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Circuito RC – Carga e Descarga Francielly Farina dos Santos Departamento de Tecnologia Universidade Estadual de Maringá CEP 87506-370 – Umuarama- PR- Brasil E-mail ra110546@uem.br Resumo O objetivo desse experimento é medir a constante de tempo de um circuito RC nas situações de carga e descarga do capacitor, determinar a resistência efetiva e a capacitância do circuito RC através da constante de tempo. Introdução Muitos dispositivos incorporam circuitos em que um capacitor é carregado e descarregado, alternadamente. Dentre eles estão os marcapassos, semáforos, pisca-piscas automotivos e unidades de flash eletrônico. (SEARS, 2009, p.182) O circuito elétrico característico desses tipos de dispositivos é denominado circuito RC, tais circuitos recebem esse nome por apresentarem em sua estrutura somente uma resistência e um capacitor ligados em série ou em paralelos entre si, alimentados por uma fonte de tensão. Os circuitos RC são usados como temporizadores de sinais, eles controlam quando um determinado dispositivo é acionado ou não. Isso acontece, pois nesses circuitos é possível variar o tempo de sua carga dependendo da capacitância e da resistência usados. Para cada circuito RC existe uma constante de tempo capacitiva. Assim o objetivo do experimento é calcular a constante de tempo para cada o processo de carga e descarga. Quando se associa um capacitor ao circuito elétrico a potência (P) de cada elemento que compõem o mesmo varia, pois . No instante em que a fonte de tensão é ligada, em t=0, a carga Q e a tensão V sobre o capacitor são 0. Aplicando-se a lei das malhas: Equação 1 A quantidade RC tem dimensão de tempo e é chamada de constante de tempo capacitiva do circuito e é igual ao tempo necessário para que a carga do capacitor cresça até o valor de equilíbrio. Transformando a equação 1, para que possa fornecer um gráfico linear: Equação 2 Fazendo um gráfico de versus t obtém-se uma reta cujo coeficiente angular é . Procedimento Experimental O circuito foi montado sob um protoboard, como podemos ver nas figuras abaixo, e todo esse sistema foi ligado a um computador, ou seja, obtivemos os dados de forma automática, através de uma interface que estabeleceu a comunicação entre experimento e o computador utilizado. Utilizamos a interface Pasco, modelo Science Workshop 500, essa interface converte a grandeza física que está sendo medida em sinais analógicos, que são transformados em sinais digitais, que posteriormente são processados pelo computador. Após essa montagem, foi ligado o computador e em seguida a interface. Conectamos um plug do sensor na interface e consequentemente as pontas de prova nos terminais do elemento que medimos. Por fim, executamos o aplicativo. Figura 1- montagem do circuito Figura 2- montagem do circuito Figura 3- montagem do circuito Resultados e Discussão Os dados expressos pela interface Pasco estão representados na tabela 1 e na figura 2. Tabela 1: tempos e tensões. Tempo (s) Tensão (V) Tempo (s) Tensão (V) Tempo (s) Tensão (V) Tempo (s) Tensão (V) 0 0,2100 11 8,1698 22 6,2258 33 0,4639 1 1,4765 12 7,9312 23 5,2437 34 0,3217 2 2,7393 13 6,5871 24 4,0815 35 0,2063 3 4,6931 14 7,9067 25 3,2008 36 0,2295 4 5,5263 15 7,0901 26 2,5642 37 0,1892 5 5,0899 16 6,7617 27 1,8806 38 0,1270 6 5,6758 17 7,8933 28 1,3556 39 0,0757 7 5,5086 18 6,1971 29 1,1274 40 0,0543 8 6,4638 19 8,4280 30 0,9210 41 0,0330 9 5,7076 20 7,8036 31 0,6769 10 7,6962 21 6,6945 32 0,6122 Figura 4: gráfico da tensão pelo templo feito pela interface Com esses dados, utilizando 5V para potencial ɛ, definimos os valores de ln para as tensões, e montamos o seguinte gráfico Figura 5- gráfico referente aos valores obtidos pelo experimento. Assim, pode-se perceber que o capacitor experimental tem valor de : , mas o valor do capacitor teórico e , ou seja, houve erros no experimento como, arredondamentos, valor da tensão incorreto devido a variação da fonte, entre outros. Conclusão Após a realização da prática experimental, pode-se mostrar a discrepância entre o valor teórico e o valor experimental do capacitor e consequentemente notar que houveram erros no experimento como, o valor da tensão estar incorreto, e alguns arredondamentos no cálculo. Referências YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A.; Física III: eletromagnetismo. 12. Ed. São Paulo: Pearson, 2009. HALLIDAY, David, RESNICK, Robert. Fundamentos de Física, 3ed., Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, Editora S.A, 1993. V.03.
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