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DP - Processo Civil Ord-Sum

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
Abril de 2017
Graziele Fernanda Bonfim – T602AB-4
Processo Civil Ordinário/Sumário – 955V
MÓDULO 1
Com relação ao sistema de apreciação da prova:
A - o juiz a apreciará livremente, devendo indicar, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento. 
B - o laudo pericial vincula o juiz. 
C - a documental sempre prevalece sobre a testemunhal. 
D - o juiz a apreciará atendo-se exclusivamente às alegações das partes, devendo indicar, na sentença, apenas os dispositivos legais em que tiver se pautado. 
E - o juiz a apreciará atendo-se exclusivamente às alegações das partes, devendo indicar, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento. 
JUSTIFICATIVA: LETRA A Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento. CPC ANTIGO - Art. 131. O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que Ihe formaram o convencimento.
Em relação ao ônus da prova, é correto afirmar:·.
A - Pelo nosso sistema processual civil, as partes têm o dever, a obrigação legal da produção da prova, o autor quanto ao fato constitutivo de seu direito, o réu quanto ao fato desconstitutivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.   
B - O ônus probatório incumbe apenas ao autor ou ao réu, não a terceiros que intervenham no processo.   
C - É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando recair sobre direito indisponível da parte ou quando tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.   
D - O sistema processual civil pátrio só admite a inversão convencional da prova, mas não a inversão judicial ou legal.     
E - O sistema processual civil pátrio só admite a inversão judicial ou legal da prova, mas não a inversão convencional.   
 JUSTIFICATIVA: LETRA C. Iversão convencional - A nossa lei permite a iversão do ônus da prova, porém têm as suas exceções. Como preceitua o art. 373, § 3o A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando: I - recair sobre direito indisponível da parte; II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.
De acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar:
A - A parte, que alegar direito municipal, estadual, federal, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, independentemente de determinação judicial.   
B - A parte, que alegar direito municipal, estadual, federal, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o determinar o juiz.   
C - O ônus da prova incumbe ao réu, quanto à existência de fato impeditiva, modificativa ou extintiva do seu direito.   
D - O ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito.     
E - n.d.a. 
JUSTIFICATIVA: LETRA D. Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz.
 “Art. 373. O ônus da prova incumbe: II – ao réu, quanto à existência de fato impeditiva, modificativa ou extintiva do direito do autor.
4- No tocante ao objeto e ao ônus da prova, bem como a seus princípios gerais, considere os seguintes enunciados:  
I. Se o processo versar sobre direito disponível das partes, e se não for excessivamente difícil a qualquer delas o exercício do direito, poderão as partes convencionar a alteração das regras naturais de distribuição do ônus probatório.
II. O objeto da prova são os fatos, controvertidos ou não, relevantes para o julgamento do processo.
III. O princípio dispositivo é mitigado no que se refere à produção de provas, pois caberá ao juiz determinar, mesmo que de ofício, as provas necessárias à formação de seu convencimento.
IV. É princípio geral em relação à prova de que não é possível em nenhuma circunstância a prova de fato negativo, que se considera como diabólica. Estão corretos APENAS:
 
A - I e IV.   
B - II, III e IV.   
C - II e IV.   
D - I, III e IV.     
E - I e III.   
JUSTIFICATIVA: LETRA E. Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditiva, modificativa ou extintiva do direito do autor. § 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
5-Analise as proposições abaixo e, considerando o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta:
I - Há fatos incontroversos que dependem de prova.
II - Em princípio, é possível que as partes estabeleçam em contrato a inversão do ônus da prova, desde que o direito sobre o qual recaia o encargo probatório seja disponível e que tal inversão não torne excessivamente difícil a uma das partes o exercício do direito.
III - Incumbe a parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, o ônus de provar o teor e sua vigência, se assim o determinar o juiz.
IV – Incabível a produção de prova a respeito de direito.
V - Mesmo em relação a questões profissionais, sobre as quais se deve guardar sigilo, a parte deve prestar depoimento, ocasião em que será garantida a tramitação do processo sob segredo de justiça.
 
A - São verdadeiras as proposições I, II e III.   
B - São verdadeiras as proposições I, III e V.   
C - São verdadeiras as proposições II, IV e V.   
D - São verdadeiras as proposições II, III e IV.   
E - São verdadeiras as proposições I, IV e V. 
JUSTIFICATIVA: LETRA A. I - Há fatos incontroversos que dependem de prova. Art. 334. Não dependem de prova os fatos: I - notórios; II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; III - admitidos, no processo, como incontroversos; IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. II - Em princípio, é possível que as partes estabeleçam em contrato a inversão do ônus da prova, desde que o direito sobre o qual recaia o encargo probatório seja disponível e que tal inversão não torne excessivamente difícil a uma das partes o exercício do direito. Art. 333. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditiva, modificativa ou extintiva do direito do autor. Parágrafo único. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando: I - recair sobre direito indisponível da parte; II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito. III - Incumbe a parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, o ônus de provar o teor e sua vigência, se assim o determinar o juiz. Art. 337. A parte, que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o determinar o juiz.
6- Quanto à prova no processo civil, assinale a alternativa CORRETA:
 A - O ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito, e ao réu, quanto à existência de fato impeditiva, modificativa ou extintiva do direito do autor. É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando recair sobre direito disponível da parte.   
B - Na ausência de normas jurídicas particulares, o juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do que ordinariamente acontece e, ainda, as regras da experiência técnica, inclusive para os casos que dependeriam de exame pericial.C - Incumbe o ônus da prova, quando se tratar de falsidade de documento, à parte que o produziu e, em se tratando de contestação de assinatura, à parte que a arguir.   
D - Em virtude da distribuição do ônus da prova, compete exclusivamente a cada parte requerer o depoimento pessoal da outra, a fim de interrogá-la na audiência de instrução e julgamento. 
E - A prova emprestada consiste naquela produzida e já documentada em um processo e colacionada para ser utilizada em outro, no qual surja o interesse em seu uso, com o intuito de evitar a repetição de atos processuais, ocorrendo, por exemplo, quando o local a ser periciado já tiver sido desativado. 
JUSTIFICATIVA: LETRA E. "Não se deve olvidar sobre a conveniência do traslado de provas de um processo a outro, de tal sorte que há o prestígio dos princípios da celeridade, bem como da economia processual, a fim de se evitar repetição desnecessária de atos processuais já esgotados com o aproveitamento de provas pretéritas;"
 MÓDULO II
A respeito da prova documental, segundo as regras do Código de Processo Civil, é correto afirmar que:
 
 A - A assinatura do documento particular não faz presumir ser o conteúdo do documento emanado de quem a pôs.   
B - Ficou mais do que evidenciado no novo Código de processo Civil a possibilidade de juntada de documentos novos até o segundo grau de jurisdição, desde que devidamente justificado, respeitado o contraditório, e que inexista má fé.    
