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ESTUDO DIRIGIDO -Análise de Conjuntura

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tutoriacipol@uninter.com (CiPol) / tutoriari@uninter.com (RI). 
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Ana lise de Conjuntura 
 
 
Material de disciplina 
 
FERREIRA, Análise de Cenários Econômicos. Curitiba: Intersaberes, 2015 
Videoaulas 1 a 6 
Rotas de Aprendizagem 1 a 6 
 
Neste breve resumo, destacamos a importa ncia para seus estudos de alguns temas diretamente relacionados ao 
contexto trabalhado nesta disciplina. Os temas sugeridos abrangem o conteu do programa tico da sua disciplina 
nesta fase e lhe proporcionara o maior fixaça o de tais assuntos, consequentemente, melhor preparo para o sistema 
avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse e apenas um material complementar, que juntamente com a Rota de 
Aprendizagem completa (livro-base, videoaulas e material vinculado) das aulas compo em o referencial teo rico que 
ira embasar o seu aprendizado. Utilize-os da melhor maneira possí vel. 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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compartilhado em redes sociais, reposito rios de textos acade micos ou grupos de mensagens. 
O seu compartilhamento infringe as polí ticas do Centro Universita rio UNINTER e podera 
implicar em sanço es disciplinares, com possibilidade de desligamento do quadro de alunos do 
Centro Universita rio, bem como responder aço es judiciais no a mbito cí vel e criminal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sumário 
 
 
Tema: A ana lise de Cena rios ............................................................................................................................................. 4 
Tema: Conceitos importantes da economia .................................................................................................................... 8 
Tema: Desenvolvimento econo mico .............................................................................................................................. 13 
Tema: Polí tica Moneta ria e Inflaça o ............................................................................................................................... 18 
Tema: Polí tica Fiscal e Gesta o Pu blica ........................................................................................................................... 22 
Tema: Polí tica Cambial .................................................................................................................................................... 23 
Tema: Economia Internacional e crescimento dos paí ses ............................................................................................ 24 
Tema: Regulaça o estatal e concorre ncia dos mercados ............................................................................................... 27 
 
 
 
 
 
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Tema: A análise de Cenários 
 
“Para Mason (1994), o planejamento baseado em cena rios e um olhar para a frente de forma 
criativa e aberta, em busca de padro es que podem emergir e que devem levar a um processo de 
aprendizagem sobre o futuro. Segundo Schoemaker (1995), a metodologia de elaboraça o de 
cena rios consiste de um processo estruturado de imaginar futuros possí veis, que pode ser 
aplicado a um amplo leque de assuntos nas mais diversas a reas. Por meio da identificaça o de 
tende ncias ba sicas conhecidas e grandes incertezas, e possí vel construir diferentes cena rios 
que ajudem a definir os rumos de uma naça o, como ele exemplifica em trabalho que trata da 
aplicaça o de cena rios ao caso da A frica do Sul. Esses dois estudiosos afirmam que o 
planejamento com cena rios contribui para evitar dois erros comuns: subestimar ou 
superestimar o ritmo e o impacto de mudanças. Ha uma tende ncia de muitos indiví duos e 
organizaço es subestimarem a taxa de mudanças, apesar de vivermos uma e poca de mudanças 
aceleradas; e ha casos de grupos de "futuro logos" e entusiastas tecnolo gicos que tendem a 
superestimar a velocidade e abrange ncia de mudanças em assuntos tais como medicina, 
intelige ncia artificial, energia e viagens espaciais. Assim, os cena rios alternativos permitem 
mapear caminhos distintos, considerando aquilo que acreditamos saber sobre o futuro 
(tende ncias pesadas) e os acontecimentos que consideramos incertos ou quase inatingí veis no 
horizonte de tempo especificado (eventos incertos). Complementando esses conceitos 
fundamentais, Ringland (1998), ao estudar o uso de cena rios por empresas, afirma que o 
planejamento por cena rios melhora a qualidade das deciso es e a compreensa o de suas 
implicaço es para a estrate gia competitiva das organizaço es”. Fonte: WRIGHT, James Terence C.; 
SPERS, Renata Giovinazzo. O paí s no futuro: aspectos metodolo gicos e cena rios. Estud. av., Sa o 
Paulo, v. 20, n. 56, p. 13-28, Apr. 2006. 
 
 sA etapas necessa rias para a construça o de cena rios sa o: “Etapa zero:
 
definiça o da decisa o-
chave a ser abordada , como , por exemplo , o aumento da produça o de automo veis de certa 
empresa, a qual dependera da construça o de uma nova unidade de fabricaça o.
 
Etapa 1:
 
ana lise 
do ambiente atual e da inserça o da empresa ou do profissional nesse ambiente . O ponto de 
partida sempre sera o estado atual: quanto uma empresa atualmente produz; qual sua receita 
atual ; quanto exporta ; quanto importa .
 
Etapa 2:
 
O pro ximo passo e identificar qual sera a 
posiça o mais prova vel em dado horizonte temporal . Nessa fase, buscam-se as tende ncias em 
curso , isto e , os movimentos de impacto mais prova veis no ambiente de nego cios . Se a 
economia esta apresentando um crescimento pequeno , mas relativamente constante , e 
natural aceitarmos que o cena rio mais prova vel sera que a economia continue crescendo 
pouco. Etapa 3: Na terceira e u ltima etapa e necessa rio traçar outros prova veis cena rios, com 
pelo menos dois de cara ter oposto e independente . Podemos considerar um cena rio 
otimista e pessimista para o crescimento do PIB, por exemplo. Essa etapa e , sem du vida, a de 
mais difí cil produça o, pois dependera de uma gama de conhecimentos”. Essas etapas tambe m 
foram apresentadas pelo professor Joaquim na videoaula 1. Fonte:
 
Rota de Aprendizagem 1, 
(p. 3 e 4). 
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Toda grande mudança envolve uma visa o mobilizadora do futuro. Certos ou errados, o Grito do 
Ipiranga de D. Pedro I, as mudanças estruturais implantadas por Getu lio Vargas, o 
desenvolvimentismo de Juscelino e o Brasil Pote ncia do regime militar instalado em 1964 
envolveram viso es de um futuro desejado que serviram de refere ncia e inspiraça o para a 
mudança. Pensar e comunicar uma visa o do futuro e parte indissocia vel do exercí cio da 
liderança e da mobilizaça o da sociedade para o desenvolvimento de um paí s. No mundode hoje, 
cada vez mais dina mico e interligado econo mica, tecnolo gica e politicamente, pensar o futuro 
das naço es e dos povos tornou-se um exercí cio complexo e desafiador. Apesar da dificuldade, 
navegar rumo ao futuro e preciso, e, num paí s com recursos escassos, escolher uma boa rota, 
aproveitar oportunidades e precaver-se de escolhas erradas e essencial. Elaborar cena rios na o 
e um exercí cio de prediça o, mas sim um esforço de fazer descriço es plausí veis e consistentes de 
situaço es futuras possí veis, apresentando as condicionantes do caminho entre a situaça o atual 
e cada cena rio futuro, destacando os fatores relevantes a s deciso es que precisam ser tomadas. 
Assim, mesmo sendo uma representaça o parcial e imperfeita do futuro, o cena rio, entendido 
como instrumento de apoio a decisa o, precisa abranger as principais dimenso es relevantes do 
problema, e seus autores devem livrar-se das amarras e dos preconceitos do passado, ao mesmo 
tempo que devem se manter dentro dos limites do conhecimento cientí fico e propor 
transformaço es via veis no horizonte de tempo considerado”. Fonte: WRIGHT, James Terence C.; 
SPERS, Renata Giovinazzo. O paí s no futuro: aspectos metodolo gicos e cena rios. 
, . . , , . . 
 . 
 . A ordem das etapas na ana lise de cena rios econo micos e a seguinte :
 
identificaça o do 
objetivo ; identificaça o dos fatores - chaves ;
 
ana lise dos fatores ;
 
geraça o dos cena rios ;
 levantamento das conseque ncias (Adaptado). Esse material pode ser conferido na rota de 
aprendizagem 6. Fonte: Rota de Aprendizagem 6 (p. 3).
 
 
--- 
 
“A revoluça o das expectativas racionais da de cada de 70 mostrou que as expectativas 
influenciam sobremaneira os resultados das polí ticas econo micas, ao enfatizar que as 
expectativas do pu blico sa o formadas em funça o de todas as informaço es disponí veis, incluindo 
as informaço es de possí veis atitudes futuras do Governo. Dessa forma, qualquer decisa o sobre 
a implementaça o de determinada polí tica econo mica deveria levar em conta o impacto das 
expectativas acerca dessa polí tica nos seus resultados posteriores." Fonte: PEROBELLI, 
Fernanda F. Cordeiro; PEROBELLI, Fernando S.; ARBEX, Marcelo Aarestrup. Expectativas 
racionais e eficie ncia informacional: ana lise do mercado aciona rio brasileiro no perí odo 1997-
1999. 
 
