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19
MINISTÉRIO DAEDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO II
PROFESSOR (A):Esp. VIVIANE PINHEIRO DE CARVALHO
RANNA GOMES DE SOUSA SILVA
SOLANGE TATIELLE GOMES 
ESTUDO DE CASO – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA DOENÇA RENAL CRÔNICA 
PICOS –PI
2019
 RANNA GOMES DE SOUSA SILVA
SOLANGE TATIELLE GOMES 
ESTUDO DE CASO – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA DOENÇA RENAL CRÔNICA 
Estudo de caso apresentado como requisito para avaliação da Disciplina de Saúde do Adulto e Idoso II, do curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí – CSHNB.. 
Prof.(a): Esp. Viviane Pinheiro de Carvalho
PICOS – PI
2019
SUMÁRIO
	1
	INTRODUÇÃO..................................................................................
	04
	2
	OBJETIVOS......................................................................................
	06
	2.1
	Objetivo Geral...................................................................................
	06
	2.2
	Objetivos Específicos.........................................................................
	06
	3
	METODOLOGIA................................................................................
	07
	4
	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................
	08
	4.1
	Rim....................................................................................................
	08
	4.1.2
	Ureteres.............................................................................................
	09
	4.1.3
	Bexiga................................................................................................
	09
	4.1.4
	Uretra.................................................................................................
	09
	4.2
	Tratamento hemodialitico..................................................................
	10
	5
	DESENVOLVIMENTO.......................................................................
	12
	5.1
	História atual......................................................................................
	12
	5.2
	História pregressa..............................................................................
	13
	5.3
	Exame físico.......................................................................................
	13
	6
	PLANOS DE CUIDADO....................................................................
	15
	6.1
	Diagnóstico de Enfermagem..............................................................
	15
	6.2
	Intervenção de Enfermagem.............................................................
	15
	6.3
	Resultados Esperados.......................................................................
	16
	6.4
	Avaliação...........................................................................................
	17
	7
	CONCLUSÃO....................................................................................
	18
	8
	CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................
	19
	
	REFERÊNCIAS.................................................................................
	20
LISTA DE FIGURA
	Figura 01.
	Rim e acessórios.........................................................................
	08
	Figura 02.
	Bexiga e acessórios.....................................................................
	09
	Figura 03.
	Uretra masculina e feminina........................................................
	10
1 INTRODUÇÃO
Somos mantidos por vários órgãos que desempenham funções distintas, que, juntas conseguem manter o equilíbrio necessário para o bom funcionamento do organismo. O rim, por exemplo, é responsável pela filtração do sangue que percorre o corpo humano, no entanto, quando por algum motivo existe alguma deficiência nesse sistema, é possível que ocorra uma diminuição na funcionalidade esperada, que, consequentemente resulta em lesões que ficam nos rins e podem causar prejuízos na atividade glomerular, ou seja, na sua filtração. 
O número de pacientes acometidos por estes distúrbios vem aumentando gradativamente em todo o mundo, já sendo considerada como um problema de saúde pública tendo em vista o quantitativo exacerbado. O Brasil, por exemplo, possui números alarmantes quanto o aumento desses casos, estima-se que mais de dois milhões de indivíduos possuam algum grau de disfunção renal, dos quais 1000.000 estão em Terapia Renal Substitutiva (TRS). Este tratamento vem com uma taca de uso terapêutico em torno de 7% por ano, conseguindo ultrapassar a taxa de crescimento populacional, evidenciando mais uma vez os índices elevados (VANELLI, et al., 2018; GOMES, et al., 2018). 
A doença pode ser advinda de um estilo de vida inadequado, ou como consequência de outras patologias como a Diabetes Mellitus (DM) e a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Um estudo realizado com adultos de um município de porte médio da região Sudeste do Brasil, mostrou elevado risco para diagnóstico de DRC aliado à alta prevalência de DM e HAS, sendo estas, reconhecidas como as principais causas de DRC em nível mundial. (ALMEIDA et al., 2012; FUKUSHIMA et al., 2016; VANELLI, et al., 2018). 
