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Atividade Prática - PPI - 1 - MEA

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Projeto Prático em Meio Ambiente I - MEA
Data: 29 / 09 / 2021_.
Aluno (a): Wellington Mateus do nascimento Paiva
Atividade Prática e de Pesquisa
NOTA:
INSTRUÇÕES:
· Esta Avaliação contém 1 (um) trabalho, totalizando 10 (dez) pontos;
· Você deve estregar os projetos solicitados com os seguintes dados: 
· Nome / Data de entrega.
· Envio o arquivo pelo sistema no local indicado;
· Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor.
Neste Projeto Prático o aluno assimilará a técnica de Compostagem. O projeto se dividirá em 4 etapas, sendo elas:
a.	Embasamento teórico, onde deverá dissertar a respeito da Compostagem, abordando tecnicamente todo o processo biológico e analisando a transformação da matéria orgânica em suas diversas fases. Deverá cobrir com detalhes todo o escopo da reciclagem dos resíduos desde a disponibilização dos insumos até a retirada e aplicação do húmus;
b.	Confecção da composteira, registrando fotograficamente a evolução desta montagem conforme instruções na própria aula referente a esta parte do Projeto;
c.	Acompanhamento do Processo, registrando fotograficamente as câmaras e as fases:
I.	Mesófílica;
II.	Termofílica;
III.	Maturação.
d.	Tratamento do produto, também seguindo instrução na própria aula, com a destinação do chorume e do húmus.
Parte I
Embasamento Teórico
O tratamento do lixo orgânico nos remete a séculos atrás, onde a necessidade de adubação se sobressaía à demanda da reciclagem. Para a elaboração desta fase do projeto, o aluno deverá tratar detalhadamente sobre a Compostagem, abordando tecnicamente (bioquimicamente) todos os processos de transformação e valorização da Matéria Prima envolvida, a saber:
1)	Definição;
Compostagem é o processo biológico de valorização da matéria orgânica, seja ela de origem urbana, doméstica, industrial, agrícola ou florestal, e pode ser considerada como um tipo de reciclagem do lixo orgânico. Trata-se de um processo natural em que os micro-organismos, como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação de matéria orgânica, transformando-a em húmus, um material muito rico em nutrientes e fértil.
A prática ainda faz bem para a saúde. De acordo com um estudo, o contato com uma bactéria presente no húmus funciona como um antidepressivo, diminui alergias, dor e náusea.
2)	História;
A compostagem orgânica não é uma prática nova, mas está ganhando popularidade ao passo que há uma tendência maior de preocupação com a sustentabilidade. Há muito tempo agricultores já utilizavam o método de reciclagem do lixo doméstico para obtenção de adubo orgânico.
No oriente médio, principalmente na China, a compostagem vem sendo aplicada há séculos. Já no ocidente, ficou conhecida em 1920, a partir dos primeiros experimentos de Sir Albert Howard. O Inglês Howard era considerado um dos propulsores da compostagem doméstica na província Indiana de Indore, onde tentou efetuar a compostagem com resíduos de uma só natureza e concluiu que era necessário misturar diversos tipos.
Também na Europa, a técnica era usada durante os séculos XVIII e XIX pelos agricultores que transportavam os seus produtos para as cidades em crescimento e, em troca, regressavam às suas terras com os resíduos sólidos urbanos das cidades para utilizá-los como corretivos orgânicos do solo. Assim, os resíduos eram quase completamente reciclados por meio da compostagem e da agricultura. Com a expansão das áreas urbanas, o aumento populacional e do consumo, houve mudanças na qualidade dos resíduos sólidos, que acabaram tornando-se cada vez mais inadequados para o processo de compostagem de lixo. Logo, a técnica perdeu popularidade. Entretanto, nos dias de hoje, com a pressão para a utilização de métodos direcionados para a preservação do meio ambiente, há um novo interesse em compostagem de restos de comida em casa como uma solução para a redução do volume de lixo que é encaminhado para aterros e lixões todos os dias.