 
 
 
 
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 expectativas racionais “A hipo tese defendida por essa teoria e que os agentes econo micos 
utilizam , ale m das informaço es do passado , previso es para o futuro , ou seja , eles buscam 
informaço es sobre o que vai ocorrer no futuro . A hipo tese das expectativas racionais foi 
incorporada a s teorias econo micas num perí odo relativamente recente, a partir da de cada de 
1970 , sendo desde enta o utilizada largamente na proposiça o de modelos e na ana lise 
econo mica. Vamos mostrar um exemplo: o crescimento do PIB sempre girou em torno de 5%, 
mas o agente buscou informaço es e previu que o crescimento para o pro ximo ano sera de 6%. 
Entretanto , devido a um choque externo , o crescimento de fato atingiu 7%. Segundo as 
expectativas racionais , os agentes seriam surpreendidos com base na diferença entre o 
crescimento de 7% e o de 6% que haviam previsto, enquanto pelas expectativas adaptativas, o 
erro seria a diferença entre os 7% verificados e os 5% do crescimento usual do PIB”. Fonte: 
Rota de Aprendizagem 3 (p. 19 e 20). 
 
--- 
 
“Aço es sa o, como explica Kerr (2011), a menor fraça o em que se divide o capital de uma 
empresa. O acionista e , portanto, participante ou proprieta rio de uma companhia, 
proporcionalmente a quantidade de aço es que possui em relaça o ao total. Atualmente, as aço es 
sa o escriturais, funcionando por meio de um registro eletro nico, no qual os valores sa o lançados 
a de bito ou a cre dito na conta dos acionistas, sem a necessidade de movimentaça o fí sica de 
pape is. As empresas registradas como sociedades ano nimas podem ser de capital fechado ou 
capital aberto. As de capital fechado, geralmente, sa o empresas familiares e com nu mero 
restrito de so cios. Por outro lado, as empresas de capital aberto sa o necessariamente 
registradas na Comissa o de Valores Mobilia rios (CVM), sendo obrigadas a fornecer uma se rie 
de informaço es conta beis e de governança”. Fonte: Rota de Aprendizagem, 5. : “As aço es sa o 
classificadas em dois tipos: ordina rias e preferencias, conforme os direitos dos acionistas. Aço es 
preferenciais – na o atribuem a seu titular direito de voto nas assembleias, pore m conferem duas 
prefere ncias: prioridade no recebimento de dividendos e prioridade no reembolso do capital 
da empresa em caso de dissoluça o. Aço es ordina rias – atribuem ao seu possuidor os mesmos 
direitos e obrigaço es que os proprieta rios, ou seja, confere ao acionista o direito de 
voto , podendo ele participar das principais deciso es da empresa ”. Fonte : Rota de 
Aprendizagem, 5 (p. 11). 
 
--- 
 
“A ana lise fundamentalista e uma dentre um conjunto de estrate gias que te m sido empregadas 
ha muito tempo com o objetivo de aumentar os lucros decorrentes do mercado de aço es. Na 
realidade, o indiví duo que emprega a ana lise fundamentalista na o e um investidor, mas antes 
de tudo um especulador. Contudo, devido aos efeitos positivos desse tipo particular de 
especulaça o e em virtude da conotaça o negativa associada a quela palavra, a maioria dos 
indiví duos que empregam esta te cnica preferem intitular-se investidores. Os mercados de 
tí tulos acham-se entre aqueles mercados mais competitivos, devido, em parte, ao grande 
nu mero de compradores e vendedores, e em parte, a relativa homogeneidade da "mercadoria" 
 
 
 
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e ainda, como resultado do conhecimento generalizado a respeito dos preços e de outros dados 
financeiros importantes. Como em qualquer mercado competitivo, embora o preço de qualquer 
tí tulo possa tender para o equilí brio, na o ha nenhuma raza o para se acreditar que, em algum 
dado ponto no tempo, ele seja o preço de equilí brio”. Fonte: WALTER, Richard G.. Ana lise 
fundamentalista e avaliaça o de tí tulos: aspectos teo ricos.Rev. adm. empres., Sa o Paulo, v. 14, n. 
 . , . . 
 
 . “Podemos citar duas ferramentas mais comuns para tentar estimar o comportamento futuro 
das aço es, e que podem e devem ser usadas na ana lise de cena rios: a ana lise gra fica e a 
ana lise fundamentalista .
 
A ana lise fundamentalista parte do pressuposto de que o valor de 
mercado da aça o ira se comportar conforme os fatores internos e externos a empresa . 
Toma como fundamentaça o para a ana lise as demonstraço es financeiras , as deciso es de 
age ncias reguladoras etc.
 
Podemos citar alguns í ndices u teis a esse tipo de ana lise:
 
Lucro por 
aça o (LPA) –
 
í ndice que deriva do lucro total da empresa, dividido pelo nu mero de aço es.
 Payout – percentual do lucro lí quido que sera dividido entre os acionistas a tí tulo de 
dividendos .
 
Dividend yield –
 
raza o entre os dividendos distribuí dos por aça o e o preço de 
mercado da aça o.
 
I ndice preço/lucro –
 
me todo mais utilizado, resulta da divisa o entre o preço 
de mercado da aça o e o LPA. O í ndice mostra quantos anos sa o necessa rios para recuperar o 
investimento. Quanto maior o í ndice, maior e o tempo para essa recuperaça o.
 
A ana lisete cnica 
ou gra fica , por sua vez , concentra -se principalmente no comportamento dos preços no 
passado para prever esse comportamento no futuro .
 
Os analistas que trabalham nesse 
mercado geralmente observam os gra ficos dos preços das aço es para traçar linhas de tende 
ncia e pontos de suporte e resiste ncia,
 
a fim de prever cena rios e preços mais prova veis no 
futuro”.
 
Fonte:
 
Rota de Aprendizagem 5
 
(p. 15).
 
 
--- 
 
 “O conceito de trade-off tem sido muito abordado na literatura nas u ltimas de cadas. 
Usualmente, refere-se a necessidade da organizaça o de escolher crite rios competitivos para 
sustentar sua estrate gia de nego cios, embora alguns destes crite rios possam ser 
"incompatí veis" operacionalmente. Para Skinner (1974, p. 115), "uma fa brica na o pode ter um 
bom desempenho em cada crite rio", devido a limitaço es de recursos. A escolha de um crite rio 
pode tornar invia vel o elevado desempenho de outro crite rio. "E difí cil (mas na o impossí vel) e 
potencialmente perigoso para uma empresa tentar competir por um desempenho superior em 
todas estas dimenso es simultaneamente. Para uma melhor compreensa o, a lo gica dos trade-
offs pode ser expressa por meio de uma funça o inversamente correlacionada entre duas 
varia veis”. Fonte: TEIXEIRA, Rafael; PAIVA, Ely Laureano. Trade-offs em serviços customizados 
e o ponto de vista do cliente. Revista de Administraça o Contempora nea., Curitiba, v. 12, n. 2, p. 
, . 
 
 
 
 
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 De acordo com a rota de aprendizagem 1, “Trade-off
 
e uma expressa o extremamente usual 
em economia , e refere -se a existe ncia de uma situaça o de escolhas conflitantes , isto e ,
 
para 
conseguir uma coisa , precisamos abrir ma o de outra . Exemplo de
 
trade -off
 
e quando voce 
decide empregar seu tempo em estudar, enquanto poderia estar no cinema, ou assistindo tv.
 
O 
mesmo ocorre com o governo , quando precisa decidir como aplicar os impostos dos 
contribuintes . Reconhecer os trade -offs e importante , porque as pessoas somente podem 
tomar boas deciso es quando compreendem as opço es que lhes esta o disponí veis” (Adaptado). 
Fonte: Rota de Aprendizagem 1, (p. 6 e 7). 
 
 
 
Tema: Conceitos importantes da economia 
 
 
“A economia pode ser entendida como um estudo da escassez e dos feno menos delas 
resultantes, de forma mais sofisticada, como o estudo da alocaça o de recursos escassos entre 
usos alternativos com vistas a satisfaça o das necessidades. Para construir uma teoria 
econo mica, os economistas elaboram hipo teses amplas de forma que possam deduzir "Leis 
econo micas" tambe m amplas. Uma das hipo teses e a de que os seres humanos sa o racionais, 
querem sejam eles consumidores, quer sejam eles empresa rios: sabem o que fazem, sabem 
fazer o que sabem no momento em que devem faze -lo. Outros sim sa o suficientemente 
perspicazes para na o desperdiçar recursos que tenham em ma os, mesmo que tais recursos 
estejam, em determinado momento, materializados sob forma de moeda. Ale m disso, quando 
consumidores, os seres humanos buscam sempre a maior satisfaça o; quando empresa rios, 
buscam entre outros objetivos, a maximizaça o do lucro. Para que aquela presumida perspica cia 
possa ser praticada, a Economia institucionaliza os "mercados onde as trocas ocorrem onde se 
presume a existe ncia de estreito contato entre os que neles interagem e o pleno conhecimento, 
destes, sobre tudo o que esta a ocorrer em tais mercados". Os preços de bens e de serviços esta o 
apresentados pela economia pela raza o de troca entre eles em decorre ncia de sua escassez e de 
suas utilidades o que, em suma, viria a ser a expressa o mais material do confronto entre o 
"desejo e possibilidade de ter" e o "desejo e possibilidade de ofertar". Nem sempre nos textos 
econo micos a expressa o "Custo de oportunidade" aparece de forma explí cita. Por vezes os 
autores utilizam uma expressa o sino nima: "Custos alternativos". Segundo Burch & Henry 1, foi 
Frederich Von Wieser quem deu origem a expressa o "custo de oportunidade" para definir o 
valor de um fator de produça o em qualquer uso que lhe fosse dado, sendo tal custo de 
oportunidade "a renda lí quida gerada pelo fator (de produça o) em seu melhor uso alternativo". 
O conceito de custos de oportunidade pressupo e alternativa via vel e, portanto, existentes para 
o consumidor ou para o empresa rio”. 
Fonte: PEREIRA, Aní sio Ca ndido et al. Custo de oportunidade : conceitos e contabilizaça o. Cad. estud., Sa o Paulo, n. 2, p. 
01-24,
 
Apr. 1990. 
 
Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
92511990000100002&lng=en&nrm=iso>. 
 
 
 
 
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 A tomada de decisões envolve comparar os custo e benefí cios de cada possibilidade . 
Infelizmente , saber o custo de uma escolha pode na o ser algo ta o claro . O custo de 
oportunidade e aquele benefí cio de que voce abriu ma o quando fez a sua escolha . Exemplo , 
quando voce decide fazer um curso de fotografia , tera como custo de oportunidade o tempo 
que poderia empregar em outra coisa. Se seu tempo e muito escasso, fazer um novo curso ira 
ocupa -lo ainda mais , tornando a decisa o mais difí cil , devido ao aumento do custo de 
oportunidade .
 
Um exemplo mais claro de custo de oportunidade ocorre quando voce aplica o 
seu dinheiro na caderneta de poupança:
 
um dos custos de oportunidade sera o rendimento 
que voce teria se aplicasse em tí tulos pu blicos . Encontrar os custos de oportunidade e 
essencial para a gesta o financeira, tanto a sua como a da sua empresa”. Esse conceito tambe m 
foi apresentado pelo professor Joaquim na videoaula 1. Ele nos ensinou que o conceito de 
oportunidade diz respeito ao custo de fazer determinada escolha. O professor citou o exemplo 
de ficar estudando durante as fe rias . Nesse caso o custo de oportunidade seria viajar . Esse 
conceito na o pode ser entendido como um custo conta bil, pois esta mais relacionado a questo 
es subjetivas, como por exemplo, ao tempo que voce perdeu em terminado empreitada. Fonte: 
Rota de Aprendizagem 1, (p. 3 e 4).
 
 
--- 
 
Apo s a Segunda Guerra Mundial, a economia mundial passou por grandes transformaço es de 
ordem estrutural, principalmente em relaça o a indu stria - com relevantes conseque ncias para 
o setor de alta tecnologia - momento este em que as mudanças tecnolo gicas implicaram uma 
profunda necessidade de um novo paradigma teo rico para maior compreensa o do come rcio 
internacional, pois ficava em evide ncia que o mercado e um lo cus de confronto e de rivalidade 
entre agentes, onde se exercem relaço es de poder, poder este conferido pela apropriaça o 
(privada) de vantagens absolutas de custo e/ou qualidade, onde a fonte de dinamismo do 
sistema econo mico capitalista e a constante criaça o e recriaça o de assimetrias entre as unidades 
econo micas, assimetrias resultantes da apropriaça o de vantagens absolutas (de custo e/ou 
qualidade). Logo, a força motriz ba sica da geraça o de vantagens absolutas no processo 
concorrencial (e, portanto, da criaça o de assimetrias entre os agentes) e a inovaça o. Mediante 
essas transformaço es, ficavam ní tidas as deficie ncias teo ricas dos modelos cla ssicos, 
neocla ssicos e da nova teoria do come rcio internacional de economia de escala e concorrencia 
imperfeita, ja que seus pressupostos ba sicos na o respondiam aos desafios e mudanças que o 
mundo real estava atravessando”. 
 
. . 
 . Esta teoria foi criada por Adam Smith , no final do se culo XVIII .
 
Smith defendia um 
sistema que visava ao livre come rcio,
 
segundo o qual cada paí s deveria se especializar na 
produça o de bens em que fosse mais eficaz.
 
Vejamos um exemplo: Imagine dois paí ses (Brasil 
e Argentina). No Brasil, um trabalhador consegue produzir duas camisetas por hora e cinco 
jaquetas por hora. Na Argentina, um trabalhador consegue produzir cinco camisetas por hora 
e duas jaquetas por hora.
 
Segundo Adam Smith, o Brasil deveria se especializar na produça o 
de jaquetas, enquanto 
 
 
 
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a Argentina se dedicaria a produça o de camisetas. Assim, por exemplo, ao final de 4 horas de 
trabalho, no Brasil terí amos 20 jaquetas prontas para serem comercializadas e na Argentina, 20 
camisetas, totalizando 40 peças. Por outro lado, imagine que ambos os paí ses resolvessem 
produzir jaquetas e camisetas indistintamente, sem fazer trocas via come rcio internacional. 
Nesse caso, a cada 4 horas de trabalho no Brasil seriam produzidas 4 camisetas e 10 jaquetas e 
na Argentina, 10 camisetas e 4 jaquetas. Por fim, as duas economias produziriam apenas 28 
peças de roupa, ou seja, uma reduça o relativamente grande na produça o total”. Fonte: Rota de 
Aprendizagem 4 (p. 7 
 
--- 
 
“A economia positiva e o ramo da economia que se preocupa com a descriça o e explicaça o dos 
feno menos econo micos (Wong, 1987, p. 920). Ela foca nos fatos observa veis e nas relaço es de 
causa e efeito e inclui o desenvolvimento e teste de teorias econo micas. Expresso es mais antigas 
eram economia livre-de-valor (value-free economics) e seu equivalente germa nico economia 
wertfrei. Essas expresso es foram desafiadas por serem persuasivas e na o descritivas. A 
economia positiva como cie ncia (Robbins, 1932) se preocupa com o comportamento 
econo mico”. : 
. De acordo com a rota de aprendizagem 2, “Outro aspecto importante , que Mankiw (2005) 
apresenta-nos como essencial para entendermos a postura da polí tica econo mica, e saber se 
estamos tratando com uma declaraça o normativa ou positiva . A afirmaça o “A queda da 
produça o causa desemprego”
 
e do tipo positiva. Declaraço es positivas sa o descritivas em sua 
esse ncia, elas nos informam sobre como o mercado funciona e, geralmente , qual a relaça o 
efeito-causa esperada para dada situaça o. Uma declaraça o positiva esta relacionada a evide 
ncias , em princí pio.
 
Estas precisam do exame de dados concretos para serem confirmadas . 
Uma forma de confirmar a veracidade de uma afirmaça o e observar a relaça o, ao longo do 
tempo, entre a produça o industrial e o ní vel de emprego na indu stria” (Adaptado). Fonte: Rota 
de Aprendizagem 2
 
(p. 5
 
e 6).
 
 
--- 
 
“Muitos expoentes pelo enfoque e tico, de Aristo teles a Adam Smith, preocuparam-se 
profundamente com as questo es de engenharia, no a mbito geral da reflexa o e tica. Pode-se 
argumentar que a importa ncia do enfoque e tico enfraqueceu-se substancialmente no processo 
de desenvolvimento da economia moderna. A metodologia da assim chamada "economia 
positiva" manteve-se a dista ncia da ana lise normativa; ale m disso, ela levou a ignora ncia de 
va rias questo es complexas que afetam o comportamento humano e que, do ponto de vista dos 
economistas que estudam tal comportamento, sa o mais questo es de fato que de avaliaço es 
normativas. Examinando as publicaço es sobre economia nos nossos dias, e impossí vel na o 
perceber a recusa da ana lise normativa profunda, e o desprezo da influe ncia de consideraço es 
e ticas na caracterizaça o do comportamento humano real”. Fonte: SEN, Amartya. 
Comportamento econo mico e sentimentos morais. 
 
 
 
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. . 
 e acordo com a rota de aprendizagem 2, “Outro aspecto importante , que Mankiw (2005) 
apresenta-nos como essencial para entendermos a postura da polí tica econo mica, e saber se 
estamos tratando com uma declaraça o normativa ou positiva . A afirmaça o “O governo deve 
aumentar os investimentos ” e do tipo normativa , ou seja,
 
ela indica o que deve ser feito ou, 
pelo menos , como deveria ser feito e
 
esta mais relacionada a uma questa o polí tica.
 
Quando 
voce escutar um economista fazendo declaraço es normativas , sabia que, muitas vezes, ele 
na o esta partindo de uma visa o cientí fica,
 
mas sim de uma postura polí tico-partida ria” (
Adaptado). Fonte: Rota de Aprendizagem 2 (p. 5 e 6)
 
 
--- 
 
“O Fluxo Circular da Renda (FCR) e a representaça o cla ssica da unia o dos fluxos reais e 
moneta rios de uma economia para retratar como esta se movimenta, considerando o modo 
como os agentes econo micos transacionam entre si. Seus principais objetivos sa o a 
demonstraça o das identidades conta beis entre Produto-Renda-Despesas e a indicaça o das 
entradas e saí das que ocorrem para assegurar o equilí brio da economia e dos principais 
agregados macroecono micos, tais como Produto Interno Bruto (PIB) e outros”. Fonte: 
Magalha es, M. F.; Hasenclever, L. O fluxo circular da renda revisitado em uma perspectiva de 
sustentabilidade: os intangí veis e o posicionamento das organizaço es. Semina rio de Pesquisa 
, , . 
De acordo com a rota de aprendizagem 1, “A economia consiste em milho es de pessoas 
preocupadas com suas atividades , sejam elas comprar, vender, trabalhar , fabricar, exportar , 
fiscalizar etc. Para entendermos como toda economia funciona, podemos utilizar modelos ou 
figuras que representem , em termos gerais , como ela se organiza e como seus participantes 
interagem uns com os outros . O fluxo circular da economia e uma representaça o visual da 
economia. O modelo completo, apresentado pelo professor Joaquim Ribas inclui os seguintes 
agentes econo micos:
 
famí lias,
 
as empresas ,
 
o setor financeiro ,
 
o governo e
 
o setor externo” (
Adaptado). Fonte:
 
Rota de Aprendizagem 1
 
(p. 8).
 
