Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fisiologia muscular A contração controlada de músculos no permite: 1. Fazer movimentos propositados (andar); 2. Manipular objetos externos (dirigir); 3. Fazer propulsão de conteúdos (movimento de alimentos no trato digestório, mover sangue); 4. Fazer esvaziamento de conteúdos (urinar). Existem três tipos de músculos: ESTRIADOS NÃO ESTRIADO VOLUNTÁRIO INVOLUNTÁRIOS Músculos esqueléticos: são compostos por fibras musculares Anatomia da fibra muscular A MIOSINA forma os filamentos grossos Moléculas de miosina Ponte cruzada Cauda Cabeças globulares Sítio de ligação da actina Local da miosina ATPase Dobradiças A ACTINA é o principal componente dos filamento finos Filamento fino Tropomiosina Troponina Hélice da actina Moléculas de actina Local de ligação para acoplamento com a ponte cruzada de miosina Retículo sarcoplasmático Membrana superficial da fibra muscular Segmentos de retículo sarcoplasmático Túbulo Transverso (T) Miofibrilas Cisternas terminais Banda I Banda A Banda I A contração muscular gera força 1. Como um potencial de ação do músculo ativa o processo contrátil? 2. Como se dá a interação entra miosina e actina? A actina e a miosina deslizam uma pela outra durante a contração Mecanismo do filamento deslizante Músculo relaxado Tropomiosina Troponina Actina Local de ligação da ponte cruzada Ponte cruzada de miosina Local de ligação da actina 1. Sem excitação; 2. Não há ligação de ponte cruzada porque o local de ligação da ponte cruzada na actina está fisicamente coberto pelo complexo TROPONINA-TROPOMIOSINA; 3. A fibra muscular está relaxada. Músculo excitado Tropomiosina Troponina Actina Local de ligação da ponte cruzada 1. A fibra muscular é excitada e o cálcio é liberado; 2. O cálcio liberado une-se à troponina, removendo o complexo troponima- tropomiosina para expor o local de ligação da ponte cruzada; 3. Há ligação de ponte cruzada; 4. A ligação da actina com a ponte cruzada ativa a força de deslocamento que empurra o filamento fino para dentro durante a contração; Ciclo de ponte cruzada é acionado por ATP 1.Energizada. ATP é hidrolisado. ADP e Pi continuam ligados. 2.Repouso: sem excitação, não há Ca2+ liberado. Não há ciclo de ponte cruzada. 3.Ligação: Ca2+ liberado na excitação; Remove o complexo troponina-tropomiosina, permitindo que a ponte cruzada se ligue. 4.Dobra: deslocamento da ponte cruzada pelo contato entre Actina e miosina. Pi é liberado no contato e ADP é liberada após a força de deslocamento. Local da ATPase fica livre para nova vinculação com outro ATP. 5.Separação da actina com a miosina se dá pela nova ligação de ATP. Ponte cruzada volta à forma não dobrada. ATP NOVA DISPONÍVEL 6. Complexo rigor: se não há ATP nova, a actina e miosina continuam ligadas. (ex: rigor mortis). Links: https://www.youtube.com/watch?v=VoDjmSRkY yk (junção neuromuscular). https://www.youtube.com/watch?v=Klq_6JaTBB s (contração muscular). A contração do músculo esquelético requer suprimento contínuo de ATP 1. Durante a contração; 2. Durante o relaxamento; 3. Para bombear Ca2+ para o retículo; 4. Para restituir Na+ e K+. A fadiga tem múltiplas causas FADIGA condição na qual o músculo não é mais capaz de gerar ou manter potência. TIPOS: FADIGA CENTRAL - O SNC não ativa mais os neurônios motores de forma adequada. - Causas: psicológicas; insuficiência bioquímica no cérebro. FADIGA MUSCULAR - O músculo em exercício não consegue mais responder à estimulação. - Causas: aumento local de ADP; acúmulo de lactato; acúmulo de K+; falta de glicogênio. Tipos de fibra muscular esquelética Diferem na velocidade de contração e a maquinaria enzimática que utilizam (glicolítica ou oxidativa). 