A DRC é vista por estágios, 1, 2 e 3, é possível identificar os estágios de acordo com a sintomatologia que o sujeito apresente no momento, desde sinais e sintomas imperceptíveis, até os mais evidentes e prejudiciais. Os tratamentos podem variar de acordo com a fase na qual o paciente se encontra. Quando o mesmo é diagnosticado ainda no inicio da doença, é possível que este se submeta a um tratamento pré-dialítico que envolve medidas, como, dietas especificas e atenção na ingestão de líquido com a finalidade de aumentar a sobrevida do sujeito. No entanto, existe uma grande dificuldade para a detecção precoce da doença, tendo em vista que a mesma possui inicio insidioso e lento (FUKUSHIMA et al., 2016; DEBONE et al., 2017; DUARTE, HARTMANN, 2018). 
Em tratamentos mais avançados as opção de tratamento podem ser, diálise peritoneal e a sessão de hemodiálise, onde são realizadas com ajuda de aparelhos que, de forma similar realizam a função na qual o rim estaria sujeito. O transplante renal, também é considerado como uma alternativa. Ocorre com a doação de um rim saudável de um doador vivo ou que já foi a óbito, quando bem sucedido trás uma maior qualidade de vida para o paciente transplantado (FUKUSHIMA et al., 2016).
Os enfermeiros possuem papel fundamental no atendimento ao referido público. Os principais procedimentos que podem ser realizados por estes profissionais, são: os cuidados de enfermagem com a fístula, antes e após as sessões de hemodiálise, detectar e amenizar os desconfortos provenientes do tratamento e estimar intervenções de enfermagem no cuidado a este paciente. Para ajuda-los, a SAE, se aplica evidenciando a natureza das condições que requerem intervenções procurando promover um atendimento de excelência dos enfermeiros (LEMES, BACHION, 2016; MEDEIROS, 2018). 
O trabalho exposto buscou evidenciar os principais pontos da DRC, e as principais dificuldades encontradas no seu tratamento, colocando o profissional da enfermagem no centro dos cuidados, mostrando a efetividade da SAE direcionada a estes pacientes. 
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Avaliar as principais condições que envolvem um paciente em tratamento hemodialítico. 
2.2 Objetivos específicos 
Conhecer o paciente e as principais complicações advindas da DRC e do seu tratamento;
Elaborar diagnósticos de enfermagem de acordo com a singularidade do paciente;
Implementar medidas que ajudem nas principais dificuldades encontradas; 
Avaliar o indivíduo, atentando-se paraa eficácia da implementação dos cuidados de enfermagem.
3 METODOLOGIA 
O presente trabalho trata-se de um estudo de caso do tipo, descritivo, onde realizou-se uma pesquisa acerca da DRC, tratamento hemodialítico e a assistência de enfermagem a esses pacientes. Foram realizadas visitas ao paciente no serviço especializado, Centro de terapia renal, na cidade de Picos-PI, nos dias (19/03 e 02/04 de 2019), onde foi possível obter algumas informações sobre história pregressa, quadro atual e internações, para que, a partir de então, fosse possível identificar suas necessidades e limitações, assim, pode-se pontuar a identificação dos Diagnósticos de Enfermagem (DE), planejamentos de ações de intervenções no processo saúde/doença do paciente. Foram utilizados para a coleta dos dados os seguintes instrumentos: Ficha de controle, sistematização da assistência em enfermagem e relato do paciente e acompanhante.
