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1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO Caderno do Professor 3ª série Ensino Médio Língua Portuguesa São Paulo 1º Bimestre de 2019 22ª edição 2 APRESENTAÇÃO A Avaliação da Aprendizagem em Processo – AAP - se caracteriza como ação desenvolvida de modo colaborativo entre a Coordenadoria Pedagógica e a Coordenadoria de Informação, Tecnologia, Evidência e Matrícula. Iniciada em 2011, em apenas dois anos/séries, foi gradativamente sendo expandida e desde 2015 está abrangendo todos os alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio além de, continuamente, aprimorar seus instrumentos e formas de registro. A AAP, fundamentada no Currículo do Estado de São Paulo, propõe o acompanhamento da aprendizagem das turmas e alunos, de forma individualizada, tendo caráter diagnóstico. Tem como objetivo apoiar as unidades e os docentes na elaboração de estratégias adequadas, a partir da análise de seus resultados, que contribuam efetivamente para melhoria da aprendizagem e desempenho dos alunos, especialmente nas ações de recuperação contínua. As habilidades selecionadas para a AAP, em Língua Portuguesa e Matemática, passaram a ter como referência, a partir de 2016, a Matriz de Avaliação Processual elaborada pela COPED e já disponibilizada à rede. Nas edições de 2019 prossegue esse mesmo referencial assim como, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental permanece a articulação com as expectativas de aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática e com os materiais do Programa Ler e Escrever e Educação Matemática nos Anos Iniciais – EMAI. Além da formulação dos instrumentos de avaliação, na forma de cadernos de provas para os alunos, também foram elaborados os respectivos Cadernos do Professor, com orientações específicas para os docentes, contendo instruções para a aplicação da prova (Anos Iniciais), quadro de habilidades de cada prova, exemplar da prova, gabarito, orientações para correção (Anos Iniciais), grade de correção e recomendações pedagógicas gerais. Estes subsídios, agregados aos registros que o professor já possui e juntamente com as informações incorporadas na Plataforma Foco Aprendizagem, a partir dos dados inseridos pelos docentes no SARA – Sistema de Acompanhamento dos Resultados de Avaliações – devem auxiliar no planejamento, replanejamento e acompanhamento das ações pedagógicas, mobilizando procedimentos, atitudes e conceitos necessários para as atividades de sala de aula, sobretudo aquelas relacionadas aos processos de recuperação das aprendizagens. COORDENADORIA PEDAGÓGICA COPED COORDENADORIA DE INFORMAÇÃO, TECNOLOGIA, EVIDÊNCIA E MATRÍCULA - CITEM 3 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO 3ª série Ensino Médio – 2019 – 22ª edição Língua Portuguesa – Caderno do Professor Questão Gabarito Habilidade 01 B Estabelecer relações entre a tese e os argumentos para sustentá-la. 02 A Identificar o tema em um texto (HQ, letra de música, poema, resenha, argumentativo). 03 D Relacionar textos literários e o momento de sua produção, considerando os contextos histórico, social e/ou político (Modernismo, Parnasianismo e Simbolismo). 04 E Reconhecer o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos morfossintáticos (conectivos) em um texto (HQ, letra de música, poema, trecho de romance, resenha, argumentativo). 05 C Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação entre textos (HQ, letra de música, poema, trecho de romance, resenha, argumentativo) que se referem ao mesmo tema. 06 B Identificar marcas linguísticas em um texto (HQ, letra de música, poema, trecho de romance, resenha, argumentativo) do ponto de vista do léxico. 07 E Estabelecer relações entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. 08 A Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação entre textos (HQ, letra de música, poema, trecho de romance, resenha, argumentativo) que se referem ao mesmo tema. 09 C Identificar marcas linguísticas em um texto (HQ, letra de música, poema, trecho de romance, resenha, argumentativo) do ponto de vista do léxico. 10 B Identificar o tema em um texto (HQ, letra de música, poema, resenha, argumentativo). 11 D Relacionar textos literários e o momento de sua produção, considerando os contextos histórico, social e/ou político (Modernismo, Parnasianismo e Simbolismo). 12 D Reconhecer o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos morfossintáticos (conectivos) em um texto (HQ, letra de música, poema, trecho de romance, resenha, argumentativo). 4 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE APRENDIZAGEM 3ª série Ensino Médio – 2019 – 22ª edição Língua Portuguesa – Caderno do Professor Leia o texto e responda à questão 01. 'Evito as redes sociais pela mesma razão que evito as drogas', diz o criador da realidade virtual 28 novembro 2017 GETTY IMAGES Jaron Lanier é uma das vozes mais respeitadas do mundo tecnológico. Um visionário, ele ajudou a criar nosso futuro digital e cunhou o termo realidade virtual, nos idos dos anos 1980. Além de ser um filósofo da internet, Lanier é um músico clássico, que tem uma coleção de mais de mil instrumentos. A despeito do visual alternativo - com longos dreads nos cabelos que lembram o estilo rastafari - e de se comportar como um hippie, Lanier nunca usou drogas. Nem quando era amigo de Timothy Leary, o pioneiro do alucinógeno sintético LSD. Leary o chamava de "grupo de controle", por sua rejeição a químicos. Lanier é autor de vários livros sobre o impacto da tecnologia nos indivíduos e no comportamento coletivo. Neste mês, lançou The Dawn of the New Eveything ("O Despertar de Todas as Novas Coisas", em tradução livre). [...] 