Esse hábito ainda pode fornecer uma opção saudável de adubo orgânico para plantas e hortas. Com isso, cada vez mais pessoas querem colocar a mão na massa e fazer a sua própria compostagem, mas muitas não sabem por onde começar.
3)	Aplicabilidade;
A compostagem traz muitas vantagens para o meio ambiente e para a saúde pública, seja aplicada no ambiente urbano (domésticos ou industriais) ou rural. A maior vantagem que pode ser citada da compostagem é que, no processo de decomposição, ocorre somente a formação de dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), água (H2O) e biomassa (húmus).
Por se tratar de um processo de fermentação que ocorre na presença de oxigênio (aeróbico), permite que não ocorra a formação de gás metano (CH4), gerado nos aterros por ocasião da decomposição destes resíduos, que é altamente nocivo ao meio ambiente e muito mais agressivo, pois é um gás de efeito estufa cerca de 25 vezes mais potente que o gás carbônico.
Ao reciclarmos o lixo destinado aos aterros por meio da compostagem, haverá, por consequência, uma economia nos custos de transporte e de uso do próprio aterro, ocasionando o aumento de sua vida útil (veja sobre o uso da compostagem em grandes cidades).
4)	Importância;
Nos dias de hoje, a compostagem aparece como uma ótima solução para reduzir o volume de resíduos que são encaminhados para os aterros e geram mau cheiro, além de liberar gás metano (23 vezes mais destrutivo que o gás carbônico) e chorume (líquido que contamina o solo e as águas).
Ao realizar a compostagem se evitam diversos problemas, como o mau cheiro, o acúmulo de lixo nas ruas. Veja no que ela ajuda na vida urbana:
– Diminuição do mau cheiro nas ruas e lixeiras;
– Prevenção na proliferação de animais vetores de doenças, como ratos, baratas e moscas;
– Aumento na vida útil dos aterros sanitários;
– Produção de adubos orgânicos ricos em nutrientes;
– Preservação do Meio Ambiente e geração de renda;
– Contribuição nas mudanças climáticas, já que o processo de decomposição, em que ocorre somente a formação de dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), água (H2O) e biomassa (húmus), permite que não ocorra a formação de gás metano (CH4).
5)	Transformação da Matéria:
a.	Fases da Compostagem e suas distinções;
1ª) Fase mesofílica:
Nessa fase da compostagem, os fungos e as bactérias mesófilas (ativas a temperaturas próximas da temperatura ambiente), começam a se proliferar na matéria orgânica aglomerada na composteira, fazendo a decomposição do lixo orgânico. Primeiro são metabolizadas as moléculas mais simples. Nessa fase, as temperaturas são moderadas (cerca de 40°C) e dura em torno de 15 dias.
2ª) Fase termofílica:
É a fase mais longa da compostagem, podendo se estender por até dois meses, dependendo das características do material que está sendo compostado. Nessa fase, entram em cena os fungos e bactérias denominados de termófilos, que são capazes de sobreviver a temperaturas entre 65°C e 70°C, à influência da maior disponibilidade de oxigênio – promovida pelo revolvimento da pilha inicial. A degradação das moléculas mais complexas e a alta temperatura ajudam na eliminação de agentes patógenos.
3ª) Fase da maturação:
É a última fase do processo de compostagem, podendo durar até dois meses. Nessa fase da compostagem, há a diminuição da atividade microbiana, da temperatura (até se aproximar da temperatura ambiente) e da acidez. É um período de estabilização que produz um composto maturado. A maturidade do composto ocorre quando a decomposição microbiológica se completa e a matéria orgânica é transformada em húmus, livre de toxicidade, metais pesados e patógenos.
b.	Resultado.
O húmus é um material estável, rico em nutrientes e minerais, que pode ser utilizado em hortas, jardins e para fins agrícolas, como adubo orgânico, devolvendo à terra os nutrientes de que necessita, e evitando o uso de fertilizantes sintéticos.