 
--- 
 
De acordo com a rota de aprendizagem 1, “a forma gra fica da distribuiça o normal assemelha-se 
a curvatura de um sino; a distribuiça o e sime trica em torno do seu centro (a me dia µ), 
arredondada, e aproxima-se de 0 a medida que se avança do centro para a esquerda ou do 
centro para a direita. O que mais a figura nos diz? Que dada uma distribuiça o normal, 68,26% 
das observaço es esta o entre a me dia (µ) das observaço es mais ou menos um desvio padra o 
(s), e que 95,44% delas esta o entre a me dia mais ou menos dois desvios-padra o”. E ainda, que 
99,73% das observaço es esta o entre a me dia mais ou menos tre s desvios-padra o. Fonte: Rota 
de Aprendizagem 1 (p. 16). 
 
 
 
 
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12 
 
 
--- 
 
“Keynes fundou um novo campo de conhecimento, a macroeconomia. Pretendia, em sua Teoria 
Geral, estudar os determinantes dos agregados econo micos - a renda agregada, o investimento 
agregado, o consumo agregado, o ní vel de emprego agregado. Esse, alia s, e um dos significados 
que ele atribui ao termo “geral” de sua obra: No prefa cio a ediça o francesa,le -se: Dei a minha 
teoria o nome de Teoria Geral. Com isso quero dizer que estou preocupado principalmente com 
o comportamento do sistema econo mico como um todo - com a renda global, com o lucro global, 
com o volume global da produça o, com o ní vel global do emprego, com o investimento global e 
com a poupança global, em vez de com a renda, o lucro, o volume da produça o, o ní vel de 
emprego, o investimento e a poupança de ramos da indu stria, firmas ou indiví duos em 
particular. E afirmo que foram cometidos erros importantes ao se estender para o sistema como 
um todo as concluso es a que se tinha chegado de forma correta com relaça o a uma parte desse 
sistema tomado isoladamente. (Keynes, 1988, p. 16, grifo nosso). 
. 
 
 
 De acordo com a rota de aprendizagem 2, “Uma definiça o de macroeconomia afirma que ela e 
constituí da de um apanhado de hipo teses que tentam simplificar o mundo complexo e assim
 torna -lo mais fa cil de se entender. Vejamos isso de maneira mais simples: imagine uma re plica 
pla stica do corpo humano, como aquelas usadas nas aulas de Biologia do Ensino Me dio.
 
Ela 
na o deixa de ser uma representaça o rudimentar do corpo humano , mas apesar da falta de 
realismo, ajuda-nos a aprender como o organismo funciona. A macroeconomia atua da mesma 
maneira , pois por meio de equaço es e diagramas —
 
que sera o apresentados ao longo da 
disciplina — torna mais fa cil entender como os agentes da economia reagem a flutuaço es no 
crescimento econo mico , na produça o total de bens e serviços , nas taxas de inflaça o e 
desemprego etc. Outro ponto essencial e que o estudo da macroeconomia deve ir ale m dos 
detalhes ligados ao comportamento dos indiví duos — como famí lias ou empresas —, os 
quais sa o objeto de estudo da microeconomia . Na macroeconomia , lidamos com o mercado 
como um todo ; por exemplo , como naço es interferem umas sobre as outras ,
 
ou como o 
mercado de ativos influencia a inflaça o”. Fonte: Rota de Aprendizagem
 
2 (p. 3).
 
 
--- 
 
“A partir dos agregados macroecono micos e possí vel verificar o desempenho de uma economia 
em determinado perí odo. A expressa o “agregados macroecono micos” designa, genericamente, 
os resultados da mensuraça o da atividade econo mica como um todo. As palavras que esta o por 
tra s dessa expressa o sa o conjunto, totalizaça o, agregaça o. A dimensa o total da economia e a 
refere ncia do ca lculo agregativo” 
 “Seguindo a abordagem de Simonsen e Cysne (1985), existem sete conceitos 
 
 
 
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ba sicos para auferir o desempenho real de uma economia. Os nomes deles 
sa o: produto, renda, consumo, poupança, investimento, absorça o e despesa. Estes conceitos 
sa o a base da contabilidade nacional e sa o nomeados como agregados macroecono micos, pois 
consideram os resultados da atividade econo mica como um todo”. Fonte: Rota de Aprendizagem 
2 (p. 6 e 7, adaptado). 
 
 
Tema: Desenvolvimento econômico 
 
 
“Para Keynes, o agente econo mico e , por natureza, incerto, pore m livre para tomar suas deciso es 
de investimento, sendo esta uma condiça o indispensa vel para a ampliaça o da sua riqueza. E 
neste cena rio que Keynes aponta que a probabilidade na o deve ser tratada como um ca lculo 
baseado em freque ncias de eventos passados, mas como uma relaça o lo gica e racional de se 
conhecer algo a partir da ause ncia de fontes de informaça o perfeitas”. 
 
 
De acordo com o livro base da disciplina, “
 
As famí lias sa o as unidades de tomada de decisa o
 
de consumo e
 
poupança .
 
Podem constituir -se de apenas um indiví duo ou podem ser um 
conjunto de pessoas que recebem renda e decidem como usa -la para suprir suas necessidades 
presentes e futuras .
 
Sa o as proprieta rias de todos os meios de produça o de uma economia , 
como empresas , terrenos ,
 
propriedades rurais , imo veis , capital financeiro , propriedades 
intelectuais e trabalho .
 
A utilizaça o dos meios de produça o confere a s famí lias rendas, como 
os sala rios , os lucros e a renda da terra .
 
A renda recebida pelas famí lias e consumida , 
poupada e tributada . Assim ,
 
as famí lias te m como limite de consumo a sua renda apo s a 
deduça o dos impostos e da poupança que elas optam por fazer.
 
Quanto mais renda uma famí 
lia ganha , maior e seu consumo , mais impostos pagara e mais poupança fara ;
 
logo , o 
crescimento
 
da renda das famí lias em uma economia melhora o padra o de vida de sua 
populaça o em virtude da elevaça o do consumo presente e do consumo futuro das famí lias 
proporcionado por suas poupanças ,
 
bem como eleva a quantidade e a qualidade dos serviços 
pu blicos oferecidos pelo governo, que tambe m arrecada mais”. 
 
 
 
 
--- 
 
“O debate sobre o real papel do crescimento econo mico no processo de desenvolvimento pode 
ser considerado recente, a medida que so começou a ganhar força apo s a segunda metade do 
 
 
 
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14 
 
 
se culo XX. A raza o e simples, todos os paí ses que haviam se desenvolvido ate 1960 o haviam 
feito por meio da industrializaça o. Ocorre, no entanto, que, a partir da de cada de 1950, tornam-
se perceptí veis paí ses que haviam buscado trilhar o caminho da industrializaça o, mas que na o 
obtiveram o mesmo resultado, como e o caso do Brasil (VEIGA, 2010). Uma das implicaço es de 
se denotar o desenvolvimento como resultado do processo de industrializaça o e a adoça o, nas 
teorias econo micas predominantes, do produto per capita como medida do progresso social, ou 
seja, na o havia diferenciaça o entre crescimento econo mico e desenvolvimento. Schumpeter 
(1997) registrou uma das primeiras iniciavas teo ricas ao introduzir a ideia de que o crescimento 
econo mico seria condiça o necessa ria, mas na o suficiente para levar ao desenvolvimento”. Fonte: 
SANTOS, Nagela Bueno et al. Desenvolvimento e crescimento econo mico das macrorregio es de 
Mato Grosso nos anos 2005 e 2013. 
 . 
. 
 De acordo com o livro base da disciplina , “(1)
 
O crescimento econo mico e definido pela 
elevaça o contí nua da produça o, da renda e dos gastos em uma economia .
 
E uma medida 
quantitativa que permite acompanhar a geraça o de riquezas de um paí s ao longo do tempo e 
comparar essa riqueza com a de outros paí ses. A principal medida de crescimento econo mico 
utilizada no mundo e o PIB, mas na o e a u nica e muito comum utilizar tambe m
 
a renda per 
capita , que e o valor da Renda Nacional dividido pelo total da populaça o;
 
assim e possí vel 
avaliar se a riqueza por indiví duo de um paí s cresce quando o PIB se eleva ,
 
pois um fraco 
crescimento do PIB e um alto do crescimento da populaça o podem fazer cair a renda per 
capita”. 
 
 
--- 
 
“Tanto desenvolvimento quanto crescimento envolveriam aumento da produtividade, da 
produça o de bens e serviços por homem-hora. Desenvolvimento, pore m, implicaria em uma 
modificaça o de toda a estrutura econo mica e social da regia o em foco, ao passo que para haver 
crescimento econo mico bastaria que a renda per capita aumentasse”. 
 De acordo com o livro base da disciplina, “O desenvolvimento econo mico e um processo que 
associa o crescimento da economia de um paí s ao progresso socialde sua populaça o;
 
logo, 
associa-se na o apenas a melhora do PIB ou da renda per capita, mas tambe m a outros fatores 
qualitativos ,
 
como a expectativa de vida ao nascer , o ní vel de escolaridade da populaça o e o 
grau de concentraça o de renda.
 