5 Ele foi um dos primeiros a desenvolver produtos voltados à realidade virtual, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Mas, embora seja um dos protagonistas da história do Vale do Silício, é um crítico dos valores propagados por empresas como o Facebook e o Google, além de dizer que evita as redes sociais. "Evito as redes pela mesma razão que evito as drogas - sinto que podem me fazer mal," diz. [...] Ele também critica a forma como Facebook, Google, Twitter e outros sites utilizam os dados de usuários. "Existem dois tipos de informações: dados a que todas as pessoas têm acesso e dados a que as pessoas não têm acesso. O segundo tipo é que é valioso, porque esses dados são usados para vender acesso a você. Vão para terceiros, para propaganda. [...]” Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/geral-42137698> Acesso em: 05 fev. 2019. (adaptado) Habilidade Estabelecer relações entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. Questão 01 Em “O segundo tipo é que é valioso, porque esses dados são usados para vender acesso a você.”, há um argumento usado por Lanier para defender sua tese de que (A) ele foi um dos primeiros a desenvolver produtos relacionados à realidade virtual. (B) deve-se evitar as redes sociais, pois podem fazer mal, assim como as drogas. (C) todos conhecem o impacto da tecnologia no comportamento dos indivíduos. (D) os protagonistas da história do Vale do Silício são empresas como Facebook e Google. (E) Timothy Leary, neurocientista de Harvard, era um estudioso dos benefícios terapêuticos do LSD. 6 GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) ele foi um dos primeiros a desenvolver produtos relacionados à realidade virtual. Resposta incorreta. Essa alternativa traz uma informação do autordo texto sobre Lanier. Não se trata da tese apresentada por ele. (B) deve-se evitar as redes sociais, pois podem fazer mal, assim como as drogas. Resposta correta. O gabarito traz a tese defendida por Lanier, que compara o uso das redes sociais ao uso de drogas. Sob seu ponto de vista, ambas podem fazer mal, o que se confirma em suas palavras: "Evito as redes pela mesma razão que evito as drogas - sinto que podem me fazer mal." (C) todos conhecem o impacto da tecnologia no comportamento dos indivíduos. Resposta incorreta. Essa informação não se encontra no texto. (D) os protagonistas da história do Vale do Silício são empresas como Facebook e Google. Resposta incorreta. Essa informação não consta do texto. Lanier, sim, foi um dos protagonistas do Vale do Silício. (E)Timothy Leary, neurocientista de Harvard, era um estudioso dos benefícios terapêuticos do LSD. Resposta incorreta. A alternativa (E) traz informações sobre Timothy Leary, que foi amigo de Lanier, mas não apresenta sua tese. 7 Leia o poema e responda à questão 02. Memória Carlos Drummond de Andrade Amar o perdido deixa confundido este coração. Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do Não. As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão Mas as coisas findas muito mais que lindas, essas ficarão. ANDRADE, Carlos Drummond de. Claro Enigma. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. p.26. Vocabulário ol·vi·do 1.Ato ou efeito de olvidar. = ESQUECIMENTO 2. Estado de uma pessoa ou coisa olvidada, esquecida. = ESQUECIMENTO 3.[Figurado] Estado de descanso, repouso. = ADORMECIMENTO, LETARGIA "olvido", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://dicionario.priberam.org/olvido>. Acesso em: 05 fev. 2019. 8 Habilidade Identificar o tema em um texto (HQ, letra de música, poema, resenha, argumentativo). Questão 02 O tema do poema “Memória” de Carlos Drummond de Andrade é (A) o sentimento de que as melhores lembranças da vida permanecerão. (B) a saudade dos tempos em que tudo era mais fácil de amar. (C) o desejo de retornar aos antigos amores do passado. (D) o pedido para que o coração não se confunda. (E) a vontade de encontrar amores perdidos. GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) o sentimento de que as melhores lembranças da vida permanecerão. Resposta correta. Para o eu lírico, o que já foi vivido e amado, com o tempo fica distante, impossível de tocar, “Mas as coisas findas muito mais que lindas, essas ficarão”. O poema, portanto, tem como tema, o sentimento de que as melhores lembranças da vida permanecerão. (B) a saudade dos tempos em que tudo era mais fácil de amar. Resposta incorreta. No poema, não há referência à saudade, nem ao que era mais fácil de amar. (C) o desejo de retornar aos antigos amores do passado. Resposta incorreta. Não há, no poema, qualquer indício de que o eu lírico tenha o desejo de retornar aos amores do passado. 