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SENAC- EAD
KARLA MONIQUE SILVA DE LIMA ROCHA
ATIVIDADE 2
PPRA – INDUSTRIA METALURGICA CINCO RODAS
São José dos Campos - SP
2019
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1. ASPECTOS GERAIS 
1.1 Aspecto legal
O Ministério do Trabalho e Emprego aprovou através da Portaria Nº. 25 de 29.12.94, o texto da Norma Regulamentadora NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, estabelecendo a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados em conjunto com a Norma Regulamentadora Nº. 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde, Portaria nº. 485 de 11/11/05, que tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e a saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
1.2 Objetivo geral
A realização do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais visa avaliar os postos e locais de trabalho da empresa, com o objetivo de verificar as condições ambientais de trabalho e realizar melhorias nestes ambientes.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa, no campo da preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, estando articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras.
Tem ainda o objetivo de atender as obrigatoriedades legais, previstas nas normas específicas.
1.3 Objetivos específicos
O Programa de Prevenção aos Riscos Ambientais, como o próprio nome diz, é um compromisso que a empresa assume de identificar, anular ou neutralizar os riscos ambientais existentes que ponham em risco a saúde e a integridade física dos trabalhadores.
Faz parte deste programa, o presente documento, que constará do reconhecimento, avaliação e antecipação dos riscos ambientais, sua priorização, medidas de controle e implantação, monitoramento da exposição aos riscos ambientais e registro e divulgação dos dados.
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1.4 Meta
A meta deste programa é a ocorrência de 0(zero) doenças ocupacionais ou lesões decorrentes da exposição a agentes ambientais dentro do âmbito estabelecido pela NR-09, da Portaria 3214 do MTE.
2. RESPONSABILIDADE PELA IMPLANTAÇÃO
Do Empregador
O Empregador é o responsável por estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa e informar aos trabalhadores sobre os riscos ambientais e meios disponíveis de proteção.
Dos Trabalhadores
Os trabalhadores têm como responsabilidade colaborar e participar na implantação e execução do PPRA, seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA e informar ao seu superior hierárquico direto as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos à saúde dos trabalhadores.
3. METODOLOGIA DE AÇÃO
A estratégia e a metodologia de ação para que os riscos sejam minimizados e ou eliminados nos ambientes de trabalho, das áreas da empresa, as quais tenham a competência técnica para a execução/implementação das medidas corretivas e ou preventivas necessárias, conforme identificado no Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais – PPRA, visando assim, a instalação adequada de mecanismos de proteção à saúde e segurança no trabalho no ambiente laboral. Também, se necessário e aplicável, poderá ocorrer a contratação de serviços terceirizados, para a efetivação de medidas de controle dos riscos.
Quando o controle dos riscos (Minimização e ou Neutralização) se darão por meio dos profissionais da área de segurança e medicina do trabalho, por meio do desenvolvimento de ações de saúde e segurança no trabalho, tais como: Implementação de E.P.I., Treinamentos, Orientações de segurança nos locais de trabalho, entre outras atividades.
A Metodologia de ação do PPRA será desenvolvida da seguinte forma: 
( Antecipação e reconhecimento dos riscos; 
( Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; 
( Avaliação dos riscos quantitativo, qualitativo e da exposição dos trabalhadores; 
( Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; 
( Monitoramento das exposições aos riscos; 
( Registro e divulgação dos dados.
4. RISCOS AMBIENTAIS
De acordo com a Tabela 1 (Anexo IV) da NR-5, que trata da Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos verificamos na Empresa em questão a presença dos seguintes riscos:
Para efeito de elaboração do PPRA , consideram-se riscos ambientais os Agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos, existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do empregado.
Agentes físicos são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os empregados, tais como, ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultrassom.
Agentes químicos são as substancias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela vi a respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. 
Agentes biológicos, assim considerados, são as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
Agentes ergonômicos são os fatores que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos empregados, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 
Agentes para prevenção de acidentes são as medidas que devem ser tomadas para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando as áreas, identificando as canalizações empregadas e advertindo contra os riscos.
5. REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PPRA
5.1 Registro
Todos os dados serão mantidos arquivados durante no mínimo 20 (vinte) anos, juntamente com o histórico administrativo e técnico do desenvolvimento do PPRA. 
5.2 Manutenção
a) Avaliação periódica para verificar o andamento dos trabalhos e o cumprimento das metas estipuladas no cronograma. 
b) Monitoramento - será efetuado o monitoramento periódico para avaliar a eficiência do programa e as medidas de controle implantadas. 
c) Controle Médico - os resultados dos exames médicos também serão instrumentos para avaliar a eficácia do programa.
5.3 Divulgação
Todos os dados estarão à disposição dos empregados, seus representantes legais e órgãos competentes, em arquivo do setor Recursos humanos. As informações sobre o PPRA serão fornecidas aos trabalhadores através de palestras proferidas por terceiros ou outros meios de comunicação interna da empresa.
O PPRA deverá ser refeito e/ou reavaliado a cada ano para controle e/ou eliminação dos riscos detectados, E sempre que houve alteração física ou humana.
6. DO LEVANTAMENTO DE DADOS
O reconhecimento dos risos ambientais compreende o levantamento das informações constantes no “check-list” sobre os ambientes de trabalho, dos Relatórios de Concessão de Licenças Médicas, bem como vistorias, avaliações qualitativas e quantitativas realizadas pelos competentes técnicos. 
O reconhecimento dos riscos ambientais deve conter os seguintes itens, quando aplicáveis: 
 A sua identificação; 
 A determinação e localização das possíveis fontes geradoras; 
 A identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho; 
 A caracterização das atividades e do tipo de exposição; 
 A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho; 
 Os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica;A descrição das medidas de controle já existentes.
A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária, para:
Comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento; 
Dimensionar a exposição dos trabalhadores; 
Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
O PPRA em todas as suas fases, envolve as gerencias e os empregados, valorizando a participação, suas opiniões e reclamações, buscando a parceria de todas as áreas, para a efetiva melhoria das condições de trabalho.
7. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Nome da empresa: INDUSTRIA METALURGICA CINCO RODAS 
Endereço: Avenida Independência N°23, Bairro Moinhos. 
Cidade /Estado: Porto Alegre/ RS 
CNAE: 2910-7 
Grau de risco: 3 
8. ATIVIDADES DA EMPRESA 
A empresa Cinco Rodas, fundada em 19/10/2016 tem como atividade principal a fabricação de automóveis, caminhonetes e utilitários. A fábrica é composta por 7 trabalhadores, dividido entre os 4 setores principais da empresa. 
 