Apesar da mudança de enfoque , e muito difí cil que aconteça 
uma melhoria do desenvolvimento econo mico de um paí s sem ocorrer o crescimento econo 
mico, exceto quando o paí s tem uma elevada renda muito concentrada e ela seja redistribuí da 
de modo mais equitativo , enquanto ocorrem melhorias nas condiço es de vida da populaça o 
que elevem sua longevidade e suas condiço es de escolaridade .
 
Para melhorar suas condiço es 
de 
 
 
 
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desenvolvimento econo mico, os paí ses devem elevar seu crescimento econo mico. Para que 
ocorra o desenvolvimento, e preciso que o crescimento econo mico seja mais bem distribuí do 
entre a populaça o e impacte positivamente a expectativa de vida e o ní vel de escolaridade de 
sua populaça o” 
 
.
 
 
--- 
 
 “I ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) e uma medida comparativa usada para classificar 
os paí ses pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para ajudar a classificar os paí ses como 
desenvolvidos (desenvolvimento humano muito alto), em desenvolvimento (desenvolvimento 
humano me dio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo). O í ndice foi 
desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado 
desde 1993 pelo Programa das Naço es Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no seu relato rio 
anual”. 
 “De acordo com o livro base da disciplina , “Na tentativa de oferecer um indicador para 
acompanhar a evoluça o do desenvolvimento de uma economia, bem como para comparar esse 
desenvolvimento com o de outras economias, foi criado o í ndice de Desenvolvimento Humano 
(IDH), que e composto por tre s partes: renda per capita; escolaridade; longevidade”. 
 
 
 
--- 
 
“O empresa rio inova e investe na medida em que percebe oportunidades para tal. O ge nio do 
empresa rio esta em saber ver a oportunidade e no aproveita -la. Entretanto, a oportunidade 
econo mica e um feno meno exterior ao empresa rio. Ele se torna um agente criador de 
oportunidades para outros apenas na medida em que investe. De um modo geral, pore m, na o 
obstante sua grande importa ncia para o desenvolvimento econo mico de um paí s, a existe ncia 
de oportunidades econo micas esta fora do controle dos empresa rios”. 
 “De acordo com o livro base da disciplina , “as empresas sa o as unidades produtivas de uma 
economia,
 
responsa veis pela contrataça o dos fatores de produça o (terra, trabalho e capital
),
 
para a produça o de bens com a utilidade de satisfazer as ilimitadas necessidades das famí lias 
e
 
fornecer produtos e serviços
 
ao governo , para que os utilize na prestaça o de serviços pu 
blicos .
 
As unidades produtivas (empresas e propriedades rurais ) sa o responsa veis pela 
geraça o da renda em uma economia , o que acontece por meio da agregaça o de valor que 
ocorre 
 
 
 
 
).
 16
 
 
 
no processo de produça o e circulaça o de produtos e serviços. A renda fundia ria e gerada nas 
atividades rurais, os lucros nas atividades empresariais, e os sala rios sa o pagos tanto nas 
atividades rurais como nas empresariais urbanas. A renda de sala rios, a dos lucros e a fundia ria 
sa o redistribuí das para o governo, que arrecada impostos para pagar empresas e funciona rios 
pu blicos. Outra parte da renda das famí lias e usada para pagar alugue is e juros e destina-se a 
doaço es. Assim, com a renda gerada nas atividades produtivas, outras famí lias te m seus 
rendimentos, como funciona rios pu blicos, aposentados de previde ncias pu blicas, beneficia rios 
de programas sociais de distribuiça o de renda, donos de imo veis para locaça o, donos de capital 
financeiro aplicado para render juros em bancos e trabalhadores de organizaço es na o 
governamentais que recebem doaço es”. 
 
 
--- 
 
“A receita do governo equivale aos recursos moneta rios desviados das famí lias e das empresas, 
sob a forma de taxas e impostos, para financiar a atuaça o governamental no mercado de fatores 
e no mercado de bens. No mercado de fatores, o governo utiliza sua receita para contratar 
servidores pu blicos ou alugar imo veis, por exemplo. No mercado de bens, essa receita servira 
tanto para demandar bens e serviços, quanto para oferta -los. Ale m do mercado de bens e 
fatores, o governo pode atuar em transfere ncias de renda, como ocorre quando ele oferece 
auxí lio financeiro a populaça o, como o programa Bolsa Famí lia, por exemplo”. 
 De acordo com o livro base da disciplina “Sim.
 
O governo e responsa vel pela oferta de serviços 
pu blicos -
 
aqueles serviços essenciais a populaça o que a iniciativa privada na o tem interesse 
em ofertar ou que, se fossem ofertadas apenas pelas empresas, beneficiariam somente a parte 
da populaça o que tivesse renda para pagar por eles.
 
Por isso, a sau de, a educaça o, a segurança 
pu blica e a justiça sa o serviços pu blicos universais na maioria absoluta dos paí ses, embora 
alguns sejam tambe m oferecidos por empresas , como a sau de, a educaça o e a segurança 
privada .
 
Os governos na o desempenham atividades produtivas destinadas a venda no 
mercado, mas, para produzir e ofertar serviços pu blicos, precisam comprar uma infinidade de 
produtos e serviços de empresas e pagar sala rios aos funciona rios pu blicos .
 
Enta o, para o 
pagamento de seus gastos, o governo recolhe uma parte da renda das famí lias sob a forma de 
impostos , sejam os que incidem diretamente sobre a renda e a propriedade , sejam os que 
incidem sobre a produça o e circulaça o de mercadorias .
 
Tanto faz se o imposto e direto ou 
indireto -
 
todo imposto e pago pelas famí lias e reduz sua capacidade de consumo .
 
Quando o 
governo tributa diretamente a renda e a propriedade (Imposto de Renda -
 
IR, Imposto Predial 
e Territorial Urbano -
 
IPTU, Imposto sobre a Propriedade de Veí culos Automotores -
 
IPVA etc.), 
ele reduz a renda das famí lias,
 
que, assim , te m menos rendimentos para gastar com o 
consumo .
 
Quando os impostos sa o indiretos , recolhidos pelas empresas (Imposto sobre 
Produtos Industrializados -
 
IPI, Imposto sobre a Circulaça o de Mercadorias e Serviços -
 
ICMS, 
Imposto sobre Operaço es Financeiras -
 
IOF etc.), os impostos embutidos nos produtos e nos 
serviços os encarecem e, quanto mais caros , menor a quantidade deles que podera ser 
comprada com a renda das famí lias.
 
E importante notar que a quantidade de empregos nas 
 
 
 
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empresas depende da quantidade produzida de mercadorias e serviços. Quanto mais tributaça o 
na economia, menos renda sobrara para o consumo e mais caros ficara o os produtos com os 
impostos embutidos; por isso, menos produtos sera o vendidos e a produça o sera menor; como 
conseque ncia, a oferta de emprego e a renda dele gerada tambe m sera o mais escassos. Perceba 
que o papel do governo e fundamental na economia - e ele que regula os mercados para garantir 
condiço es justas de competiça o a s empresas que favoreçam os consumidores e que busca 
garantir a ofertade serviços pu blicos que a iniciativa privada na o tem interesse em ofertar ou 
cuja oferta exclusiva pelo mercado excluiria parte da populaça o de seu acesso. Ale m disso, e 
funça o do governo perseguir a justiça fiscal para que os pobres paguem menos impostos e 
tenham mais e melhores serviços pu blicos e para que os ricos paguem impostos o suficiente 
para ainda lhes sobrar capacidade de investir e promover o crescimento das atividades 
produtivas geradoras de mais empregos e renda” 
 
 
 
--- 
 
“Paí ses com grandes contingentes populacionais poderiam contar com sua populaça o, a medida 
que ela se integrasse a s atividades produtivas e começasse a receber rendas, como demanda 
interna, pois com grandes populaço es o mercado interno seria grande o suficiente para garantir 
a viabilidade das empresas que surgiriam da polí tica de crescimento orientado para dentro”. 
 De acordo com o livro base da disciplina , “Alguns paí ses, entre eles o Brasil , a I ndia e a 
Argentina , decidiram promover um processo de crescimento orientado para o mercado 
interno com a capacidade de absorver uma quantidade crescente de produça o nas atividades 
produtivas. As polí ticas de crescimento orientado para
 
dentro
 
preveem a implantaça o de uma 
matriz industrial completa , partindo das indu strias de base, como a siderurgia e a indu stria 
quí mica, a partir delas a metalurgia e a indu stria pla stica, de corantes , solventes , passando 
para a indu stria de ma quinas e equipamentos e finalizando nas indu strias de bens de 
consumo dura veis e na o dura veis. O processo de industrializaça o, por exigir elevados gastos 
em investimentos em novas fa bricas de diversos setores, por si so geraria empregos e renda 
para estimular a produça o interna nos setores de bens de consumo dura veis e na o dura veis. 
Assim, o pro prio mercado interno seria ampliado como resultado da polí tica de industrializaça 
o, e o paí s na o precisaria contar com o mercado externo para garantir compradores para dar 
escala de operaça o para as novas empresas ”. “A estrate gia de crescimento orientada para 
dentro tem as vantagens de isolar a economia dos movimentos mais agudos das economias do 
resto do mundo ; logo, grandes crises externas na o afetam consideravelmente o emprego , a 
produça o e a geraça o de renda interna. Entretanto ,
 
essas economias mais isoladas tambe m 
na o conseguem aproveitar -se do crescimento do resto do mundo para estimular o pro prio 
crescimento” 
 