9 (D) o pedido para que o coração não se confunda. Resposta incorreta. Para o eu lírico, “amar o perdido deixa esse coração confundido”. O que está posto na alternativa (D) não encontra justificativa no poema. (E) a vontade de encontrar amores perdidos. Resposta incorreta. Em “Memória”, o eu lírico não manifesta a vontade de encontrar amores perdidos. Leia o poema e responda à questão 03. Via Láctea Olavo Bilac I Talvez sonhasse, quando a vi. Mas via Que, aos raios do luar iluminada, Entre as estrelas trêmulas subia Uma infinita e cintilante escada. E eu olhava-a de baixo, olhava-a... Em cada Degrau, que o ouro mais límpido vestia, Mudo e sereno, um anjo a harpa doirada, Ressoante de súplicas feria... Tu, mãe sagrada! Vós também, formosas Ilusões! Sonhos meus! Íeis por ela Como um bando de sombras vaporosas. E, ó meu amor! eu te buscava, quando Vi que no alto surgias, calma e bela, O olhar celeste para o meu baixando... Disponível em: <http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/02/21/1083726/conheca- triade-do-parnasianismo-e-baixe-diversas-obras.html>. Acesso em: 07 fev. 2019 10 Habilidade Relacionar textos literários e o momento de sua produção, considerando os contextos histórico, social e/ou político (Modernismo, Parnasianismo e Simbolismo). Questão 03 O poema de Olavo Bilac, embora com temática romântica, tem, em sua forma, as seguintes características do Parnasianismo: (A) Ausência de rima e linguagem coloquial típica do século XIX. (B) Falta de cuidado na escolha do vocabulário culto e na pontuação. (C) Versos curtos com métrica livre e quatro estrofes completas sem rima. (D) Soneto com versos decassílabos sendo dois quartetos e dois tercetos. (E) Estrofes e versos com excesso de sentimentalismo e pouco rigor estético. GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) Ausência de rima e linguagem coloquial típica do século XIX. Resposta incorreta. Verifica-se que o poema é composto por versos rimados, com rimas ricas em alguns deles e a linguagem é culta e não coloquial. (B) Falta de cuidado na escolha do vocabulário culto e na pontuação. Resposta incorreta. Olavo Bilac faz escolhas cuidadosas das palavras que utiliza para garantir a métrica e a rima nos versos, como, por exemplo, “límpido”, “ressoante”, “súplicas”. (C) Versos curtos com métrica livre e quatro estrofes completas sem rima. Resposta incorreta. Observa-se que a métrica não é livre. Os versos são decassílabos e com rima. 11 (D) Soneto com versos decassílabos sendo dois quartetos e dois tercetos. Resposta correta. O poema segue a forma característica do Parnasianismo: é um soneto (dois quartetos e dois tercetos) composto de versos decassílabos. (E) Estrofes e versos com excesso de sentimentalismo e pouco rigor estético. Resposta incorreta. Não há indícios de excesso de sentimentalismo, característico do romantismo. O rigor estético é típico do parnasianismo. Leia o texto e responda à questão 04. CRÍTICAS ADOROCINEMA 4,0 Muito bom Corra! Terror racial por Lucas Salgado Uma das maiores surpresas da temporada nos Estados Unidos, “Corra” é uma adaptação para os cinemas da frase: "eu não sou racista, eu até tenho amigos negros". Todo mundo já testemunhou, seja pessoalmente ou em discussões nas redes sociais, pessoas justificando comentários ou comportamentos racistas com esta frase. [...] A trama gira em torno de um casal formado por Chris (Daniel Kaluuya) e Rose (Allison Williams). Ele é um jovem negro, ela uma garota branca de uma família tradicional. Os dois aproveitam um final de semana para viajar ao interior para que o rapaz seja apresentado à família dela. Acostumado com o estranhamento das pessoas, Chris questiona a namorada se ela teria avisado aos pais o fato dele ser negro. Rose responde que isso não era necessário, pois seus pais não eram nada racistas e que seu pai, se pudesse, votaria em Obama por uma terceira vez. 12 Chegando lá, Chris é aparentemente bem recebido, mas há a constante sensação de estranhamento no ar, aumentada com o fato dos empregados da casa serem todosnegros e, pelo visto, bastante reprimidos. [...] Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-241160/criticas-adorocinema/>. Acesso em: 07 fev. 2019. (adaptado) Habilidade Reconhecer o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos morfossintáticos (conectivos) em um texto (HQ, letra de música, poema, trecho de romance, resenha, argumentativo). Questão 04 Em “[...] para que o rapaz seja apresentado à família dela”, a locução conjuntiva “para que” introduz a oração que agrega ao período uma circunstância de (A) consequência. (B) comparação. (C) alternância. (D) contradição. (E) finalidade. 13 GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) consequência. Resposta incorreta. “[...] para que o rapaz seja apresentado à família dela” não é consequência de algo dito anteriormente. (B) comparação. Resposta incorreta. Não há comparação entre as orações. (C) alternância. Resposta incorreta. Não há ideia de alternância entre as orações. (D) contradição. Resposta incorreta. A oração em destaque não contradiz o que foi dito antes. (E) finalidade. Resposta correta: Ao se fazer a pergunta: Com que finalidade eles viajam? A resposta está no enunciado: “para que o rapaz seja apresentado à família dela”. 14 Leia os textos e responda à questão 05. Texto I [...] [...] Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/blogs/nos-eixos/as-injusticas-tributarias-do-brasil-em-5- graficos/>. Acesso em: 07 fev. 2019. Texto II As injustiças tributárias do Brasil Bianca Pinto Lima 24 Julho 2017 | 13h15 [...] Os impostos sobre renda, lucro e ganho de capital – que são tidos como progressivos, por tirarem mais de quem ganha mais – respondem por “apenas” 20% da carga tributária brasileira. Nos Estados Unidos, por exemplo, eles são responsáveis por praticamente metade do total arrecadado. 15 A discussão sobre tributos diretos e indiretos é antiga no País e tem a Constituição de 1988 como um dos seus marcos. O texto aprovado pela Assembleia Nacional Constituinte promoveu a descentralização dos recursos do governo federal para Estados e municípios, que passaram a ficar com praticamente metade do valor arrecadado com Imposto de Renda (IR) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). [...] Em vez de forçar o aumento do IR, a União começou a criar contribuições (grande parte incidindo sobre o consumo), porque assim não teria de dividir. E aqui esbarramos novamente na alta dos combustíveis: as contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), cujas alíquotas foram elevadas na semana passada, foram criadas exatamente nesse contexto. Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/blogs/nos-eixos/as-injusticas-tributarias-do-brasil-em-5- graficos/>. Acesso em: 07 fev. 2019. (adaptado) Habilidade Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação entre textos (HQ, letra de música, poema, trecho de romance, resenha, argumentativo) que se referem ao mesmo tema. Questão 05 A informação que corresponde ao que se lê no Texto I (gráfico) sobre a porcentagem dos impostos diretos, no Brasil em comparação a outros países, no Texto II refere-se (A) ao texto da Constituição de 1988 que promoveu a descentralização dos recursos. (B) à discussão sobre os tributos diretos e indiretos responsáveis pelos aumentos nos combustíveis. (C) aos impostos sobre renda, lucro e ganho de capital atingindo cerca de 20% do total de impostos. (D) às alíquotas do Financiamento da Seguridade Social (Cofins) elevadas na semana passada. (E) ao valor arrecadado com as contribuições para o Programa de Integração Social (PIS). 16 GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) ao texto da Constituição de 1988 que promoveu a descentralização dos recursos. Resposta incorreta: O Texto II não trata de descentralização de recursos, portanto, essa informação do texto não corresponde ao que se lê no gráfico. (B) à discussão sobre os tributos diretos e indiretos responsáveis pelos aumentos nos combustíveis. Resposta incorreta: O Texto II não traz informações sobre o aumento dos combustíveis. (C) aos impostos sobre renda, lucro e ganho de capital atingindo cerca de 20% do total de impostos. Resposta correta: Essa informação, que está no primeiro parágrafo do Texto II, corresponde ao que se lê no Texto I, gráfico sobre o peso dos tributos diretos no mundo, penúltima linha, em vermelho. (D) às alíquotas do Financiamento da Seguridade Social (Cofins) elevadas na semana passada. Resposta incorreta: O Texto II não trata de alíquotas do Financiamento da Seguridade Social. (E) ao valor arrecadado com as contribuições para o Programa de Integração Social (PIS). Resposta incorreta: No Texto II, não há dados sobre o PIS. 17 Leia o texto e responda à questão 06. O burrinho pedrês João Guimarães Rosa [...] — Francolim, Francolim! chama o Major Saulo, caminhando sul-norte e norte-sul, na varanda, conversando com a cachorrinha. — Não está aqui, não, seu Major... anuncia de lá Benevides, que, com simples pressão de pernas nas abas da sela papuda, faz o corcel preto revirar nos cambitos; e logo ajuda a chamar: — Ooó, Francolim! As vacas fogem para os fundos do eirado, com os bezerrinhos aos pinotes. Caracoleiam os cavalos, com os cavaleiros, em giros de picadeiro. E Sua-Cara correu para latir, brava, no topo da escada. — Badú, ó Badú! — Já vem ele ali, Juca, foi se despedir da namorada... Enfim surge Francolim, vindo da varanda do lado, mastigando qualquer coisa. — Fui ver se tudo vai ficar em ordem, lá por dentro, seu Major. — Olha para mim, Francolim: “joá com flor formosa não garante terra boa!”... Arrancha aqui, perto das minhas vistas. E o Major Saulo aponta com a taca, na direção dos currais cheios: — Boiada e tanto! Nem bem dois meses no meloso, vinte dias no jaraguá, e está aí esta primeira leva, berrando bomba de graúda. Nunca vi uma cabeceira-do-gado tão escolhida assim. — Isto, seu Major. E só gordura honesta de bois. A gente aqui não faz roubo. — E que que eu tenho com os santos-óleos? — Sim senhor, seu Major... Estou dizendo que não vantagem, no seu Ernesto, eles terem embarcado a cabeceira antes de nós, na outra semana, porque eu agora estou sabendo que eles lá são mestres de dar sal com enxofre ao gado, para engordar depressa, gordura de mentira, de inchação! — Cala a boca, Francolim. Estão todos assanhados, não cabendo no curral... [...] Disponível em: <https://revistavivelatinoamerica.com/2015/.../sagarana-de-joao-guimaraes-rosa-em-pdf...> Acesso em: 07 fev. 2019. 18 Habilidade Identificar marcas linguísticas em um texto (HQ, letra de música, poema, trecho de romance, resenha, argumentativo) do ponto de vista do léxico. Questão 06 Conforme se nota no trecho lido, em “O burrinho pedrês”, Guimarães Rosa utiliza a linguagem característica (A) das obras clássicas do Naturalismo brasileiro. (B) da oralidade regional do sertão de Minas Gerais. (C) dos ambientes em que a formalidade é exigida. (D) do povo brasileiro que vive nas capitais do Nordeste. (E) das expressões coloquiais próprias dos paulistas. 