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9. PROCESSO PRODUTIVO
A fábrica recebe a matéria-prima em forma de chapas de aço. As chapas de aço são então, estampadas para que seja efetuada a sua transformação nas peças automotivas. Após essa transformação as peças são montadas no setor de armação até formar a carroceria do veículo. A estrutura montada segue para o setor de pintura onde também são calafetadas e isoladas acusticamente. Já pintadas a carroceria segue para a montagem final onde receberá os acabamentos externos, internos, componentes mecânicos, elétricos, eletrônicos e fluidos. 
10. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
Setor estamparia
	RECONHECIMENTO
	SETOR:
Estamparia
	DATA: 
18/07/2019
	FUNÇÃO:
Operador de máquina (prensa)
	JORNADA DE TRABALHO:
8 (oito) horas por dia de segunda a sexta-feira
40hrs semanais
	QUANTIDADE DE TRABALHADORES EXPOSTOS:
2 
	DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA: 
Transformar as chapas de aços mecanicamente, por meio de prensas, a frio, nas peças que irão compor a carroceria do automóvel.
	CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO: 
Permanente 
	RISCOS AMBIENTAIS
	AGENTES DE RISCOS
	FONTE GERADORA
	POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE
	FÍSICO
	Ruídos
	Maquinas (prensas)
	Perda auditiva, cefaleia e irritabilidade, alteração no comportamento, falta de atenção e concentração e etc.
	QUÍMICO
	Substancias compostas ou produtos químicos em geral
	Óleos minerais, lubrificantes, detergentes e desengraxantes
	Irritação na pele e dor de cabeça, danos no sistema respiratório, risco de câncer e pneumonia por meio da aspiração de vapores.
	BIOLÓGICO
	N/A
	N/A
	N/A
	MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
Não foram identificadas medidas de controles existentes.
 	Obs.: NA – Não se aplica
SETOR ARMAÇÃO
	RECONHECIMENTO
	SETOR:
Armação
	DATA: 
18/07/2019
	FUNÇÃO:
Armador/Soldador
	JORNADA DE TRABALHO:
8 (oito) horas por dia de segunda a sexta-feira
40hrs semanais
	QUANTIDADE DE TRABALHADORES EXPOSTOS:
2
	DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA: 
Realizar a montagem das carrocerias dos veículos com as chapas recebidas da estamparia, desde assoalho, túnel e compartimento do motor, passando pelas laterais, geometria da carroceria e partes moveis (portas e tampas) unindo as peças até formar a carroceria do carro com o auxílio das prensas e também através de soldagem.
	CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO: 
Permanente
	RISCOS AMBIENTAIS
	AGENTES DE RISCOS
	FONTE GERADORA
	POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE
	FÍSICO
	Radiação não ionizante
	Soldagem das peças
	Pode causar queimaduras, catarata e contribui para sobrecarga térmica do trabalhador.
	