 
 
 
 
 
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Tema: Política Monetária e Inflação 
 
 
“O orçamento pu blico encontra suas origens na necessidade de autorizar e controlar a aplicaça o 
do dinheiro pu blico, estando relacionado ao desenvolvimento da democracia, como forma de 
oposiça o ao antigo Estado arbitra rio, em que o soberano considerava-se o detentor do 
patrimo nio origina rio da coletividade. No seu a mago, portanto, trata-se o orçamento de espe cie 
de delegaça o para que os representantes do povo possam, em seu nome, realizar o dispe ndio 
dos recursos pu blicos. Para regular o funcionamento da sociedade e garantir o bem-estar 
comum, e dever do Estado suprir as necessidades pu blicas, que se referem ao conjunto das 
obrigaço es a que se vinculou junto a sociedade, daí surge a necessidade do exercí cio de uma 
atividade financeira estatal, o que se faz por meio do orçamento pu blico”. 
 . 
 De acordo com o livro base da disciplina “O governo e o principal agente econo mico individual 
de uma economia e tambe m o mais influente . Suas deciso es de gastos e de arrecadaça o 
impactam todas as famí lias e as empresas do paí s. Para entender melhor como sa o definidas 
as polí ticas fiscais do governo, e fundamental compreender o orçamento pu blico. Voce sabe o 
que e orçamento pu blico ? Como todo orçamento , e uma relaça o de gastos que o governo 
pretende fazer em determinado ano com base nas previso es de receitas a serem arrecadadas 
naquele ano . O orçamento faz parte do planejamento das contas do governo , que precisa 
antecipar os gastos orçamenta rios que sera o executados . Isso possibilita a obtença o de 
transpare ncia e maior controle das contas pu blicas, seja por parte dos gestores pu blicos, seja 
por parte da sociedade . O orçamento pu blico no Brasil e dividido em:
 
orçamento fiscal ,
 orçamento de investimentos de estatais e orçamento da seguridade social . Essa divisa o 
direciona a gesta o dos recursos , seja por fonte de arrecadaça o, seja por funça o social do 
Estado”. 
 
 
--- 
 
“O sistema adotado para o mercado interbanca rio brasileiro e o chamado Decentralized 
Multiple-Dealer Market, um mercado de mu ltiplos participantes que atuam de forma 
descentralizada, mas que devem prestar contas de suas operaço es e posiço es em moeda 
estrangeira ao Banco Central. Em dezembro de 2007, 110 bancos estavam autorizados a operar 
moeda estrangeira no Brasil. Como demonstrado em Garcia e Urban (2004), as operaço es do 
mercado interbanca rio brasileiro podem ser feitas diretamente entre os dealers (num esquema 
chamado de direct interdealer) ou atrave s de um intermedia rio, as corretoras (esquema 
 
 
 
 
 
 
 
conhecido como brokered interdealer). No Brasil, as sociedades corretoras te m o papel de unir 
as duas pontas de uma negociaça o, a compradora e a vendedora, na o podendo carregar posiço es 
em moeda estrangeira”.
. 
De acordo com o livro base da disciplina, “No mercado de ca mbio, como explicam Krugman e 
Obstfeld, existem quatro participantes principais:
 
(1)
 
Bancos comerciais : quase todas as transaço es internacionais com volumes elevados 
envolvem transaço es por meio de bancos comerciais de va rios centros financeiros . Assim , a 
maioria das transaço es envolve os chamados depo sitos banca rios . Exemplo : uma indu stria 
local precisa pagar um fornecedor na Europa, ou seja, o pagamento devera ser feito em euros. 
A indu stria entra em contato com o setor de ca mbio de um banco como o Santander ou o 
Bradesco e solicita que essa transaça o seja feita . O valor sera debitado da conta em reais , 
convertido em euros , e o banco enviara o valor correspondente para a conta do fornecedor 
europeu.
 
(2)
 
Empresas: sa o os agentes que se utilizam do sistema financeiro para as suas obrigaço es.
 
(3)
 
Instituiço es financeiras na o banca rias: age ncias de turismo , com autorizaça o do Banco 
Central para operaço es de compra e venda de moeda destinadas a viagens internacionais . 
Tambe m a Empresa de Correios e Tele grafos (ECT) tem autorizaça o para realizar operaço es 
com vales postais internacionais.
 
(4)
 
Bancos Centrais: operam por meio de intervenço es no mercado de ca mbio. Sa o tambe m os 
responsa veis por autorizar agentes a participar do mercado de ca mbio . Os bancos de 
desenvolvimento , as age ncias de fomento , as sociedades de cre dito , financiamento e 
investimento , as corretoras de ca mbio ou de tí tulos e valores mobilia rios , podem ser 
autorizados a realizar operaço es de forma limitada”.
 
Fonte:
 
Rota de Aprendizagem 4
 
(p. 4
 
e 5).
 
 
--- 
 
“Por meio da renda per capita , e possí vel comparar paí ses com valores muito diferentes de 
PIB. Os Estados Unidos da Ame rica, com PIB de USS 13 trilho es e uma populaça o de cerca de 
350 milho es de pessoas , te m o PIB per capita de US$ 37 mil, enquanto o Brasil, com PIB de 
apenas US$ 2 trilho es e uma populaça o de aproximadamente 200 milho es de pessoas , 
apresenta o PIB per capita de USS 10 mil por ano, ou seja, 3,7 vezes menor que o dos Estados 
Unidos. Para se elevar a renda per capita de um paí s, pode-se reduzir sua populaça o e dividir o 
mesmo "bolo" por uma quantidade menor de pessoas ou, enta o, aumentar o PIB em um ritmo 
maior ao do que o aumento da populaça o”.
. De acordo com a rota de aprendizagem 2, “A seguinte equaça o
 
P = C + I + G + (X-M)
 
e uma das 
mais importantes da economia : em sí ntese, e a definiça o do Produto Interno Bruto (PIB). A 
equaça o indica que o produto de toda a economia e a totalidade do que foi consumido, mais o 
que foi investido, somados aos gastos do governo e ao saldo da balança comercial. Sempre que 
voce se deparar com alguma notí cia sobre o crescimento do PIB , note que esses 
componentes 
 
 
 
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— consumo, investimento, gastos do governo e balança comercial — estara o presentes
” 
 
--- 
“A inflaça o e demasiadamente encarada como anomalia, como mal episo dico, que deve e pode 
ser curado por polí ticas adequadas de ajustamento. Mas, ha paí ses em que a inflaça o e cro nica, 
sendo uma caracterí stica permanente da vida econo mica, social e polí tica. Na Ame rica Latina, 
tais paí ses sa o em grande nu mero e nos anos 80 passaram a ter a companhia de va rios outros 
(Me xico, Colo mbia e Venezuela). E concebí vel que a inflaça o cro nica tambe m esteja se tornando 
a condiça o de paí ses em transiça o da economia centralmente planejada a economia de mercado. 
Sem mencionar outros Paí ses Recentemente Industrializados (PRI) da A sia e Europa, em que a 
inflaça o tambe m e significativa e permanente”. 
 
 
 
 Segundo o professor Joaquim Ribas , “Apesar de ser um conceito simples , podemos 
destrinchar observaço es complementares , destinadas a revelar , com maiores detalhes , 
aspectos elementares dos processos inflaciona rios. A primeira coisa que devemos pensar e 
por que meio a inflaça o se revela.
 
A resposta seria a quantidade de moeda. Na o existe maneira 
de o ní vel geral de preços da economia aumentar sem que isso seja reflexo do aumento da 
quantidade de moeda circulando na economia”. 
 
 
--- 
 
“O movimento geral de preços ao consumidor e medido por í ndices de preços. Em todos eles, a 
inflaça o medida e uma me dia das inflaço es dos itens que compo em a cesta de consumo 
representativa de uma populaça o-objetivo, ponderada pela participaça o destes itens na cesta. 
Ocorre, no entanto, que as cestas de consumo das famí lias na o sa o homoge neas, variando em 
funça o da renda. Por exemplo, sabe-se que os pobres comprometem maior parte da renda com 
bens de primeira necessidade do que as camadas mais altas, de modo que quando aumenta a 
inflaça o desses bens, os pobres sa o relativamente mais afetados. Em geral, na literatura, os 
trabalhos que calcularam í ndices especí ficos de inflaça o testaram a existe ncia de diferenças de 
inflaça o das classes e/ou mediram seus efeitos sobre distribuiça o de renda e pobreza. Os 
resultados variaram de acordo com a metodologia utilizada, perí odo e paí s” . 
 