19 GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES(A) das obras clássicas do Naturalismo brasileiro. Resposta incorreta. O Naturalismo brasileiro é um movimento literário do final do século XIX. A linguagem utilizada é impessoal, simples, clara, objetiva, equilibrada e harmônica. Essas características não estão presentes no texto de Guimarães Rosa (B) da oralidade regional do sertão de Minas Gerais. Resposta correta. Guimarães Rosa traz para a narrativa de “O burrinho pedrês” as formas de expressão típicas das conversas no sertão de Minas Gerais, onde se passa a história. (C) dos ambientes em que a formalidade é exigida. Resposta incorreta. A linguagem observada na obra em questão não é formal, assim como ambiente da narrativa. (D) do povo brasileiro que vive nas capitais do Nordeste. Resposta incorreta. Não há características da linguagem falada no Nordeste. (E) das expressões coloquiais próprias dos paulistas. Resposta incorreta. O modo de falar do paulista é diferente do que se nota em “O burrinho pedrês”. 20 Leia os textos e responda às questões 07 e 08. Texto I Por que o Estado ainda não conseguiu recuperar o rio Tietê? "Muitas pessoas têm uma ideia equivocada de que limpar o rio é pegar a água que está suja ali e tratá-la. Recentemente teve um projeto de flotação para tirar a sujeira que já estava na água. Isso não funciona", diz José Carlos Mierzwa, professor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Ele explica que limpar um rio é basicamente parar de despejar poluentes nele. "Se você manejar corretamente o esgoto, o que está ali vai embora e o rio se 'limpa sozinho'", afirma. A maior parte dos detritos que vão hoje para o Tietê é de origem doméstica. Quando a despoluição começou, em 1992, 70% do esgoto residencial da região metropolitana de São Paulo era coletado e apenas 24% disso - 17% do total - passava por tratamento. As duas primeiras fases do projeto foram focadas em criar estações de tratamento e rede de coleta. Na Grande São Paulo, hoje 87% é coletado e 59% do total é tratado, segundo a Sabesp (a companhia de saneamento). Na capital, 88% do esgoto é coletado e 66% do total é tratado. É uma taxa de saneamento bem maior do que a média do Brasil, onde 61% do esgoto nas áreas urbanas é coletado e 43% é tratado, segundo dados de setembro da Agência Nacional das Águas (ANA). Mas ainda é insuficiente para evitar a contaminação do Tietê: 41% do esgoto doméstico da Grande São Paulo vai parar in natura no rio e em seus afluentes. "Em uma região metropolitana como São Paulo, com 22 milhões de habitantes, 41% do esgoto não receber tratamento é um volume muito grande", afirma Mierzwa. Ele explica que a maior dificuldade - a parte mais cara e difícil - é a construção da rede de coleta de esgoto. 21 Nos bairros que já são consolidados, é preciso passar a tubulação por debaixo de ruas e prédios. Nos outros, a ocupação irregular impede que a concessionária do serviço passe a tubulação que levaria os detritos já coletados às estações de tratamento. Nesses locais o esgoto produzido cai direto nos córregos, que depois desembocam no Tietê. "A principal dificuldade da despoluição é que são 39 municípios envolvidos e há uma falta de comprometimento dos prefeitos com o plano de uso e ocupação do solo", afirma o professor. [...] Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42204606>. Acesso em: 07 fev. 2019. (adaptado) Texto II Coleta e tratamento de esgoto na Região Metropolitana de São Paulo e no Brasil Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42204606>. Acesso em: 07 fev. 2019. 22 Habilidade Estabelecer relações entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. Questão 07 No Texto I, o Prof. Mierzwa defende a tese de que "Muitas pessoas têm uma ideia equivocada de que limpar o rio é pegar a água que está suja ali e tratá-la.” Assinale a alternativa que contém um dos argumentos usados para sustentá-la: (A) A maior parte dos detritos que vão hoje para o Tietê é de origem doméstica. (B) José Carlos Mierzwa é professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). (C) O esgoto produzido cai direto nos córregos, que desembocam no rio Tietê. (D) O ideal para limpar um rio é basicamente parar de despejar detritos e poluentes nele. (E) Um projeto de flotação, para tirar a sujeira que já estava na água, não resolveu o problema. GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) A maior parte dos detritos que vão hoje para o Tietê é de origem doméstica. Resposta incorreta. Trata-se de um fato sobre o problema da sujeira do Tietê e não um argumento que sustenta a tese do professor. (B) José Carlos Mierzwa é professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Resposta incorreta. Essa é a apresentação do professor que defende a tese em destaque, no enunciado da questão. (C) O esgoto produzido cai direto nos córregos, que desembocam no rio Tietê. Resposta incorreta. Trata-se de um fato sobre a sujeira do Tietê e não de um argumento que sustenta a tese do professor. 