Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
3 de setembro de 2018, Paragominas, PA CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA CAMPUS PARAGOMINAS ENGENHARIA AGRONÔMICA Integrantes Discentes: Eduardo Emerique Felipe Carvalho Lucas Mayron Tayna Carvalho Thellys Valcácio Samuel Leite Docente: Prof. Dr. Gustavo Antonio Ruffeil Alves CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 2 Introdução Doenças de plantas Fungos, bactérias, nematóides, vírus, insetos... Fungicidas Fungi: fungos Caedo: matar Fungistáticas 3 CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Uso de fungicidas Enxofre – 1.000 a. C. Demócrito – 470 d. C. 1700 – Várias substâncias com sucesso Agricultores na Inglaterra - Cloreto de sódio Introdução 4 CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Tillet – 1755 Cárie do trigo – sal e cal Outros sais Nitrato de potássio e cloreto de arsênio 1761 – Sulfato de cobre 1807 – Prévost Esporos de Tilletia Introdução 5 CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Tratamento de sementes – Tratamento de folhagem 1824 – Robertson - Inglaterra Oídio do pessegueiro Kenrick – cal e enxofre Oídio em videira Introdução 6 CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 1878 – Plasmopara vitícola – França Alexis Millardet – sulfato de cobre e cal -1882 Calda Bordalesa Custos – US$ 2,4 Bilhões – 2017 (Sindiveg) Introdução 7 CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Toxicidade de fungicidas e inseticidas 150 milhões em gastos de produção Avaliação do efeito fungicida DE50 Testes de toxicidade DL50 Toxidade dos fungicidas CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Fungicidas DL50(mg/Kg) Cicloexamida 2 Mercurial orgânico 30 Thiram 800 Iprodione 2000 Carboxin 3820 Captafol 4600 Captan 9000 Triforine 16000 Tabela – Toxicidade a mamíferos (DL50) de alguns Fungicidas Fonte Adaptada de Maylon, 1993. CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Toxidade dos fungicidas 9 CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Toxidade dos fungicidas Classificação Toxicológica 10 CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Toxidade dos fungicidas 11 Degradação de fungicidas Microbiológica Biológica Ação química Fotolítica Colóides do solo Podem persistir no ambiente por décadas CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Os fungicidas e o meio ambiente 12 Uso indiscriminado Reduzir população de fungos benéficos Tóxicos a macro e microfauna Aumento de importância secundaria CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Os fungicidas e o meio ambiente 13 Conceitos Formular Ingrediente ativo (i.a) Inerte Adjuvantes CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Formulação de fungicidas 14 Pó seco (DP) Concentração de i.a. de 10% Geralmente a base de enxofre Como inerte são usados Talco e bentonita Geralmente utilizados em sementes Exposição do aplicador a deriva Classificação das formulações quanto ao uso CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 15 Pó molhável (WP) Partículas em suspensão 25% a 50% de i.a. Distribuição uniforme dos ingredientes ativos Maior controle residual Possibilita a alta carga de ingrediente ativo Sem problemas de sedimentação na armazenagem Baixa toxicidade dérmica Desgaste de peças e componentes do circuito hidráulico Formulação de fungicidas CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 16 Suspenção concentrada (SC) i.a. disperso em água Finamente moídas de 10 a 15 menores que WP Fácil dispersão e alta estabilidade e dissolução em água Ausência de pó Muito utilizada para tratamento de sementes CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Formulação de fungicidas 17 Concentrado emulsionado (EC) combinação de um ingrediente ativo dissolvido em um solvente com emulsificantes Aspecto leitoso Quando diluída em água no tanque de pulverização, a formulação EC forma uma emulsão espontânea com gotas cujo tamanho varia de 0,1 a 1,0 µm de diâmetro. CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Formulação de fungicidas 18 Podem ser aplicados na forma de: Pó Método de aplicação de fungicidas CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 19 Podem ser aplicados na forma de: Grânulos Método de aplicação de fungicidas CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 20 Podem ser aplicados na forma de: Líquidos Método de aplicação de fungicidas CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 21 São aplicados em: Sementes, bulbos, raízes e mudas No solo através de sulco no plantio, após o plantio como irrigação ou pulverização ao redor da planta Folhagem ou parte superior da planta Injeção no tronco da árvore No ar (ambientes fechados) Produtos já colhidos (packinghouse) Método de aplicação de fungicidas CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 22 Aplicação aérea Rapidez; Uniformidade; Menor risco de disseminação de doenças. Método de aplicação de fungicidas CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 23 Aplicação Trator Mais viável economicamente em relação ao aéreo Atinge boa parte da área cultivada. Método de aplicação de fungicidas CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 24 São aplicados nos órgãos vegetais e formam um filme superficial protetor; Devido a inespecificicidade, não podem penetrar nas plantas; Algumas vantagens: baixo custo, amplo espectro de ação, pequena chance de induzir resistência aos fungos. Fungicidas protetores CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 25 Comumente