Aula 05 Insuficiência Venosa Crônica

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05/09/2018
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Sistema Venoso
Profª Clícia Cordeiro
Doença Venosa Crônica
Profª Clícia Cordeiro
05/09/2018
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DVC - definição
• Disfunção no sistema venoso decorrente da
hipertensão venosa, a qual é causada por
incompetência valvular e/ou obstrução do fluxo
venoso.
• Essa anormalidade venosa pode ser congênita ou
adquirida, podendo acometer tanto o sistema
venoso superficial como o profundo.
DVC
• Incidência
▫ Idade
▫ Artigos inconclusivos
• Fatores de risco
▫ História prévia de trauma no MI acometido
▫ Tromboflebite
▫ História familiar – genético* 
IVC – fisiopatologia 
Sistema 
venoso
Sistema de 
capacitância –
reservatório de 
sangue
Carreando 
sangue não 
oxigenado 
de volta ao 
coração
Veias da 
panturrilha 
+ tecidos 
circundantes
Bomba 
muscular ou 
coração 
periférico
Drenagem 
do sangue 
venoso 
durante o 
exercício
IVC – formas clínicas
IVC
Varizes 
primárias ou 
essenciais
Varizes por 
angiodisplasia
congênitas (Síndrome 
de Klippel-Trenaunay, 
Síndrome de Parkes-
Weber, Síndrome de 
Bockenheimer)
Síndrome pós-
trombótica 
(SPT)
Varizes por fístulas 
arteriovenosas 
adquiridas
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IVC – manifestações clínicas
• Dor
• Cãimbras
• Prurido
• Sensação de pernas pesadas
• Sensação de queimação
• Limitações nas AVD’s e desempenho funcional
• Alterações psicológicas
• Mudanças na percepção do estado de saúde –
qualidade de vida
IVC – manifestações clínicas
• CEAP
▫ Clinical manifestations
▫ Etiologic factors
▫ Anatomic distribuition of diesease,
▫ Pathophysiologic findings
• Sinais clínicos – categorizados
IVC – manifestações clínicas IVC – manifestações clínicas
CEAP CEAP
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Venous Clinical Severity Score (VCSS)
• Parâmetros clínicos fornecidos pelos doentes e
fatores objetivos determinados pelo avaliador, onde
10 parâmetros são pontuados de 0 a 3.
• Severidade da doença
• Impacto nas atividades de rotina
• Ferramenta útil para avaliar alterações após
procedimentos
▫ tratamento e acompanhamento dos doentes.
Venous Clinical Severity Score (VCSS)
Venous Clinical Severity Score (VCSS)
IVC – Avaliação
• Anamnese
▫ Presença de tromboflebite ou TVP anterior;
▫ Traumatismo prévio;
▫ Mulheres na pré-menopausa com veias varicosas devem ser
questionadas sobre sintomas da síndrome de congestão
pélvica (dor pélvica, sensação de peso, dispareunia);
▫ Histórico familiar de varizes;
▫ Cirurgias ou procedimentos para tratar varizes prévios
IVC - Avaliação
• Exame físico
▫ Hiperpigmentação em MMII
▫ Lipodermatoesclerose
▫ Edema depressível (maior no membro sintomático)
▫ Presença de veias varicosas
▫ Aumento do comprimento do membro e varizes de
localização atípica devem ser observados
IVC – exames complementares
• Ultrassom com Doppler (USD)
▫ Determina localização e a morfologia das
alterações
• Pletismografia
▫ Avalia grau de acometimento da função venosa
(obstrução/refluxo)
• Flebografia
▫ Utilizada quando os métodos não-invasivos forem
inconclusivos
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Compressão elástica IVC – tratamento da úlcera
• Cicatrização da úlcera
▫ Fase inflamatória
▫ Fase proliferativa
▫ Fase de remodelação cicatricial
▫ 30 dias – tto da etiopatogenia, complicações dos 
curativos e cuidados de higiene
▫ Evolução crônica da lesão
IVC – tratamento da úlcera
• Bandagens elásticas e inelásticas
▫ Bota de Unna
▫ Curativos bioativos– engenharia genética
IVC – tratamento da úlcera
• Úlceras ativas
▫ Eficácia medicamentosa – limitações*
Objetivo: descrever os resultados da ecoescleroterapia com espuma no tto da IVC
Material e métodos: 
jan 2007 a nov 2009
18 pacientes
4 a 44 meses
Desfechos primários:
oclusão total da veia tratada
reepitelização total das úlceras
Desfechos secundários:
recanalização parcial com redução do calibre da veia
melhora estética e satisfação do paciente
Escleroterapia
• Eliminação de veias varicosas por meio da aplicação
de uma substância esclerosante no lúmen da veia
• Ecoescleroterapia com espuma
▫ Aplicação de um agente esclerosante – guiada pelo USG
▫ Objetivo – ocluir ou reduzir o diâmetro do vaso
▫ Aplicação – provoca o deslocamento do sangue na veia
e o contato da espuma com o endotélio ocasiona
vasoespasmo e oclusão do vaso
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IVC – tratamento da úlcera
• Fototerapia
• Indivíduo, 86 anos, masculino, branco, aposentado.
• Diagnóstico de úlcera venosa de estase em membros
inferiores, sem doença arterial e diabetes.
• A úlcera do membro inferior direito estava presente
desde 28/05/07 e no membro inferior esquerdo
desde 1987.
• 18 sessões – curativo, desbridamento, aplicação
LED
MEMBRO INFERIOR ESQUERDO
• diminuição da profundidade, 
• desaparecimento da área de 
necrose em região lateral, 
• surgimento de ilhas de 
cicatrização no meio e bordas, 
• diminuição do exsudato, 
• coloração mais clara do leito da 
ferida; 
• porém uma nova lesão surgiu na 
parte superior da ferida 
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MEMBRO INFERIOR DIREITO
• leve redução da profundidade da 
lesão, 
• separação da ferida em duas partes 
de menor área, 
• cor do leito pouco mais escuro em 
relação ao membro inferior 
esquerdo, 
• desaparecimento da área de necrose 
em região lateral da ferida, 
• porém aparecimento de área de 
necrose em ferida media
Obrigada!