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cirurgia vascular Oclusão Arterial Aguda de mmii (OAA) Evento súbito que leva à oclusão arterial e isquemia de um membro Etiologia Trombose arterial Principal responsável pelos casos de OAA Secundária à aterosclerose Mecanismos fisiopatológicos Redução de fluxo Ulceração da placa Clínica relacionada à obstrução é menos exuberante Oclusão crônica → Circulação colateral → Sustentação da viabilidade do membro por mais tempo Embolismo (Tromboembolismo arterial) 80% dos êmbolos tem origem cardíaca Fibrilação atrial, Flutter atrial e Discinesia ventricular (IAM recente) Não costuma haver acometimento aterosclerótico importante das artérias Locais mais comuns de obstrução Bifurcação da A. Femoral (mais comum) Bifurcação da A. Ilíaca Comum A. Poplítea Bifurcação da A. Aorta quadro clínico [6P’s] Pain (DOR de forte intensidade e início súbito) Palidez, cianose e/ou cianose fixa Pulselesness (ausência de pulso distal ao ponto de oclusão) → A presença do pulso não afasta Parestesia Paralisia Poiquilotermia (Variação da temperatura do corpo e do ambiente) Elementos prognósticos Tempo de isquemia (SNP – até 4h; Mm. Esquelético – 4-6h; Pele, subcutâneo, osso e cartilagem – 24-48h) Local de oclusão Presença de circulação colateral Trombose venosa associada Condições hemodinâmicas (Choque, hipotensão, IC) Classificação Característica Rutherford I Rutherford IIa Rutherford IIb Rutherford III Dor Leve Moderada Intensa Variável Enchimento capilar Intacto Diminuído Diminuído Ausente Déficit motor Ausente Ausente Paresia Paresia completa Déficit sensorial Ausente Ausente ou mínimo (dedos) Déficit de dedos + outros segmentos Perda profunda de sensibilidade Doppler arterial Audível Inaudível Inaudível Inaudível Doppler venoso Audível Audível Audível Inaudível Investigação diagnóstica Angiotomografia ou arteriografia Angiotomografia ou arteriografia Arteriografia em sala cirúrgica Angiotomografia ou arteriografia Tratamento Avaliação de urgência Revascularização de urgência Revascularização de emergência Amputação Diagnóstico AngioTC e Arteriografia Avalia o padrão da obstrução, circulação colateral e paredes dos vasos Índice tornozelo braquial Tratamento Medidas iniciais Anticoagulação plena (Heparina não fracionada) Hidratação Aquecimento do membro Trombólise Sistêmica Pode ser utilizada nos casos de trombose e embolia Contraindicações Membro sob risco imediato (Rutherford IIb) Êmbolos proximais (femorais e aortoilíacos) Embolia secundária a trombo intramural Contraindicações relacionadas a risco de sangramento Cirurgia endovascular Procedimento realizado através de punção arterial Administração intra-arterial de trombolíticos e fragmentação mecânica do trombo/êmbolo Amputação Indicada para os casos Rutherford III Cirurgia aberta Técnicas Trombectomia e Embolectomia sob visão direta Embolectomia com cateter de Fogarty Derivações arteriais (By-pass) O tipo de terapia varia de acordo com a causa da oclusão (Embolia x Trombose) – Embolia: Trombólise sistêmica, Tromboembolectomia sob visão direta ou com cateter de Fogarty; Trombose: Trombólise sistêmica, Tromboendarterectomia, By-pass, Angioplastia Complicações após reperfusão Sd. Compartimental Sd. Metabólica Mionefropática de Haimovici Acidose lática Mioglobinúria Hipercalemia oclusão arterial crônica (oac) Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) = Oclusão Arterial Crônica (OAC) É uma condição clínica causada pela redução sustentada do fluxo sanguíneo do membro É uma doença secundária à ATEROSCLEROSE → Acometimento Arterial Difuso Fatores de Risco TABAGISMO Idade Etnia (raça negra) HAS DM Dislipidemia Quadro Clínico Claudicação intermitente Dor na panturrilha após alguns minutos de caminhada que alivia após 2-5min de repouso REDUÇÃO bilateral dos PULSOS DISTAIS Rarefação de pelos e onicodistrofia ITB < 0,9 Isquemia crítica do membro → Indicação cirúrgica Dor em repouso Úlceras com tempo de evolução superior a duas semanas Gangrena Diagnóstico Clínico + Confirmação pelo ITB Índice Tornozelo Braquial (ITB) ITB=PAS tornozelo/PAS braço Normal: 1-1,1 Claudicação: 0,5-0,9 Isquemia