utilizados para Tratamento de sementes, solo, pulverização aérea e tratamento pós colheita. Podem atuar: Reduzindo o inóculo inicial e a taxa de progresso de epidemias Tratamento de sementes e solo Efeitos epidemiológicos dos fungicidas protetores CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 26 Efeito da aplicação de fungicida protetor na intensidade de doenças. Efeitos epidemiológicos dos fungicidas protetores CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 27 Geralmente são mais efetivos quando aplicados nos estágios iniciais da epidemias policíclicas; Segundo Berger (1997) em muitos patossistemas os fungicidas podem ser inefetivos se aplicados quando y é maior que 0,05 (5% de severidade). Efeitos epidemiológicos dos fungicidas protetores CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 28 Fungicidas orgânicos Ditiocarbamatos, Nitreogenados, Heterocíclicos, Nitrilos Fungicidas inorgânicos Enxofre e cobre Principais grupos de fungicidas protetores CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 29 Grupo enxofre Primeiro fungicida aplicado em folhagens; Controle de oídios e ácaros; Baixo custo e baixa toxidade. Cúpricos Desde 1961 o sulfato de cobre é usado para controle de doença de plantas; Baixo custo e baixa toxidade; Acúmulo de íons cobre no solo. Principais grupos de fungicidas protetores CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 30 Ditiocarbamatos Alta eficiência, baixo grau de fitotoxicidade e toxidez para o homem; Compatibilidade com adjuvantes e inseticidas e do custo mais baixo que os demais fungicidas orgânicos; Apesar das vantagens supeita-se que o etileno tiouréia seja carcinogênico. Principais grupos de fungicidas protetores CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 31 Nitrogenados heterocíclicos Atuam como antimetabólicos de coenzimas, de vitaminas, no transporte celular e no crescimento de fungos; Utilizados em tratamentos pós colheita, de solo e de sementes. Amplo espectro de ação e não são fitotóxicos. Principais grupos de fungicidas protetores CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 32 Aromáticos Tratamento de madeira, tratamento de semente, tratamento de solo Alguns produtos extremamente tóxicos e de difícil decomposição Cloratalonil: mancha foliares, antracnoses, míldios; Dicloran: controle de Monilinia fructicola; Dinocap: controle de oídios e ácaros. Principaisgrupos de fungicidas protetores CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 33 Histórico do fungicidas CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 34 O que são ? São produtos capazes de penetrar na planta e serem tóxicos com processos vitais inerentes aos fungos. São altamente seletivos (BALARDIN, 2015). Fungicidas sistêmicos CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 35 Características desejáveis Penetração nos tecidos das plantas Movimento dentro da planta Toxidade seletiva Estabilidade metabólica Tratamento de Semente Pulverização Fungicidas sistêmicos CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 36 Sistemia Completa Sistemia basípeta Sistemia acropétala Sistemia local Tipos de sistemia CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 37 Efeito da aplicação de fungicida sistêmico em epidemias CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Fonte: Adaptada BARGER,1977 38 Vantagens dos fungicidas sistêmicos Atingir locais inacessíveis aos fungicidas protetores Matar o patógeno no interior do tecido Maio período residual Requerer doses menores que fungicidas protetores Atingir a parte aérea quando aplicados em sementes ou no solo Fungicidas sistêmicos CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 39 Desvantagens dos fungicidas sistêmicos Geralmente são produtos mais caros Seleção de população de fungos resistentes Fungicidas sistêmicos CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 40 A possibilidade de desenvolvimento de resistência, em decorrência da seleção de indivíduos insensíveis, não tão frequente com fungicidas protetores os quais atuam em vários sítios do metabolismo dos fungos. Com o uso intensivo de um mesmo fungicida, os indivíduos insensíveis serão selecionados e poderão predominar e constituir uma população resistente (MIZUBUTI e MAFFIA, 2009). Resistencia de fungos a fungicidas sistêmicos CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 41 Cuidados para evitar a seleção de fungos resistentes Seguir a recomendação de dose do fabricante Não utilizar o produto sistêmico isoladamente Limitar ao mínimo o numero de aplicações desse produto Fungicidas sistêmicos CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 42 Existem vários fungicidas sistêmicos no mercado. Praticamente todos atuam em um ou mais processos fisiológicos dos fungos, sendo, portanto, altamente específico (MIZUBUTI e MAFFIA, 2009). Principais grupos de fungicidas sistêmicos CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 43 Principais grupos de fungicidas sistêmicos CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 44 45 Principais grupos de fungicidas sistêmicos CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 46 47 48 49 Uso de fungicidas Economicamente viável Respeitar as dosagens recomendadas Considerações Finais 50 CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS 3 de setembro de 2018, Paragominas, PA PELA ATENÇÃO, OBRIGADO ! 3 de setembro de 2018, Paragominas, PA CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA CAMPUS PARAGOMINAS ENGENHARIA AGRONÔMICA
Compartilhar