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a revista para você que constróia revista para você que constrói Edição no 14 Ano III Nov/Dez 2007 R$ 9,50 www.equipedeobra.com.br www.piniweb.com IS SN 1 80 6- 95 76 9 7 7 1 8 0 6 9 5 7 0 0 3 1 4 DE OBRADE OBRA Passo a PassoPasso a Passo Novos padrões de plugues e tomadas Execução de aterramento em residências Como calcular a quantidade de tacões Faça a leitura de uma planta de piscina Novos padrões de plugues e tomadas Execução de aterramento em residências Como calcular a quantidade de tacões Faça a leitura de uma planta de piscina Protensão de lajeProtensão de laje Os procedimentos para executar o serviço de protensão não aderente Os procedimentos para executar o serviço de protensão não aderente capa_eq14b.qxd 8/11/2007 15:23 Page 1 EQUIPE DE OBRA 1 Sumário Equipe de Obra no 14 Novidades na área de elétrica Nesta edição você encontra um passo-a- passo detalhado com os procedimentos para executar o serviço de protensão não aderente em laje. O objetivo da técnica é evitar deformações e fissuras em estruturas de concreto. Outra reportagem importante é a de execução de aterramento, obrigatório de acordo com a NBR 5410 (instalações elétricas). Além disso,Equipe de Obra foi buscar informações sobre como ficam os plugues e as tomadas, que devem obedecer a uma nova padronização estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Conheça tudo sobre a norma que entrou em vigor em agosto deste ano,e reduz a apenas dois modelos básicos os 12 tipos de plugues e 14 tipos de tomadas existentes.Agora serão apenas a bipolar (com dois pinos ou 2P) e a bipolar com aterramento (com três pinos ou 2P+T) de 10 A e 20 A. Saiba como calcular a quantidade de tacões na hora de fazer um orçamento. Veja também um projeto de piscina infantil. Ela deve ter profundidade máxima de 0,60 m e estar separada da piscina de adultos. Medo, estresse, angústia podem estar ligados à atividade profissional. Leia a matéria e conheça as maneiras de enfrentar esses problemas. Boa leitura e ótimo trabalho! Heloisa Medeiros Editora 03 Equipe Responde/ Onde encontrar 04 Notícias & Dicas 08 Agenda 09 Certo e Errado 10 Papo de Obra: Tom Dwyer 12 Passo a passo: Aterramento residencial 18 Plantas: Piscina infantil 20 Saúde: Sofrimento psíquico 24 Especial: Novo padrão de plugues e tomadas 26 Passo a passo: Protensão em laje 33 Medição: Tacões de madeira 34 Perfil: Marceneiro 35 Economia 36 Vitrine 38 Pessoal 39 Lazer 40 Quadrinhos E D I T O R I A L sumario14.qxd 8/11/2007 15:23 Page 1 Fundadores: Roberto L. Pini (1927-1966), Fausto Pini (1894-1967) e Sérgio Pini (1928-2003) DDiirreettoorr GGeerraall Ademir Pautasso Nunes equipedeobra@pini.com.br AAppooiioo DDiirreettoorr ddee RReeddaaççããoo Eric Cozza eric@pini.com.br EEddiittoorraa:: Heloisa Medeiros heloisa@pini.com.br RReevviissããoo:: Mariza Passos CCoooorrddeennaaççããoo ddee aarrttee:: Lucia Lopes DDiiaaggrraammaaççããoo:: Leticia Mantovani e Maurício Luiz Aires; Renato Billa (trainee) IIlluussttrraaççããoo:: Sergio Colotto PPrroodduuttoorraa eeddiittoorriiaall:: Juliana Costa FFoottooggrraaffiiaa:: Marcelo Scandaroli CCoonnsseellhhoo eeddiittoorriiaall:: Carlos Eduardo Cabanas (Senai-SP), Darci Vargas, José Carlos de Arruda Sampaio, Luiz Roberto Gasparetto (Senai-SP), Nilton Vargas e Ubiraci Espinelli Lemes de Souza EENNGGEENNHHAARRIIAA EE CCUUSSTTOOSS:: Bernardo Corrêa Neto PPrreeççooss ee FFoorrnneecceeddoorreess:: Juliana Cristina Teixeira AAuuddiittoorriiaa ddee PPrreeççooss:: Sidnei Falopa e Ariell Alves Santos EEssppeecciiffiiccaaççõõeess ttééccnniiccaass:: Erica Costa Pereira e Ana Carolina Ferreira ÍÍnnddiicceess ee CCuussttooss:: Andréia Cristina da Silva Barros CCoommppoossiiççõõeess ddee CCuussttooss:: Cristina Martins de Carvalho SSEERRVVIIÇÇOOSS DDEE EENNGGEENNHHAARRIIAA:: Celso Ragazzi, Luiz Freire de Carvalho e Mário Sérgio Pini PPUUBBLLIICCIIDDAADDEE:: Luiz Carlos F. de Oliveira, Adriano Andrade e Jane Elias EExxeeccuuttiivvooss ddee ccoonnttaass:: Alexandre Ambros, Eduardo Yamashita, Bárbara Salomoni Monteiro e Ricardo Coelho MMAARRKKEETTIINNGG:: Ricardo Massaro EEVVEENNTTOOSS:: Vitor Rodrigues VVEENNDDAASS:: José Carlos Perez RREELLAAÇÇÕÕEESS IINNSSTTIITTUUCCIIOONNAAIISS:: Mário S. Pini AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO EE FFIINNAANNÇÇAASS:: Durval Bezerra CCIIRRCCUULLAAÇÇÃÃOO:: José Roberto Pini SSIISSTTEEMMAASS:: José Pires Alvim Neto e Pedro Paulo Machado MMAANNUUAAIISS TTÉÉCCNNIICCOOSS EE CCUURRSSOOSS:: Eric Cozza EENNDDEERREEÇÇOO EE TTEELLEEFFOONNEESS Rua Anhaia, 964 – CEP 01130-900 – São Paulo-SP – Brasil PPIINNII Publicidade, Engenharia, Administração e Redação – fone: (11) 2173-2300 PPIINNII Sistemas, suporte e portal Piniweb – fone: (11) 2173-2300 - fax: (11) 2173-2425 Visite nosso site: www.piniweb.com RReepprreesseennttaanntteess ddaa PPuubblliicciiddaaddee:: PPaarraannáá//SSaannttaa CCaattaarriinnaa (48) 3241-1826/9111-5512 MMiinnaass GGeerraaiiss (31) 3411-7333 RRiioo GGrraannddee ddoo SSuull (51) 3333-2756 RRiioo ddee JJaanneeiirroo (21) 2247-0407/9656-8856 BBrraassíílliiaa (61) 3447-4400 RReepprreesseennttaanntteess ddee LLiivvrrooss ee AAssssiinnaattuurraass:: AAllaaggooaass (82) 3338-2290 AAmmaazzoonnaass (92) 3646-3113 BBaahhiiaa (71) 3341-2610 CCeeaarráá (85) 3478-1611 EEssppíírriittoo SSaannttoo (27) 3242-3531 MMaarraannhhããoo (98) 3088-0528 MMaattoo GGrroossssoo ddoo SSuull (67) 9951-5246 PPaarráá (91) 3246-5522 PPaarraaííbbaa (83) 3223-1105 PPeerrnnaammbbuuccoo (81) 3222-5757 PPiiaauuíí (86) 3223-5336 RRiioo ddee JJaanneeiirroo (21) 2265-7899 RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee (84) 3613-1222 RRiioo GGrraannddee ddoo SSuull (51) 3470-3060 SSããoo PPaauulloo Marília (14) 3417-3099 São José dos Campos (12) 3929-7739 Sorocaba (15) 9718-8337 EEqquuiippee ddee OObbrraa:: ISSN 1806.9576 Assinatura anual R$ 57,00 (6 exemplares) Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva do autor e não expressam, necessariamente, as opiniões da revista. VVeennddaass ddee aassssiinnaattuurraass,, mmaannuuaaiiss ttééccnniiccooss,, TTCCPPOO ee aatteennddiimmeennttoo aaoo aassssiinnaannttee Segunda a sexta das 9h às 18h 44000011--66440000 principais cidades* 00880000 559966 66440000 demais municípios fax ((1111)) 22117733--22444466 AAtteennddiimmeennttoo wweebb:: www.piniweb.com/fale conosco *Custo de ligação local nas principais cidades. ver lista em www.piniweb.com/4001 ++IInnffoo?? email: ssuuppoorrttee..ppoorrttaall@@ppiinnii..ccoomm..bbrr PPuubblliicciiddaaddee fone (11) 2173-2304 fax (11) 2173-2362 e-mail: ppuubblliicciiddaaddee@@ppiinnii..ccoomm..bbrr TTrrááffeeggoo ((aannúúnncciiooss)) fone (11) 2173-2361 e-mail: ttrraaffeeggoo@@ppiinnii..ccoomm..bbrr EEnnggeennhhaarriiaa ee CCuussttooss fone (11) 2173-2373 e-mail: eennggeennhhaarriiaa@@ppiinnii..ccoomm..bbrr RReepprriinnttss eeddiittoorriiaaiiss Para solicitar reimpressões de reportagens ou artigos publicados: fone (11) 2173-2304 e-mail: ppuubblliicciiddaaddee@@ppiinnii..ccoomm..bbrr PINIrevistas RReeddaaççããoo fone (11) 2173-2303 fax (11) 2173-2327 e-mail: ccoonnssttrruuccaaoo@@ppiinnii..ccoomm..bbrr PINImanuais técnicos fone (11) 2173-2328 e-mail: mmaannuuaaiiss@@ppiinnii..ccoomm..bbrr PINIsistemas SSuuppoorrttee fone (11) 2173-2400 e-mail: ssuuppoorrttee@@ppiinniiwweebb..ccoomm VVeennddaass fone (11) 2173-2424 (Grande São Paulo) 0800-707-6055 (demais localidades) e-mail: vveennddaass@@ppiinniiwweebb..ccoomm PINIserviços de engenharia fone (11) 2173-2369 e-mail: eennggeennhhaarriiaa@@ppiinnii..ccoomm..bbrr sumario14.qxd 8/11/2007 15:23 Page 2 EQUIPE DE OBRA 3 EquipeResponde C O M O F A Z E R R E G U L A R I Z A Ç Ã O D E L A J E Qual deve ser a espessura mínima da camada de regularização de laje que vai receber revestimento? Qual deve ser o traço da argamassa e consumo por metro quadrado? Alguns cuidados são fundamentais para garantir um bom desempenho do contrapiso. Inicia-se com um maior controle no preparo da base e dos níveis do contrapiso, ou seja, antes da demarcação dos níveis e assentamento das taliscas, os ambientes deverão ser completamente limpos, retirando- se entulhos, restos de argamassa ou outros materiais aderidos à base, utilizando-se ferramentas como picão, vanga, ponteira e marreta. Além disso, a base deverá estar isenta de pó e de outras partículas soltas. Para que o contrapiso seja executado para trabalhar em conjunto com o substrato (aderido), esse deve apresentar espessura entre 20 e 40 mm e uma argamassa fraca. Além disso, o procedimento de execução influi no desempenho desse piso, sugerindo-se, então, um maior cuidado na preparação da base a fim de garantir efetiva aderência do contrapiso com a base, buscando atender os seguintes itens: » Limpeza da base (remoção de partículas soltas e material O N D E E N C O N T R A R M A I S I N F O R M A Ç Õ E S * ABNT – www.abnt.org.br - tel.: (11) 3017-3600 Abinee – www.abinee.org.br – tel.: (11) 2175-0000 ArcelorMittal Belgo – www.belgo.com.br Astra – www.astra-sa.com.br Casa do Construtor – tel.: (19) 3534-0921 Conmetro – www.inmetro.gov.br/inmetro/conmetro.asp Docol – www.docol.com.br EBA – www.eb-arq.com EcoLeo – www.ecoleo.com.br Emmeti – www.emmeti.com.br – tel.: 0800-7700383 Escola Bom Pedreiro – Rossi – www.rossiresidencial.com.br Fundacentro – www.fundacentro.gov.br – tel.: (11) 3066-6000 Inpar – www.inpar.com.br Lwart Química – www.lwart.com.br – tel.: 0800-7274343 Lafarge – www.lafarge.com.br Paulicéia Madeiras – www.pauliceiamadeiras.com.br Pial Legrand – www.legrand.com.br Pratik Piso – www.pratikpiso.com.br