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
O sistema urinário é um conjunto de órgãos fundamentais para o bom funcionamento do organismo humano, é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Podemos subdividir este sistema em órgãos secretores, responsáveis por produzir a urina e órgãos excretores, que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo. Na urina encontramos ácido úrico, ureia, sódio, potássio, bicarbonato, entre outros, (
4.1 Rim 
	Os seres humanos possuem dois rins que se assemelham ao formato de um feijão, possuem aproximadamente 11 centímetros de comprimento e 5 centímetro de largura com 3 de espessura, é considerado o principal órgão excretor dos indivíduos. Estão localizados na região posterior do abdómen, atrás do peritónio, motivo pelo qual são chamados de órgãos retroperitoneais. A artéria renal, que se origina da aorta é responsável por irrigar o órgão. A artéria renal divide-se no hilo em um ramo anterior e um ramo posterior. Estes, dividem-se em várias artérias segmentares que irão irrigar vários segmentos do rim, Figura 01, ( 
Dentre as várias funções que este possui, podemos elencar algumas, como, Eliminar substâncias tóxicas oriundas do metabolismo, como por exemplo, a ureia e creatinina; Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano, tais como: sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato, hidrogênio, cloro e outras; Regular o equilíbrio ácido-básico, mantendo constante o pH sanguíneo; Regular a osmolaridade e volume de líquido corporal eliminando o excesso de água do organismo; Excreção de substâncias exógenas como por exemplo medicações e antibióticos. 
Figura 01. Rim e acessórios. 
Fonte: imagens google. 
4.1.2 Ureteres 
O uréter ou ureter é um tubo que faz parte das vias urinárias e que liga a pelve do rim à bexiga. A sua função é propelir a urina do rim até à bexiga. Cada uréter tem entre 25 a 30 cm de comprimento e três milímetros de diâmetro. Eles se originam da confluência dos vários cálices renais, reunindo-se enquanto pelve renal. Os uréteres descem então do abdome superior (onde estão os rins) até à pelve por detrás dos órgãos do trato gastrointestinal, retroperitonealmente. A função dos uréteres é a propulsão da urina. O método é a contracção por peristalse (em ondas) da sua camada de músculo liso. Esta contracção é completamente inconsciente,(
4.1.3 Bexiga 
Continuando com os principais órgãos desse sistemas, temos a bexiga, esta é considerada uma das mais conhecidas por todos. A bexiga é o órgão humano no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. A bexiga humana é dividida anatomicamente em: ápice (anterior), corpo, fundo (posterior) e colo. Sua túnica muscular é composta por músculo liso, possuindo fibras musculares entrelaçadas em todas as direções, originando o músculo detrusor. A túnica mucosa da maior parte da bexiga vazia é pregueada, mas estas pregas desaparecem quando a bexiga está cheia. A área da túnica mucosa que reveste a face interna da base da bexiga é chamada de trígono da bexiga. Temos o sistema nervoso autônomo parassimpático como o responsável pela contração da musculatura da bexiga, resultando na vontade de urinar, Figura 02 (
Figura 02. Bexiga e acessórios. 
Fonte: imagens google. 
4.1.4 Uretra 
	A uretra é o ultimo órgão do sistema urinários nos seres humanos, esta é a denominação dada ao canal condutor da urina, que parte da bexiga e termina na superfície exterior do corpo, no pênis ou vulva. A uretra é um canal e sua função é propelir a urina desde a bexiga até o exterior. O seu esfíncter permite o controle consciente por parte do indivíduo do esvaziamento da bexiga. No homem a uretra é também a porção terminal do trato reprodutor. Ela recebe na sua porção média os espermatozoides dos canais seminíferos e atravessa a próstata, da qual recebe o líquido viscoso produzido por esta glândula, que juntamente com os espermatozoides constitui o esperma. O esperma é propelido pelas contrações peristálticas da camada muscular da uretra aquando da ejaculação. Na mulher a uretra não tem funções reprodutivas, Figura 03, ( 
Figura 03. Uretra masculina e feminina. 
Fonte: imagens google. 
	Quando estes sistemas não conseguem obter êxito em suas funções, que podem depender de distúrbios congênitos ou adquiridos, ocorre um grande prejuízo na saúde do indivíduo, nesses casos é necessário que haja uma um planejamento e tratamento a ser seguido, como o tratamento hemodialitico, que faz toda a filtragem do sangue quando o órgão responsável encontra-se debilitado. 
