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Projeto de compostagem em escola publica

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Projeto de compostagem na Escola Municipal E.F. Roraima 
Introdução
Atualmente a uma grande preocupação com a destinação e o reaproveitamento do lixo principalmente o orgânico, buscando com isso a preservação do meio ambiente. Pensando neste contexto, existem técnicas que viabilizam a sustentabilidade. Sendo o caso da compostagem que é o processo de degradar as matérias orgânicas pela ação dos microrganismos em um meio natural. Como o Amapá é um estado onde poucas pessoas fazem a separação do lixo orgânico do inorgânico, esta técnica se torna viável economicamente. O desenvolvimento deste trabalho tem o foco de apresentar uma abordagem em compostagem com a criação de hortas na escola Municipal E.F. Roraima localizada no bairro Buritizal, Macapá-AP, com finalidade de abastecer a escola, esta técnica se torna importante na adubação das mesmas, uma vez, não ser uma adubação química e sim orgânica, fazendo com que estes alimentos se tornem mais saudáveis.
As escolas de ensino infantil e fundamental tem grande potencial para desenvolver o conhecimento ambiental, já que essa população esta em processo de formação e abertos a novos conhecimentos absorvem com mais entusiasmo as informações e tem a necessidade de propagar seus conhecimentos aumentando assim a rede de multiplicadores em relação à educação ambiental. Com envolvimento dos alunos no projeto pode-se trabalhar com a educação ambiental voltado para o reaproveitamento buscando também a seleção do lixo que pode ser estendida aos seus familiares.
Justificativa
Devido às condições econômicas do país e principalmente da comunidade que compõem a Escola Municipal E.F. Roraima e da alta produção de resíduos orgânicos pela comunidade estudantil verificou-se necessário e viável a realização de um projeto que apontasse ao aproveitamento do lixo orgânico na produção de composto orgânico para uso na horta que será criada na escola objetivando complementar a alimentação dos estudantes, bem como melhorar a qualidade dos hábitos alimentares e a educação ambiental.
Objetivo Geral
Sensibilizar a comunidade estudantil para a questão ambiental e principalmente a redução da quantidade de lixo orgânico através da compostagem, tendo como beneficio a diminuição financeira no custo da horta, uma vez que o composto gerado pode ser usado para adubação de hortas e jardins, evitando grandes gastos com adubos tradicionais ao mesmo tempo proporcionar aos alunos experiências de aprendizados ambientais no cultivo de alimentos, objetivando que possam propagar no seio familiar e na comunidade em que vivem, reduzindo o desperdício e a quantidade de resíduos orgânicos descartados e trabalhar com a questão ambiental, iniciando pelas turmas do ensino fundamental, já que nessa faze podem induzir hábitos ambientalmente corretos para as pessoas ao seu redor. Assim ajudaremos na formação de uma geração consciente disposta a trabalhar pela melhoria do meio que vivem. 
Objetivos Específicos
Reduzir a quantidade de resíduo orgânico; 
Reduzir o custo da horta;
Incentivar e demonstrar a noção da produção do composto orgânico;
Incentivar os alunos no cultivo da horta;
Trabalhar educação ambiental com os alunos; 
Sensibilizar os alunos em sua formação como cidadãos conscientes;
Despertar o interesse dos alunos pelas questões ambientais.
Desenvolvimento
A Escola Municipal E.F. Roraima dispõe de um espaço, onde será criada uma horta de acordo com o projeto, para complementar esse projeto vai ser criado um sistema de compostagem utilizando os resíduos orgânicos gerados na escola para produzir o composto para ser usado na horta.
Holanda(2013,p.7) define compostagem
A compostagem é uma forma de “fabricar” húmus para utilizar como composto, ou seja, fertilizante orgâ-nico na agricultura. Na formação do húmus há liberação de diversos nutrientes, mas é de especial consi-deração a liberação de nitrogênio.