Procobre – www.procobre.org – tel.: (11) 3816-6383 Prysmian – www.prysmianclub.com.br PUC–RS – ww.pucrs.br – tel.: (51) 3320-3500 Serviço de Sáude Ocupacional do Hospital das Clínicas – www.hcnet.usp.br – Tel.: (11) 3069-8114 Schneider Eletric – www.schneider-electric.com.br Sika – www.sika.com.br Simon – www.simon.com.br Sistrel – www.sistrel.com.br – tel.: (11) 4446-6562 Votorantim Cimentos – www.votorantim-cimentos.com.br ar qu iv o * Empresas e entidades citadas nesta edição Tire suas dúvidas Envie sua pergunta para rua Anhaia, 964, Bom Retiro, CEP 01130-900, São Paulo-SP ou para equipedeobra@pini.com.br pulverulento utilizando vassoura dura e lavagem com água em abundância) » Execução de uma camada de nata de cimento (espalhar cimento,cerca de 0,5 kg/m2,e aspergir água em quantidade suficiente para que, esfregando-se com vassoura, obtenha-se a camada desejada) » Construção das mestras » Aplicação da argamassa A camada de regularização com argamassa de cimento e areia média pode ser executada com um traço básico de 1:4, respectivamente, em volume, conferindo-se cuidadosamente cotas, níveis e caimentos de acordo com o projeto. Julio Ricardo de Faria Fiess Cetac-IPT (Centro Tecnológico do Ambiente Construído) eq responde_14.qxd 8/11/2007 15:23 Page 3 O que acontece no mundo do trabalho 4 EQUIPE DE OBRA Notícias & Dicas di vu lg aç ão Q ua rt zo lit Programa de relacionamento com eletricistas A Prysmian,novo nome da Pirelli Cabos,acaba de criar o Prysmian Club. Com isso oferecerá treinamento à distância, para profissionais que se cadastrarem no site www.prysmianclub.com.br.O clube oferece vantagens como catálogos, folhetos,notas técnicas,participação de concursos e sorteios, e ainda o Fone Club,canal direto de comunicação para esclarecer dúvidas e obter informações técnicas.O programa já conta 271 lojas, dois mil vendedores e 30 mil eletricistas. O treinamento da Prysmian acontece no Estado de São Paulo,na cidade de Manaus e Estados do Nordeste.Mas a empresa pretende estendê-lo para todo o território nacional. O conteúdo bimestral do curso inclui instalações (passo-a-passo), segurança e atendimento aos clientes. Junto com o treinamento, os participantes receberão uma carta-teste com questões sobre o conteúdo estudado. Caso o profissional atinja 80% de aproveitamento nas perguntas, receberá um certificado personalizado. Cuidado ao comprar válvulas de gás Muitas das válvulas (abre-e-fecha) disponíveis no mercado para gás GLP (de cozinha) ou GN (Natural) não são adequadas. São muitos os relatos de acidentes provocados pelo uso de acessórios impróprios ou instalações inadequadas. Por isso, a Emmeti, fabricante de válvulas, lança uma campanha para conscientizar instaladores e consumidores na escolha do produto adequado. A norma Italiana EN 331 é uma das mais conceituadas no mundo nessa área e foi adotada pela União Européia.É com base nessa norma que a FIV (Fábrica Italiana de Válvulas), do grupo Emmeti, fabrica suas válvulas na cidade de Brescia (Itália).Confira as características das válvulas no site www.emmeti.com.br ou pelo tel.: 0800-7700383. O crescimento do setor da construção civil inspirou a construtora Rossi, uma das principais do País, a criar a Escola Bom Pedreiro, em parceria com o Senai. Localizada no interior de São Paulo, na cidade de Sumaré, a escola irá qualificar gratuitamente empreiteiros, ajudantes e serventes de pedreiros, que trabalham nos canteiros de obra da Rossi. Eles devem ter cursado no mínimo até a quarta série do ensino fundamental. Os alunos receberão material didático e terão aulas práticas em um minicanteiro de obras montado no local. A primeira turma, composta por 15 alunos, teve início no começo de outubro. O tema do curso é Escola para pedreiros assentamento de blocos e aborda assuntos como leitura de projetos, reconhecimento de medidas e ferramentas de trabalho. Serão 92 horas de aula das 7h30 às 11h30, às terças, quintas e sextas-feiras. Ao final, o aluno será avaliado pelo aprendizado prático demonstrado e receberá um certificado oficial do Senai e da Rossi. noticias_14.qxd 8/11/2007 15:22 Page 4 EQUIPE DE OBRA 5 Concurso SH Super Mestre A SH, empresa de escoramentos metálicos e em fôrmas para concreto, está lançando o concurso "Super Mestre" que premiará mestres-de- obras que devolverem os equipamentos e peças sem avarias ou perdas, no final do contrato de locação. O objetivo é evitar cobranças adicionais que sempre são motivo de preocupação para as construtoras. Para concorrer aos prêmios do concurso, os mestres-de- obras deverão se empenhar para não devolverem peças quebradas, rachadas, furadas, empenadas, amassadas, ou com qualquer outra avaria que inutilize o equipamento. O concurso visa incentivar os cuidados com materiais e equipamentos locados e aumentar a produtividade no canteiro de obra.As inscrições já estão abertas para os contratos fechados no período de 01/11/2007 a 31/03/2008.Além do certificado de "Super Mestre",os mestres poderão ganhar camisas "Super Mestre",mochilas e aparelhos de DVD, dependendo do período dos contratos de locação.As inscrições pode ser feitas no site da SH (www.sh.com.br). noticias_14.qxd 8/11/2007 15:22 Page 5 6 EQUIPE DE OBRA Notícias & Dicas Aquelas dúvidas sobre produtos impermeabilizantes, e seus diferentes tipos e aplicações, agora Manual técnico de impermeabilização podem ser esclarecidas pelo novo manual técnico da Lwart Química.Trata-se de um catálogo funcional que abrange não apenas as especificações técnicas dos produtos, mas como aplicá-los nas situações que variam das mais simples, até a impermeabilização de grandes construções. Em forma de fichário, o manual é gratuito e apresenta ainda informações sobre normalização,além de dicas para solucionar problemas comuns como mofo em armários ou infiltração de lajes. Para adquirir o manual ligue para 0800-7274343 ou entre no site www.lwart.com.br, no link Lwart Proasfar Química, Manual Técnico. Segurança no manuseio de ferramentas A Casa do Construtor, rede de franquias de aluguel de equipamentos para a construção civil, com 35 lojas em seis Estados, tem investido no bem-estar e boas condições de trabalho dos operários na construção. A empresa vem desenvolvendo campanhas e ações para aumentar a segurança e qualidade no exercício da função. Para isso, a Casa do Construtor disponibiliza um kit de segurança na hora da locação de qualquer ferramenta em suas lojas, com preço de custo e sem necessidade de devolução. O objetivo é difundir as ações que possam reduzir os altos números de acidentes no setor. Informações: (19) 3534-0921. noticias_14.qxd 8/11/2007 15:22 Page 6 EQUIPE DE OBRA 7 Marcenaria e construção sustentável A EcoLeo (www.ecoleo.com.br), marca da rede de marcenaria e construção seca Leo Madeiras, especializada em madeiras com selo verde, apresenta os novos produtos ecológicos. Primeira revenda a comercializar madeira certificada da América Latina, a marca busca ampliar cada vez mais a linha de produtos para difundir o conceito de consumo sustentável entre os profissionais de marcenaria e construção. Entre as novidades, destaque para o deck de tauari vermelho e a placa de folha de bananeira. Outro lançamento é o tampo circular com madeira certificada (Forest Stewardship Council), uma peça específica para mesas. Ele é produzido com sarrafos de teca de reflorestamento. O produto vem pronto para uso e necessita apenas de acabamento com seladora e verniz. Reaproveitamento de resíduos de gesso A Lafarge Brasil está aproveitando resíduos de gesso na fabricação de cimento.Essa prática, ao mesmo tempo em que possibilita a preservação de recursos naturais, também evita que os resíduos sejam depositados em aterros sanitários. "A indústria cimenteira já reaproveita em larga escala as sobras de gesso usado para fazer moldes de louças e vasos sanitários,que é um gesso completamente limpo.Por falta de informação,as sobras de gesso ficam misturadas com outros produtos utilizados nos canteiros de obras.Para tornar esses resíduos úteis nas indústrias cimenteiras, é preciso despertar nos trabalhadores da construção a conscientização para separar o gesso de outros tipos de resíduo.O gesso é um componente fundamental na produção de cimento. noticias_14.qxd 8/11/2007 15:22 Page 7 8 EQUIPE DE OBRA Agenda Confira os cursos e dicas profissionais Cursos Drywall Placo Estão abertas as inscrições para as turmas de novembro e dezembro dos Cursos Drywall Placo para formação de mão-de-obra para instalação de pa- redes, forros e revestimentos em dry- wall; e aperfeiçoamento de instalado- res e qualificação de projetistas e or- çamentistas.Todos os cursos são gra- tuitos e acontecem no Centro de Trei- namento Placo, localizado na fábrica de Mogi das Cruzes-SP. Datas dos cursos de novembro e dezembro de 2007 Instaladores: Novembro: 8 e 9; 13 e 14; 22 e 23; 26 e 27; 29 e 30 Dezembro: 6 e 7; 10 e 11; 13 e 14 Paredes Curvas: 20/11 e 12/12 Sistema de Forros FHP: 16/10;6/11 e 4/12 Projetistas e Orçamentistas Programa Técnico – Forros e Paredes: 24 e 25/10; 21 e 22/11; e 12 e 13/12 Placo:Tels.: 0800-0192540 e (11) 3186-8933. www.placo.com.br Comandos elétricos Instalação de rede elétrica (teoria): normalização; segurança e higiene na construção civil; qualidade; planeja- mento; e meio ambiente; tipos de energia; teoria eletroeletrônica; ele- tricidade estática e dinâmica; grande- zas elétricas; circuitos série e parale- lo; lei de OHM; resistividade; gera- ção, transmissão e distribuição, entre outros temas. Instalação de rede elétrica (prática): decapagem, emenda, soldagem