6)	Composteiras;
A maior dúvida de quem está começando a fazer compostagem é como encontrar o melhor tipo de composteira ou tipos de compostagem mais adequados a certa situação. Para adquirir o modelo correto para sua casa ou apartamento, é importantelevar em consideração algumas variáveis importantes. São elas: o tipo de compostagem escolhido, o ambiente que você dispõe para a composteira e o tipo e volume de resíduos que serão decompostos, de acordo com a quantidade de pessoas que moram na residência.
Existem dois tipos de compostagem: a vermicompostagem e a compostagem seca. No primeiro modo, o processo é realizado por meio da ação de minhocas no sistema para auxiliar os micro-organismos já presentes no solo a fazerem a decomposição da matéria orgânica. Na compostagem seca, somente os micro-organismos presentes no solo fazem a decomposição sem nenhum auxilio externo. A principal diferença entre os dois tipos de compostagem é o tempo de decomposição (o processo que conta com o uso de minhocas é mais rápido).
Além do tipo de compostagem, é necessário analisar o espaço que será disponibilizado. Caso você disponha de um lugar aberto com um canteiro, por exemplo, e goste de lidar com plantas e terra, uma opção para o seu projeto é a compostagem de chão (um tipo de compostagem seca). Nela, é feita uma pilha de resíduos orgânicos e matéria seca, com as proporções de uma parte orgânica para duas partes de matéria seca.
7)	Composteiras automáticas;
A compostagem também pode ser feita por meio da composteira automática, que envolve maior praticidade, pois a decomposição é mais rápida e, ao em vez de minhocas, utiliza-se poderosos micro-organismos patenteados (dentre eles, o Acidulo TM), capazes de se multiplicarem em altas temperaturas, alta salinidade e acidez, saiba mais sobre esse tema lendo a matéria “Composteiras automáticas trazem agilidade e eficiência no reaproveitamento de resíduos domésticos“. Com isso, é possível inserir alimentos ácidos, carne, ossos, espinhas de peixe, frutos do mar, ao contrário da compostagem com minhocas, ou vermicompostagem.
Nessa última, também não se recomenda a deposição em excesso de gorduras e laticínios, pois retardam a decomposição. Também existem resíduos que não vão para nenhum dos tipos de composteira, porém devemos destinar corretamente
8)	Fatores que influenciam na Compostagem:
São muitos os fatores que podem influenciar na quantidade e qualidade dos compostos gerados durante a compostagem, os principais são os seguintes:
a.	Qualidade da matéria orgânica;
E de grande importância pois quão maior a qualidade melhor o produto final.
b.	Temperatura;
Um dos fatores de grande importância no processo de compostagem. Esse processo de decomposição da matéria orgânica por micro-organismos se relaciona diretamente à temperatura, por meio de micro-organismos que produzem o calor, pela metabolização da matéria orgânica, estando a temperatura relacionada a vários fatores, como materiais ricos em proteínas, baixa relação carbono/nitrogênio, umidade e outros.
Materiais moídos e peneirados, com granulometria mais fina e maior homogeneidade, originam uma melhor distribuição de temperatura e menor perda de calor. Veja mais detalhes na matéria “Condições básicas para manutenção da composteira: temperatura e umidade“.
c.	Umidade;
A presença de água é fundamental para o bom desenvolvimento do processo, pois a umidade garante a atividade microbiológica, isso se deve porque, entre outros fatores, a estrutura dos micro-organismos consiste de aproximadamente 90% de água e, na produção de novas células, a água precisa ser obtida do meio, ou seja, neste caso, da massa de compostagem.
Porém, a escassez ou o excesso do líquido pode desacelerar a compostagem – se houver excesso, é necessário acrescentar matéria seca, como serragem, ou folhas secas.
d.	Aeração;
No processo de compostagem, é possível dizer que a aeração é o fator mais importante a ser considerado, isso porque o arejamento evita a formação de maus odores e a presença de insetos, como as moscas de frutas, por exemplo, o que é importante tanto para o processo como para o meio ambiente.