A princípio é necessário à limpeza do terreno, recolher o lixo orgânico que será usado na compostagem. Iniciar a construção da pilha colocando uma camada de material vegetal seco de aproximadamente 15 a 20 centímetros, com folhas, galhos de arvores picados, para absorção do excesso de água para que ocorra a circulação de ar.
Terminada a primeira camada, necessitar irrigar com água, evitando encharcamento e, a cada camada montada, deve-se irrigar para uma distribuição mais uniforme da água por toda a pilha. Na segunda camada, devem-se colocar restos de verduras, grama e esterco. 
Holanda(2013,p.12) nos demostra que 
Cerca de 65% do lixo domiciliar no Brasil é constituído de matéria orgâ-nica. A compostagem desse mate-rial, além de eliminar vários proble-mas sanitários e ambientais relacio-nados ao lixo, resulta na produção de grandes quantidades de húmus.
Será usado o esterco de galinha, que é mais concentrado em nitrogênio em relação ao de boi. No Brasil a um grande desperdício dessas verduras e outros alimentos onde serviria para alimentar uma grande parte da população que passa fome no país e reaproveitamento no processo de compostagem.
Novamente, deposita-se uma camada de 15 a 20 cm com material vegetal seco, seguida por outra camada de esterco e assim sucessivamente até que a pilha atinja a altura aproximada de 1 (um) metro. A pilha deve Ter a parte superior quase plana para evitar a perda de calor e umidade, tomando o cuidado para evitar a formação de acumulo das águas das chuvas. Todos esses processos são de grande importância para que a compostagem seja realizada com eficiência, isso fica bem claro nas palavras de Holanda(2013,p.13)
Por tratar-se de um processo biológico, a compostagem é influenciada por todos os fatores que afetam os micro-organismos destacando-se: umidade, oxigenação, temperatura, concentração de nutrientes, tamanho das partículas e pH.
Durante os primeiros dias da decomposição da matéria orgânica serão realizados revolvimentos das camadas da pilha, na frequência de no mínimo três revolvimentos no primeiro mês de compostagem.
Na iniciação da compostagem o composto levara de 45 a 90 dias para ficar pronto. A utilização do material é atrelada a sua verificação de amadurecimento. Para avaliar a efetividade da compostagem serão usadas as seguintes técnicas, a primeira e o “teste do cano” onde para fazer esse teste basta colocar uma vara de metal (cano, ferro de construção) até o fundo e deixar por 10 minutos. Retirar o metal e observar se o metal estiver frio, o adubo natural pode ser usado, se o metal estiver quente, é sinal que o adubo não está pronto. (COELHO,2008)
Outro método foi proposto pelo site planeta orgânico, onde é feito pelo meio da mistura de uma porção do composto em uma embalagem transparente com água, se o líquido, depois de revolvido, ficar escuro e com partículas em suspensão, mostra que o composto está curado, pronto para uso. A água não ficou escurecida pelo composto e ele se depositou no fundo da embalagem, isso que dizer que o processo de compostagem não esta pronto necessitando de mais tempo para poder se utilizado.
Com o composto orgânico finalizado será montado um horta para o cultivo de hortaliças para que possa ser usadas na merenda dos alunos da escola, buscando uma alimentação mais saudável e uma economia para a administração do colégio. 
Para trabalhar a educação ambiental usaremos como ferramentas apresentação de slides, oficinas e dinâmicas para que os alunos tenham noções de como preparar a compostagem, para uso em hortas caseiras e em outros cultivos, serão abordados temas como lixo, coleta seletiva, desperdício de agua. 
Referências
HOLANDA, Priscila Carvalho. Formação para o Trabalho: Compostagem e minhocultura. Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha; Instituto Centro de Ensino Tecnológico - CENTEC, 2013.
http://www.unemat.br/proec/compostagem/docs/folder_compostagem.pdf
http://planetaorganico.com.br/site/index.php/compostagem-4/
http://cultivehortaorganica.blogspot.com.br/2013/05/composto-organico.html

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