1. Fibras de contração lenta (tipo I); 2. Fibras glicoxidativas de contração rápida (tipo IIA); 3. Fibras glicolíticas de contração rápida (tipo IIB). • As fibras de contração rápida clivam o ATP mais rapidamente na isoforma ATPase da miosina; • Bombeiam o Ca2+ para o retículo sarcoplasmático mais rapidamente também. Tipos de fibra muscular esquelética Qual é o tipo de fibra predominante?? Vanderlei Cordeiro Fernando Reis Um neurônio motor somático e as fibras que ele inerva formam uma unidade motora Ações motoras de precisão: músculos que movimentam os olhos, uma unidade motora contém 3 a 5 fibras musculares. Ações motoras grosseiras: Ex: ficar em pé. Uma unidade motora contém centenas de fibras musculares. A força da contração depende dos tipos e do número de unidade motoras A força de contração em um músculo esquelético pode ser aumentada pelo recrutamento de UNIDADES MOTORAS ADICIONAIS! Muitas unidades recrutadas, sem descanso! A força de contração em todo músculo depende também da TENSÃO desenvolvida por cada fibra Diversos fatores influenciam a tensão: 1. Frequência de estimulação; 2. Comprimento da fibra no início da contração; 3. Fadiga; 4. Espessura da fibra. A força da contração aumenta com a somação dos abalos musculares Não há somação Somação de abalos Cessa a estimulação ou começa a fadiga Tétano Se uma fibra muscular é reestimulada depois de ter relaxado completamente, o segundo abalo terá a mesma intensidade do primeiro. Se uma fibra muscular é reestimulada antes de ficar completamente relaxada, o segundo abalo se adicionar ao primeiro, resultando em soma. Se uma fibra muscular é estimulada tão rapidamente que não tem oportunidade de relaxar, a contração sustentada máxima é conhecida como tétano ocorre. Somação de abalos Tétano Te n sã o r e la ti va P o te n ci al d e m e m b ra n a Atividade contrátil Há um comprimento muscular IDEAL no qual a tensão máxima pode ser desenvolvida ENCURTAMENTO MUSCULAR ESTIRAMENTO MUSCULAR I0 Comprimento do músculo em repouso Faixas de variações de comprimento que podem ocorrer no corpo Músculo alongado Músculo encurtado P o rc e n ta ge m d e t e n sã o m áx im a Contrações ISOTÔNICAS movem cargas Qualquer contração que crie força e movimente uma carga! Contrações ISOMÉTRICAS geram força sem movimento Se você segurar um peso, mantendo-os imóveis na sua frente , os músculos do seu braço estão gerando tensão (força), mas não geram movimento! Controle da motricidade O controle de qualquer movimento motor, depende da conversão de impulsos para os neurônios motores de unidade motoras específicas. Impulsos neurais diversos influenciam a unidade motora 1. Impulsos dos neurônios aferentes - Reflexo de retirada. 2. Impulso do córtex motor primário - Sistema motor corticoespinal. Nas células piramidais. 3. Impulso do tronco cerebral - Sistema motor multineural. Ou extrapiramidais. Córtex pré motor Córtex Motor primário Córtex somatossensorial Tálamo Tronco Cerebral Cerebelo Medula espinal Paralisia motora 1. Paralisia espástica - Sistema inibitório no tronco cerebral interrompida. 2. Paralisia flácida - Perda do impulso excitatório no córtex motor primário. Exemplo: AVE em um lado do cérebro. Tipos de paralisia cerebral e áreas de danos cerebrais envolvidas Receptoresmusculares fornecem informações aferentes para controlar a atividade do músculo esquelético Há dois tipos de receptores musculares: 1. Fusos musculares 2. Órgãos tendinoso de Golgi MONITORAM AS MUDANÇAS NO COMPRIMENTO E NA TENSÃO DO MÚSCULO! Neurônio Eferente α Neurônio Eferente ɣ Neurônios aferentes Terminações anumoespirais Terminações secundárias (flor) Fibras musculares extrafusais Cápsula de tec. conectivo Fibras musculares intrafusais Parte contrátil Parte central não Contrátil FUSO MUSCULAR Músculo esquelético Fibras aferente Órgão tendinoso de Golgi Colágeno Tendão Osso ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI Tendão patelar Neurônio motor alfa Músculo extensor do joelho Fuso muscular
Compartilhar