e isola- mento de condutores; tipos de condu- tores (rígidos e flexíveis); medição de tensão, corrente e resistência elétrica; instalação de lâmpada incandescente comandada por interruptores simples, bipolares, paralelos com intermediá- rios; instalação de lâmpadas incandes- centes comandadas por interruptor de duas seções, entre outros. Duração: 100 horas Valor: 2 x R$ 165,00 (períodos tarde e noite 2 x R$ 165,00 e sábados 4 x R$ 82,50) Senai Tatuapé-SP Tels.: (11) 6191-6176 e (11) 2295-2722 www.sp.senai.br/construcaocivil Treinamento de impermeabilização O curso Tecnologias de Impermeabili- zação é oferecido gratuitamente pela Lwart Proasfar Química, empresa es- pecializada em sistemas impermeabi- lizantes. As inscrições para o Treina- mento Teórico e Prático estão aber- tas.O curso aborda conceito de imper- meabilização, patologias, projeto de impermeabilização e casos de obras, entre outros. O curso é ministrado no Centro de Distribuição da empresa, em Tamboré, em São Paulo, com coffe break e almoço inclusos. Próxima tur- ma: 29/11 Inscrições: 0800-7274343 E-mail: atecnica@lwartproasfar.com.br Horário: das 9h00 às 17h00 Instaladores de sistemas drywall Os Centros de Treinamento Senai- Knauf de vários Estados do Brasil estão com inscrições abertas para os cursos de capacitação de insta- ladores. Podem se matricular profissionais da construção civil, com ou sem experiência em exe- cução de obras. Os Centros de Treinamento Senai-Knauf, em di- versas capitais do País, são dota- dos de completa infra-estrutura para aulas teóricas e treinamentos práticos. O curso tem carga horá- ria de 40 horas/aula, e visa desen- volver conhecimentos técnicos e habilidades práticas para a corre- ta execução de paredes, tetos e revestimentos com sistemas dry- wall. Os participantes recebem material didático e diploma emiti- do pelo Senai. Informações: Tel.: 0800-7049922 www.knauf.com.br Locais dos próximos cursos: Fortaleza Data: 19/11 a 30/11 Endereço: Rua Júlio Pinto, 1.873 – Jacarepaguá Tel.: (85) 3281-6877 Manaus Data: 29/10 a 21/11 Endereço: Rodrigo Otávio, 2.394 – Distrito Industrial Tels.: (92) 3182-9977/3182-9976 Rio de Janeiro Data: 05/11 a 09/11 e 03/12 a 07/12 Endereço: Rua Mariz de Barros, 678 – Maracanã Tels.: (21) 3872-9700/3872-9722 Salvador Data: 19/11 a 30/11 Endereço:Av. Dendezeiros, 99 – Bonfim Tel.: (71) 3534-8090 São Paulo Data: 26/11 a 30/11 e 10/12 a 14/12 Endereço: Rua Carnaúba, s/no – Vila Guiomar/Santo André Tels: (11) 4990-1836/4421-9349 agenda_14.qxd 8/11/2007 15:21 Page 8 EQUIPE DE OBRA 9 Segurança e saúde nas obras Certo e Errado M ar ce lo S ca nd ar ol i Canteiro organizado e limpo é sinal de redução de acidentes e de desperdício. Nas escadas, ainda sem corrimão, foram colocadas redes de proteção tipo guarda-corpo. Muito bom! Floresta de ferragens sem proteção e operários sem luvas adequadas representam perigo de ferimentos.Além disso, boné não é EPI e não protege contra nada. O certo é o capacete! C E R T O Sempre é importante parabenizar os profissionais e as empresas que zelam pelo uso dos EPIs. E nesse caso o operário está usando todos os equipamentos necessários. E R R A D O C E R T O Operários sem proteção alguma: sem cinto trava-quedas e sem capacete. A obra também não dispõe de andaime apropriado, nem guarda-corpo e rodapé. Alerta vermelho! E R R A D O Colabore com a seção Certo e Errado – envie fotos em alta resolução sobre bons e maus exemplos relacionados à organização, segurança e saúde nos canteiros. Não serão identificadas construtoras ou obras. O objetivo da revista é orientação por meio de imagens. E-mail: equipedeobra@pini.com.br. M ar ce lo S ca nd ar ol i F áb io V ill as B oa s F áb io V ill as B oa s certo-errado_Eq14.qxd 8/11/2007 15:19 Page 9 Papo de obra 10 EQUIPE DE OBRAEsse dia, em que quase morreu num andaime,o impressionou? Sim, muito. O vento quase nos matou. Isso aconteceu porque esse tipo de tra- balho,mais perigoso, era melhor remu- nerado. Ganhávamos mais para traba- lhar no vento. No entanto, era uma si- tuação tão perigosa que não deveria ser aceita como segura. Mas foi a par- tir desse susto que me interessei por estudar mais profundamente os aci- dentes de trabalho. Como era a prevenção de acidentes nessa época,no seu país? Existiam nos canteiros cartazes de se- gurança do tipo "Papai,volte pra casa". Ou "Papai, seja cuidadoso", como se tu- do dependesse apenas dos trabalhado- res. Mas percebi que existia um des- compasso entre isso e a experiência que eu tinha passado.Na verdade,havia um prêmio (ganhar mais) para me arriscar. E nenhum cartaz, nem fichas de aci- dente, falavam sobre isso. Ou seja, o problema não era contemplado pela se- gurança do trabalho. Isso me levou, de- pois de muitas pesquisas de campo e busca em arquivos históricos, a escre- ver o livro "Vida e morte no trabalho". Então, essa situação de ganhar mais para se arriscar não deveria existir? Fazer coisas mais perigosas para ga- nhar mais faz parte do esquema de motivações. Na verdade, por baixo do pano, recebíamos um incentivo para trabalhar de maneira perigosa. Por que a segurança de trabalho não con- templa essa pressão? Muitas vezes, o trabalhador executa uma ação perigo- Vida e morte no tra b Sociólogo que estuda acidentes de trabalho já foi pedreiro O sociólogo Tom Dwyer nasceu na Nova Zelândia, e vive no Brasil há mais de 20 anos. Ele é professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e especialista em acidentes de trabalho. Escreveu o livro "Vida e morte no trabalho: acidentes de trabalho e a produção social do erro", em que mostra a situação histórica e origens da segurança do trabalho.Traça ainda um panorama de como está a situação em alguns países. Em relação à construção civil, ele fez pesquisas na Nova Zelândia e França, e iniciou observações nos canteiros de obra brasileiros. Sua inspiração para estudar as relações de trabalho veio justamente da construção civil. E isso quando ele ainda era estudante de sociologia, em sua cidade natal,Wellington.Tom trabalhava como pedreiro para se sustentar e pagar a faculdade. Um dia, ele e um colega estavam num andaime, quando uma forte rajada de vento quase os jogou longe. Por sorte, saíram ilesos. Mas, para ele, isso acabou determinando o rumo de seus estudos voltados aos acidentes de trabalho. sa, porque sabe que se não fizer, pode sofrer punição, ser mandado embora. Quanto pior o mercado de trabalho, mais se usa isso.E se há integração dos grupos de trabalho, isso ajuda a cons- truir uma capacidade de resistência contra o perigo. A comunicação entre os operários ajuda a prevenir acidentes? Sim,no dia-a-dia, se os grupos que exe- cutam tarefas interdependentes não se comunicam é mais fácil ocorrerem aci- dentes. Na construção civil, isso é mais importante, pois existem os funcioná- rios, os subcontratados, os instaladores etc. Na Europa, existem estudos que mostram que a falta de comunicação é responsável por 8% dos acidentes. No fundo, seu livro divide as responsabilidades? Sabemos que há problemas quando as pessoas trabalham com nutrição insu- ficiente, ficando mais expostas a aci- dentes. Infelizmente, em muitos casos, a cachaça substitui as refeições. O bo- tequinho está bem perto da obra,quan- do não até no próprio canteiro.E a ten- dência é culpar unicamente o trabalha- dor. Quando na verdade trata-se de uma situação social que precisa ser modificada. As empresas devem assu- mir a responsabilidade e tratar de mui- tas dessas questões. A qualificação profissional ajuda na prevenção de acidentes? Na construção civil, é comum os jovens chegarem sem instrução e aprenderem na prática. Quando os trabalhadores são promovidos e mudam de função, entrevista_14.qxd 8/11/2007 15:18 Page 10 EQUIPE DE OBRA 11 mesmo, é necessário fazer com que os trabalhadores entendam as motiva- ções do uso de EPIs. Você acha que a responsabilidade social das empresas aumentou? O que os chefes devem fazer quanto à segurança do trabalhador? Existem mais iniciativas por parte das empresas, e isso abre horizontes para os trabalhadores. Recomendo aos chefes tentar entender o que se passa com os trabalhadores, tentar identificar esses problemas que citei e não se eximir das responsabili- dades. Mudar as posturas e medir quais as conseqüências das coisas que solicita ao trabalhador.A comunicação é difícil, mas é preciso chegar num en- tendimento, pensar nas complexidades. E para o trabalhador da construção,quais suas recomendações? Para eles, recomendo pensar nessas questões, e ver como atuar frente à si- tuação.Se ele tem medo de falar com o chefe, as alternativas não são muitas. Muitas vezes, os chefes não são aber- tos, mesmo pensando que são. Mas é bom sempre colocar o diálogo em pri- meiro lugar. O principal é não encobrir as coisas. O trabalhador deve relatar o que acontece, para que medidas sejam tomadas a fim de não repetir as situa- ções de perigo. a balho M ar ce lo S ca nd ar ol i Reportagem: Heloisa Medeiros também aprendem na prática. Ou seja, a pessoa não está preparada.Mas,ape- sar de importante, há uma ênfase exa- gerada na qualificação, isso é uma ma- neira de esquecer as outras questões. Por exemplo,a desorganização do local de trabalho é potencialmente perigosa. Se cai um martelo do alto, isso pode ter conseqüências perigosas.Há várias téc- nicas para prevenir, quanto mais com- plexo o canteiro, maior é o problema. Há uma resistência muito grande em usar os EPIs.Por quê? Na realidade acontece em todo o mun- do, é uma longa discussão. Existe uma visão de que o EPI faz a pessoa se sen- tir