crítica: <0,5 USG doppler: Presença de estenose Angio-TC e Angiografia Angiografia é o Padrão-ouro Avaliação pré-operatória Os exames contrastados ficam indicados, apenas se: Contexto Pré-Operatório ou Dúvida Diagnóstica classificações Classificação de Rutherford 0 Assintomático 1 Claudicação leve 2 Claudicação moderada 3 Claudicação grave 4 Dor isquêmica em repouso 5 Úlcera isquêmica ou gangrena focal 6 Gangrena com extensão transmetatársica Classificação de Fontaine I Assintomático IIa Claudicação apenas para distâncias acima de 200m IIb Claudicação para distâncias abaixo de 200m III Dor isquêmica em repouso IV Úlcera isquêmica ou necrose Tratamento de daop Tratamento clínico → indicado para todos os pacientes Cessar tabagismo Controle das doenças de base Exercícios supervisionados → Para aumentar distância funcional de marcha Medicamentos Cilostazol → Aumento da distância funcional de marcha Estatinas Antiagregantes (AAS, Clopidogrel) → Evitar os eventos cérebro e cardiovasculares Tratamento Cirúrgico Indicações → Ausência de resposta ao tto clínico; Isquemia crítica do membro (dor em repouso; lesões tróficas – úlcera isquêmica; gangrena) Estratégias de revascularização By-pass (Enxerto de veia ou prótese) → Cirurgia aberta Angioplastia +/- Stent → Cirurgia endovascular Endarterectomia → Cirurgia aberta O debridamento da lesão trófica só deve ser realizado após revascularização Consenso TASC II Tipo A Cirurgia endovascular é o tratamento de escolha Tipo B Cirurgia endovascular é preferível em relação à cirurgia aberta Tipo C Cirurgia aberta é preferível à cirurgia endovascular Tipo D Cirurgia aberta é o tratamento de escolha Estenose de carótidea Processo secundário à aterosclerose Estenoses na bifurcação da carótida comum e porção proximal da carótida interna Principal causa de AVC isquêmico Fisiopatologia da Isquemia Hipofluxo cerebral Trombose arterial Embolia arterial Quadro clínico Amaurose fugaz AIT AVC Diagnóstico e Tratamento Exame de Escolha para Diagnóstico – Ultrassonografia com Doppler Colorido Terapia cirúrgica de escolha é a endarterectomia Cirurgia endovascular deve ser considerada a depender do risco cirúrgico aneurismas Arteriais conceitos iniciais Definição de aneurisma: Dilatações vasculares que ultrapassam em, pelo menos, 50% o diâmetro esperado para aquele vaso Aneurismas verdadeiros: Dilatação das 3 camadas que compõem a parede do vaso (túnica íntima – endotélio; túnica média – muscular; adventícia) Pseudoaneurismas: Dilatação provocada pelo acúmulo de sangue entre a túnica muscular e a túnica adventícia, ou então, quando o sangue fica contido do lado de fora da parede da artéria, pelo tecido conjuntivo circunjacente ao vaso Morfologia Fusiforme: mais comum Sacular: Rompe mais aneurisma de aorta abdominal (aaa) Afeta cerca de 2-8% da população geral A etiologia mais comum é degenerativa por aterosclerose A porção da aorta abdominal mais acometida é a infrarrenal Outras etiologias incluem: Aneurismas micóticos, doenças autoimunes e do tecido conjuntivo Evolução natural → Expansão (maior em tabagistas e menor em diabetes) Aneurismas infecciosos são chamados de micóticos, no entanto, a absoluta maioria deles é secundária à infecção bacteriana Tipos de Aneurisma da Aorta Abdominal Tipo I: INFRArrenal Mais comum Tem um segmento LIVRE, ABAIXO das Aa. Renais Favorece a terapia endovascular Tipo II: JUSTArrenais Imediatamente após a emergência das renais Tipo III: PARArrenais Englobam a emergência das renais Tipo IV: TORACOabdominais Acima e abaixo da emergência das renais Fatores de Risco (para FORMAÇÃO do aneurisma) Fatores de Proteção (para a FORMAÇÂO do aneurisma) TABAGISMO Sexo feminino Idade avançada Etnias não caucasianas Etnia caucasiana Diabetes Hipercolesterolemia HAS Sexo masculino História familiar de AAAFatores de risco de rotura do AAA Diâmetro do aneurisma (diretamente proporcional ao risco de rotura) Aneurisma sacular Crescimento > 0,5cm em 6 meses ou > 1cm em um ano Aneurismas sintomáticos Tabagismo Sexo feminino DPOC Transplantado cardíaco ou renal quadro clínico Assintomático: esmagadora maioria dos pacientes Sintomático sem rotura: sintoma é sempre um sinal de alerta Sintomático com rotura Dor abdominal e/ou lombar intensa Hipotensão Massa abdominal pulsátil conduta aneurisma assintomático Diagnóstico incidental Corresponde à maioria dos casos Conduta expectante, com acompanhamento com USG a cada 6 a 12 meses Cirurgia se: Diâmetro > 5,5cm Incremento de 0,5cm EM 6 MESES ou 1cm EM 1 ANO aneurisma sintomático Sintomas Dor abdominal, em dorso ou em flancos Isquemia dos MMII Febre, mal-estar e sintomas consumptivos: relacionados aos aneurismas micóticos e inflamatórios Conduta: TC com contraste + Cirurgia aneurisma roto Sintomas Dor abdominal/lombar + Hipotensão + Massa abd. Pulsátil Conduta Paciente estável → TC de abdome + Cirurgia de urgência Paciente instável → Cirurgia de emergência Condutas adicionais Reposição volêmica Correção de discrasias sanguíneas Hipotensão permissiva se nível de consciência preservado Indicação de abordagem cirúrgica nos AAA Diâmetro superior a 5,5cm Crescimento superior a 0,5cm em 6 meses ou 1cm em um ano Aneurisma sacular Aneurisma sintomático Aneurisma inflamatório Aneurisma micótico Embolização periférica a partir de um trombo mural do aneurisma exames complementares no aaa USG Método de escolha para diagnóstico e acompanhamento em assintomáticos Contraindicado se suspeita de rotura Tomografia Padrão ouro Indicado para sintomáticos e estudo pré-operatório AngioRM Bom método, mas ruim em identificar calcificações → Pode inferir no planejamento pré-op Arteriografia Método limitado Não é indicado no contexto pré-operatório cirurgia Abordagem: Cirurgia convencional ou endovascular Reparos endovasculares → Menor morbidade e mortalidade precoce Contraindicações do implante endovascular Aneurismas localizados na altura ou acima das artérias renais Presença de trombos ou calcificação circunferencial na região proximal de fixação de prótese Aneurismas infecciosos Complicações IAM → Principal complicação Hematoma e pseudoaneurisma (endovascular) Endoleak (Endovascular) Isquemia de cólon (Cirurgia endovascular e aberta) Diarreia mucossanguinolenta → Manejo conservador Peritonite e sepse (casos mais graves) → Cirurgia aneurisma de aorta torácica Menos comum em relação aos AAA Importante excluir Síndromes Genéticas se < 65 anos (Marfan e Ehlers-Danlos) Diagnóstico e seguimento → TC com contraste Cirurgia em: Aneurisma sintomático, expansão ou diâmetro superior ao limite Tratamento: Aberto ou endovascular aneurisma de artéria poplítea Aneurisma raro Aneurisma periférico mais comum Geralmente assintomático Principal complicação → Fenômenos tromboembólicos Diagnóstico: USG Doppler Se Embolia/Trombose → Angio TC ou Arteriografia Correção cirúrgica > 2cm → Cirurgia eletiva indicada ao diagnóstico < 2cm → Cirurgia eletiva se houver trombos murais Trombose ou embolismo (OAA) → Cirurgia de urgência trombose venosa profunda (TVP) Fisiopatologia da Formação de Trombos Tríade de Virchow Estase vascular Hipercoagulabilidade Lesão do endotélio Na presença de qualquer um dos elementos da Tríade de Virchow, combinados ou não, o sangue predispõe à coagulação Fatores de risco de TVP Longos períodos de estase venosa – imobilização ou hospitalização prolongada Cirurgia e trauma Obesidade Neoplasias Idade acima de 60 anos Tabagismo Estado gravídico-puerperal História prévia de TVP Uso de contraceptivos orais e terapia de reposição hormonal História familiar de TVP Doença inflamatória intestinal Sd. Nefrótica Trombocitopenia induzida por heparina Doenças relacionadas ao estado de Hipercoagulabilidade (Fator V de Leiden, Deficiência de proteína C e S, Sd. antifosfolipide, Mutação do gene de protrombina, Deficiência de antitrombina III, Homocisteinemia) Tipos sanguíneos A, B e AB Quadro clínico da TVP Edema ASSIMÉTRICO dos membros Presença de fatores de Risco Dor Aumento da temperatura local Dilatação de veias superficiais Sinais clássicos Sinal de Bancroft Dor à palpação da musculatura da panturrilha contra a estrutura óssea da tíbia Sinal de Homans Dor à dorsiflexão passiva do pé Sinal de Bandeira Redução da mobilidade da panturrilha secundária ao edema – “Tapinha” na panturrilha Diagnósticos