;Brincar;Cognitivo.
	Citação:
“é no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de uma esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não pelo dos incentivos fornecidos pelos objetos externos” (Vygotsky 1998, p. 126)
	Discussão: 
A criança quando é pequena por não conseguir se envolver em um mundo de imaginação qualquer condição a que ela é exposta é motivada a uma ação imediata conforme o que lhes proporcionam.Porém as crianças maiores, esta força motivadora já não exerce tanta influência aos estímulos externos e sim aos seus aspectos cognitivos e de imaginação interna.
	Citação:
(...) a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com os companheiros mais capazes. (Vygotsky 1998, p. 97)
	Discussão: 
O desenvolvimento cognitivo da criança so será desenvolvido de forma correta quando ela conseguir através de seus processos de pensamento de ordem superior como nas brincadeiras de faz-de-conta resolver de forma independente,assumindo o papel central na resolução dos mesmo.
	Citação:
(...) se as necessidades não realizáveis imediatamente, não se desenvolvessem durante os anos escolares, não existiriam os brinquedos, uma vez que eles parecem ser inventados justamente quando as crianças começam experimentar tendências irrealizáveis. (Vygotsky 1998, p. 106)
	Discussão: 
As crianças tem inúmeros desejos onde quande parte dele podem ser realizados através das brincadeiras, porém nem toda a satisfação é realizada de imediato e este intervalo de desejar e realizar pode ocorrer posteriormente em sala de aula ou outro ambiente propicio a criança.Por este motivo o ato de brincar é muito importante para o desenvolvimento cognitivo da criança e tem que ser respeitado.
	Citação:
(...) um processo psicológico novo para a criança em desenvolvimento; representa uma forma especificamente humana de atividade consciente, não está presente na consciência de crianças muito pequenas e está totalmente ausente em animais. Como todas as funções da consciência, ela surge originariamente da ação e na interação com o outro. (Vygotsky 1998, p. 106)
	Discussão: 
O autor concebe a imaginação de crianças maiores entre 2 e 6 anos como uma nova fase de desenvolvimento para a criança confirmando assim o senso comum que o brincar da criança é imaginação em ação.Por isto a importância dos educadores trabalharem a brincadeira na educação infantil.
	Citação:
[...] caracterizar os aspectos tipicamente humanos do comportamento e elaborar hipóteses de como essas características se formam ao longo da história humana e de como se desenvolvem durante a vida do indivíduo. (Vygotsky 1998, p. 25)
	Discussão: 
A amplitude de conhecimentos de Vygotsky fez com que ele pudesse atuar em diferentes áreas. Dentre as áreas a que dedicou seus estudos, as questões relacionadas ao pensamento e à linguagem, e ainda à origem e funções da consciência, receberam grande importância onde ele olhou para a linguagem a partir da consciência e daí para o comportamento humano.
	Citação:
(...) se as necessidades não realizáveis imediatamente, não se desenvolvessem durante os anos escolares, não existiriam os brinquedos, uma vez que eles parecem ser inventados justamente quando as crianças começam experimentar tendências irrealizáveis. (Vygotsky 1998, p. 106)
	Discussão: 
As crianças tem inúmeros desejos onde quande parte dele podem ser realizados através das brincadeiras, porém nem toda a satisfação é realizada de imediato e este intervalo de desejar e realizar pode ocorrer posteriormente em sala de aula ou outro ambiente propicio a criança.Por este motivo o ato de brincar é muito importante para o desenvolvimento cognitivo da criança e tem que ser respeitado.
	Citação:
(...) se as necessidades não realizáveis imediatamente, não se desenvolvessem durante os anos escolares, não existiriam os brinquedos, uma vez que eles parecem ser inventados justamente quando as crianças começam experimentar tendências irrealizáveis. (Vygotsky 1998, p. 106)
	Discussão: 
As crianças tem inúmeros desejos onde quande parte dele podem ser realizados através das brincadeiras, porém nem toda a satisfação é realizada de imediato e este intervalo de desejar e realizar pode ocorrer posteriormente em sala de aula ou outro ambiente propicio a criança.Por este motivo o ato de brincar é muito importante para o desenvolvimento cognitivo da criança e tem que ser respeitado.
	