23 (D) O ideal para limpar um rio é basicamente parar de despejar detritos e poluentes nele. Resposta incorreta. Trata-se de uma solução apontada pelo professor sobre a despoluição do rio Tietê. Não é argumento para sustentar a tese de que as pessoas têm a ideia equivocada de que basta tirar a sujeira que lá está. (E) Um projeto de flotação, para tirar a sujeira que já estava na água, não resolveu o problema. Resposta correta. Um projeto para tirar a sujeira já foi realizado e não deu resultado. Esse é o argumento usado pelo professor para sustentar sua tese de que as pessoas têm a ideia equivocada de que basta tirar a sujeira que lá está, para despoluir o rio. Habilidade Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação entre textos (HQ, letra de música, poema, trecho de romance, resenha, argumentativo) que se referem ao mesmo tema. Questão 08 Observa-se no Texto II (gráfico), que há uma grande diferença entre as porcentagens de esgoto coletado e tratado, na Grande São Paulo. No Texto I, esse dado está comentado em: (A) “[...]87% é coletado e 59% do total é tratado, segundo a Sabesp (a companhia de saneamento de São Paulo) ” (B) ‘”A principal dificuldade da despoluição do rio é que são 39 municípios envolvidos”[...]’. (C) “[...] 61% do esgoto nas áreas urbanas é coletado e 43% é tratado, segundo dados da Agência Nacional das Águas (ANA)”. (D) “Nos bairros que já são consolidados, é preciso passar a tubulação por debaixo de ruas e prédios”. (E) “[...] 41% do esgoto doméstico da Grande São Paulo vai parar in natura no rio e em seus afluentes”. 24 GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) “[...]87% é coletado e 59% do total é tratado, segundo a Sabesp (a companhia de saneamento de São Paulo) ” Resposta correta. Esse dado está no Texto I, como se verifica em: “Na Grande São Paulo, hoje 87% é coletado e 59% do total é tratado, segundo a Sabesp” como comentário ao que se lê no Texto II (gráfico), nas barras que se referem à Grande São Paulo. (B) ‘”A principal dificuldade da despoluição do rio é que são 39 municípios envolvidos”[...]’. Resposta incorreta. Essa informação do Texto I não constitui comentário sobre osdados do Texto II (gráfico). (C) “[...] 61% do esgoto nas áreas urbanas é coletado e 43% é tratado, segundo dados da Agência Nacional das Águas (ANA)”. Resposta incorreta. Esse comentário (Texto I) é referente aos dados (Texto II) do Brasil e não da Grande São Paulo: “É uma taxa de saneamento bem maior do que a média do Brasil, onde 61% do esgoto nas áreas urbanas é coletado e 43% é tratado, segundo dados de setembro da Agência Nacional das Águas (ANA)”. É interessante lembrar que o enunciado da questão fala da Grande São Paulo. (D) “Nos bairros que já são consolidados, é preciso passar a tubulação por debaixo de ruas e prédios”. Resposta incorreta. Essa informação do Texto I não se refere aos dados mostrados no Texto II. (E) “[...] 41% do esgoto doméstico da Grande São Paulo vai parar in natura no rio e em seus afluentes”. Resposta incorreta. Esse comentário refere-se apenas à porcentagem de esgoto doméstico não tratado, sem fazer referência ao que é coletado. O enunciado fala em esgoto coletado e tratado, portanto, esta alternativa está incorreta. 25 Leia o poema e responda à questão 09. REI É OXALÁ, RAINHA É IEMANJÁ Jorge de Lima Rei é Oxalá que nasceu sem se criar. Rainha é Iemanjá que pariu Oxalá sem se manchar. Grande santo é Ogum em seu cavalo encantado. Eu cumba vos dou curau. Dai-me licença angana. Porque a vós respeito, e a vós peço vingança contra os demais aleguás e capiangos brancos, Agô! que nos escravizam, que nos exploram, a nós operários africanos, servos do mundo, servos dos outros servos. Oxalá! Iemanjá! Ogum! Há mais de dois mil anos o meu grito nasceu! Disponível em: <https://kupdf.com/download/poemas-negros-jorge-de-lima_59fa7c0be2b6f53e48d960c5_pdf>. Acesso em: 07 fev. 2019. 26 Habilidade Identificar marcas linguísticas em um texto (HQ, letra de música, poema, trecho de romance, resenha, argumentativo) do ponto de vista do léxico. Questão 09 No poema, para demonstrar solidariedade e simpatia à condição do negro, Jorge de Lima faz uso de vocábulos que caracterizam (A) aspectos da linguagem utilizada no cotidiano dos habitantes de Alagoas, terra natal do poeta. (B) a admiração dos senhores de engenho em relação aos escravos negros, no século XIX. (C) a escolha de vocabulário de origem africana, típico dos ritos religiosos do candomblé. (D) falares populares de povos oriundos de regiões remotas do Nordeste brasileiro. (E) a preferência por palavras e frases que seguem a norma culta do português do Brasil. GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) aspectos da linguagem utilizada no cotidiano dos habitantes de Alagoas, terra natal do poeta. Resposta incorreta. A linguagem do poema é carregada de expressões utilizadas nos rituais religiosos de origem africana. Não se trata de linguagem do cotidiano em Alagoas. (B) a admiração dos senhores de engenho em relação aos escravos negros, no século XIX. Resposta incorreta. O poema não diz que os senhores de engenho admiram os escravos. A escolha lexical não permite essa dedução. 