 
 De acordo com o livro base da disciplina, “Embora o
 
I ndice de Preços ao Consumidor Amplo (
IPCA ) do IBGE seja o í ndice de inflaça o que o governo brasileiro utiliza para avaliar o 
desempenho de suas polí ticas 
 
 
 
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de controle da inflaça o, na o ha no Brasil um u nico í ndice oficial. Contudo, alguns í ndices sa o 
mais empregados para fins de acompanhamento da inflaça o e para efeitos pra ticos de reajustes 
de contratos, como o í ndice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), enquanto outros sa o mais 
utilizados para servir de base nas negociaço es salariais, como o í ndice Nacional de Preços ao 
Consumidor (INPC). Ha tambe m í ndices de preços regionais, como o í ndice de Preços ao 
Consumidor da Fundaça o Instituto de Pesquisa Econo mica (IPC/Fipe), que avalia apenas a 
variaça o de preços ao consumidor da cidade de Sa o Paulo e regia o metropolitana. Outros sa o 
í ndices setoriais, como o í ndice Nacional de Custo da Construça o da Fundaça o Getu lio Vargas 
(INCC/FGV)”. Esses í ndices tambe m foram abordados pelo professor Joaquim Ribas na 
videoaula 3. 
 
 
 
--- 
 
“Os trabalhos que avaliam empiricamente a formaça o das expectativas inflaciona rias sa o 
relativamente recentes e dividem-se entre trabalhos de pesquisa de opinia o e experimentos de 
laborato rios. Na primeira frente de estudos, encontra-se o trabalho de Chavas (2000). Neste 
estudo, o autor, utilizando dados dos EUA no perí odo entre 1948 a 1992, e adotando a 
metodologia dos momentos generalizados (GMM), alcança o resultado que 18% dos produtores 
de carne formam suas expectativas de produça o utilizando o mecanismo de previsa o de 
expectativas racionais. Por sua vez, 35% formam expectativas adaptativas, enquanto os 47% 
restantes usam o preditor esta tico."
 
 
. 
 expectativas adaptativas implicam que os agentes da economia formam suas expectativas 
sobre o que ira acontecer no futuro somente com base nos resultados do passado.
 
(2)
 
Exemplo
: se o crescimento do PIB sempre girou em torno de 5%, com base na teoria das expectativas 
adaptativas , os agentes ja esperam que no futuro o PIB cresça 5%”.
 
Fonte : Rota de 
Aprendizagem 3 (p. 19). 
 
--- 
 
“As deciso es do Comite de Polí tica Moneta ria (Copom) sobre a taxa de juros Selic te m sido 
acompanhadas por diversas instituiço es e analistas financeiros, agentes econo micos, 
acade micos, polí ticos etc. com o intuito de entender e prever possí veis movimentos na taxa de 
juros. O Copom e o o rga o deciso rio da polí tica moneta ria do Banco Central do Brasil e o 
responsa vel por definir a meta para a taxa Selic, tendo sido instituí do em 20 de junho de 
1996”. 
 
 
 
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De acordo com o livro base da disciplina , “Aumento da remuneraça o dos tí tulos da dí vida pu 
blica (aumento da taxa Selic) apresenta os seguintes impactos: Aumento das vendas de tí tulos 
pu blicos ,
 
reduzindo a oferta de dinheiro para cre dito aos consumidores e a s empresas .
 
Aumento das taxas de juros para cre dito ao consumo , capital de giro e investimentos 
produtivos das empresas .
 
Aumento das despesas pu blicas com pagamento de juros da dí vida 
pu blica” 
 
 
 
 
 
 
Tema: Política Fiscal e Gestão Pública 
 
 
“Os impostos diretos sa o aqueles incidentes sobre a renda e o patrimo nio e que podem assumir 
um cara ter progressivo, uma vez que, em tese, na o sa o passí veis de transfere ncia para terceiros. 
Um tributo e considerado progressivo quando aumenta a participaça o do contribuinte a medida 
que cresce sua renda. “Desse modo, arcam com maior o nus da tributaça o os indiví duos em 
melhores condiço es de suporta -la, ou seja, aqueles que obte m maiores rendimentos” 
. Neste caso , a progressividade e a justiça fiscal ocorrem quando os trabalhadores sa o 
desonerados e o capital mais taxado. Por outro lado, os impostos indiretos sa o considerados 
regressivos na medidaem que te m uma relaça o inversa com o ní vel de renda do contribuinte, 
prejudicando as pessoas de menor poder aquisitivo. Estes tributos incidem sobre a produça o e 
consumo de bens e serviços, sendo passí veis de transfere ncias para terceiros, ou seja, para os 
preços dos produtos adquiridos pelos consumidores , quem na verdade acabam pagando 
pelo tributo (BOSCHETTI; SALVADOR, 2006)"
 
 De acordo com o livro base da disciplina , “A tributaça o direta reduz
 
diretamente a 
disponibilidade de renda das pessoas a consumir, mas tem a vantagem de ser progressiva, ou 
seja, quanto
 
mais renda e propriedade as pessoas tiverem, mais impostos pagara o, mesmo que 
as alí quotas na o sejam distintas entre as rendas ou as propriedades dos mais ricos e dos mais 
pobres.
 
A tributaça o indireta incide ao longo da cadeia produtiva, que, a cada etapa de produça 
o, agrega os impostos incidentes aos custos , encarecendo os produtos que chegam aos 
consumidores .
 
Logo , todos os produtos e serviços consumidos pelas famí lias te m em seus 
preços uma parcela de custo que sa o os tributos indiretos. Em alguns casos, como os combustí 
veis , mais da metade do preço do produto e imposto .
 
Os tributos indiretos atingem 
indiscriminadamente todos os produtos e serviços, os consumidos pelos ricos ou pelos pobres
, 
 
 
 
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encarecendo-os. A tributaça o indireta, ao deixar os produtos mais caros, reduz o poder de 
compra da renda das famí lias. Esse consumo menor representa menor produça o nas empresas, 
menor geraça o de emprego e renda na economia. Ale m disso, os tributos indiretos, ao 
encarecerem os preços de produtos nacionais, provocam perda de competitividade do produto 
nacional diante dos produtos importados, reduzindo ainda mais a capacidade de elevar a 
produça o, bem como a geraça o de emprego e renda no paí s”. 
 
 
 
 
 
Tema: Política Cambial 
 
 
 “As taxas de ca mbio desempenham um papel essencial no come rcio internacional, dado que 
suas variaço es modificam a escala de preços entre os paí ses. Nos paí ses desenvolvidos e 
industrializados, a flexibilizaça o do ca mbio so ganhou maior impulso no iní cio dos anos setenta 
com a abertura e a integraça o financeira dos mercados. Ja nos anos noventa, esse processo se 
acelerou mais ainda, alcançando os paí ses emergentes. Muitos consideravam essa integraça o 
inevita vel, tendo em vista a ampliaça o do come rcio mundial, o papel das multinacionais e os 
avanços tecnolo gicos da informa tica e das comunicaço es”. 
 
 . 
 Segundo a rota de aprendizagem 4, “Temos duas formas de representaça o do ca mbio:
 
Em 
termos indiretos : mostra o preço do real em termos da moeda estrangeira ;
 
Em termos 
diretos : maneira usualmente adotada no Brasil , mostra o preço da moeda estrangeira em 
termos de reais”. 
 
.
 
 
--- 
 
E princí pio de aceitaça o geral que a depreciaça o na o e um me todo de avaliaça o de bens nem um 
meio de prover recursos destinados a reposiça o de bens depreciados; ao inve s, e um me todo de 
distribuiça o do custo de um ativo entre diversos exercí cios, entre diviso es e departamentos, e 
finalmente entre produtos e serviços. Isso, pore m, na o significa que a depreciaça o na o esteja 
relacionada a recuperaça o do capital investido em bens deprecia veis ou provimento de 
recursos para a reposiça o desses bens. Na realidade, sob certas condiço es, a depreciaça o visa 
de fato a recuperar o capital e a prover recursos para a sua reposiça o”. 
, 
 
 
 
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 Uma depreciaça o da taxa de ca mbio significa “uma depreciaça o do real em relaça o a uma 
moeda estrangeira , o que leva os empreendedores nacionais a descobrirem que suas 
exportaço es esta o baratas e as importaço es esta o mais caras. Como, pore m, estamos tratando 
de preços relativos, os preços dos bens nacionais ficam depreciados em relaça o aos dos bens 
estrangeiros”. 
 
 
--- 
 
“A taxa de ca mbio pode ser apontada como outra varia vel que influencia fracamente ou 
fortemente o desempenho de um paí s no come rcio mundial, pois e identificada como principal 
caminho para alcançar maior competitividade internacional. Dessa maneira, alteraço es na taxa 
podem influenciar o desempenho dos fluxos comerciais, dado que afeta as deciso es de oferta e 
demanda na economia”. 
 
 De acordo com a rota de aprendizagem 3, “voce ja deve ter ouvido falar de taxa de ca mbio 
flutuante e taxa de ca mbio fixa. Qual a diferença entre as duas?
 
A taxa de ca mbio flutuante 
segue as alteraço es na demanda e oferta de moeda,
 
sem intervença o do governo.
 
A taxa de ca 
mbio fixa e mantida por intervença o do Banco Central , que ,
 
via reservas internacionais , 
conserva o preço dos ativos sempre
 
no mesmo patamar”.
 
 
 
 
Tema: Economia Internacional e crescimento dos países 
 
 
“O Acordo que estabelece a OMC determinou os objetivos da nova organizaça o. Os termos 
negociados foram os seguintes: "As Partes reconhecem que as suas relaço es na a rea do come rcio 
e atividades econo micas devem ser conduzidas com vistas a melhoria dos padro es de vida, 
assegurando o pleno emprego e um crescimento amplo e esta vel do volume de renda real e 
demanda efetiva, e expandindo a produça o e o come rcio de bens e serviços, ao mesmo tempo 
que permitindo o uso o timo dos recursos naturais de acordo com os objetivos do 
desenvolvimento sustenta vel, procurando proteger e preservar o ambiente e reforçar os meios 
de faze -lo, de maneira consistente com as suas necessidades nos diversos ní veis de 
desenvolvimento econo mico" (GATT 1994)”. 
 