um palhaço ou robô. Mas, por isso entrevista_14.qxd 8/11/2007 15:18 Page 11 12 EQUIPE DE OBRA Passo a Passo Execução de aterram e Boa execução do sistema de aterramento exige atenção e materiais adequados Os sistemas de aterramento resi- denciais têm como objetivo garantir a segurança dos moradores contra cho- ques elétricos. Para que seja eficiente, é imprescindível que todo o circuito elétrico disponha de condutor de pro- teção (nome oficial do fio terra) em to- da a sua extensão. A execução do aterramento é sim- ples, mas exige alguns cuidados espe- ciais.Qualquer falha nas conexões pode pôr em risco a integridade do sistema. O sucesso da instalação também de- penderá do uso de materiais adequa- dos. A haste recoberta com cobre deve ter comprimento mínimo de 2,40 m, Material – Caixa de inspeção, haste cobreada com diâmetro 5/8" (15 mm) e 2,40 m, conectores do tipo cabo haste ou do tipo grampo, condutor na cor verde-amarela ou verde, terminal à pressão, balde com água, um pedaço de caibro, marreta, chave de boca 13 mm, canivete, colher de pedreiro, cavadeira, brita e EPI's (luvas, óculos e capacete). Fo to s: M ar ce lo S ca nd ar ol i diâmetro mínimo de 15 mm e ser re- vestida com cobre na espessura média de 254 micra (alta camada) exigidas pelas normas brasileiras ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão e ABNT NBR 13571: 1996 – Haste de aterramento aço-co- breada e acessórios. Se a camada de cobre da haste for muito fina, pode se quebrar facil- mente no momento em que se faz sua colocação no solo. "O aço, em conta- to direto com a umidade, enferrujará rapidamente, comprometendo o sis- tema", explica Hilton Moreno, con- sultor do Procobre. Outra dica valiosa é prestar muita atenção no tipo de solo onde será exe- cutada a fixação da haste. O ideal é que ele seja adequado para receber a descarga elétrica proveniente do cir- cuito. Solos mais úmidos são melho- res e os mais secos e rochosos sãoos mais complicados, exigindo tratamen- tos específicos. Por fim, vale lembrar que o fio de proteção nas cores verde ou verde- amarela deve ser instalado de acordo com a ABNT NBR 5410:2004. Já as tomadas de corrente fixa das instala- ções devem ser do tipo com contato de aterramento (dois pólos + terra). 1 Com o auxílio da cavadeira, abra uma vala com diâmetro e profundidade suficientes para o encaixe da caixa de inspeção. Passo 1 passo-aterramento.qxd 8/11/2007 15:28 Page 12 EQUIPE DE OBRA 13 Reportagem: Gisele Cichinelli m ento em residências Apoio técnico: Hilton Moreno, consultor do Procobre e presidente da Associação Nema Brasil; Osmar de Souza, instrutor de eletricidade do Senai Tatuapé e Francisco José Nogueira Freire, auxiliar de serviços do Senai Tatuapé. 2 Acomode a caixa de inspeção no solo aplicando terra ao seu redor de modo a deixá-la totalmente firme e encaixada no chão. 5 Retire a haste e repita os passos três e quatro até conseguir introduzi-la quase por completo no solo. Complete a cravação com golpes de marreta, interpondo entre ela e a haste um pedaço de madeira 3 Preencha a vala com água para umedecer o solo. Isso facilitará a aplicação da haste cobreada de 2,40 m. 4 Utilizando muita força nas mãos, exerça pressão para cravar a haste cobreada no centro do diâmetro da caixa de inspeção. Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 passo-aterramento.qxd 8/11/2007 15:28 Page 13 14 EQUIPE DE OBRA Passo a Passo 7 Passe o condutor de aterramento (fio terra) pelos tubos (eletrodutos) até chegar à caixa de inspeção. 9 Preencha a caixa de inspeção com brita até uma altura onde ainda seja possível visualizar o conector. O uso da brita evitará que alguém inadvertidamente jogue concreto dentro da caixa, tornando o acesso ao conector e à haste impossíveis. Além disso, a brita ajudará a manter a umidade do solo próximo à haste. 8 Com uma chave de boca 13 mm, faça a conexão do cabo à haste. Se necessário, use o canivete para decapar o condutor. 6 A haste deverá ser fixada até a metade da altura da caixa de inspeção. Passo 6 Passo 7 Passo 8 Passo 9 passo-aterramento.qxd 8/11/2007 15:28 Page 14 EQUIPE DE OBRA 15 10 Finalize fechando a caixa de inspeção com a tampa. 12 A partir desse ponto, derive um novo condutor (que agora passa a se chamar condutor de proteção) para ser conectado ao barramento do quadro de distribuição. 14 Com o auxílio da chave de boca, finalize o serviço conectando o fio terra no terminal de terra das tomadas e soquetes. Passo 10 Passo 11 Passo 13 Passo 12 Passo 14 11 Com o auxílio da chave de boca e do canivete, faça a conexão do condutor de aterramento à caixa de entrada (caixa do medidor). O fio azul (condutor neutro da concessionária) também será ligado ao mesmo ponto. 13 No quadro de distribuição, conecte o condutor de proteção no barramento de terra de onde sairão os demais fios terra a serem conectados aos pontos de eletricidade distribuídos pela residência. passo-aterramento.qxd 8/11/2007 15:28 Page 15 16 EQUIPE DE OBRA Passo a Passo Jamais bata diretamente a marreta sobre a haste cobreada! Além de retirar a película de cobre que a reveste, usar a marreta sem o auxílio do caibro danificará a cabeça da haste, impedindo a colocação do conector ou a sua substituição. Os conectores do tipo cabo haste devem ser usados para condutores de secção até 35 mm2 e os do tipo grampo, para condutores de secção acima de 35 mm2. Para condutores com bitola acima de 35 mm2, use o conector do tipo grampo. Um dos pontos mais importantes do sistema de aterramento são as conexões que deverão ser perfeitamente executadas. As caixas de inspeção podem ser de fibrocimento ou de PVC. D I C A S I M P O R T A N T E S passo-aterramento.qxd 8/11/2007 15:28 Page 16 passo-aterramento.qxd 8/11/2007 15:28 Page 17 18 EQUIPE DE OBRA Plantas Planta de piscina Veja como fazer a leitura de uma planta de piscina infantil As piscinas são instalações desti-nadas às atividades aquáticas,compreendendo o tanque e os de- mais componentes. Isso significa que o termo piscina é mais abrangente que um reservatório de água destinado ao lazer, e dependendo do porte e tipo de em- preendimento inclui solários, vestiários, banheiros,bebedouros, entre outros. O projeto apresentado aqui é de uma piscina infantil em um edifício residen- cial. Está localizada na área de lazer, com piscina de adulto, playground, churrasqueira e quadras e paisagismo. Além da profundidade máxima de 0,60 m, a piscina infantil não pode es- tar no mesmo nível da piscina de adul- tos sem que haja proteção, para que as crianças não circulem entre uma pisci- na e outra. Outro detalhe: nesse tipo de construção não é comum ter escada. O projeto de arquitetura de uma pis- cina considera como objetos de estudo as bordas, raias, sistema de aqueci- mento e hidráulica, iluminação, água de enchimento, saliências e degraus. Alguns aspectos da norma NBR 9819 referente à construção de piscinas pre- cisam ser levados em consideração pa- ra que haja segurança. Os tanques das piscinas podem ter os formatos diversos, desde que permi- tam a perfeita circulação da água no seu interior e resguardem a segurança do usuário.O afastamento do tanque das divisas do terreno deve ser de 1,50 m no mínimo. Segundo a NBR 9818, que exclui dessa norma as piscinas residen- ciais privadas, desportivas e espe- ciais, as demais devem obedecer à tabela a seguir: Apoio técnico: arquiteto Waltermino Junior, da Inpar. Tabela - Área mínima da superfície de água (m²) por banhista Proporção entre Área mínima da superfície de área pavimentada água (m²) por banhista presente circundante ao simultaneamente na piscina tanque e área da superfície Parte do tanque Parte do tanque de água com profundidade com profundidade máxima de 1,50 m superior a 1,50 m < 1 1,4 1,9 ≥≥ a 1 1,1 1,4 ≥≥ a 2 0,7 0,9 planta-14.qxd 8/11/2007 15:27 Page 18 EQUIPE DE OBRA 19 Reportagem: Daniele Rissi planta-14.qxd 8/11/2007 15:27 Page 19 20 EQUIPE DE OBRA Saúde Sofrimento psíquico n Medo, estresse, angústia podem estar ligados à atividade profissional D esenvolver bem o trabalho eas habilidades, ser reconheci-do e receber remuneração condizente são três fatores que geram realização pessoal. É claro que é pre- ciso dedicação pessoal para obter is- so. Mas a sensação de bem-estar não tem preço. Mas, assim como o trabalho é fon- te de felicidade, também pode ser causa de muitos problemas psíqui- cos. A importância dele na vida das pessoas e as dificuldades vividas no ambiente profissional podem levar os trabalhadores a um grande sofrimen- to e colocar em risco a saúde mental. Esse problema tem um nome. É o sofrimento psíquico no trabalho. Suas causas são diversas. Podem estar liga- das às dificuldades de relacionamento S I T U A Ç Õ E S L I G A D A S A O S O F R I M E N T O P S Í Q U I C O Alterações nos hábitos alimentares Falta de apetite ou compulsão alimentar podem ser sinais de estresse. É importante não confundir o grande apetite do tra- balhador, que pode ser devido ao trabalho intenso e exige gran- de esforço físico, com doenças. Pode ocorrer o surgimento de algumas doenças como gastrite e cólicas intestinais, em função da tensão emocional. Fique aten- to: mesmo tendo como origem fatores emocionais, o tratamen- to desses males poderá exigir uso de remédios. Somente com a observação diária do colaborador, é possível identificar os problemas de saúde, atentando sempre para o repentino baixo rendimento e as constantes ausências do lo- cal de trabalho. Injustiças e falta de reconhecimento A falta de valorização profissional gera muita insa- tisfação, prejudicando o rendimento