C - Quando uma das partes requerer a juntada de um documento nos autos, o juiz não está obrigado a ouvir a outra parte, a seu respeito.   
D - tratando-se de provas por reprodução mecânica, como a fotográfica, cinematográfica ou fonográfica, impugnada sua autenticidade, o juiz determinará a realização de acareação das partes.     
E - O Novo Código de Proc4sso Civil não atribuiu a qualidade de prova documental à qualquer reprodução mecânica, como a fotográfica, a cinematográfica e a fonográfica, excluindo, portanto, do conceito de prova documental as fotografias digitais extraídas da internet e as mensagens eletrônicas na forma impressa.   
JUSTIFICATIVA: LETRA B Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite-se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá-los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5º.”.
Assinale a alternativa correta a respeito da prova documental:
 
A - Não fazem a mesma prova que os originais as reproduções digitalizadas de documento público, quando juntadas aos autos por advogados privados.   
B - O documento público faz prova de sua formação, mas não dos fatos que o funcionário declarar que ocorreram em sua presença.     
C - Os livros comerciais provam contra o seu autor mesmo se, como de costume, não estiverem assinados.   
D - Com relação à produção antecipada de prova, necessária sempre a instauração de ação autônoma e independente (ação acessória) em relação à ação na qual a prova será utilizada (ação principal).     
E - As certidões, os traslados e reproduções de documentos públicos autenticados não fazem a mesma prova que os documentos originais. 
JUSTIFICATIVA: LETRA C Art. 417. Os livros empresariais provam contra seu autor, sendo lícito ao empresário, todavia, demonstrar, por todos os meios permitidos em direito, que os lançamentos não correspondem à verdade dos fatos.
Sobre a força probante dos documentos, conforme disciplinada pelo vigente Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta:
 A - O documento público faz prova da sua formação, mas não dos fatos que o tabelião declarar que ocorreram em sua presença.   
B - As cópias reprográficas de peças do próprio processo judicial declarada autêntica pelo próprio advogado sob sua responsabilidade pessoal, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração, fazem a mesma prova que os originais.    
C - Quando a lei exigir, como da substância do ato, o instrumento público, somente o documento produzido na presença do juiz pode suprir-lhe a falta.    
D - Cessa a fé do documento, público ou particular, a partir do momento em que sua falsidade se tornar objeto litigioso de processo.    
E - Incumbe o ônus da prova, quando se tratar de falsidade de documento, à parte que o produziu.  .
JUSTIFICATIVA: LETRA B Art. 425. Fazem a mesma prova que os originais: I - as certidões textuais de qualquer peça dos autos, do protocolo das audiências ou de outro livro a cargo do escrivão ou do chefe de secretaria, se extraídas por ele ou sob sua vigilância e por ele subscritas; II - os traslados e as certidões extraídas por oficial público de instrumentos ou documentos lançados em suas notas; III - as reproduções dos documentos públicos, desde que autenticadas por oficial público ou conferidas em cartório com os respectivos originais; IV - as cópias reprográficas de peças do próprio processo judiciais declaradas autênticas pelo advogado, sob sua responsabilidade pessoal, se não lhes for impugnada a autenticidade; V - os extratos digitais de bancos de dados públicos e privados, desde que atestado pelo seu emitente, sob as penas da lei, que as informações conferem com o que consta na origem; VI - as reproduções digitalizadas de qualquer documento público ou particular, quando juntadas aos autos pelos órgãos da justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pela Defensoria Pública e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas repartições públicas em geral e por advogados, ressalvadas a alegação motivada e fundamentada de adulteração. § 1o Os originais dos documentos digitalizados mencionados no inciso VI deverão ser preservados pelo seu detentor até o final do prazo para propositura de ação rescisória. § 2o Tratando-se de cópia digital de título executivo extrajudicial ou de documento relevante à instrução do processo, o juiz poderá determinar seu depósito em cartório ou secretaria.
Assinale a assertiva que contém afirmações corretas a respeito da provas no processo civil:
A - Muito embora no Novo Código a prova continue sendo valorada livremente pelo magistrado, desde que o faça motivadamente – sistema do livre convencimento motivado – a nova legislação processual civil adotou o sistema de prova tarifada, no qual a lei estabelece previamente o valor de cada meio de prova; 
B - A arguição de falsidade documental deverá ser suscitada na contestação, réplica ou no prazo de 15 dias contado a partir da intimação da juntada aos autos do documento nos termos do artigo 430, caput do CPC. Com isso evita-se a criação de incidentes processuais desnecessários, sem levar em conta que a falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal, ocasião na qual constará do dispositivo da sentença e fará coisa julgada material nos termos do mesmo artigo 430 e seu parágrafo único c/c art. 433. 
C - O novo Código de Processo Civil não adotou o entendimento atual do Superior Tribunal de Justiça no sentido de se admitir a juntada de documentos novos no processo até o segundo grau de jurisdição desde que haja respeito ao contraditório e inexista má-fé por parte daquele que os juntou. 
D - A nova legislação processual civil já em vigência não admite a produção de provas através de documentos eletrônicos, dispondo que a utilização dos referidos documentos sempre dependerá de sua conversão à forma impressa e de verificação de sua autenticidade, na forma da lei. 
E - Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
JUSTIFICATIVA: LETRA B Muito embora também no Novo Código a provacontinue sendo valorada livremente pelo magistrado, desde que o faça motivadamente – sistema do livre convencimento motivado (CPC, art. 131 e NCPC, art. 371 – não se adota no Brasil, há tempos, sistema algum de prova tarifada, no qual a lei estabelece previamente o valor de cada meio de prova) – a prova documental, na prática, é culturalmente muito utilizada e muito valorizada.
Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos. Parágrafo único. Uma vez arguida, a falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal, nos termos do inciso II do art. 19.
A respeito da prova documental e o novo Código de Processo Civil é correto afirmar que:
A - A arguição de falsidade documental deverá ser suscitada na contestação, réplica ou no prazo de 15 dias contado a partir da intimação da juntada aos autos do documento.  
B - A arguição de falsidade documental podereá ser sucitada a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição, independente de prazo. 
C - A falsidade documental não será resolvida como questão incidental,  e sim como questão principal e  fará coisa julgada material. 
D - O novo Código de Processo Civil não mais prevê que o autor deve apresentar os documentos com a petição inicial e o réu com a defesa, podendo os referidois documentos serem juntados a qualquer tempo. 
E - Nenhuma das alternativas anteriores. 
JUSTIFICATIVA: LETRA A. Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos. Parágrafo único. Uma vez arguida, a falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal, nos termos do inciso II do art. 19.
A respeito da falsidade documental,  o CPC de 1973 assim rezava:
"Art. 372. Compete à parte, contra quem foi produzido documento particular, alegar no prazo estabelecido no art. 390, se Ihe admite ou não a autenticidade da assinatura e a veracidade do contexto; presumindo-se, com o silêncio, que o tem por verdadeiro. Parágrafo único. Cessa, todavia, a eficácia da admissão expressa ou tácita, se o documento houver sido obtido por erro, dolo ou coação."