	Calor
	Originado pelo processo de soldagem
	Pode causar fadiga, menor rendimento, erros de percepção, raciocínio e perturbações psicológicas.
	
	Ruído
	Processo de soldagem, fonte de energia, maquinas de prensas.
	Perda auditiva, cefaleia e irritabilidade, alteração no comportamento, falta de atenção e concentração e etc.
	QUÍMICO
	Hidrocarboneto aromático (tolueno)
	Cola amarela (solventes orgânicos que contém hidrocarbonetos aromáticos)
	Em menor grau de exposição causa irritação dos olhos e na garganta. Em casos de exposição mais longa pode causar cefaleia, confusão e tontura. Em doses bastante abusivas pode causar náuseas, anorexia, confusão, hilaridade, perda de autocontrole, perdas momentâneas de memória, nervosismo, fadiga muscular, insônia, alucinações e desorientações. 
	
	Fumos metálicos tais como: cadmio, níquel, manganês, cromo.
	Originados da vaporização, oxidação e condensação dos componentes presentes nos combustíveis.
	Pode causar danos aos pulmões e rins, náuseas, danos ao sistema nervoso central, aumento da incidência de doenças respiratórias e risco de câncer.
	BIOLÓGICO
	N/A
	N/A
	NA
	MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
Uso de EPI’s como máscara de solda e avental.
 	Obs.: N/A – Não se aplica
SETOR PINTURA
	RECONHECIMENTO
	SETOR:
Pintura
	DATA: 
18/07/2019
	FUNÇÃO:
Pintor
	JORNADA DE TRABALHO:
8 (oito) horas por dia de segunda a sexta-feira
40hrs semanais
	QUANTIDADE DE TRABALHADORES EXPOSTOS:
1 trabalhador
	DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA: 
Realiza a pintura da carroceria dos carros no processo de fosfatização (mergulhar em liquido que protege da corrosão e ferrugem), calafetação (uso de massa vedantes para isolamento e proteção) e aplicação de verniz.
	CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO: 
Permanente
	RISCOS AMBIENTAIS
	AGENTES DE RISCOS
	FONTE GERADORA
	POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE
	FÍSICO
	N/A
	N/A
	N/A
	QUÍMICO
	Fosfato de zinco
	Preparação e pintura de carroceria
	Pode provocar irritação na pele, irritação ocular, sonolência ou vertigens, danos aos pulmões e rins, danos ao sistema nervoso central da exposição repetida ou prolongada.
	
	Solvente (tinta)
	Pintura das peças
	A tinta pode causar irritação na pele e nos olhos. O verniz pode causar irritações na pele, lesões nos olhos, reações alérgicas, problemas de memória, náuseas, problemas respiratórios.
	BIOLÓGICO
	N/A
	N/A
	N/A
	MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
A calafetação e aplicação de verniz são os únicos processos que não são automatizados. Além disso, neste setor não há sistema de ventilação e exaustão. Os trabalhadores usam respirador e não usam protetores auriculares.
Obs.: N/A – Não se aplica
SETOR MONTAGEM FINAL
	RECONHECIMENTO
	SETOR:
Montagem Final
	DATA: 
18/07/2019
	FUNÇÃO:
Montador
	JORNADA DE TRABALHO:
8 (oito) horas por dia de segunda a sexta-feira
40hrs semanais
	QUANTIDADE DE TRABALHADORES EXPOSTOS:
2 
	DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA: 
Realiza os acabamentos externos e internos para a finalização da montagem do veículo, limpeza de carroceria, instalação de partes mecânicas e elétricas, inserção de líquidos no carro como gasolina, gás para o ar-condicionado entre outros.
	CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO: 
Permanente
	RISCOS AMBIENTAIS
	AGENTES DE RISCOS
	FONTE GERADORA
	POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE
	FÍSICO
	Vibrações
	Equipamentos vibratórios
	Perda do equilíbrio, lentidão nos reflexos, alterações no sistema cardíaco, falta de concentração, visão turva, enjoos, gastrites, náuseas, vômitos, dedo branco (degeneração gradativa do tecido muscular e nervoso).
	