do profissional. Se você estápassando por esse problema, evite ser hostil, boicotar o trabalho ou descontar na sua fa- mília. Uma boa maneira de tentar resolver o pro- blema é ter uma conversa honesta com o seu chefe. Sempre é possível buscar a solução para a valori- zação pessoal numa conversa franca. E nos cantei- ros de obra não é diferente. Há encarregados, mestres-de-obras e engenheiros preparados para manter esse diálogo e dar oportunidade para o crescimento profissional. “Assim como o trabalho é fonte de felicidade, também pode ser causa de sofrimento psíquico” D ar re n A .H ub le y / S hu tt er st oc k saude_14.qxd 8/11/2007 15:26 Page 20 EQUIPE DE OBRA 21 Reportagem: Gisele Cichinelli o no trabalho com colegas ou com a chefia, ou ainda a situações nas quais a pessoa se sente injustiçada, ameaçada ou acredita que suas qualidades ou seus esforços não são reconhecidos. De acordo com Carla Júlia Segre Faiman, psicóloga da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e do Serviço de Saúde Ocupacional do Hospital das Clínicas, trabalhos extremamente monótonos, que não valorizam o potencial do tra- balhador, ou que envolvam riscos e grande desconforto podem gerar mui- ta insatisfação. Pressão e estresse A atividade da construção civil é uma das campeãs em acidentes de tra- balho. O risco da atividade acaba ge- rando o medo,o estresse e outros senti- mentos negativos, que costumam ser grandes fontes de sofrimento dos traba- Pressão O cumprimento do cronograma de obra é uma das principais causas de estresse no canteiro. Indepen- dentemente da atuação do traba- lhador, na maioria das vezes, ele pode ser prejudicado por atrasos na entrega de materiais ou condi- ções meteorológicas etc. Mas de- pendendo de como o operário rea- ge à pressão, essas situações po- dem levá-lo a desenvolver doenças de fundo emocional como estresse e ansiedade, por exemplo. Assédio moral Embora seja muito complicado identificar esse problema, o assédio mo- ral também é causa de sofrimento psíquico no trabalho. Ele acontece sempre que uma pessoa, hierarquicamente superior à vítima, humilha ou desrespeita o funcionário diante dos colegas. "Quem assedia quer isolar o trabalhador, ironizando, envergonhando e gerando nele uma séria crise de identidade", explica Teresa. Uma dica importante: se você se sentir ví- tima desse tipo de abuso, anote todas as agressões, incluindo datas e ho- rários, e evite ficar só com o assediador. Nos canteiros de obra é comum que o encarregado não preparado cha- me a atenção do trabalhador na frente dos demais, criando situações de humilhação e desrespeito. O trabalhador acha que não vale a pena lutar contra esse tipo de assédio. Às vezes a resposta é a agressão ver- bal ou física. “O risco é um fator sempre presente na construção civil, causando medo e estrese” D ar ko N ov ak ov ic / S hu tt er st oc k Apoio: Carla Júlia Segre Faiman, psicóloga da Faculdade de Medicina da USP e do Serviço de Saúde Ocupacional do Hospital das Clínicas;Tereza Luiza Ferreira dos Santos, mestre em Psicologia Social, psicóloga e tecnologista da Divisão de Sociologia e Psicologia da Fundacentro; Jolivan Lopes Galvão, instrutor de treinamento da Escola Senai Orlando Laviero Ferraiuolo. saude_14.qxd 8/11/2007 15:26 Page 21 22 EQUIPE DE OBRA Saúde lhadores. Isso provoca, muitas vezes, jogos perigosos e abandono do uso de EPI's, descumprimento de normas de segurança e brincadeiras desmorali- zantes. São formas que os trabalhado- res encontram para lidar diariamente com o risco da morte ou de mutilação. "O perigo existe, é real e conhecido. Mas a necessidade do emprego e de li- dar com o risco leva o trabalhador a confrontá-lo, desafiando a si mesmo e aos outros colegas", explica Tereza Luiza Ferreira dos Santos, mestre em Psicologia Social, psicóloga e tecno- logista da Divisão de Sociologia e Psi- cologia da Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Seguran- ça e Medicina do Trabalho). Os sentimentos de orgulho, rivali- dade, bravura e virilidade que sur- gem, servem apenas para mascarar os temores. E é aí que mora o perigo. Quando não há mais como se "defen- der" da ansiedade e do medo, surgem outros comportamentos, que devem ser percebidos como indicadores de agravamento do problema. Como a depressão, desânimo e alcoolismo, por exemplo. Como tratar Embora nem sempre seja fácil ex- Depressão Fique atento! O sofrimento psíquico, quando agravado também pode levar à depressão, uma doença que compromete o físico, o humor e, em conseqüên- cia, o pensamento. Não é simplesmente um "baixo astral" passageiro. Mui- to menos sinal de fraqueza. Mudanças de comportamento, tendência ao iso- lamento, desânimo, falta de energia, baixo rendimento, alterações no sono são alguns dos indícios desse problema. No canteiro de obra, trabalhadores com depressão normalmente se afastam do convívio com os demais, não participam das brincadeiras, das conversas sobre futebol e do jogo de damas no horário de almoço. Também apresentam baixo rendimento e estão mais sujeitos a acidentes do trabalho. Converse com um amigo Se você se sentir à vontade e segu- ro, desabafe com um amigo de confiança ou até mesmo com o seu chefe. Na falta de um departa- mento de recursos humanos, a fi- gura mais indicada é o superior imediato ou o técnico de seguran- ça. Esse profissional geralmente é preparado para identificar e lidar com essa situação. S I T U A Ç Õ E S L I G A D A S A O S O F R I M E N T O P S Í Q U I C O “Sentimentos de orgulho, rivalidade e bravura, muitas vezes, servem para mascarar os temores” H ea th er M .H oo d / S hu tt er st oc k saude_14.qxd 8/11/2007 15:26 Page 22 EQUIPE DE OBRA 23 Comportamento perigoso O uso dos EPI's deve ser levado a sério sempre. Bancar o valen- tão para tentar driblar o medo não é a atitude mais inteligente. Não dê ouvidos às brincadeiras, apelidos e piadas. Lembre-se de que você não é um super-homem e não se envergonhe: proteja- se sempre. É conhecido o hábito de que eletricista que é "macho" de verda- de não desliga a energia para fazer reparos nos painéis e nas instalações elétricas. Por isso, acontecem vários acidentes, in- clusive com mortes. "Usar cinto é bobagem. Cair!!! Isso não acontece comigo." Esse conceito é falso, pois acidentes e mortes podem acontecer a qualquer momento, com qualquer pessoa. Desemprego O alto índice de desemprego contribui pa- ra criar ambientes de trabalho muito hos- tis. Em função dessa realidade, os traba- lhadores acabam se sujeitando a situa- ções desagradáveis por medo de perder o emprego, como trabalhar em ambientes insalubres (ruídos, poeiras, intempéries etc.), sem equipamentos de proteção in- dividual, além de sujeitar-se a trabalhos extraordinários para cumprir o cronogra- ma da obra. por o que se sente, seja qual for a ori- gem da doença, a pior atitude a tomar é sofrer em silêncio. Em geral, as pes- soas ainda têm muita vergonha em assumir que estão com dificuldades. Mas estar doente e admitir isso não significa que sua dignidade será afe- tada, ou que há necessidade de se afastar do trabalho. Se você está passando por essa situação, procure a ajuda de um amigo, chefe, médico ou psicólogo, que pode orientar e apontar cami- nhos para resolver a questão. Geral- mente, o tratamento é realizado en- quanto a pessoa trabalha, com even- tual mudança de função. O afasta- mento só é recomendado apenas em casos graves. Lembre-se de que a culpa não é sua e de que você não é um "super-homem". Em algumas si- tuações, por exemplo, é a própria empresa que deve ser "tratada", caso seja responsável pelo mal-estar de várias pessoas. Serviço: O Serviço de Saúde Ocupacional do Hospital das Clínicas oferece atendi- mento paraos trabalhadores com doenças originadas no ambiente de trabalho. O telefone é 3069-8114. “Sofrer em silêncio é a pior opção. Não se deve ter vergonha de assumir as dificuldades” R ui V al e de S ou za / S hu tt er st oc k saude_14.qxd 8/11/2007 15:26 Page 23 24 EQUIPE DE OBRA Especial Novo padrão de plu g Norma estabelece também obrigatoriedade de aterramento das instalações O s plugues e as tomadas devemobedecer a uma nova padroniza-ção estabelecida pela ABNT (As- sociação Brasileira de Normas Técnicas). A norma entrou em vigor em agosto des- te ano. A nova regulamentação para uso doméstico, em discussão no meio técnico há mais de uma década,reduz os 12 tipos de plugues e 14 tipos de tomadas,até en- tão existentes, para apenas dois modelos básicos:o bipolar (com dois pinos ou 2P) e o bipolar com aterramento (com três pi- nos ou 2P+T) de 10 A e 20 A. O objetivo da medida,de acordo com o Conmetro (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) é ampliar a segurança dos produtos, e reduzir o risco de choque elétrico, impedindo a sobrecarga nas instalações e o desperdício de energia, pela dissipação de calor. Seguindo um cronograma de prazos escalonados,que já estão em vigor,todos os fabricantes deverão se adequar aos novos padrões estabelecidos pela NBR 14136:2002 até 2010.Ou seja,a partir de 1o de janeiro de 2010, não será mais permitida a comercialização dos apare- lhos elétricos e eletrônicos com plugues de configuração diferente do padrão. Novo padrão O engenheiro Geraldo Takeo Nawa, analista da Abinee (Associação Brasi- leira da Indústria Elétrica e Eletrôni- ca), conta que o novo padrão foi desen- volvido considerando a conectividade com os plugues existentes. Por isso, pa- ra o usuário, a transição por enquanto deve ser tranqüila, uma vez que mais de 80% dos aparelhos elétricos e eletrôni- cos já são comercializados com