"Art. 390. O incidente de falsidade tem lugar em qualquer tempo e grau de jurisdição, incumbindo à parte, contra quem foi produzido o documento, suscitá-lo na contestação ou no prazo de 10 (dez) dias, contados da intimação da sua juntada aos autos."
Já o CPC de 2015 assim disciplina a questão:
"Art. 436.  A parte, intimada a falar sobre documento constante dos autos, poderá: I - impugnar a admissibilidade da prova documental; II - impugnar sua autenticidade; III - suscitar sua falsidade, com ou sem deflagração do incidente de arguição de falsidade; IV - manifestar-se sobre seu conteúdo. Parágrafo único.  Nas hipóteses dos incisos II e III, a impugnação deverá basear-se em argumentação específica, não se admitindo alegação genérica de falsidade."
Diante disso podemos afirmar que: (assinale a alternativa correta)
A - Não houve qulaquer alteração ou mudança quanto à disciplina da falsidade documental no novo CPC. 
B - No novo CPC está contemplado que a alegação genérica de falsidade não será admitida, sendo que a parte tem o ônus de fundamentar a arguição expondo de forma circunstanciada as razões pelas quais o documento deve ser considerado falso, situação que não etava expressamente consagrada na legislação anterior. 
C - O novo CPC não mais contempla a hipótese de falsidade material, somente a falsidade ideológica. 
D - A falsidade documental será sempre resolvida como questão principal e fará coisa julgada material. 
E - Nenhuma das alternativas anteriores. 
JUSTIFICATIVA: LETRA B Art 372 - Comparado: Art. 436. A parte, intimada a falar sobre documento constante dos autos, poderá: I - impugnar a admissibilidade da prova documental; II - impugnar sua autenticidade; III - suscitar sua falsidade, com ou sem deflagração do incidente de arguição de falsidade; IV - manifestar-se sobre seu conteúdo. Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, a impugnação deverá basear-se em argumentação específica, não se admitindo alegação genérica de falsidade. Art 390 comparado: Art. 430 A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos. Parágrafo único. Uma vez arguida, a falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal, nos termos do inciso II do art. 19. Art 436 comparado: Art. 479. O juiz apreciará a prova pericial de acordo com o disposto no art. 371, indicando na sentença os motivos que o levaram a considerar ou a deixar de considerar as conclusões do laudo, levando em conta o método utilizado pelo perito. Art. 480. O juiz determinará de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia quando a matéria não estiver suficientemente esclarecida. § 1o A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre os quais recaiu a primeira e destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta conduziu. § 2o A segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a primeira. § 3o A segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar o valor de uma e de outra.
MÓDULO III
De acordo com o Código de Processo Civil, o depoimento pessoal:
 
A - pode ser acompanhado pela parte que ainda não depôs.   
B - impõe que a parte responda a todas as perguntas que lhe forem formuladas, sem exceção, seja qual for a natureza da causa.   
C - pode ser requerido pela própria parte que irá depor.   
D - leva à confissão, caso a parte, que possui advogado constituído, não compareça ou se recuse a depor, ainda que não tenha sido intimada pessoalmente.     
E - será respondido na forma verbal, pela parte, podendo o juiz permitir consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos.   
JUSTIFICATIVA: LETRA E Art. 387. A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de escritos anteriormente preparados, permitindo-lhe o juiz, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos.
No que diz respeito ao depoimento pessoal da parte, assinale a alternativa correta.·. 
A - Quando o juiz não o determinar de ofício, compete a cada parte requerer seu depoimento pessoal, a fim de ser interrogada na audiência de instrução e julgamento.   
B - A parte responderá pessoalmente ou por meio de seu advogado sobre os fatos articulados, podendo se servir de escritos anteriormente preparados, sendo defeso, a quem ainda não depôs, assistir ao interrogatório da outra parte.   
C - A parte será intimada pessoalmente, com antecedência mínima de 30 dias da audiência, constando do mandado que se presumirão confessados os fatos, caso não compareça.   
D - Quando a parte, sem motivo justificado, deixar de responder ao que lhe for perguntado, ou empregar evasivas, o juiz declarará na sentença sua confissão.     
E - Se a parte intimada comparecer, a fim de discorrer sobre os fatos da causa, e se recusar a depor, o juiz lhe aplicará a pena de confissão.   
JUSTIFICATIVA: LETRA E. Art. 385. Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na audiência de instrução e julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício. § 1o Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.
De acordo com o Novo Código de Processo Civil, o depoimento pessoal e o interrogatório:
A - São institutos idênticos, com as mesmas finalidades; 
B - São institutos diferentes: O interrogatório tem por finalidade provocar a confissãoda parte e o depoimento pessoal tem por finalidade esclarecer fatos da causa; 
C - São institutos diferentes: O interrogatório tem po finalidade esclarecer os fatos da causa e o depoimento pessoal tem por finalidade provocar a confissão. É cabível somente por requerimento das partes, não podendo o juiz designar "ex officio"; 
D - São institutos diferentes: o interrogatório tem por finalidade esclarecer os fatos da causa e o depoimento pessoal tem por finalidade provocar a confissão. O depoimento pessoal pode ser requerido pelas partes ou determinado "ex officio" pelo juiz; o interrogatório é determinado "ex officio" pelo juiz, podendo ocorrer mais de uma vez se necessário; 
E - Nenhuma das alternativas anteriores. 
JUSTIFICATIVA: LETRA D. A doutrina faz a distinção entre interrogatório (juiz determina o comparecimento da parte a fim de ser interrogada para esclarecer fatos que tenham relação com a demanda) e depoimento pessoal (meio de prova no qual uma das partes requer que a parte contrária deponha sobre fatos relacionados com a demanda a fim de obter dela confissão, espontânea ou provocada).
No depoimento pessoal das partes, nos termos do Código de Processo Civil, a parte não poderá servir-se de:
A - consultas breves; 
B - escritos anteriormente preparados; 
C - notas breves com o objetivo de complementar os esclarecimentos, desde que autorizados pelo juiz; 
D - consulta as breves notas, com o intuito de informar o exato valor numérico; 
E - nenhuma das alternativas anteriores. 
 
JUSTIFICATIVA: LETRA B Art. 387. A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de escritos anteriormente preparados, permitindo-lhe o juiz, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos. Como ocorre na prova testemunhal, a parte não poderá trazer por escrito suas explicações, devendo responder sem o auxílio de escritos às perguntas que lhe forem feitas. Poderá, entretanto, consultar breves notas com a finalidade de completar os esclarecimentos, bem como manusear os autos caso necessite de alguma informação mais precisa lá constante, como um endereço exato ou ainda um nome completo.