diferenciais Lesão muscular aguda (Síndrome da Pedrada) Dor intensa Início abrupto Associada a exercícios físicos Linfangite/Celulite Infecção bacteriana (S. aureus; Streptococcus) Edema e hiperemia Aumento de linfonodos regionais Pele em casca de laranja Presença de porta de entrada visível Diagnóstico O exame clínico da TVP é inespecífico (75% dos casos são falso-positivos) USG com Doppler D-Dímero + Escore de Wells → Utilizados para descartar diagnóstico de TVP D-Dímero: Produto de degradação da fibrina, altamente sensível para TVP, porém pouco específico Escore de Wells: Ferramenta que utiliza aspectos clínicos para calcular uma probabilidade pré-teste Outros Métodos Flebografia – Padrão ouro segundo a SBCV Método invasivo e de difícil execução TC RNM tratamento Anticoagulação plena, no mínimo, 3 meses Consequências de não tratar Tromboembolismo pulmonar Insuficiência venosa crônica secundária (sequela de TVP) Medicações Heparina não fracionada Utilizada em regime hospitalar, porque o efeito dose-resposta não é muito previsível. É necessário ficar dosando o TTPA Antídoto: Sulfato de protamina Enoxaparina → Eleição em gestantes Varfarina sódica (Warfarin) Rivaroxabana (Xarelto) Filtro de Veia Cava Rede protética implantada na altura da veia cava infrarrenal Indicações TEP em vigência de anticoagulação Contraindicações à anticoagulação em pacientes com alto risco de TEP Casos de hipertensão pulmonar grave, em que um paciente não sobreviveria a um TPE Condições associadas à TVP Flegmasia Cerúlea Dolens Trombose massiva do sistema venoso profundo Dor intensa de início abrupto e caráter progressivo Edema do membro Cianose com progressão distal para proximal Sd. compartimental associada ao comprometimento e gangrena Tratamento: Trombolíticos ou Cirurgia (Trombectomia) Tromboflebite Trombose venosa do sistema superficial Relacionada a acesso venoso periférico Dor local, edema, enduramento e eritema do trajeto venoso Tratamento: retirada do cateter e sintomáticos Antibioticoterapia não é necessária (a menos que haja infecção) Anticoagulação apenas se trombo a distância <5cm do sistema profundo (Ex: Trombo na veia cefálica a menos que 5cm da veia axilar) PROFILAXIA TVP Escore de Caprini Modificado 1 Ponto Idade entre 41-60a Cirurgia de pequeno porte IMC>25 Edema em MMII Veias varicosas Gravidez ou pós-parto História de abortamento inexplicado ou recorrente Uso de ACO ou TRH Sepse<1mês Pneumonia há 1 mês Função pulmonar anormal IAM recente IC < 1 mês Paciente acamado Doença inflamatória intestinal 2 Pontos Idade entre 61-74a Artroscopia Cirurgia abdominal de grande porte (>45min) Cirurgia laparoscópica (>45min) Malignidade Confinado ao leito > 72h Imobilização por aparelho gessado Acesso venoso central 3 Pontos Idade > 75a História de TEV; história familiar de TEV Estados de Hipercoagulabilidade 5 Pontos AVC<1 mês Artroplastia de joelho/quadril Fratura de quadril, pelve ou MMII Trauma raquimedular < 1 mês Estratégias da profilaxia de TEP Muito baixo risco – 0 pontos Deambulação precoce Baixo risco – 1 a 2 pontos Deambulação + meia elástica + compressão pneumática Risco moderado – 3 a 4 pontos Profilaxia farmacológica (HNF, HBPM, Fondaparinux) Alto risco – > 5 pontos Profilaxia farmacológica + mecânica Risco de TEP moderado ou alto + Risco de sangramento alto → Profilaxia mecânica, somente Potenciais contraindicações à profilaxia farmacológica Diástase hemorrágica grave Sangramento ativo, clinicamente significativo Cirurgia intracraniana ou oftalmológica hámenos de duas semanas Plaquetopenia <50.000 Trauma grave Coleta de líquor ou anestesia de neuroeixo há menos de 24h Hipertensão grave não controlada Neoplasia intracraniana ou de medula espinhal Insuficiência Venosa Crônica É o distúrbio mais comum do sistema venoso periférico Fisiopatologia Fluxo venoso → Distal para Proximal / Superficial → Profundo Divisão do sistema venoso Profundo Superficial Perfurante Mecanismos Válvulas venosas → Permitem o fluxo unidirecional Contração da panturrilha → “Aperto” do sistema venoso e propulsão sanguínea distal para proximal Escoamento venoso comprometido → Aumento da pressão venosa → Dilatação venosa e aumento da permeabilidade vascular → Edema e liberação de mediadores inflamatórios → Extravasamento de macromoléculas, inflamação crônica e alterações cutâneas Etiologias Congênita Primária Idiopática e multifatorial Secundária Obstrução Obstrução do sistema venoso profundo → Provoca um aumento de pressão → Degeneração das válvulas do sistema venoso profundo e perfurante → Estase venosa Fatores de risco para IVC IDADE AVANÇADA História familiar de IVC Sexo feminino Multiparidade Obesidade Ortostase prolongada História prévia de TVP Sedentarismo Quadro Clínico Dor ou fadiga nas pernas Dilatação venosa Edema vespertino Hipercromia cutânea Eczema Fibrose e atrofia da pele e TCSC e Ulcerações Diminuição da vascularização da pele → Diminuição de oxigênio → Surgimento de ulcerações Úlcera venosa vs úlcera arterial Característica Úlcera Venosa Úlcera Arterial LOCALIZAÇÃO Face medial da perna (mais comum) Distal, sem localização específica DOR Pouco ou moderadamente dolorosa Dor melhora com a elevação do membro Muito dolorosa Dor melhora com membro pendente EXSUDATO Muito exsudativa, com piora da exsudação em ortostase Pouco exsudativa BORDAS Bordas elevadas e irregulares Bordas rasas com margem bem definida PULSOS Geralmente presentes Reduzidos ou ausentes EDEMA Presente Geralmente ausente OUTRAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Lipodermatosclerose e hiperpigmentação cutânea Comum história pregressa de TVP História clínica de claudicação intermitente ou dor isquêmica em repouso Classificação clínica ceap Classificação clínica da doença venosa crônica C0 Sem sinais visíveis ou palpáveis de doença venosa crônica C1 Telangiectasias C2 Veias varicosas C3 Edema sem alterações cutâneas C4 Alterações cutâneas secundárias à insuficiência venosa (hiperpigmentação, lipodermatosclerose) C5 Alterações cutâneas com úlcera venosa cicatrizada C6 Alterações cutâneas com úlcera venosa aberta Diagnóstico História Clínica + USG Doppler Tratamento Terapia Compressiva (20-30mmHg ou > 40mmHg para recorrência de ulceras) Meia elástica ou bandagem Elevação do membro Por pelo menos 30min acima do nível do coração 3-4x por dia Exercícios para panturrilha Cuidados com a pele tratamento (úlcera) Medidas gerais para IVC Debridamento químico ou mecânico da lesão Aplicação de curativos Antibioticoterapia apenas se vigência de infecção Aumento do eritema da pele circunjacente à úlcera Linfangite (representada por estrias vermelhas cruzando o membro) Aumento rápido no tamanho da úlcera Febre sem outra etiologia aparente terapia ablativa Estratégias de ablação: Cirurgia, Laser, Agentes esclerosantes, Espuma de Polidocanol Indicações Casos refratários ao tratamento clínico Infecções de repetição Sangramento de varizes Úlceras venosas refratárias Varizes inestéticas abordagem cirurgica do pé diabético Fisiopatologia Neuropatia autonômica → Neuropatia motora → Neuropatia sensitiva → Úlceras plantares (Mal perfurante plantar) Agravantes (Perpetuadores da Lesão) Hiperglicemia → Favorece o crescimento bacteriano e reduz a atividade de elementos de defesa Arteriopatia microangiopatia → Redução do aporte sanguíneo à lesão Arteriopatia macroangiopatica → 28-58% dos pacientes tem obstrução de grandes artérias Infecção do Pé Diabético Partes moles Hiperemia Aumento de temperatura Dor Edema ou enduramento Saída de secreção purulenta Óssea (Osteomielite) Exposição óssea Tamanho da úlcera superior a 2cm de diâmetro Úlcera com duração superior a duas semanas Achados radiográficos sugestivos Erosão da camada cortical Espessamento do periósteo Áreas de rarefação ou esclerose óssea Tratamento Investigar e tratar OAC Controle glicêmico Debridamento Curativos Ajuste da distribuição de pressão no pé Se infecção → ATB Tratamento cirúrgico Indicações Sepse persistente Incapacidade de tolerar ou receber ATB (lesões infectadas) Progressão da infecção apesar da antibioticoterapia Necrose com acometimento ósseo ou de planos profundos OAC com comprometimento grave à irrigação do membro Necessidade de reconstrução da área ulcerada Gabriel Galeazzi 1
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