4.2 Doença renal crônica 
	Em termos técnicos, a doença renal crônica consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins. Em sua fase mais avançada, chamada de fase terminal de insuficiência renal crônica-IRC, os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente. As causas principais são diabetes e pressão arterial alta. Os principais sintomas já caracterizados, são, micção à noite, fadiga, náusea, coceira, espasmo muscular e cãibras, perda de sensação, confusão, dificuldade em respirar e pele amarelo-castanha. Para o diagnóstico é utilizado exames de sangue e urina. Quando diagnosticado, é iniciado o tratamento imediatamente, estes dependem da gravidade do caso em questão e podem optar por, restringir líquidos, sódio e potássio na dieta, o uso de medicamentos para corrigir outros quadros clínicos (como diabetes, pressão arterial alta, anemia e desequilíbrio eletrolítico) e, quando necessário, o uso de diálise ou transplante renal, (
5 DESENVOLVIMENTO 
5.1 Historia Atual 
F.V.M., 55 anos, sexo masculino, declara-se de cor parda, 1.63 de altura, peso 71.100kg, viúvo, lavrador, aposentado, uma filha, natural da cidade de Pio IX-PI, onde reside atualmente na zona urbana da cidade, mora sozinho, uma filha sempre vai a sua casa fazer a limpeza e a sua comida, segundo relato. Informa não possuir coleta de lixo e saneamento básico na localidade. Nega o consumo de álcool e tabagismo. Não refere histórico familiar de doenças cardiovasculares, Diabetes Mellitus (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), assim como consta nos registros em seu prontuário. Possui padrão alimentar adequado, sem episódios de inapetência. Eliminação vesical normal (com a diminuição da micção por conta da patologia), bem como as eliminações intestinais sem alteração. Realiza higiene de forma regular, cerca de 1 banho por dia e refere que seu padrão de sono encontra-se irregular.
Há onze anos iniciou as sessões de hemodiálise com o uso de três fistulas e um permcath. A primeira fistula foi situada no membro inferior esquerdo, bem como a segunda, com a incompatibilidade foi necessário instalar a terceira fistula, este localizou-seno membro superior direito. Contudo, o Sr. F.V.M. perdeu todas as fistulas. Relata que faz três meses que colocou um cateter na subclávia para dar continuidade ao seu tratamento, até o momento não refere nenhum tipo de queixa quanto a isso. Possui escala no segundo horário turno na manhã de terça-feira, quinta-feira e sábado, as sessões duram cerca de quatro horas. O paciente informou que por vezes passa da conta na ingesta de água, bem como sua alimentação, mas que evite comidas com excesso de sal, informa que é difícil conseguir seguir as orientações da nutricionista, não realiza atividades físicas e, por conta disso sente-se triste por ter que se privar de tantas coisas. O paciente diz que entende alguns riscos que esse estilo de vida trás, e que as vezes sente medo das consequências. 
A partir da ficha de controle individual, foi possível observar que durante os meses de dezembro de 2018 e janeiro 2019 o paciente manteve-se constante, possuindo peso seco entre 69,5 e 71,0; peso-pré com média de 69,8 a 70,2 e peso-pro com média entre 69,9 a 70,7. A pressão arterial do sujeito, segundo a ficha de controle individua seguiu constante, com algumas variações pontuadas, ficando entre sistólica de 170mmHg e diastólica entre 80mmHg durante a algumas das sessões. No prontuário do paciente foi possível observar as anotações dos profissionais quanto o individuo. Atentou-se para as anotações de enfermagem, onde o paciente seguia em programa dialítico regularmente, consciente, orientado, eupineico, normocorado, ganho de peso interdialitico regular e algumas intercorrências relacionadas a fortes cãibras e crises de hipotensão. 
No primeiro encontro, o paciente encontrava-se com o cateter central em uso devido ao grande acumulo de líquidos que havia acumulado e consequentemente, a FVA não é capaz de suportar o procedimento.O mesma relatou das dificuldades que encontrava com o uso do cateter, como no banho para que o curativo não molhasse. 