De acordo com o Código de Processo Civil, o depoimento pessoal:
A - Pode ser acompanhado pela parte que ainda não depôs;   
B - Impõe que a parte responda a todas as perguntas que lhe forem formuladas, sem exceção, seja qual for a natureza da causa;   
C - Pode ser requerido pela própria parte que irá depor;   
D - Leva à confissão, caso a parte, que possui advogado constituído, não compareça ou se recuse a depor, ainda que não tenha sido intimada pessoalmente.   
E - Será respondido na forma verbal, pela parte, podendo o juiz permitir consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos. 
JUSTIFICATIVA: LETRA E. Art. 387. A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de escritos anteriormente preparados, permitindo-lhe o juiz, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos.
Sobre a confissão no Código de Processo Civil vigente, é correto afirmar: 
 A - Quando emanar de erro de fato ou de coação a confissão poderá ser revogada por ação anulatória;    
B - Cabe ao confitente ou, se já falecido, aos seus herdeiros o direito de propor a ação para fins de revogar a confissão.   
C - A confissão é sempre indivisível, não podendo a parte, que a quiser invocar como prova, aceitá-la no tópico que a beneficiar e rejeitá-la no que lhe for desfavorável.    
D - Nas ações que versarem sobre bens imóveis ou direitos reais sobre imóveis alheios, a confissão de um cônjuge não valerá sem a do outro, seja qual for o regime de casamento.  
E - Nenhuma das alternativas anteriores. 
JUSTIFICATIVA: LETRA A. Art. 392. Não vale como confissão a admissão, em juízo, de fatos relativos a direitos indisponíveis. § 1o A confissão será ineficaz se feita por quem não for capaz de dispor do direito a que se referem os fatos confessados. § 2o A confissão feita por um representante somente é eficaz nos limites em que este pode vincular o representado.
MÓDULO IV
Quanto à prova testemunhal, é correto afirmar: 
 
A - A intimação de testemunha só poderá ser feita por meio de oficial de justiça.   
B - O rol de testemunhas deverá sempre ser apresentado com a petição inicial e com a contestação.   
C - A parte não poderá substituir testemunha que, por enfermidade, não estiver em condições de depor.   
D - Cada uma das partes poderá arrolar, no máximo, dez testemunhas. 
E - A testemunha não pode escusar-se de depor sobre fatos que lhe acarretem grave dano. 
JUSTIFICATIVA: LETRA D. ART. 357: § 6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato.
Assinale a alternativa correta sobre a prova testemunhal e sua produção:
 A - A contradita à testemunha deve ser realizada imediatamente após o final do depoimento, sob pena de preclusão.   
B - Em regra, primeiro são ouvidas as testemunhas do réu e, após, as testemunhas do autor.   
C - Quando houver divergência de declarações, pode o juiz ordenar, de ofício, a acareação das testemunhas.   
D - A testemunha será intimada por meio de oficial de justiça, sendo vedada a intimação pelos correios.     
E - Os relativamente capazes não podem depor na qualidade de testemunha. 
JUSTIFICATIVA: LETRA C. Art. 461. O juiz pode ordenar, de ofício ou a requerimento da parte: I - a inquirição de testemunhas referidas nas declarações da parte ou das testemunhas; II - a acareação de 2 (duas) ou mais testemunhas ou de alguma delas com a parte, quando, sobre fato determinado que possa influir na decisão da causa, divergirem as suas declarações. § 1o Os acareados serão reperguntados para que expliquem os pontos de divergência, reduzindo-se a termo o ato de acareação. § 2o A acareação pode ser realizada por videoconferência ou por outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real.
Assinale a alternativa correta, no que tange à produção da prova testemunhal:·. 
A - Depois de apresentado o rol, o pedido de substituição é restrito ao caso de falecimento da testemunha.   
B - O juiz deverá fixar o prazo para apresentação do rol em cartório, sob pena de nulidade da decisão.   
C - Negando a testemunha sua condição de suspeita, poderá a parte impugnante provar a contradita por prova testemunhal.   
D - É vedada a intimação da testemunha pelos correios, devendo o ato ser praticado por oficial de justiça.     
E - n.d.a. 
JUSTIFICATIVA: LETRA C. Art. 414 § 1o É lícito à parte contraditar a testemunha, arguindo-lhe a incapacidade, o impedimento ou a suspeição. Se a testemunha negar os fatos que Ihe são imputados, a parte poderá provar a contradita com documentos ou com testemunhas, até três, apresentada no ato e inquirida em separado. Sendo provados ou confessados os fatos, o juiz dispensará a testemunha, ou Ihe tomará o depoimento, observando o disposto no art. 405, § 4o.
Assinale a alternativa correta a respeito da prova testemunhal:
A - A contradita de testemunha deve ser oferecida após a apresentação do rol de testemunhas pela parte contrária e até 24 horas antes da audiência, sob pena de preclusão.   
B - A contradita de testemunha não se mostra cabível caso possua a testemunha fé pública.   
C - A contradita de testemunha pode ser oferecida mesmo após a sua qualificação e prestação de compromisso, desde que o seu impedimento seja verificável e verificado apenas no curso do depoimento.   
D - O acolhimento da contradita de testemunha implica necessariamente a sua dispensa e a impossibilidade de prestar depoimento.     
E - Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
JUSTIFICATIVA: LETRA C “O art. 414, § 1º, do Código de Processo Civil, dispõe que o momento oportuno para contraditar a testemunha é durante a audiência instrutória, devendo a arguição de incapacidade, impedimento ou suspeição anteceder o seu depoimento. Passada a oportunidadesem a comprovação da contradita pela parte, resta preclusa a questão, não sendo lícito discuti-la em momento processual posterior”. TJERJ, Apelação no Processo 0012744-22.2005.8.19.0204 – Desembargadora Letícia Sardas, 20ª Câmara Cível).”
Quanto à prova testemunhal no CPC, são feitas as afirmações a seguir:
I - Os menores  de dezoito anos não podem ser admitidos como testemunhas.
II - A oitiva de cegos e surdos na qualidade de testemunhas não sofre qualquer restrição.
III - Os colaterais, até o sexto grau, de alguma das partes, por consangüinidade ou afinidade, não podem ser admitidos como testemunhas.
IV - Qualquer que seja o valor do negócio jurídico, a prova testemunhal é admissível como subsidiária ou complementar da prova por escrito. É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)
A - I.     
B - IV.   
C - II e III.   
D - I, II e III.     
E - II, III e IV. 
JUSTIFICATIVA: LETRA B A matéria é disciplinada pelo CPC em seu art.405:Art. 405. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas. § 1o São incapazes: I - o interdito por demência; II - o que, acometido por enfermidade, ou debilidade mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los; ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções; III - o menor de 16 (dezesseis) anos; IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que Ihes faltam.§ 2o São impedidos: I - o cônjuge, bem como o ascendente e o descendente em qualquer grau, ou colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público, ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova, que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito; II - o que é parte na causa;III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor na causa do menor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros, que assistam ou tenham assistido as partes.§ 3o São suspeitos: I - o condenado por crime de falso testemunho, havendo transitado em julgado a sentença;II - o que, por seus costumes, não for digno de fé;III - o inimigo capital da parte, ou o seu amigo íntimo;IV - o que tiver interesse no litígio.§ 4o Sendo estritamente necessário, o juiz ouvirá testemunhas impedidas ou suspeitas; mas os seus depoimentos serão prestados independentemente de compromisso (art. 415) e o juiz Ihes atribuirá o valor que possam merecer.
