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ATITUDES Uma concsequência direita do processo de tomada de conhecimento do ambiente social que nos circunda é a formação de atitudes. Sendo assim, de acordo com RODRIGUES A. At. Al(1999), podemos definir a atitude como sendo uma organização duradoura de crenças e cognições em geral, dotada de uma carga afetiva pró ou contra um objecto social definido, que predispõe a uma acção coerente com as cognições e afectos relativos a este objecto. As difinições de atitude embora divirjam nas palavras utilizadas, tendem a caracterizar as actitudes com sendo integradas por três componentes: O componente cognitivo O conpomente afetivo O componente comportamental Componente cognitivo: para que que se tenha uma actitude em relação a um objecto é necessário que que se tenha uma representação cognitiva deste objecto. As crenças e demais componentes cognitivos (conhecimento, percepção) relativos ao objecto de uma atitude constituem o componente cognitivo da atitude. Componente afetivo: corresponde aos sentimentos, emoções e juizos de valor pró ou contra um determinado objecto social. Componente comportamental: corresponde ao componente activo, instigador de comportamentos coerentes com as cognições e os afetos relativoa aos objectos atitudinais; já katz e stolland (1956), vêm nas atitudes a própria força motivadora a acção. Formação e função das atitudes As atitudes se formam durante o nosso processo de socialização. Elas decorrem de processos comuns de aprendizagem ( reforco – punição e modelagem); podem surgir em atendimento a certas funções, são consequências de caracteristicas individuais de personalidade ou determinantes sociais; e ainda podem se formar em consequência de processos cognitivos. As actitudes servem para nos ajudar a lidar com o ambiente social. De acordo com katz e stolland (1956), as atitudes servem para: Permite-nos a obtenção de recompensas e a evitação de castigos; Proteger nossa auto-estima e evitar ansiedade e conflitos; Ajuda-nos a ordenar e assimilar informações complexas; Refletir nossas convicções e valores; Estabelecer nossa identidade. Mudança de atitude Apesar de serem relativamente estáveis, as atitudes são passíveis de mudança. Os componente que integram as atitudes influenciam-se mutuamente buscando harmonia, qualquer mudança num destes três componentes é capaz de modificar os outros. Consequentemente uma nova informação, uma nova experiência ou um novo comportamento emitido em cumprimento a normas sociais , pode criar um estado de inconsistência entre os três componentes atitudinais e resultar numa mudança de atitude. Estereótipos, preconceito e discriminação Poderiámos incluir no título acima as palavras racismo, sexismo, ou homofobia-heterossexismo. Todos esses termos referem-se de uma ou outra forma, a atitudes ou comportamentos negativos direcionados a indivíduos ou grupos, baseados num julgamento prévio que é mantido mesmo diante de fatos que o contradigam. Na base do preconceito estão as crenças sobre caracteristicas pessoais que atribuimos a indivíduos ou grupos, chamadas de esteriótipos. Etimologicamente a palavra esteriótipo deriva de duas palavras gregas: stereos e tupos que signifca rígido e traço. Embora, hoje em dia, existam tantas definições todas elas compartilham um aspecto comum: o termo refere-se a crenças compartilhadas acerca de atributos-geralmente traços de personalidade-ou comportamentos costumeiros de certas pessoas ou grupos de pessoas. O esteriótipo é a base cognitiva do preconceito, os sentimentos negativos em relação a um grupo constituiram o compomente afetivo, e a discriminação o componente comportamental. Neste ponte de vista a descriminação pode ser definida como forma de tratamento diferenciado, expressões verbais de desprezo, odio, e a actos manifestos de agressividade. Causas do preconceito O preconceito é tão antigo quanto a humanidade, mas, de acordo com a teoria da aprendizagem social, o preconceito é criado e mantido por forças sociais e culturais.