o plu- gue 2P hexagonal. "O maior impacto será sentido da- qui a três anos, quando aparelhos co- mo geladeira, máquina de lavar roupa e microondas, com condutor-terra, te- rão o plugue de três pinos", diz Nawa. Nesses casos, o usuário poderá ado- tar um adaptador fabricado dentro das normas de segurança ou trocar a sua to- mada, opção mais indicada pelos espe- cialistas. Cabe lembrar, no entanto, que ainda não há no mercado adaptadores certificados. Isso é um problema, já que como solução provisória, provavelmen- te,os consumidores utilizarão adaptado- res de conversão de padrão. "Isso pode ser um grande perigo,pois entre uma to- mada certificada e um plugue certifica- do no novo padrão existirá um adapta- dor que até o presente momento não precisa ser certificado", alerta o enge- nheiro Álvaro Theisen, vice-diretor dos Laboratórios Especializados de Eletroe- letrônica da Pontifícia Universidade Ca- tólica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Novidades para eletricistas Para construtores, projetistas de elé- trica e instaladores, porém, a mudança será maior. Primeiro porque a normali- zação da ABNT reforça o que já havia se tornado exigência de lei desde julho de 2006:a obrigatoriedade de as novas edi- As duas primeiras tomadas, à esquerda, são do novo padrão. As duas da direita, do padrão antigo D iv ul ga çã o P ia l L eg ra nd D iv ul ga çã o P ia l L eg ra nd D iv ul ga çã o S ch ne id er E le tr ic D iv ul ga çã o S ch ne id er E le tr ic Especial_14.qxd 8/11/2007 15:26 Page 24 EQUIPE DE OBRA 25 Reportagem: Juliana Nakamura u gues e tomadas Fonte: Resolução do Conmetro (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industria) no 11 de 20/12/2006 para o cumprimento da NBR 14136:2002. P R I N C I P A I S P O N T O S D E T E R M I N A D O S P E L A N O V A R E G U L A M E N T A Ç Ã O » Haverá apenas dois tipos de plugues e tomadas; » Será proibida a fabricação de benjamins; » A obrigatoriedade da presença do fio terra nas novas tomadas, já exigida pela NBR 5410 (instalações elétricas), será reforçada; » A existência do rebaixo (ou poço) na face da tomada deve impedir o contato acidental com a parte viva do terminal; » Será impossível a inserção do plugue de 20 A em uma tomada de 10 A. Com isso, evita-se sobrecarga na instalação. » Os plugues vão precisar ter o formato hexagonal para se encaixarem nas novas tomadas. Por isso, os fabricantes já deixaram de produzir os antigos plugues e passam a confeccionar peças com esse padrão. » As tomadas encontradas hoje no mercado deixam de ser fabricadas a partir de janeiro de 2009. ficações possuírem sistema de aterra- mento e instalações elétricas compatí- veis com a utilização de condutor-terra de proteção."A idéia é que com o passar dos anos, mais e mais construções con- tem com o aterramento, usufruindo os benefícios do padrão brasileiro de plu- gues e tomadas", comenta Nawa. Os projetistas, portanto, passam a ter à sua disposição apenas duas alter- nativas de tomadas – de 10 A para in- serção de plugues com pino de 4 mm de diâmetro e uma de 20 A,onde será per- mitida a inserção de plugues de 10 A ou de 20 A,com pino de diâmetro 4,8 mm. O que aparentemente pode ser enca- rado como uma limitação,na verdade,é uma medida de segurança. Afinal, com a impossibilidade de inserção do plugue de 20 A em uma tomada de 10 A evita- se uma sobrecarga na instalação. "Com isso será impossível para uma pessoa inserir um plugue de um aparelho que demanda maior potência em uma to- mada que não seja adequada", explica Vicente de Paula Neves, presidente do Comitê de Estudos sobre Interrupto- res, Plugues e Tomadas da ABNT. A segurança também foi o que le- vou ao desenvolvimento do formato das tomadas, que ganham um rebaixo (poço) em seu miolo. Assim, evita-se que, no momento do encaixe do plugue na tomada,o usuário toque os pinos do plugue, que estão em contato com a parte viva da tomada. Fique atento aos prazos estipulados pelo Conmetro para adaptação das instalações ao novo padrão Produto Data-limite para mudança Plugue de dois pinos, desmontável. 1o de agosto de 2007 - Já está valendo! Plugue de dois pinos, não-desmontável.Tomada 1o de janeiro de 2008 móvel de dois pólos, desmontável ou não-desmontável. Plugue de dois pinos com pino terra, 1o de janeiro de 2009 desmontável ou não-desmontável. Tomada fixa de dois pólos (tipo de embutir e sobrepor). 1o de janeiro de 2009 Tomada fixa ou móvel de dois pólos com contato terra, desmontável ou não-desmontável. Cordão de alimentação com plugue de dois pinos ou de 1o de janeiro de 2010 dois pinos com pino terra,desmontável ou não-desmontável incorporado ou separado do equipamento. Q U A N D O M U D A ? Especial_14.qxd 9/11/2007 16:58 Page 25 26 EQUIPE DE OBRA Passo a Passo Protensão em lajes Os procedimentos para executar o serviço de protensão não aderente A protensão não aderente, executa- da com cordoalhas engraxadas e plas- tificadas, é uma tecnologia cada vez mais utilizada em edificações residen- ciais, comerciais e em fundações tipo radier. O objetivo é evitar deformações e fissuras em estruturas de concreto. Isso permite a execução de peças es- truturais mais leves e finas e maiores vãos livres. Nesse passo-a-passo são usadas cordoalhas engraxadas (cobertas com uma graxa protetora contra cor- rosão) e revestidas com uma bainha plástica de polietileno de alta densi- dade. A preparação das cordoalhas, a ancoragem e a execução da protensão em si são operações bastante simples e relativamente rápidas. Mas exige al- guns cuidados. O primeiro e mais importante é se- guir à risca as instruções fornecidas pe- lo projetista estrutural. Além disso, re- comenda-se atenção às ancoragens (tanto no momento de instalação,quanto durante a concretagem), já que são elas as grandes responsáveis pela integridade da protensão. Em quase todos os procedimentos é recomendável que o trabalho seja rea- lizado em duplas. Por fim, não deixe de ficar atento aos equipamentos e proce- dimentos de segurança pessoal. M A T E R I A I S N E C E S S Á R I O S Para instalação dos cabos: torquês, trena, broca de 1" (para fazer o furo que vai receber a ancoragem), broca de 6 mm (para fazer o furo na fôrma e prender o arame), furadeira, maçarico, macaco hidráulico, arame 18 recozido, estilete, cadeira para apoio dos cabos, gabarito de madeira, tinta spray de secagem rápida. Para preparo dos cabos: cordoalha engraxada, mesa ou base de apoio para corte, lixadeira, macaco hidráulico, tinta e pincel para identificar cabos, trena, estilete, mesa de pré-blocagem. Fo to s: M ar ce lo S ca nd ar ol i passo-protensªo.qxd 8/11/2007 15:25 Page 26 EQUIPE DE OBRA 27 Reportagem: Juliana Nakamura s Apoio técnico: Sistrel Lajes e Pré-fabricados (protensão em edifício residencial em Indaiatuba (SP). Instrutores: Cairo Samuel Lima e Francisgleuson Almeida Souza. Informações técnicas adicionais: Eng. Eugênio Cauduro (ArcelorMittal Belgo). Passo 1 1 O procedimento deve ter início com o preparo dos cabos de protensão. Comece medindo o tamanho do cabo que deverá ser cortado, de acordo com as especificações do projeto estrutural. Após checar as medidas, corte o cabo no tamanho necessário. 2 Cada cabo, de acordo com o seu tamanho, exerce um papel estrutural. Por isso, um cuidado importante é identificá-los para que não haja confusão. Cada combinação de cores deve corresponder a um comprimento diferente de cabo. Após checar as orientações do projeto, pinte um pedaço de bainha (40 cm). Posteriormente essa bainha pintada será inserida no cabo de protensão. 3 Com a ajuda de um estilete, corte a bainha do cabo de protensão antes de fazer a pré-blocagem. Esse corte deverá ser proporcional ao tamanho do macaco. Nesse caso, usou-se a medida de 40 cm. 4 Insira o cabo identificador (aquele que foi pintado anteriormente) sobre o trecho em que foi retirada a bainha. Passo 2 Passo 3 Passo 4 passo-protensªo.qxd 8/11/2007 15:25 Page 27 28 EQUIPE DE OBRA Passo a Passo 6 Introduza a ancoragem passiva no cabo. 8 Estique bem o cabo. 9 Só então ligue a bomba do macaco hidráulico para travar a ancoragem. Fique atento à força necessária para isso. Nesse caso, foram utilizadas 15 toneladas. 5 Inicie a pré-blocagem. Esse procedimento tem a função de cravar a ancoragem em uma das pontas do cabo. Coloque o cabo no macaco hidráulico. 7 Posteriormente, encaixe as cunhas. Passo 5 Passo 6 Passo 8 Passo 7 Passo 9 passo-protensªo.qxd 8/11/2007 15:25 Page 28 EQUIPE DE OBRA 29 10 Finalizada a fixação da ancoragem passiva, o cabo está pronto para ser enrolado para transporte. Isso é importante, sobretudo para permitir o transporte dos cabos nos elevadores de obras e facilitar a logística no canteiro. 12 Em seguida, prenda a ancoragem ativa na fôrma de borda. Amarre com um arame, dê um nó e corte. Para isso, use o torquês. 11 Após o devido posicionamento das fôrmas e da armadura passiva inferior, fure a fôrma de borda com furadeira no local que irá receber a ancoragem ativa. Atenção: o espaçamento entre as ancoragens deve se basear nos desenhos detalhados no projeto! 13 Desenrole o cabo sobre a fôrma onde será concretada a laje, começando da extremidade passiva em direção à extremidade ativa. Lembre que a ancoragem ativa é a que irá ser protendida. Já a passiva é a que fica sob a concretagem. Passo 10 Passo 11 Passo 12 Passo 13 passo-protensªo.qxd 8/11/2007 15:25 Page 29 30 EQUIPE DE OBRA Passo a Passo 14 Seguindo as determinações do projeto, faça o trancamento dos cabos. Observe atentamente o posicionamento dos cabos em relação à laje, sobretudo a altura. 