Quanto à prova testemunhal, no Código de Processo Civil em vigência, é correto afirmar: 
 A - A intimação de testemunha só poderá ser feita por meio de oficial de justiça.    
B - O rol de testemunhas deverá sempre ser apresentado com a petição inicial e com a contestação.    
C - A parte não poderá substituir testemunha que, por enfermidade, não estiver em condições de depor.    
D - Cada uma das partes poderá arrolar, no máximo, dez testemunhas.    
E - A testemunha não pode escusar-se de depor sobre fatos que lhe acarretem grave dano.  .
JUSTIFICATIVA: LETRA D ART. 357: § 6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato.
MÓDULO V
A respeito da prova pericial:
 A - para desempenharem suas funções, podem o perito e os assistentes técnicos ouvir testemunhas e solicitar documentos que estejam em poder das partes. 
B - o perito pode ser substituído se, em outra perícia, houver elaborado laudo acerca do mesmo objeto. 
C - o juiz fica vinculado ao laudo se as partes e os assistentes técnicos não contrariarem suas conclusões. 
D - as partes não podem acompanhar os trabalhos periciais.   
E - manifestação das partes e assistentes técnicos acerca do laudo se dá, exclusivamente, após a audiência de instrução e julgamento, por ocasião do debate oral ou dos memoriais. 
JUSTIFICATIVA: LETRA A. Art. 429. Para o desempenho de sua função, podem o perito e os assistentes técnicos utilizar-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder de parte ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com plantas, desenhos, fotografias e outras quaisquer peças.
Conforme o Código do Processo Civil, a prova pericial consiste em:
A - elementos documentais formais. 
B - registros de acordo comas normas vigentes. 
C - conhecimento técnico especializado. 
D - exame de corpo delito e laudo técnico.   
E - exame, vistoria ou avaliação. 
JUSTIFICATIVA: LETRA E Art. 464. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.
3- Considere as seguintes assertivas sobre a prova pericial:
I. Nomeado o perito pelo Juiz será fixado de imediato prazo para entrega do laudo, incumbindo às partes, dentro de 5 dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito, indicar assistente técnico e apresentar quesitos.
II. O Juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na contestação, apresentarem sobre as questões de fato pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar suficientes.
III. Os assistentes técnicos são de confiança da parte, sujeitos a impedimento ou suspeição.
IV. Apresentado o laudo e intimadas as partes, os assistentes técnicos das partes oferecerão seus pareceres no prazo comum de vinte dias.
De acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que se afirma APENAS em:
A - I III e IV. 
B - I, II e III. 
C - I e II. 
D - II, III e IV.     
E - II e IV.   
JUSTIFICATIVA: LETRA C Afirmativa I: art. 421 do CPC: "O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a entrega do laudo. §1º - Incumbem as partes, dentro em cinco dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito: I - indicar o assistente técnico; II - apresentar quesitos." 
Afirmativa II: art. 427 do CPC: "O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na contestação, apresentarem sobre as questões de fato pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar suficientes.”. 
4-Quanto à prova pericial, é correto afirmar:
A - O perito nomeado pelo juiz não pode ouvir testemunhas para elucidação do fato objeto da perícia. 
B - O juiz não pode formular os quesitos que entender necessários ao esclarecimento da causa. 
C - Os assistentes técnicos indicados pelas partes não estão sujeitos a impedimento e suspeição. 
D - Quando a matéria não estiver suficientemente esclarecida, o juiz pode determinar a realização de nova perícia, que substituirá a primeira.   
E - Os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres antes do laudo do perito judicial para que sejam por este analisados. 
JUSTIFICATIVA: LETRA C Art. 422 CPC. O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que Ihe foi cometido, independentemente de termo de compromisso. Os assistentes técnicos são de confiança da parte, não sujeitos a impedimento ou suspeição.
5-Segundo previsão expressa do Código de Processo Civil, quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito. Concernente ao perito assinale a alternativa correta.
A - Incumbe às partes, dentro em 10 (dez) dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito indicar o assistente técnico e apresentar quesitos. 
B - O perito pode ser substituído quando sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que Ihe foi assinado, sendo que neste caso o juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada, tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo. 
C - Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz conceder-lhe-á tantas prorrogações quantas forem necessárias, segundo o seu prudente arbítrio. 
D - Tratando-se de perícia complexa, que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, o juiz poderá nomear mais de um perito, sendo que, no entanto, a parte não pode indicar mais de um assistente técnico.E - O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento e os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres no prazo comum de 15 (quinze) dias, após intimadas as partes da apresentação do laudo. 
JUSTIFICATIVA: LETRA B. Art. 424. O perito pode ser substituído quando: (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992) I - carecer de conhecimento técnico ou científico; II - sem motivo legítimo, deixar de prestar compromisso. Parágrafo único. No caso previsto no número II, o juiz impor-lhe-á multa de valor não superior a um (1) salário-mínimo vigente na sede do juízo. II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que Ihe foi assinado. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992) Parágrafo único. No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992)
6-De acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar a respeito da prova pericial:
A - O perito apenas poderá ser substituído nos casos de impedimento e suspeição. 
B - O juiz poderá determinar a realização de nova perícia, que substituirá a primeira. 
C - O perito e os assistentes técnicos, depois da averiguação, lavrarão laudo unânime, que será escrito pelo perito e assinado pelos assistentes técnicos. 
D - O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos, podendo, até mesmo, determinar de ofício a realização de nova perícia, quando a matéria não lhe parecer sufcientemente esclarecida.   
E - O juiz não poderá indeferir a prova pericial requerida pelo autor, mesmo quando a prova do fato for desnecessária, em vista de outras provas produzidas. 
JUSTIFICATIVA: LETRA D Art. 480. O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia quando a matéria não estiver suficientemente esclarecida.
Art. 464. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação. § 1o O juiz indeferirá a perícia quando: I - a prova do fato não depender de conhecimento especial de técnico; II - for desnecessária em vista de outras provas produzidas; III - a verificação for impraticável. § 2o De ofício ou a requerimento das partes, o juiz poderá, em substituição à perícia, determinar a produção de prova técnica simplificada, quando o ponto controvertido for de menor complexidade. § 3o A prova técnica simplificada consistirá apenas na inquirição de especialista, pelo juiz, sobre ponto controvertido da causa que demande especial conhecimento científico ou técnico. § 4o Durante a arguição, o especialista, que deverá ter formação acadêmica específica na área objeto de seu depoimento, poderá valer-se de qualquer recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens com o fim de esclarecer os pontos controvertidos da causa.