 
 
 
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, 
 . 
 De acordo com o livro base da disciplina , “O sistema multilateral de come rcio e um conjunto 
de acordos e regras que regulam o come rcio internacional , os quais sa o formulados pela 
Organizaça o Mundial do Come rcio (OMC) —
 
ou
 
World Trade Organization, em ingle s.
 
A OMC e 
um o rga o multilateral que , em termos gerais , busca administrar os conflitos comerciais 
entre os paí ses membros, que atualmente conta com 162 participantes.
 
Ale m de administrar 
conflitos , a OMC visa a coibir pra ticas ilegais de come rcio ,
 
como o dumping , e encontrar 
caminhos para propiciar maior liberdade comercial.
 
A OMC foi fundada em 1995. Entretanto
, ela e fruto de um acordo predecessor, o
 
General Agreement on Tariffs and Trade
 
(GATT), 
criado em 1947 , e que, portanto , operou ate 1994 .
 
O GATT surgiu apo s a Segunda Guerra 
Mundial , para promover a integraça o comercial e reduzir os protecionismos entre os paí ses.
 Esse acordo internacional regeu o sistema multilateral de come rcio durante quase 50 anos, ate 
que fosse criada a OMC . E importante , aqui , fazer uma ressalva : o GATT na o foi uma 
organizaça o e sim um acordo ; diferente do que temos atualmente , pois a OMC e uma 
organizaça o. Por que e importante entender o papel da OMC? Segundo Costa e Souza-Santos (
2010) a OMC e de vital importa ncia para paí ses como o Brasil, que devido ao seu menorpoder 
comercial precisam de um sistema de normas uma previsa o de alteraça o em perí odos 
futuros” 
 
 
--- 
 
“A economia internacional sofreu profundas transformaço es a partir da segunda metade do 
se culo passado. Ale m da formaça o do GATT, com o intuito de reduça o de barreiras tarifa rias e 
na o-tarifa rias de forma multilateral, ocorreram liberalizaço es unilaterais de come rcio e a 
formaça o de blocos econo micos, criando um novo paradigma econo mico internacional. A 
primeira "onda de regionalismo" ocorreu no iní cio da segunda metade do se culo passado, a 
partir do iní cio das tratativas para a formaça o da Comunidade Europeia. Contudo, a grande 
maioria dos acordos iniciados nesse perí odo na o teve efetividade, deixando para a de cada de 
1980 a retomada desse processo, conhecido como "segunda onda de regionalismo". 
 . 
 De acordo com o livro base da disciplina , “Existem quatro esta gios de integraça o regional , 
que definem em que grau os membros de um acordo comercial esta o avançados na 
eliminaça o de barreiras e na livre circulaça o de produtos, serviços, capitais e pessoas.
 
A rea de 
livre come rcio: e o primeiro esta gio de integraça o, e que, portanto, apresenta o menor ní vel de 
integraça o. Consiste na autorizaça o de livre circulaça o de bens e serviços , contanto que 
estejam discriminados no acordo . Entretanto , devemos esclarecer que dificilmente ocorre 
uma eliminaça o completa das barreiras 
 
 
 
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comerciais, mas sim somente uma diminuiça o. Paí ses que fazem parte de um acordo diminuem 
as barreiras entre si, mas continuam livres para definir as tarifas praticadas com os demais 
paí ses. Exemplo de a rea de livre come rcio e o Nafta (acordo entre Me xico, Estados Unidos e 
Canada ). Unia o aduaneira: tem por caracterí stica a livre circulaça o de mercadorias e serviços 
entre seus integrantes e, ainda, a igualdade na polí tica comercial em relaça o a terceiros. Esta 
igualdade e representada pela Tarifa Externa Comum (TEC), que e uma tabela de tarifas de 
importaça o que deve ser igual entre os paí ses que fazem parte do acordo. Exemplo: o Brasil e 
obrigado a cobrar a mesma alí quota de imposto sobre um bem importado que os demais 
membros do Mercosul. Mercado comum: pressupo e a livre circulaça o de mercadorias e 
serviços, igualdade na polí tica comercial em relaça o a outros paí ses e, ainda, livre circulaça o de 
fatores de produça o (ma o de obra, capital e tecnologia). Exemplo de mercado comum era a 
Comunidade Econo mica Europeia, formada em 1993, e que formou a base da Unia o 
Europeia. Unia o econo mica: o quarto esta gio de integraça o, em que, ale m das caracterí sticas 
anteriores, ha ainda a equalizaça o das polí ticas econo micas. Nesse caso, as polí ticas cambial, 
moneta ria e fiscal sa o unificadas, geralmente com a criaça o de uma moeda comum e um u nico 
Banco Central. Exemplo desse tipo de unia o e o atual esta gio institucional da Unia o Europeia”. 
 
 
--- 
 
“A Organizaça o Mundial do Come rcio (OMC), como organizaça o intergovernamental, reconhece 
a prepondera ncia dos Estados no seu processo deliberativo. Por essa lo gica, os funciona rios da 
burocracia estatal de seus Membros negociam e decidem no a mbito da OMC. Para a comunidade 
internacional, esses funciona rios sa o considerados representantes do Governo de cada Estado-
membro. Para a comunidade interna em cada Estado, esses funciona rios atuam, em geral, como 
o rga os auxiliares do Poder Executivo ou do Poder Legislativo, exercendo um mandato popular 
indireto fundamentado, ou em um mandato pre vio, ou em um controle a posteriori. Essa e uma 
estrutura de representaça o linear, com a presença de um “filtro nacional” na relaça o 
interno/internacional. Foi e e uma estrutura bastante va lida para as relaço es estruturadas sob 
uma concepça o interestatal das relaço es internacionais." 
 . 
 
 
“Trata-se de um conjunto de acordos e regras que regulam o come rcio internacional ,
 
os quais 
sa o formulados pela Organizaça o Mundial do Come rcio (OMC ) —
 
ou
 
World Trade 
Organization , em ingle s.
 
(3)
 
A OMC e um o rga o multilateral que , em termos gerais , busca 
administrar os conflitos comerciais entre os paí ses membros, que atualmente conta com 162 
participantes . Ale m de administrar conflitos, a OMC visa a coibir pra ticas ilegais de come rcio, 
como o
 
dumping, e encontrar caminhos para propiciar maior liberdade comercial”. 
 
 
 
 
 
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--- 
“Ha mudanças fundamentais em marcha na economia global, e na o existem respostas simples 
para as naço es que querem incrementar, ou mesmo manter, seus ní veis de desenvolvimento. Em 
de cadas recentes, tanto os modelos de desenvolvimento “orientados para dentro” como os 
“orientados para fora” te m estado sob crescente reavaliaça o, e os paí ses te m tentado determinar 
que tipos de polí ticas e de instituiço es asseguram melhores oportunidades para o crescimento 
duradouro e para a prosperidade”.
De acordo com o livro base da disciplina , “O crescimento econo mico orientado para fora,
 
que 
tem na Coreia do Sul e na China seus principais exemplos ,
 
e uma polí tica de governo que 
direciona recursos para promover o crescimento de atividades econo micas com potencial 
de exportaça o.
 
As polí ticas te m fases bem definidas ate que os paí ses sejam grandes 
exportadores de bens de tecnologia ”. “As polí ticas de crescimento orientado para fora 
permitem encurtar o tempo das etapas cla ssicas de Rostow (1971) e,
 
como as diretrizes das 
polí ticas sa o vinculadas a
 
metas de exportaço es, obrigam as empresas a maximizar a utilizaça o 
dos recursos oferecidos pelas polí ticas de crescimento do governo para produzir bens com 
alta capacidade de competiça o no mercado externo; logo,
 
permitem
 
melhorar a qualidade e 
baixar os custos de produça o no paí s. 
Outra grande vantagem das polí ticas de crescimento orientado para fora
 
e que formam 
grandes empresas nacionais para atuarem nos principais ramos de atividades econo micas ; 
evita-se, assim, a depende ncia do capital produtivo internacional , uma vez que o crescimento 
das empresas nacionais na o gera crescentes remessas de lucro ao exterior para remunerar os 
proprieta rios das empresas multinacionais , e os lucros retidos no paí s se convertem em 
recursos para mais investimentos e crescimento . O crescimento orientado para fora, como o 
implantado pela Coreia do Sul,
 
tem como principal problema o crescimento do mundo, pois o 
ritmo de crescimento do paí s depende das exportaço es. Assim, quando o mundo cresce pouco 
ou na o cresce , suas exportaço es tambe m diminuem e o paí s pode entrar em um cena rio de 
estagnaça o.
 
Como uma grande parte do setor produtivo de unia economia orientada para fora 
emprega fatores de produça o para fabricar bens para exportaça o, uma pequena queda das 
vendas externas pode gerar grandes quedas de emprego e renda na economia , afetando o 
crescimento de outros setores que produzem para atender aos consumidores internos que se 
empregam nos setores exportadores”. 
 
 
 
 
 
Tema: Regulação estatal e concorrência dos mercados 
 
 
“Voce sabia que truste e a unia o de va rias empresas em uma so , por meio de compras ou fuso es,

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