15 Retire a bainha plástica da extremidade ativa e conecte o cabo na ancoragem. Somente o comprimento suficiente de bainha plástica deve ser removido para introduzir a cordoalha na ancoragem. 16 Permita que um mínimo de 30 cm de cordoalha transpasse a fôrma de borda para que se possa fazer a protensão. Dê um nó com arame para fixar o cabo na posição certa da ancoragem. 18 Coloque as cadeiras de apoio dos cabos nos locais determinados. O tamanho/altura das cadeiras também varia de acordo com o projeto. Por isso, atenção para seguir as orientações do projetista. 17 Uma vez fixada a ancoragem ativa, prenda a ancoragem passiva na fôrma com arame. Passo 14 Passo 15 Passo 16 Passo 17 Passo 18 passo-protensªo.qxd 8/11/2007 15:25 Page 30 EQUIPE DE OBRA 31 19 Depois de todos os cabos estarem devidamente posicionados, poderá ser iniciada a concretagem. Apenas tome cuidado para que os cabos não sejam deslocados durante o lançamento do concreto. 21 Antes de iniciar a protensão, verifique o macaco hidráulico. É importante que tanto o macaco, quanto o manômetro da bomba nunca sejam separados. Isso porque cada macaco e manômetro são calibrados em conjunto. 20 Aguardado o tempo de cura do concreto, meça o alongamento da cordoalha. Para isso, use um gabarito de madeira e tinta spray de secagem rápida para estabelecer a referência para as medições. Atenção: a protensão jamais deve ser iniciada sem que os corpos-de-prova curados nas condições do canteiro tenham sido devidamente testados e atingido resistência mínima à compressão. 22 Com cuidado, insira o par de cunhas lado a lado dentro da placa de ancoragem ativa. As cunhas devem ser espaçadas igualmente e inseridas dentro da cavidade da placa de ancoragem. Passo 20 Passo 21 Passo 22 Passo 19 passo-protensªo.qxd 8/11/2007 15:25 Page 31 32 EQUIPE DE OBRA Passo a Passo 23 Protenda com a pressão requerida conforme gráfico de aferição fornecido pela empresa de protensão. Crave as cunhas e retraia o macaco de protensão. 24 Em seguida, remova o macaco de protensão da cordoalha. Meça e registre o alongamento com uma tolerância de + 3 mm. 25 Submeta os registros de pressões, alongamentos e respectivos desvios percentuais ao responsável pela obra ou ao projetista estrutural. Só depois de obter aprovação, corte a cordoalha com um maçarico. O corte precisa ser feito de forma a permitir o devido cobrimento da armação. O U T R A S D I C A S » Coloque toda a armadura de reforço conforme indicado nas plantas de armação e plantas estruturais. Os cabos têm preferência em relação às armaduras convencionais e eletrodutos, quando ocorrerem interferências com a ar- madura de pós-tração; » Não se esqueça de que insertes para sustentação de insta- lações elétricas, hidráulicas e arquitetônicas devem ser colocados nas fôrmas antes do lançamento do concreto; » Cuidado deve ser tomado para não super/subvibrar o con- creto na zona das ancoragens dos cabos; » Uma área apropriada ou um andaime seguro deve ser prepara- do para os trabalhadores que vão executar a protensão. » Atenção aos EPIs obrigatórios: botas, luvas, capacete,ócu- los,protetor auricular (para os serviços de corte) e cinto tipo pára-quedista. Passo 23 Passo 24 Passo 25 passo-protensªo.qxd 8/11/2007 15:25 Page 32 Medição Tacão de madeira Reportagem: Daniele Rissi Confira o cálculo da quantidade de tacões para residência De madeira maciça, o tacão éusado em pisos para áreas inter-nas, como salas, quartos e até escritórios.O tamanho padrão é o de 10 cm de largura x 40 cm de comprimento com espessura de 2 cm. Mas podem ser encontrados também outros tamanhos: 7 x 42 cm, 7 x 35 cm e 10 x 30 cm. As madeiras mais utilizadas são: perobi- nha, ipê, tauarí,grápia, jatobá, jataí, cu- maru, marfim e itaúba, dentre outras. A instalação dopiso de madeira é fei- ta sobre um contrapiso regularizado. As peças são coladas uma a uma sobre o contrapiso com colas à base de PU (pa- ra as madeiras marfim,perobinha e taua- rí) ou PVA (demais madeiras). Após a colocação,entre 15 e 30 dias,acontecem as etapas de lixamento e aplicação de verniz,sinteco ou bona.Dentre as novida- des,há opções no mercado de pisos pron- tos tipo tacão,que já vêm envernizados. O rodapé é composto de ripas de ma- deira ou MDF,do mesmo padrão do piso, de 2 cm de espessura e 5 cm a 12 cm de altura. Os comprimentos variam e é co- mum fazer emendas.Ele é colocado após o primeiro lixamento do piso e também é lixado e pintado,ou envernizado. Cálculo do material Levando-se em conta que o tacão possui 10 x 40 cm,para cada metro qua- drado serão necessárias 25 peças, já que as peças são coladas sem que haja vãos entre elas.Para uma sala de 20 m² serão utilizadas cerca de 500 peças, sem con- siderar a perda,que pode variar de 5% a 15%,dependendo do corte, tamanho da sala e do sentido de colocação. Como os tacos podem ser instalados nos sentidos reto ou diagonal, conforme kg para cada metro quadrado de pi- so, em média, e a quantidade utiliza- da de sinteco ou verniz depende de quantas camadas serão aplicadas. Geralmente são aplicadas duas de- mãos, com opção de brilhante, semi- fosco ou fosco. o acabamento desejado, acrescenta-se na perda cerca de 10% no sentido reto e 15% na diagonal. Sendo assim: para uma sala de 20 m² são utilizadas cerca de 550 peças no sentido reto, ou 575 peças na colocação diagonal. A quantidade de cola utilizada é 2 Apoio Técnico: José Antonio Romano, diretor da Paulicéia Madeiras, e Paulo Seixas, consultor de vendas da Pratik Piso T I P O S D E D E S E N H O S colocação tipo dama assoalho diagonal assoalho reto assoalho diagonal com tabeira taco espinha-de-peixe taco tipo quadradotaco tipo tijolinho medicao_14.qxd 8/11/2007 15:34 Page 33 Perfil Reportagem: Gisele Cichinelli 34 EQUIPE DE OBRA Habilidoso e detalhista, não pode se descuidar da segurança pessoal Nome:Reginaldo Alexandrino da Silva Idade: 48 anos Onde nasceu: Recife (PE) Função: marceneiro Onde trabalha: Como autônomo Como o senhor começou a trabalhar como marceneiro? Vim para São Paulo em 1978. Trabalhei em uma empresa que fabricava talheres. Mas quando fui mandado embora, comecei a trabalhar como marceneiro. Envolvi-me tanto com a profissão que nunca mais parei de mexer com madeira. Quem foi seu mestre? Tive uma boa instrução com o meu ex-sócio, que me ensinou muito sobre detalhes e acabamentos na época em que trabalhamos juntos. É uma profissão perigosa? Sim, o marceneiro tem que ter muito cuidado, principalmente quando for lidar com a serra circular e a tupia. O perigo de cortar as mãos é muito grande. É importante usar óculos sempre para que as lascas de madeira não machuquem os olhos. Qual é o maior desafio que você enfrentou nessa profissão? Logo que comecei a trabalhar como marceneiro tive muita dificuldade em arrumar novos clientes. Demorou uns dois anos para começar a aparecer serviço. Como o senhor divulga o seu trabalho? Um cliente acaba indicando outro e assim por diante. Como é a sua rotina de trabalho? Faço o meu horário, mas geralmente começo às 7 h e, dependendo do serviço, vou até às 21 h. Quais as vantagens de trabalhar como autônomo? É possível tirar 50% de lucro sobre uma peça. Essa porcentagem já foi maior, mas por causa dos móveis de aglomerado, o lucro do marceneiro caiu. O que o senhor espera do futuro? Desejo sempre fazer o melhor para que apareçam mais clientes. O que é preciso para ser um bom marceneiro? Qualidade,honestidade, limpeza e observar sempre os prazos de entrega. M ar ce lo S ca nd ar ol i P R O F I S S I O N A L Etapa de obra – O profissional entra após o término da obra. Características importantes – Ser capaz de buscar soluções simples para os problemas apresentados e de aperfeiçoar continuamente os processos de fabricação. Deve ser habilidoso e detalhista, principalmente no acabamento das peças. Trato com o cliente – É importante desenvolver relações duradouras. O bom atendimento ao cliente é uma oportunidade de estabelecer vínculos que podem gerar novas oportunidades de trabalho. Técnicas e cursos – É preciso estudar e se manter atualizado com os novos produtos utilizados pelas grandes indústrias moveleiras. Hoje, recursos de informática são, também, um diferencial para esse profissional. Onde aprender a profissão – Algumas escolas oferecem os cursos de marcenaria. O Senai Roberto Simonsen (Senai – Unidade Brás) oferece qualificação ao profissional dessa área. Cuidados com a segurança – O marceneiro deve dominar os equipamentos utilizados, criar dispositivos de segurança e utilizar todos os equipamentos de proteção individual e coletiva.Também é importante substituir produtos tóxicos por aqueles menos agressivos, como, por exemplo, substituir as colas de contato com solventes por colas à base de água. Apoio técnico: professor Luiz Paulo Bueno da Rosa, do Senai Roberto Simonsen (Unidade Brás) Marceneiro Características da função novo-perfil_12.qxd 8/11/2007 15:29 Page 34 EQUIPE DE OBRA 35 Economia O contrapiso aplicado sobre lajesde concreto pode cumprir di-versas funções. Desde acerto geométrico da base (nivelamento, acabamento superficial ou criação de desníveis entre ambientes), embuti- mento de instalações, até melhoria do comportamento acústico da vedação horizontal, dentre outras. Sua execução envolve a limpeza e preparação da base (apicoamento de argamassa e concreto indevidos,varrição e o umedecimento da laje). Depois, o ta- liscamento da base (assentamento de pe- daços de cerâmica ou madeira no nível fi- nal especificado). E o preenchimento do contrapiso,com polvilhamento de cimen- to e geração de pasta sobre a base, lançamento