27 (C) a escolha de vocabulário de origem africana, típico dos ritos religiosos do candomblé. Resposta correta. A maioria das palavras de origem africana do poema são marcas linguísticas de ritos do candomblé. (D) falares populares de povos oriundos de regiões remotas do Nordeste brasileiro. Resposta incorreta. A leitura do poema não permite fazer essa dedução. (E) a preferência por palavras e frases que seguem a norma culta do português do Brasil. Resposta incorreta. A leitura do poema não permite fazer essa dedução. Há preferência do poeta por palavras ou frases que celebram a condição do negro escravizado, valorizando os ritos de candomblé. Leia o poema e responda à questão 10. Serenata Cecília Meireles Dize-me tu, montanha dura, Onde nenhum rebanho pasce1, De que lado na terra escura Brilha o nácar2 de sua face. 1 pas·cer |ê| (latim pasco, -ere) verbo transitivo 1. Pastar, apascentar. 2. Dar prazer a; deleitar. verbo intransitivo e pronominal 3. Nutrir-se, alimentar-se. 4. Deleitar-se, deliciar-se., in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://www.priberam.pt/dlpo/pascer>. Acesso em: 08 fev. 2019. 2ná·car (espanhol nácar, do árabe hispânico náqra, pequeno tambor) substantivo masculino 1. Substância calcária brilhante e rosada da concha de certos moluscos bivalves.= MADREPÉROLA 2. [Figurado] Cor-de-rosa. Plural: nácares. in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://www.priberam.pt/dlpo/n%C3%A1car>. Acesso em: 07 fev. 2019. 28 Dize-me tu, palmeira fina, Onde nenhum pássaro canta, Em que caverna submarina Seu silêncio em corais descansa. Dize-me tu, ó céu deserto, Dize-me tu se é muito tarde, Se a vida é longe e a dor é perto e é tudo feito de acabar-se! MEIRELES, Cecília. Obra poética. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1986. p.326. Habilidade Identificar o tema em um texto (HQ, letra de música, poema, resenha, argumentativo). Questão 10 O poema trata de uma sensação do eu lírico de que (A) a ausência de caminhos fáceis para se chegar ao fim da vida é cruel. (B) existem vários questionamentos sobre a desilusão com a vida. (C) o amor é o único sentimento ao alcance de todos até a morte. (D) a esperança de viver em harmonia acaba com o tempo. (E) causa medo tanto sofrimento para tentar ser amado. 29 GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) a ausência de caminhos fáceis para se chegar ao fim da vida é cruel. Resposta incorreta. O poema não apresenta indícios de que é cruel não haver caminhos fáceis na vida. (B) existem vários questionamentos sobre a desilusão com a vida Resposta correta. O tema é a desilusão com a vida. Existe um tom de desabafo, não há esperança: a montanha não tem face, a palmeira é muda, o céu é deserto. De acordo com o eu lírico, muitas são as dificuldades enfrentadas. (C) o amor é o único sentimento ao alcance de todos até a morte. Resposta incorreta. O poema não trata desse tema. (D) a esperança de viver em harmonia acaba com o tempo. Resposta incorreta. O eu lírico não fala em “esperança de viver em harmonia”. (E) causa medo tanto sofrimento para tentar ser amado. Resposta incorreta. O poema não trata desse tema. Leia o poema e responda às questões 11 e 12. Profundamente Manuel Bandeira [...] Quando eu tinha seis anos Não pude ver o fim da festa de São João Porque adormeci Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo Minha avó 30 Meu avô Totônio Rodrigues Tomásia Rosa Onde estão todos eles? — Estão todos dormindo Estão todos deitados Dormindo Profundamente. Disponível em: <http://www.releituras.com/i_majane_mbandeira.asp>. Acesso em: 07 fev. 2019. Habilidade Relacionar textos literários e o momento de sua produção, considerando os contextos histórico, social e/ou político (Modernismo, Parnasianismo e Simbolismo). Questão 11 Há nesse trecho final do poema “Profundamente” de Manuel Bandeira, aspectos que (A) o aproximam do Parnasianismo por seus versos com rimas ricas e métrica rigorosamente pensada. (B) mostram tendências de valorização do presente,sem estabelecer relações com o passado. (C) o integram ao Simbolismo: linguagem rebuscada, temática baseada em uma realidade idealizada. (D) são característicos do Modernismo: versos livres, poesia lírica extraída de acontecimentos banais. (E) marcam o cuidado com a divisão das estrofes, enquanto o lirismo retrata as fantasias infantis. 31 GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) o aproximam do Parnasianismo por seus versos com rimas ricas e métrica rigorosamente pensada. Resposta incorreta. O poema traz versos livres; não há rima, nem métrica a observar. (B) mostram tendências de valorização do presente, sem estabelecer relações com o passado. Resposta incorreta. Pela leitura do trecho do poema, percebe-se que existem, sim, relações com o passado. (C) o integram ao Simbolismo: linguagem rebuscada, temática baseada em uma realidade idealizada. Resposta incorreta. O poema não possui linguagem rebuscada e a temática não está baseada em uma realidade idealizada, como nos poemas simbolistas. Sua linguagem é coloquial e simples e a temática se baseia em acontecimentos concretos. (D) são característicos do Modernismo: versos livres, poesia lírica extraída de acontecimentos banais. Resposta correta. A partir de um acontecimento banal: o fato de que o eu lírico não pode ver o final de uma Festa de São João, Manuel Bandeira cria um poema com versos livres (sem rima, sem métrica). Esses recursos são característicos do Modernismo brasileiro. (E) marcam o cuidado com a divisão das estrofes, enquanto o lirismo retrata as fantasias infantis. Resposta incorreta. Não se nota preocupação do poeta com a divisão das estrofes, nem “fantasias infantis” são retratadas no poema. Há liberdade na divisão das estrofes e a realidade concreta é transformada em poesia. 