	Ruído
	Originado da vibração dos equipamentos usados para finalizar o automóvel
	Perda auditiva, cefaleia e irritabilidade, alteração no comportamento, falta de atenção e concentração e etc.
	QUÍMICO
	Produtos químicos (álcool isopropilico)
	Limpeza de carroceria e montagem de componentes
	Os sintomas agudos são dor epigástrica, danos ao fígado e aos rins, tonteiras, náuseas, falta de coordenação motora, perda de consciência, etc. Em caso de ingestão ou inalação em grandes quantidades.
	
	Sabões
	Processo de limpeza carroceria
	Pode causar irritação ocular com vermelhidão e lacrimejamento,irritação ocular grave e reação alérgica.
	
	Vaselina
	Processo de limpeza carroceria
	Em caso de ingestão em grande quantidade irrita o trato digestivo. A exposição repetida e prolongada da nevoa pode causar irritação no trato respiratório. O contato repetido e prolongado resseca a pele.
	BIOLÓGICO
	N/A
	N/A
	N/A
	MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
Existe controle de medidas, os trabalhadores estão utilizando EPI’s, luvas e protetores auriculares. O gás refrigerante é o Freon, de baixa toxidade.
Obs.: N/A – Não se aplica
11 MEDIDAS DE CONTROLE
	O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva de ver a obedecer à seguinte hierarquia: 
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; 
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; 
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho. 
 
A hierarquia deve levar em consideração o início pelo todo (ambiente), finalizando pela parte (indivíduo). A primeira ação é se tentar eliminar o risco ambiental através de substituição de máquinas, equipamentos e produtos utilizados na produção. Caso a eliminação seja impossível deve -se reduzir os níveis dos riscos ambientais. Por exemplo substituição de produtos químicos por outros menos nocivos, diluição do produto, ambiente com vedação acústica, ventilação. 
 
Essa redução pode ser feita por alterações também pela engenharia (processos, instalação) e administração (treinamento e conscientização, elaboração de APR, placas de advertência).
O EPC e EPI são os últimos itens na hierarquia pois eles não eliminam os riscos, mas apenas minimizam seus efeitos. É de conhecimento que nem sempre se é possível a eliminação ou redução dos riscos ambientais a níveis aceitáveis por norma. A utilização de EPC e EPI é parte de objeto normativo e não pode ser minimizado.
11.1 Medidas de controle propostas para cada setor 
Estamparia: Analisando o risco do ruído pode-se substituir equipamento por um mais silencioso, realizar uma manutenção adequada do equipamento, construir barre ira que separe fonte geradora do ruído do meio que a rodeia, barreira ou obstáculo entre fonte e indivíduo exposto. Caso nenhumas dessas medidas sejam possíveis ou viáveis pode -se limitar o tempo de exposição, dar aos trabalhadores expostos protetores auriculares e realizar exames médicos. Considerando os agentes químicos identificados nesse setor (óleos minerais lubrificantes, detergentes químicos e desengraxantes) pode-se substituir produto tóxico ou nocivo, mudar processo de operação, garantir ordem, limpeza e conservação. Se essas medidas não forem possíveis ou viáveis pode-se limitar o tempo de exposição e promover medidas educativas e treinamento, uso de EPI’s e controle médico. 
Armação: Nesse setor temos a presença de tolueno (risco químico) além de fumos metálicos (também riscos químicos) e não existe sistema de exaustão e Ventilação. Pode -se substituir produto tóxico ou nocivo, mudar processo de operação, garantir ordem, limpeza e conservação. Se essas medidas não forem possíveis ou viáveis pode-se limitar o tempo de exposição e promover medidas educativas e treinamento, uso de EPI’s e controle médico. É essencial também instalar um sistema de exaustão e ventilação. Nesse setor existem três riscos físicos que são os seguintes: ruído, radiação não ionizante (infravermelha) calor. Para o ruído pode-se substituir equipamento por um mais silencioso, realizar uma manutenção adequada do equipamento, construir barreira que separe fonte geradora do ruído do meio que a rodeia, barreira ou obstáculo entre fonte e indivíduo exposto. Caso nenhumas dessas medi das sejam possíveis o u viáveis pode-se limitar o tempo de exposição, dar aos trabalhadores expostos protetores auriculares e realizar exames médicos. Para a radiação não ionizante pode-se providenciar o enclausuramento das fontes, usar barreiras, realizar a sinalização além de exames médicos. E por fim para o calor pode-se providenciar aclimatização, limitação do tempo de exposição, exames médicos, uso de EPI`s além de treinamentos.
Pintura: Nesse setor temos substâncias químicas (líquido da fosfatização, tinta, verniz e massas vedantes) e não existe sistema de exaustão e ventilação. Pode-se substituir produto tóxico ou nocivo, mudar processo de operação, garantir ordem, limpeza e conservação. Se essas medidas não forem possíveis ou viáveis pode-se limitar o tempo de exposição e promover medidas educativas e treinamento, uso de EPI’s e controle médico. É essencial também instalar um sistema de exaustão e ventilação. 
Montagem final: Nesse setor temos substâncias químicas (vaselina, sabões e álcool isopropílico). Pode -se substituir produto tóxico ou nocivo, mudar processo de operação, garantir ordem, limpeza e conservação. Se essas medidas não forem possíveis ou viáveis pode-se limitar o tempo de exposição e promover medidas educativas e treinamento, uso de EPI’s e controle médico. É essencial também instalar um sistema de exaustão e ventilação. Nesse setor também existe vibração e para se evitar ela pode -se montar uma infraestrutura adequada e diferenciada de assentos, bancos e cabines. Também se pode fazer uso de luvas e ferramentas antivibração além de desenvolver programas de supervisão médica. Nesse setor também existe ruído e pode-se substituir equipamento por um mais silencioso, realizar uma manutenção adequada do equipamento, construir barreira que separe fonte geradora do ruído do meio que a rodeia, barreira ou obstáculo entre fonte e indivíduo exposto. Caso nenhumas dessas medidas sejam possíveis ou viáveis pode-se limitar o tempo de exposição, dar aos trabalhadores expostos protetores auriculares e realizar exames médicos.
12. CRONOGRAMA DE AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
Cronograma com as ações que devem ser desenvolvidas ao longo do ano na fábrica Cinco Rodas.
	AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
	ANO: 
	
