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Aula-7-Trombose-Venosa-Profunda-


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Aula 7: Trombose Venosa Profunda 	
Prof. Sergio Belczak
	
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Definição: A trombose venosa profunda corresponde a presença de conteúdo sólido na luz de vasos venosos uma fração do espectro de doenças conhecidas como trombose venosa , dentre elas deve-se destacar também a tromboflebite, e o tromboembolismo pulmonar. Essas patologias tem grande importância em função de sua incidência bem como o negligenciamento no seu diagnóstico 
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Etiologia: Diversos são os fatores de risco associados ao desenvolvimento de trombose venosa profunda, o que e de extrema importância devido ao fato de indicar ou não a profilaxia, bem como o melhor método profilático. Entre as principais causas temos: mobilidade reduzida, idade > 55 anos, história prévia de TEV, varizes, insuficiência venosa crônica, insuficiência arterial periférica, obesidade, trombofilias, gravidez, reposição hormonal, conntraceptivos, ICC classes III-IV, IAM, AVC, doença reumatológica ativa, doenças respiratórias graves, infecções, câncer, quimioterapia, a,
internação em unidade de terapia intensiva, uso de cateteres.
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 Tríade de Virchow:	
lesão endotelial
Estase
hipercoagulabilidade
	
Tendência trombótica familiar
	
 Mecanismos pró-coagulantes e anticoagulantes
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Fatores de Risco:
ADQUIRIDOS
Idade
Neoplasia
História prévia TEP
Anticorpos antifosfolipídeos
 
TRANSITÓRIOS
Cirurgia recente
Traumatismo
Gravidez e puerpério
Contracepção oral
Substituição hormonal
Imobilização prolongada
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Fatores de Risco:
Hereditários:
 Deficiência da antitrombina
Deficiência da proteína C
Deficiência da proteína S
Resistência a proteína C ativada
Fator V de Leiden (mais comum)
Mutação do gene da protrombina
Hiperhomocisteinemia
Episódio inexplicado de TVP
Idade jovem
História familiar positiva
Caráter recorrente
Localização atípica
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Diagnóstico: O diagnóstico de trombose venosa profunda pode ser divido em duas frentes sendo a primeira caracterizada pela suspeita clínica do evento trombótico, e a confirmação que deve ser realizada com ultrassonografia doppler. Em se tratando de TVP o diagnóstico clínico é problemático, pois muitos trombos venosos não obstrem a veia totalmente ou desenvolvem circulação colateral e não provocam os sintomas típicos da doença. Dos pacientes acometidos 30 a 50% dos pacientes com sintomas e sinais de TVP não apresentam a doença e sim outras afecções. Justifica-se sob suspeita de TVP iniciar empiricamente tratamento até realização de ultrassonografia doppler venosa de membro inferior.
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Sinais e sintomas:
Dor
Edema
Sensação de peso
Impotência funcional
Hipersensibilidade local
Hipertermia local
Circulação colateral venosa superficial
Cianose nos casos mais graves
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Sinais e sintomas:
Sinal de Homans
Sinal de Pratt
Sinal da Bandeira
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DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Rotura muscular com hematoma (Sd da Pedrada)
Hemorragia espontânea ou hematoma
Artrite, sinovite, miosite
Erisipela, celulite, linfangite
Rotura cistos de Baker
TVS / IVC
Linfedema
Lipedema
Compressão venosa extrínseca
Anasarca/ Gravidez
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Trombose Venosa Superficial (tromboflebite)
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COMPLICAÇÕES
Aguda: Embolia pulmonar
		 Gangrena venosa
Crônica: Síndrome pós-trombótica
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EMBOLIA PULMONAR
Sinais e sintomas
Dispneia
Hemoptises
Dor pleuritica
Taquicardia
TVP
Exames complementares
Gasometria
Rx
ECG
Cintilografia
Angiotomografia
Angiografia pulmonar
Pressão AP e VD
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EMBOLIA PULMONAR
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Tratamento: Considerando a TVP como patologia de alta morbimortalidade e sua confirmação diagnóstica dependente da ultrassonografia doppler venosa, indicamos iniciar o tratamento para todos aqueles pacientes com suspeita clínica até a realização do exame. Para instituição do tratamento inicial deve-se considerar a função renal do paciente, sendo a heparina padrão a medicação de escolha no caso do desconhecimento da mesma, pois, não necessita de ajuste de dose.
 
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Objetivos do Tratamento:
Limitar extensão
Evitar recorrência
Evitar embolia pulmonar
Preservar função valvular
Restaurar patência
Evitar/reduzir síndrome pós-trombótico
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Tratamento na fase aguda
Tratamento anticoagulante
		Heparina não fraccionada
		Heparina de baixo peso molecular
		Novos anticoagulantes
Cuidados posturais
		Repouso no leito
		Drenagem postural (trendelemburg) 
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Tratamento cirúrgico
Trombectomia venosa
Interrupção VCI
Tratamento fibrinolítico
		
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Anticoagulantes orais 
			Tempo: 6-9 meses
			Varfarina, Pradaxa, Xarelto
						
Compressão elástica (20-30mmHg)
Tratamento na fase tardia

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