Art. 478. Quando o exame tiver por objeto a autenticidade ou a falsidade de documento ou for de natureza médico-legal, o perito será escolhido, de preferência, entre os técnicos dos estabelecimentos oficiais especializados, a cujos diretores o juiz autorizará a remessa dos autos, bem como do material sujeito a exame. § 1o Nas hipóteses de gratuidade de justiça, os órgãos e as repartições oficiais deverão cumprir a determinação judicial com preferência, no prazo estabelecido. § 2o A prorrogação do prazo referido no § 1o pode ser requerida motivadamente. § 3o Quando o exame tiver por objeto a autenticidade da letra e da firma, o perito poderá requisitar, para efeito de comparação, documentos existentes em repartições públicas e, na falta destes, poderá requerer ao juiz que a pessoa a quem se atribuir a autoria do documento lance em folha de papel, por cópia ou sob ditado, dizeres diferentes, para fins de comparação.
MÓDULO VI
1-Poderá o juiz limitar o número de pessoas e determinar a retirada daquelas que se portarem de forma inconveniente em audiência, exercendo: 
A - Poder de policia.   
B - Poder de chefe.   
C - Poder do Magistrado. . 
D - Poder do Juiz Natural.   
E - Poder da ação. 
JUSTIFICATIVA: LETRA A. Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe: I - manter a ordem e o decoro na audiência; II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente; III - requisitar, quando necessário, força policial; IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo; V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.
2-Assinale a opção correta relativamente ao direito probatório e à audiência no processo civil:
 A - O documento lavrado por servidor público incompetente, mas subscrito pelas partes, não perde a fé pública.   
B - O menor de dezesseis anos pode depor como testemunha no processo civil.   
C - A confissão espontânea pode ser feita por mandatário com poderes especiais.   
D - Com fundamento no princípio da verdade material, o juiz não poderá dispensar a produção de prova requerida pela parte cujo advogado não compareceu à audiência.   
E - O juiz poderá, de ofício, determinar o comparecimento pessoal das partes na audiência de instrução e julgamento com o propósito de interrogá-las sobre os pontos controversos da demanda; todavia, se a parte intimada não comparecer, não lhe poderá aplicar a pena de confissão. 
 JUSTIFICATIVA: LETRA C Art. 367. O servidor lavrará, sob ditado do juiz, termo que conterá, em resumo, o ocorrido na audiência, bem como, por extenso, os despachos, as decisões e a sentença, se proferida no ato. § 1o Quando o termo não for registrado em meio eletrônico, o juiz rubricar-lhe-á as folhas, que serão encadernadas em volume próprio. § 2o Subscreverão o termo o juiz, os advogados, o membro do Ministério Público e o escrivão ou chefe de secretaria, dispensadas as partes, exceto quando houver ato de disposição para cuja prática os advogados não tenham poderes. § 3o O escrivão ou chefe de secretaria trasladará para os autos cópia autêntica do termo de audiência. § 4o Tratando-se de autos eletrônicos, observar-se-á o disposto neste Código, em legislação específica e nas normas internas dos tribunais. § 5o A audiência poderá ser integralmente gravada em imagem e em áudio, em meio digital ou analógico, desde que assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos julgadora observada a legislação específica.
Art. 390. A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada. § 1o A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder especial.
3-Durante audiência de instrução e julgamento, em ação indenizatória de danos materiais e morais supostamente causados em atropelamento, passa-se à oitiva de testemunha previamente arrolada nos termos da lei, um médico que fizera o primeiro atendimento do autor, no dia do acidente. Nesse caso:
A - mesmo tendo presenciado os fatos, devido aos seus conhecimentos técnicos específicos, o médico em questão somente poderia ser ouvido na condição de perito.   
B - o médico deverá depor sobre os fatos que presenciou, podendo ser considerado suspeito se tiver interesse no litígio.   
C - a parte não poderá gravar a inquirição da testemunha, salvo com autorização judicial específica, que deverá ser postulada em até 24 horas do início da audiência.   
D - mesmo que o autor da ação autorize por escrito a quebra de sigilo, o médico não poderá depor sobre fatos que tiver conhecido no exercício da profissão, devendo escusar-se de responder às perguntas formuladas. 
E - Nenhuma das alternativas anteriores. 
JUSTIFICATIVA: LETRA B. Art. 405. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas. [...] § 3o São suspeitos: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) I - o condenado por crime de falso testemunho,havendo transitado em julgado a sentença; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) CPC
4-Durante audiência de Instrução e Julgamento foi emitida e publicada sentença, presentes partes e advogados, devidamente intimados. Nesse caso, o prazo para recorrer começa a fluir:
 A - imediatamente, contando-se o dia da audiência.   
B - imediatamente, começando a contagem a ser feita no primeiro dia útil subsequente à audiência.   
C - da publicação na imprensa oficial e não na audiência.   
D - imediatamente, desde que a parte sucumbente, ainda em audiência, faça manifestação expressa no sentido de que irá recorrer. 
E - nenhuma das alternativas anteriores. 
JUSTIFICATIVA: LETRA B "Art. 506. O prazo para a interposição do recurso, aplicável em todos os casos o disposto no art. 184 e seus parágrafos, contar-se-á da data: I - da leitura da sentença em audiência; II - da intimação às partes, quando a sentença não for proferida em audiência; III - da publicação do dispositivo do acórdão no órgão oficial." c/c "Art.184. Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento. (...) § 2o Os prazos somente começam a correr do primeiro dia útil após a intimação (art. 240 e parágrafo único)
5-A respeito das audiências previstas no Código de Processo Civil, é correto afirmar que:
A - vige o sistema de perguntas formuladas pelas partes diretamente à testemunha, começando pela que a arrolou, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com as questões de fato objeto da atividade probatória ou importarem repetição de outra já respondida. 
B - quando o litígio versar sobre direitos patrimoniais de caráter privado, o juiz, de ofício, determinará a realização de audiência de instrução. 
C - encerrados os debates na audiência de instrução e julgamento, o juiz proferirá a sentença desde logo ou no prazo de quinze dias. 
D - a audiência não poderá ser adiada por convenção das partes, uma vez que a sua designação é ato imperativo do juízo. 
E - as provas devem ser produzidas em audiência na seguinte ordem: depoimento pessoal das partes, esclarecimentos do perito, testemunhas do autor, testemunhas do réu. 
JUSTIFICATIVA: LETRA A Art. 361. As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem, preferencialmente: I - o perito e os assistentes técnicos, que responderão aos quesitos de esclarecimentos requeridos no prazo e na forma do art. 477, casos não respondidos anteriormente por escrito; II - o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoimentos pessoais; III - as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inquiridas. Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.
“Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil.” (NR)
6-A audiência de instrução e julgamento poderá ser adiada:
A - todas as vezes que qualquer uma das partes solicitar.   
B - apenas quando houver requerimento da parte autora.   
C - por convenção das partes.   
D - quando o Ministério Público requerer a extinção do processo.   