Também deve-se levar em conta que, quanto mais úmida está a massa orgânica, mais deficiente será sua oxigenação. É recomendado que o primeiro revolvimento seja feito em duas ou três semanas após o início do processo, pois esse é o período em que se exige a maior aeração possível. Em seguida, o segundo revolvimento deve ser feito aproximadamente três semanas após o primeiro, e dez semanas após o inicio de processo de compostagem deve ser feito o terceiro revolvimento para uma incorporação final de oxigênio.
Uma massa orgânica com uma dose apropriada de nitrogênio e carbono ajuda no crescimento e na atividade das colônias de micro-organismos envolvidos no processo de decomposição, possibilitando a produção do composto em menos tempo. Sabendo que os micro-organismos absorvem o carbono e o nitrogênio numa proporção de 30 partes de carbono para uma parte de nitrogênio, ou seja, uma razão de 30/1, essa é a proporção ideal para o material orgânico depositado na composteira, mas também são recomendados valores entre 26/1 e 35/1, como sendo as relações C/N mais propícias para uma rápida e eficiente compostagem.
e.	Organismos Decompositores;
A transformação da matéria orgânica bruta para húmus é um processo, basicamente, microbiológico, operado principalmente por fungos e bactérias, que, durante as fases da compostagem, alternam espécies de micro-organismos envolvidos. Também há a colaboração da macro e mesofauna, como minhocas, formigas, besouros e ácaros, durante o processo de decomposição;
f.	Resíduos;
Resíduos com relação C/N baixa (C/N<26/1) são pobres em carbono e perdem nitrogênio na forma amoniacal durante o processo de compostagem. Nesse caso, recomenda-se juntar restos vegetais celulósicos, como serragem de madeira, sabugo e palha de milho e talos e cachos de banana, ricos em carbono, para elevar a relação a um valor próximo do ideal. No caso contrário, ou seja, quando a matéria-prima possui relação C/N alta (C/N>35/1), o processo de compostagem torna-se mais demorado e o produto final apresentará baixos teores de matéria orgânica. Para corrigir esse erro, deve-se acrescentar materiais ricos em nitrogênio, como folhas de árvores, gramíneas e e legumes frescos.
Além do que até aqui mencionado, outros cuidados recomendados estão relacionados ao local onde a composteira estará alocada: o preparo prévio do material orgânico, a quantidade de material a ser compostado e as dimensões das leiras (quando a compostagem é feita em leiras, pilhas de resíduos em linha). Você também deve tomar cuidado com quais materiais orgânicos colocar na sua composteira, como, por exemplo, no caso da vermicompostagem, onde há restrições a alguns tipos de alimentos já mencionados, como excesso de frutas cítricas, cebola ou alho, pois alteram o pH do composto.
9)	Produtos da compostagem:
a.	Qualidade do produto;
A qualidade do composto vai depender do cuidado e da qualidade da matéria orgânica utiliza no processo da compostagem.
b.	Aplicações.
Espere que o composto esteja completamente estabilizado para fazer a utilização em flores e plantas. Isso ocorre entre cerca de 30 e 40 dias após o depósito dos resíduos orgânicos, etapa na qual os restos desaparecem completamente, adquirindo aspecto de terra.
Quando isso ocorrer, misture bem uma parte da compostagem para três partes de terra. Se for colocar em vasos dentro de casa, misture bem com a mão, sobre um jornal, para homogeneizar a terra. Se preferir utilizar o composto para plantas que estão no jardim, utilize a mesma medida e abra uma pequena cova para misturar a terra do local ao composto, no caso de  plantar uma muda ou semente. Se quiser utilizar o  composto para fortalecer uma planta que já esteja estabelecida ao ar livre, basta jogar a mistura de terra e composto por cima dela.
Utiliza-se o composto no solo, como corretivo orgânico, principalmente em solos pobres em matéria orgânica como os argilosos e arenosos. O fertilizante orgânico pode ser usado em pomares, hortas, jardins, na agricultura em geral. A aplicação do composto deve ser sobre o solo antes ou depois do plantio das sementes e mudas.
Projeto Prático em Meio Ambiente I - MEA
Projeto Práticoem Meio Ambiente I - MEA

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