 Vygotsky foi um dos poucos pesquisadores que, em sua época, se interessou em investigar temas da Educação Inclusiva e refletir sobre a aprendizagem das pessoas com necessidades especiais, analisando os aspectos que envolvem a construção do sujeito a partir de suas experiências adquiridas pela interação com o outro. Para esse autor, a aprendizagem é essencialmente social e as funções psicológicas humanas são constituídas a partir de habilidades e conhecimentos socialmente disponíveis. 
Para Vygotsky (1997), o tato e a audição para os cegos e a visão para os surdos são sentidos que desenvolvem-se naturalmente devido à necessidade de compensar sentidos inexistentes. Um deficiente visual ouve e sente melhor que uma pessoa sem deficiencia porque se vale destes sentidos para obter informações do mundo externo, assim como o deficiente auditivo utiliza a visão e vê, através da visão, o que outras pessoas que ouvem não vêem. As reações condicionadas de um cego e de um surdo são iguais às de uma pessoa sem deficiência, o que difere é apenas a fonte do estímulo e a forma pela qual o mundo se apresenta. Assim, desde o ponto de vista psicológico e pedagógico, a conduta não se difere de uma pessoa sem deficiência. O cego e o surdo são pessoas que vivem no mesmo ambiente físico com todas as capacidades de interagir com este meio, portanto o que difere é a forma da interação e assim se elimina o conceito do defeito e da não adaptação, o que é necessário é que se permita e que se proporcione condições para a interação. 
 Os recursos didáticos são fundamentais para o aprendizado de pessoas com deficiência visual visto a necessidade destes portadores terem contato com o ambiente físico em que ele esta inserido.A ausência deste material dificulta o processo de ensino-aprendizado visto que o mero verbalismo não vincula a realidade que é realizada através de percepção tátil aos portadores de deficiência visual. O problema da educação das pessoas com deficiência visual completa só ficou satisfatoriamente resolvido em partes com a invenção e adoção do Sistema Braille que é um processo de leitura e escrita por meio de pontos em relevo hoje empregado no mundo inteiro.Porém a dificuldade de profissionais com conhecimento deste ensino é um problema para a maioria dos centros educacionais.
O que se percebe normalmente é : o cego recebe o conhecimento pronto e verbalizado, não tem oportunidade de experienciá-lo e construí-lo como as demais crianças. Já os surdos, por terem a visão e o mundo ser essencialmente visual, interagem muito bem com o meio físico. A dificuldade está na interlocução com as pessoas ouvintes e na transmissão de conceitos.
Dentre as dificuldades encontradas por educadores que trabalham com crianças deficientes auditivas estão: a falta de intérprete nas escolas, as salas de aula cheias de crianças excedendo a capacidade de 25 alunos, a falta de preparo do professor para lidar com crianças surdas, ausência de recursos didáticosespecíficos para atender as suas necessidades e dos alunos com deficiência auditiva. 
Percebemos que a maioria dos educadores ao se depararem com essa situação, certamente a resposta será: que não estão preparados, que nunca frequentaram cursos de LIBRAS, que tiveram pouco ou nenhum tipo de contato com surdos, ou seja, ele não se sente capaz de desenvolver algum tipo de atividade pedagógica com surdos que atenda seus objetivos e suas expectativas na interação com o mesmo. Por outro lado, a criança surda está ali esperando sua vez de poder realmente fazer parte de tudo o que está acontecendo ao seu redor. O professor se ver em uma situação de incapacidade porquanto na realidade ele foi preparado para receber alunos ditos “normais” e não esperava que o aluno especial fosse “invadir” sua sala de aula sem avisar. Essa realidade vem surgindo de maneira crescente nas nossas escolas, e infelizmente nos dias atuais, ainda nos deparamos com esse tipo de problema no âmbito escolar.
O professor deve estar preparado para receber em sua classe alunos surdos, porém é preciso buscar um apoio de um intérprete, para que o trabalho desenvolvido em sala ocorra com sucesso. Mas, para isso é imprescindível uma confiança mútua, entre professor e intérprete para que o andamento das atividades propostas não seja comprometido. Segundo Lacerda (2002, p. 125), 
O papel do professor responsável pela classe e coordenador do processo da ensino/aprendizagem da turma é claro e deve ser respeitado todavia se o interprete puder atuar como parceiro do professor, no que diz respeito, a educação da criança surda dividindo inquietações, buscando soluções conjuntas e trocando a partir de seu papel de interprete de língua de sinais, que é o de auxiliar a criança surda na aquisição de conhecimentos escolares, aspectos da praticas pedagógicas, podem revistos e melhoradas.
 Em relação ao ensino de LIBRAS, Goldfeld (2002, p. 109) enfatiza que:
 O importante é que todos os profissionais percebam a importância da língua de sinais no desenvolvimento da criança surda. Essa língua é a única que pode ser adquirida espontaneamente pela criança surda, ou seja, em suas relações sociais, nos diálogos, pois, como já se afirmou aqui, a língua oral requer técnicas especificas para ser aprendida pela criança surda. 
Portanto, a escola e os profissionais que nela atuam, deve preparar a criança surda e cega para uma vida em sociedade, onde a mesma seja crítica, participativa e atuante. Assim, os educadores precisam adotar métodos, técnicas que proporcionem ao aluno com deficiencia a aquisição necessária para a leitura e a escrita, bem como a formação de valores, que o identifiquem com uma pessoa única. É interessante ressaltar que não existe uma regra ou metodologia específica, mas é imprescindível que o professor busque compreender as especificidades de cada educando, com o intuito de proporcionar uma integração no meio social.
Referências: 
 
FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese Da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987. 284 p. 
 
VYGOTSKI, Lev Semiónovic. Tomo V, Fundamentos de Defectologia. Madri: Visor, Obras Escogidas, V. (1997) 
 
VYGOTSKI, L. S.; LURIA, A.R.; LEONTIEV, A.N. Linguagem, desenvolvimento, e aprendizagem. São Paulo: Editora Ícone, 1988. 
 
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 
GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. 2. ed. São Paulo: Plexus, 2002.
 
JAMIESON, J.R. O impacto da deficiência auditiva. In: KATZ, J. (Ed.) Tratado de Audiologia clínica. 4. ed. São Paulo: Manole, 1999. p. 590-609.
 
LACERDA, C.B.F. O intérprete de língua de sinais no contexto de uma sala de aula de alunos ouvintes: problematizando a questão. In: LACERDA, C.B.F.; GÓES, M.C.R. (Org.) Surdez: processos educativos e subjetividade. São Paulo: Lovise, 2002.
LACERDA, C.B.F. A prática pedagógica mediada (também) pela língua de sinais: trabalhando com sujeitos surdos. Cadernos CEDES, Campinas, v. 50, n. 20, p. 70-83, 2000b.
 MARQUES, C. A. e MARQUES, L. P. Do universal ao múltiplo: os caminhos da inclusão. In: LISITA, Verbena Moreira S. S. e SOUSA, Luciana Freire E. C. P. (orgs.). Políticas educacionais, práticas escolares e alternativas de inclusão escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2003, p. 223-39.
SASSAKI, Romeu K. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997. 
BRUNO,Marilda Moraes Garcia;MOTA, Maria Glória Batista. Programa de Capacitação de Recursos Humanos do Ensino Fundamental: deficiência visual vol.2.Brasilia:Ministério da educação,Secretaria de Educação Especial,2001.

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