	MESES
	
	Jan
	Fev
	Ma
r
	Ab
r
	Ma
i
	Jun
	Ju
l
	Ago
	Se
t
	Ou
t
	Nov
	Dez
	Construir barreira ou obstáculo entre fonte e individuo exposto (estamparia, armação e montagem final)
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Fazer uso de luvas e ferramentas anti-vibração (montagem final)
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Realizar aclimatização para calor (armação)
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Construir barreira que separe fonte geradora do ruído do meio que a rodeia (estamparia, armação e montagem final)
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Substituir equipamento por um mais silencioso (estamparia, armação e montagem final)
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Usar EPI’s adequados (todos os setores)
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Realizar manutenção do equipamento (estamparia, armação e montagem final)
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Realizar treinamentos específicos de cada setor com os trabalhadores
	X
	X
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	Substituir produto toxico ou nocivo (todos os setores)
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Mudar processo de operação (todos os setores)
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Garantir ordem, limpeza e conservação (todos os setores)
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Instalar sistema de exaustão e ventilação (armação e pintura)
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Montar infraestrutura adequada e diferenciada de assentos, bancos e cabines (montagem final)
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaborar programas de controle e supervisão medica (todos os setores)
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Providenciar enclausuramento das fontes de radiação não ionizantes (armação)
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Usar barreiras para a radiação não ionizante (armação)
	X
	X
	X
	X13. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este Programa PPRA permanecerá válido enquanto forem mantidas as condições existentes no órgão por ocasião da vistoria, quaisquer alterações que venham a ocorrer nas atividades, planta física e equipamentos, exigirão novas análises. Através do PPRA é possível promover mais qualidade de vida no trabalho. 
Evitando assim, o gasto do acidentado, da família dele e da empresa por causa de acidente de trabalho e doenças ocupacionais. Evitando os acidentes e as doenças ocupacionais, evita-se também que o trabalhador chegue ao estado de garantia de emprego por causa de incapacidade temporária de trabalhar ou por invalidez. No trabalho não apenas trabalhamos, também vivemos! Basta parar e pensar na quantidade de horas o trabalhador passa à disposição da empresa. Ás vezes a quantidade de horas trabalhadas supera e muito as horas que ele passa com a família. 
 Porto alegre, 18 de julho de 2019. 
_____________________________
KARLA MONIQUE SILVA DE LIMA ROCHA
Técnico de Segurança do Trabalho
 Registro n.º 6354477
Declaro estar ciente do conteúdo deste Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
4.Montagem final 
1.Estamparia
2.Armação 
3.Pintura