da argamassa e sua com- pressão, sarrafeamento e acabamento superficial. Tais atividades são execu- tadas por oficiais pedreiros,apoiados por ajudantes, que podem tanto trazer arga- massa para o local da aplicação, quanto auxiliar em algumas das tarefas executi- vas sob as ordens do oficial. A produtividade na execução do con- trapiso pode variar em função de fa- tores como o tamanho dos ambientes. Os ambientes pequenos dificultam o serviço, pois é necessário mudar várias vezes de local para dar prosseguimento ao trabalho.Variam também de acordo com a espessura do contrapiso, quanto maior, maior o esforço para movimen- tar e compactar o material. O tipo de fornecimento da argamassa também influencia na produtividade. Quando o material é entregue em silos ou em Ubiraci Espinelli Lemes de Souza Professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Produtividade em contrapisos M ar ce lo S ca nd ar ol i Como melhorar a produtividade na execução de contrapisos Dicas para melhorar a produtividade na execução de contrapisos » Base geometricamente regular é favorável, pois permite menores espessuras de contrapiso » Fazer o contrapiso antes de subdividir os ambientes com a alvenaria agiliza o serviço » A presença de ajudantes facilita o trabalho dos pedreiros » A organização do canteiro, com o acesso da argamassa ao local de aplicação, torna a execução mais rápida » Quanto menos embutimentos existirem no contrapiso maior a produtividade » Um bom projeto é sempre importante » O treinamento dos operários e a manutenção da equipe ao longo da obra também contribuem significativamente S A I B A M A I S de 0,10 Hh/m2 a 0,70 Hh/m2 Essa é a produtividade dos pedreiros (em Hh/m2) na execução de contrapisos. Em função das dificuldades encontradas, gasta-se de 0,10 a 0,70 horas de pedreiro para execução de cada metro quadrado de contrapiso interno sobre lajesde concreto. sacos, minimiza-se o esforço relativo à dosagem e mistura do material, facili- tando seu transporte. Já a quantidade de ajudantes disponíveis para auxiliar o pedreiro é fator que influencia direta- mente na rapidez dos serviços.Normal- mente se há um ajudante para cada pe- dreiro tem-se melhor produtividade do oficial, do que quando há um ajudante para cada dois oficiais. Mínimo = 0,10 Mediano = 0,45 Máximo = 0,70 economia_12.qxd 8/11/2007 15:29 Page 35 Tubo Pex de alumínio A Astra está lançando tubos Pex fabricados de polietileno e alumínio Pex-Al-Pex. O resultado é um tubo resistente, com bom acabamento externo e capacidade de curvatura precisa, opção para instalações aparentes. O tubo assume a conformação desejada com muita facilidade, eliminando conexões e tornando as instalações simples e rápidas. Além disso, oferece resistência química, suportando a agressão de águas ácidas ou alcalinas, sem sofrer qualquer alteração; e ainda resistência mecânica, à temperatura e à pressão, garantida pelo reforço interno de alumínio. Vitrine Nova linha de produtos elétricos A Simon Brasil está lançando a Linha Simon19 de produtos elétricos composta por interruptores, pulsadores, tomadas, entre outros complementos. Com sistema modular, os componentes permitem grande flexibilidade nas instalações. As peças possuem acabamento na cor branca e cantos arredondados. Os componentes metálicos são produzidos com liga de cobre, contatos de prata e parafusos bicromatizados.Todas as tomadas possuem um sistema antichoque, trava de proteção que é liberada somente quando pressionada, simultaneamente, por dois pinos de um plugue. Caso ocorra a introdução de um objeto em apenas um dos orifícios da tomada, o sistema interno bloqueia a entrada e não permite o contato direto com as partes energizadas da instalação elétrica. Argamassa colante branca A Votorantim Cimentos lança a Votomassa Maxi Cola Branca, argamassa colante branca. O produto é indicado para rochas ornamentais, revestimentos cerâmicos e de porcelana. Segundo o fabricante, entre as vantagens do produto está o tempo maior de abertura da argamassa, o que aumenta a produtividade, pois o usuário pode fazer o trabalho em uma área maior. Sifão para lavatório Com acabamento cromado, o produto da Docol foi criado para acompanhar a tendência das novas louças sanitárias disponíveis no mercado. É recomendado para uso em lavatórios e cubas simples, com bitola de 11/2". A novidade é o copo de limpeza, com recipiente interno que impede o escoamento de água dentro das bancadas, armários ou ainda no piso. Outro detalhe importante é o encaixe do copo por pressão, e não rosqueado, o que facilita o manuseio durante a retirada para higiene. vitrine_EO14.qxd 8/11/2007 15:36 Page 36 Impermeabilizante flexível A Sika lança o SikaFill-5. Destinado a lajes, telhas, coberturas e terraços, o SikaFill-5 é um impermeabilizante líquido, flexível, que rende 1 m² a mais por litro em relação aos similares. O impermeabilizante da Sika, segundo o fabricante, precisa de apenas três demãos para total cobertura, contra seis demãos de outros produtos, reduzindo o tempo de aplicação e os custos de impermeabilização. O SikaFill-5 conta com variedade de cores (branco, cinza, verde e vermelho) e já vem pronto para ser aplicado como acabamento final. Possui aderência a diversos tipos de materiais como concreto, telhas de barro, fibrocimento e shingle e madeiras. Pode ser aplicado com trincha, rolo de lã de pêlo curto, ou broxa. Esquadrias A linha de portas e janelas prontas para instalar da Sasazaki proporciona economia de tempo e mão-de-obra.Fabricadas com aço especial com adição de cobre, dispensam pintor, tinta, vidro e vidraceiro. Fios elétricos O Cabo Flexível SIL Brasileirinho é indicado como condutor de proteção em instalações elétricas. O produto tem a finalidade de ajudar na proteção contra sobrecargas, curtos-circuitos e choques elétricos e pode ser encontrado nas seções nominais que vão de 1,5 mm² a 6 mm². vitrine_EO14.qxd 8/11/2007 15:36 Page 37 38 EQUIPE DE OBRA Pessoal U ma das principais diferenças entre as comunidades huma- nas e a ecologia é o fato de a natureza ser cíclica, ao passo que as nossas comunidades são lineares. Isso quer dizer que o ecossistema tem evo- luído ao longo de bilhões de anos usan- do e reciclando, continuamente, as mesmas moléculas de minerais, de água e de ar. Assim, o que é resíduo para uma es- pécie, pode ser alimento para outra, de modo que o ecossistema permaneça "limpo". Dessa forma, nossos padrões de produção e de consumo precisam ser cíclicos, imitando os processos da natureza. Mas ainda há diversos pon- tos importantes, tais como as questões sociais e econômicas. E para que a re- ciclagem de qualquer tipo de material ou produto deixe de ser apenas pon- tual, e abranja toda a sociedade, preci- samos nos tornar ecologicamente alfa- betizados por meio da "reciclagem de nossos conceitos". Isso tem de ser feito com extrema urgência, pois com o crescimento exa- cerbado populacional, a natureza não consegue reabsorver todo o resíduo ge- rado. E esse crescimento preocupa ain- da mais em função do grande déficit habitacional que ocorre no Brasil. Nesse caso, os resíduos da constru- ção, demolição, e reformas represen- tam percentuais altíssimos do volume total dos resíduos urbanos.Nossos can- teiros de obra são os grandes responsá- veis pelo aumento do volume de resí- duos, e pelos impactos causados ao am- biente, principalmente por serem leva- dos a lugares inadequados. É fundamental e mais do que urgen- te, reduzir a quantidade de resíduos, e fazer o gerenciamento, reciclagem e, conseqüentemente, o reúso dos mate- riais.Teríamos uma melhora significa- tiva nesses índices,percentuais e dados assustadores. Uma forma simples e eficaz de reciclarmos entulhos em re- formas e construções, por exemplo, é enviar todo o resíduo para as ATTs – Áreas de Transbordo e Triagem. Esses locais recebem todo material gerado na obra, transportado pelas caçambei- ras cadastradas na Limpurb, e o sepa- ram para reciclagem. O mais interessante é que tudo pode se transformar. O entulho gerado na obra pode ser modificado em blocos de concreto, ladrilhos, argamassa, con- trapiso e base para rodovias. Mate- riais como o aço, gesso e outros com produtos químicos são separados do concreto, que é triturado por britadei- ras e passa por peneiras vibratórias, separando a areia grossa, o pedrisco e a brita. O agregado triturado é mistu- rado com cimento e aditivos. A massa obtida estará pronta para o novo uso, fechando assim todo o ciclo. Esses números, apesar de serem di- vulgados constantemente, só serão re- duzidos quando houver a real e efetiva conscientização de todos sobre o as- sunto. Isso deve se tornar um hábito em nossas vidas e, conseqüentemente, nos canteiros de obras. Porém, abordar o assunto, em pri- meiro lugar significa reciclar nossos conceitos como cidadãos, comprome- tidos com a nossa qualidade de vida e de futuras gerações. Gláucio Gonçalves arquiteto e diretor fundador do EB-A – Espaço Brasileiro de Arquitetura Reciclar materiais, entulhos e conceitos É preciso mudar os padrões de consumo Canteiros de obra são grandes responsáveis por resíduos urbanos D iv ul ga çã o: C en tr o B ra si le ir o de C on st ru çã o S us te nt áv el M ar co s L im a pessoal_14.qxd 8/11/2007 15:35 Page 38 EQUIPE DE OBRA 39 Lazer Caça-palavras e Sete erros P R O T E N S Ã O Encontre as 7 diferenças nas figuras abaixo Solução Descubra 10 palavras relacionadas à protensão CORDOALHAS GRAXA PROTETORA BAINHA PLÁSTICA ANCORAGEM ATIVA PROTENSÃO PROJETO ESTRUTURAL MACACO
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