E - a pedido de terceiro interessado que pretende ingressar no feito. 
 JUSTIFICATIVA: LETRA C Art. 362. A audiência poderá ser adiada: I - por convenção das partes.
MÓDULO VII
1-Sobre a sentença, é correto afirmar que:
A - a citra petita pode ser corrigida por meio de embargos de declaração. 
B - nela é defeso ao juiz, em razão do princípio dispositivo, conhecer de matéria de ordem pública. 
C - é extra petita a que condena o devedor a pagar correção monetária quando não tiver havido pedido expresso nesse sentido. 
D - é extra petita a que dá aos fatos qualificação jurídica diversa da narrada pelo autor na petição inicial.   
E - é ultra petita a que condena o devedor a pagar correção monetária quando não tiver havido pedido expresso nesse sentido. 
JUSTIFICATIVA: LETRA A. Sentença "infra" ou "citra petita" - É aquela em que o juiz deixa de apreciar uma das prestações postas em juízo, não aprecia um dos pedidos, quando houver cumulação. Cumpre ao juiz, ao proferir a sua sentença, examinar todas as prevenções formuladas pelo autor, na inicial, e pelo réu, em reconvenção ou na própria contestação. Se não o fizer, quais serão as providências que o prejudicado deve tomar? São várias as possibilidades. A providência mais adequada será opor embargos de declaração, nos quais se pedirá ao juiz que cumpra a omissão e se pronuncie a respeito da pretensão, sanando o vício.
2-A sentença que julga improcedente o pedido na ação declaratória negativa de existência da relação jurídica tem natureza:
A - declaratória. 
B - constitutiva pura. 
C - condenatória. 
D - mandamental imprópria.   
E - constitutiva oblíqua. 
JUSTIFICATIVA: LETRA A Art. 4º, CPC: O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I - da existência ou da inexistência de relação jurídica;
3-Eugênio ajuizou ação contra Arlete requerendo indenização por danos materiais e morais. Na sentença, o Juiz apreciou apenas o pedido de indenização por danos materiais. De acordo com o Código de Processo Civil, trata-se de sentença:
A - omissa, mas que pode ser integrada, pelo próprio julgador, ao decidir embargos de declaração, os quais são opostos, perante o Juiz prolator da sentença, no prazo de cinco dias, interrompendo o prazo para interposição de outros recursos. 
B - omissa, mas que pode ser integrada, pelo próprio julgador, ao decidir embargos de declaração, os quais são opostos, perante o Juiz prolator da sentença, no prazo de dois dias, suspendendo o prazo para interposição de outros recursos. 
C - citra petita, mas que pode ser integrada, pelo Tribunal, ao decidir embargos de declaração, os quais são opostos, na segunda instância, no prazo de cinco dias, interrompendo o prazo para interposição de outros recursos. 
D - citra petita, devendo ser declarada nula pelo Tribunal, sem possibilidade de integração.   
E - omissa, mas que pode ser integrada, pelo próprio julgador, ao decidir embargos de declaração, os quais são opostos, perante o Juiz prolator da sentença, no prazo de cinco dias, suspendendo o prazo para interposição de outros recursos. 
JUSTIFICATIVA: LETRA A Art. 535. Cabem embargos de declaração quando: I - houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou contradição; II - for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal. Art. 536. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz ou relator, com indicação do ponto obscuro, contraditório ou omisso, não estando sujeitos a preparo. Art. 537. O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias; nos tribunais, o relator apresentará os embargos em mesa na sessão subseqüente, proferindo voto. Art. 538Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos, por qualquer das partes.
4-Sobre a sentença, pelo que dispõe a atual legislação processual, é correto afirmar que:
A - a decisão que acolhe a existência de convenção de arbitragem não resolve o mérito da questão e pode ser declarada de ofício pelo juiz.   
B - caso o juiz verifique que o processo ficou parado por um ano por negligência das partes, antes de extingui-lo com resolução do mérito, poderá conceder prazo de cinco dias para que as partes supram a falta, mediante intimação na pessoa do advogado constituído nos autos.   
C - caracterizada a perempção, a sentença deverá ser sem resolução do mérito, não podendo o autor propor nova ação, sendo que a argumentação poderá ser usada em eventual defesa de seus direitos.   
D - a sentença que reconhecea prescrição poderá ser prolatada de ofício em qualquer caso, extinguindo o processo com conhecimento do mérito, independentemente da oitiva das partes.   
E - a renúncia e a desistência à pretensão formulada nos autos extinguirá a ação com conhecimento do mérito. 
JUSTIFICATIVA: LETRA C Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação. [...] § 3o Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.
5-Assinale a assertiva incorreta sobre processo de conhecimento:
A - Até o trânsito em julgado da ação, poderá o Juiz conhecer de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, a ausência dos pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, a existência de perempção, litispendência ou coisa julgada, a ausência de legitimidade ou interesse processual, bem como a intransmissibilidade da ação, por disposição legal, em caso de morte. 
B - A não regularização da representação processual pelo autor, no prazo fixado pelo Juízo de primeiro grau, acarreta a extinção do processo sem resolução do mérito. 
C - São condições da ação, conforme previsão expressa, e, portanto, matéria de ordem pública, sobre as quais o Juiz deve se pronunciar de ofício, a legitimidade de parte, o interesse processual e a possibilidade jurídica do pedido. 
D - É permitido ao Juiz decidir parcialmente o mérito em julgamento antecipado quando um ou mais pedidos ou parcela deles se mostrarem incontroversos ou em condições de imediato julgamento, podendo a parte liquidar ou executar, desde logo, a obrigação parcialmente reconhecida, ainda que existente recurso interposto. 
E - A audiência poderá ser integralmente gravada em imagem e áudio, podendo ser realizada a gravação diretamente por qualquer das partes, ainda que sem autorização judicial. 
A possibilidade jurídica do pedido deixou de ser considerada uma condição da ação com a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil - Lei nº 13.105/15.
6-Nesta sentença o Juiz concede ao autor a tutela jurisdicional pedida, o bem da vida pretendido, mas extrapola a quantidade indicada pelos autos. Trata-se: 
 
A - Sentença Extra Petita.   
B - Sentença Citra Petita.   
C - Sentença Ultra Petita.   
D - Sentença Definitiva.   
E - Sentença Terminativa. 
JUSTIFICATIVA: LETRA C DIREITO PROCESSUAL - MANDADO DE SEGURANÇA - SENTENÇA "ULTRA-PETITA" - DECOTE DO EXCESSO. - A sentença "ultra petita" é aquela em que o Juiz examina integralmente os pedidos formulados pelo Autor, mas concede à parte mais do que fora pleiteado. - Por razões de celeridade e economia processuais, a condenação contida na sentença "ultra petita" deve ser decotada naquilo em que excedeu o pedido autoral, mostrando-se desarrazoada a cassação da decisão. (Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. Apelação Cível 10319110011529001. 4ª Câmara Cível. Relatora Desembargadora Ana Paula Caixeta. Publicado em 12/09/2013).