32 Habilidade Reconhecer o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos morfossintáticos (conectivos) em um texto (HQ, letra de música, poema, trecho de romance, resenha, argumentativo). Questão 12 Em “Quando eu tinha seis anos/Não pude ver o fim da festa de São João/Porque adormeci”, a conjunção em destaque “quando” acrescenta ao período a ideia de (A) modo. (B) causa. (C) lugar. (D) tempo. (E) dúvida. GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) modo. Resposta incorreta. Não há ideia de como, ou de que modo, o eu lírico não pode ver o fim da festa, nessa oração. (B) causa. Resposta incorreta. A ideia de causa está na oração “porque adormeci” e não na oração introduzida pela conjunção subordinativa adverbial temporal “quando”. (C) lugar. Resposta incorreta. Não há essa ideia na oração. Uma pergunta ajuda a perceber que não existe essa circunstância no período: Onde o eu lírico não pode ver o fim da festa de S. João? (D) tempo. Resposta correta. A conjunção subordinativa adverbial “quando” traz a circunstância de tempo à relação da oração subordinada com a principal. A pergunta: Em que momento o eu lírico não pode ver o fim da festa de S. João?, ajuda a perceber a ideia de tempo nessa relação. (E) dúvida. Resposta incorreta. A ideia de dúvida não aparece no período em destaque. 33 Referências Bibliográficas ANDRADE, Carlos Drummond de. Claro Enigma. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. p.26. MEIRELES, Cecília. Obra poética. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1986. p.326. Sites Pesquisados <http://www.bbc.com/portuguese/geral-42137698> Acesso em: 05 fev. 2019. (adaptado) <https://dicionario.priberam.org/olvido>. Acesso em: 05 fev. 2019. <http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/02/21/1083726/conheca- triade-do-parnasianismo-e-baixe-diversas-obras.html>. Acesso em: 07 fev. 2019 <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-241160/criticas-adorocinema/>. Acesso em: 07 fev. 2019. (adaptado) <http://economia.estadao.com.br/blogs/nos-eixos/as-injusticas-tributarias-do-brasil- em-5-graficos/>. Acesso em: 07 fev. 2019 <http://economia.estadao.com.br/blogs/nos-eixos/as-injusticas-tributarias-do-brasil- em-5-graficos/>. Acesso em: 07 fev. 2019. (adaptado) <https://revistavivelatinoamerica.com/2015/.../sagarana-de-joao-guimaraes-rosa- em-pdf...> Acesso em: 07 fev. 2019. <http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42204606>. Acesso em: 07 fev. 2019. (adaptado) <http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42204606>. Acesso em: 07 fev. 2019. <https://kupdf.com/download/poemas-negros-jorge-de- lima_59fa7c0be2b6f53e48d960c5_pdf>. Acesso em: 07 fev. 2019. <https://www.priberam.pt/dlpo/pascer>. Acesso em: 08 fev. 2019. <https://www.priberam.pt/dlpo/n%C3%A1car>. Acesso em: 07 fev. 2019. <http://www.releituras.com/i_majane_mbandeira.asp>. Acesso em: 07 fev. 2019. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO 34 COORDENADORIAS Coordenadoria Pedagógica - COPED Coordenador: Caetano Pansani Siqueira Coordenadoria de Informação, Tecnologia, Evidência e Matrícula - CMITE Coordenadora: Fátima Elisabete Pereira Thimoteo DEPARTAMENTOS Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão Pedagógica - DECEGEP Diretor: Valéria Arcari Muhi Centro dos Anos Finais do Ensino Fundamental - CEFAF Diretora: Carolina dos Santos Batista Murauskas Centro de Ensino Médio - CEM Diretora: Ana Joaquina Simões Sallares de Mattos Carvalho Equipe Curricular de Língua Portuguesa – Leitura crítica e validação do material Katia Regina Pessoa, Mara Lucia David; Marcos Rodrigues Ferreira; Mary Jacomine da Silva Autoria do material de Língua Portuguesa Katia Regina Pessoa – 6º e 7º ano EF; Rozeli Frasca Bueno Alves – 8º, 9º ano EF e 3ª série EM; Claricia Akemi Eguti - 1ª e 2ª EM. Professores Coordenadores dos Núcleos Pedagógicos das Diretorias de Ensino - Leitura crítica e validação do material Daniel Carvalho Nhani; Jacqueline da Silva Souza; Kátia Alexandra Amâncio Cruz; Tatiana Balli; Wanessa Aparecida de Godoi Santana Departamento de Avaliação Educacional - DAVED Diretora: Patricia de Barros Monteiro Assistente Técnica: Maria Julia Filgueira Ferreira Centro de Planejamento e Análise de Avaliações - CEPAV Diretor: Juvenal de Gouveia Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Soraia Calderoni Statonato, Márcia Soares de Araújo Feitosa Centro de Aplicação de Avaliações - CEAPA Diretora: Isabelle Regina de Amorim Mesquita Denis Delgado dos Santos, José Guilherme Brauner Filho, Kamila Lopes Candido, Nilson Luiz da Costa Paes, Teresa Miyoko Souza Vilela Departamento de Tecnologia de Sistemas - DETEC Diretor: Marcos Aparecido Barros de Lima Centro de Planejamento e Integração de Sistemas - CPLIS Diretora: Camila da Silva Alcazar Viviana Fernandes dos Santos – Analista de Sistemas Representantes do CAPE Leitura crítica, validação e adaptação do material para os deficientes visuais Tânia Regina Martins Res
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