MÓDULO VIII
Sobre sentença e coisa julgada assinale a alternativa correta:
A - Uma sentença proferida por juiz absolutamente incompetente é nula, razão pela qual não faz coisa julgada material. 
B - A coisa soberanamente julgada ocorre após o decurso do prazo para a querela nullitatis insanabilis. 
C - A decisão que homologa um acordo entre as partes tem natureza jurídica de sentença terminativa. 
D - A decisão que reconhece a prescrição tem natureza jurídica de sentença definitiva.   
E - A sentença que extingue o processo sem resolução do mérito, embora não faça coisa julgada material, pode impedir a repropositura de ação idêntica. 
JUSTIFICATIVA: LETRA E. A alternativa espelha o moderno entendimento doutrinário a respeito do tema. Um exemplo bem singelo é a sentença que extingue o processo sem julgamento de mérito em razão da perempção, litispendência ou coisa julgada (art. 267, V, CPC /1973). Mesmo não havendo julgamento de mérito nessas hipóteses, não será possível a repropositura da ação.
2- “Não se pode, pois, duvidar de que a eficácia jurídica da sentença se possa e deva distinguir da autoridade da coisa julgada; e nesse sentido é certamente de acolher a distinção formulada por Carnelutti entre imperatividade e imutabilidade da sentença” (Enrico Tullio Liebman, Eficácia e Autoridade da Sentença e Outros Escritos sobre a Coisa Julgada, p. 39, 2ª edição, tradução de Alfredo Buzaid e Benvindo Aires, Forense, 1981). Esse texto de Liebman:
A - amolda-se à definição de coisa julgada formal adotada na lei vigente. 
B - traz uma distinção irrelevante para a lei processual vigente. 
C - traz uma distinção incompatível com a lei vigente. 
D - não se harmoniza com a definição de coisa julgada material adotada na lei vigente.   
E - harmoniza-se com a definição de coisa julgada material adotada na lei vigente. 
JUSTIFICATIVA: LETRA E. CPC 2015 - Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.
3-Em relação à coisa julgada material assinale a afirmativa incorreta:
A - Os seus limites subjetivos alcançam tanto o substituto processual quanto o substituído. 
B - Os seus limites objetivos alcançam o dispositivo da sentença e a questão prejudicial.   
C - A sua formação pressupõe a prolação de sentença definitiva, não terminativa. 
D - A sua formação gera eficácia preclusiva quanto às alegações que as partes poderiam ter deduzido no processo, mas não o fizeram.   
E - A sua formação também se dá no âmbito das ações coletivas, tanto nas hipóteses de acolhimento quanto nas de rejeição do pedido, desde que, quanto a estas, o fundamento não tenha residido na insuficiência do conjunto probatório. 
JUSTIFICATIVA: LETRA B.Art. 470. Faz, todavia, coisa julgada a resolução da questão prejudicial, se a parte o requerer (arts. 5o e 325), o juiz for competente em razão da matéria e constituir pressuposto necessário para o julgamento da lide. Art. 5o Se, no curso do processo, se tornar litigiosa relação jurídica de cuja existência ou inexistência depender o julgamento da lide, qualquer das partes poderá requerer que o juiz a declare por sentença. Art. 325. Contestando o réu o direito que constitui fundamento do pedido, o autor poderá requerer, no prazo de 10 (dez) dias, que sobre ele o juiz profira sentença incidente, se da declaração da existência ou da inexistência do direito depender, no todo ou em parte, o julgamento da lide (art. 5o).
4- Faz(em) coisa julgada:
A - Os motivos que determinam o alcance da parte dispositiva da sentença. 
B - A verdade dos fatos, estabelecida para o fundamento da sentença. 
C - A apreciação da questão prejudicial decidida no processo. 
D - A resolução da questão prejudicial decidida expressa e incidentemente no processo se dessa resolução depender o julgamento do mérito, a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia eo o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.     
E - A sentença, em relação a terceiros, nas causas relativas ao estado de pessoa, por se tratar de relações jurídicas conexas e não ser possível participar da relação jurídica processual. 
JUSTIFICATIVA: LETRA D. O artigo 503, em seu § 1º, traz que a Coisa Julgada poderá atingir às questões prejudiciais incidentes no processo, ou seja, as questões atinentes à existência, inexistência ou modo de ser de uma relação ou situação jurídica que, embora sem constituir propriamente o objeto da pretensão formulada (mérito da causa), são relevantes para a solução desse mérito.
5- Assinale a alternativa INCORRETA:
A - A sentença citra petita, transitada em julgado,não tem força de lei nos limites da lide e das questões decididas. 
B - Denomina-se coisa julgada formal a circunstancia do processo na qual a sentença não é mais atacável por recurso de qualquer natureza, outorgando-lhe caráter de imutabilidade. Toda sentença, definitiva ou terminativa, está apta a produzir coisa julgada formal. 
C - Nas relações continuativas a sentença que resolve o mérito do conflito não produz coisa julgada material, posto que a lide pode ser novamente objeto de discussão perante o Poder Judiciário mediante ação revisional, sempre que sobreviver modificação do estado de fato ou de direito. 
D - A sentença que reconhece a litispendência, perempção ou coisa julgada extingue o processo sem resolução do mérito, sendo, pois, terminativa, podendo o autor renovar a ação.   
E - Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a sentença não mais sujeita a recurso. 
JUSTIFICATIVA: LETRA A. Art. 467. Denomina-se coisa julgada material a eficácia, que torna imutável e indiscutível a sentença, não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário.
6- Quanto à coisa julgada, é correta a seguinte afirmação:
A - Na substituição processual, a coisa julgada material não pode atingir o substituído processual. 
B - Na sucessão processual por alienação de coisa litigiosa, havendo concordância das partes do processo, o direito passa a ser defendido pelo adquirente, que assume a qualidade de parte, e a coisa julgada o atinge. 
C - Na sucessão processual, se não houver concordância das partes de que o sucessor assuma a posição do sucedido, aquele (o sucessor) não poderá ser atingido pela coisa julgada. 
D - Nas ações civis públicas que são movidas em defesa de interesses difusos, a coisa julgada material tem eficácia secundum eventum litis , ficando restrita às sentenças de mérito, ainda que a improcedência seja por insuficiência de provas.   
E - Todas as sentenças proferidas nos processos de jurisdição voluntária se sujeitam à coisa julgada material. 
JUSTIFICATIVA: LETRA B. Art 42. A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato entre vivos, não altera a legitimidade das partes. § 1o O adquirente ou o cessionário não poderá ingressar em juízo, substituindo o alienante, ou o cedente, sem que o consinta a parte contrária. § 2o O adquirente ou o cessionário poderá, no entanto, intervir no processo, assistindo o alienante ou o cedente. erro da A: § 3o A sentença, proferida entre as partes originárias, estende os seus efeitos ao adquirente ou ao cessionário.

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