	Faz uso de medicamentos como (medicamento), (medicamento), (medicamento), assim como consta em sua ficha individual. Não olhei
5.2 História Pregressa
	F.V.M., 55 anos, relata como surgiu à patologia. No início o paciente relatou que sentia muita de dor de cabeça, e percebeu que o corpo começou a ficar “inchado” edemaciado, além de fraqueza durante o dia. Relatou que no início não levou muito a sério os sintomas, e, apenas quando estes ficaram mais notórios o mesmo resolveu procurar um médico pois achava que estava sofrendo do coração. Diz que gastou muito com vários exames e que ao final foi diagnosticado com problema renal. Assim que foi diagnosticado e iria iniciar o tratamento, o senhor F.V.M. largou a lavoura, afirmando que sua saúde era mais importante. Já faz onze anos desde que descobriu e iniciou o seu tratamento, F.V.M. relata que já sofreu bastante com os problemas que decorrem de sua patologia, mas que mesmo assim tenta seguir com o tratamento correto, tendo muita dificuldade com sua alimentação, já que afirma “comer de tudo”, mas com atenção para o sal. 
5.3 Exame Físico
O exame físico foi feito na medida do possível, uma vez que durante as sessões de hemodiálise, a paciente demostrou certa resistência. A paciente encontrava-se orientada no tempo e no espaço e foi observado que a individua tinha seu estado geral bom, apresentava uma face pouco edemaciada, postura pouco curvada, não apresentava nenhum tipo de movimento involuntário. Apresentava apenas prótese dentária, estando com acuidade auditiva e visual preservada. Padrão respiratório satisfatório, eupineica.
Na avaliação cardíaca, durante a inspeção, não foram encontradas nenhuma alteração, apesar da paciente referir que possui episódios de alteração no ritmo cardíaco. Ausência de pontos dolorosos, abaulamentos, sem presença de edemas, com perfusão periférica considerada boa. Integridade mucosa e cutânea preservada, sem a presença de lesões, edemas, manchas ou cicatrizes visíveis. Possui a fistula como acesso vascular, localizado no seu antebraço esquerdo.
No exame do aparelho digestório, foi realizada primeiramente uma breve anamnese mais especifica, quanto ao hábito alimentar do paciente. Em seguida foi realizada uma inspeção, onde foi observado um abdome com uma superfície plana. Possui as funções gastrointestinais presentes, evacuações normais sem alterações. Segundo o paciente, o mesmo não possui alterações por conta de sua patologia. 
Em relação aos sinais vitais, foram obtidos, peso seco de 43.100kg, pressão arterial em 130x80 mmHg, pulso com 76 bpm, a paciente encontrava-se afebril, com uma temperatura axilar em 36,0 °C.
	
6 PLANOS DE CUIDADO
6.1 Diagnósticos de Enfermagem 
 Após a realização do histórico e o exame físico da cliente foi possível traçar os seguintes diagnósticos de enfermagem segundo a taxonomia da NANDA-I:
Volume hídrico prejudicado, evidenciada pelas fichas de controle individual e relato do paciente; 
Integridade da pele prejudicada, referente ao cateter em uso;
Risco para infecção, evidenciado para o uso de cateter central;
Padrão de percepção-controle da saúde prejudicada, relacionada ao estilo de vida e/ou hábitos, além do nível socioeconômico baixo;
Padrão de sono prejudicado, caracterizado por cochilos frequentes durante o dia e interrupções terapêuticas; 
Atividade de recreação deficiente, observado pela ausência de atividades recreativas;
Percepção sobre alimentação prejudicada, evidenciada pela falta de conhecimento e interesse do paciente;
Fadiga, relacionada ao aumento de queixas físicas;
Estilo de vida sedentário, articulado a falta de interesse e motivação do paciente;
Padrão nutricional prejudicado, relacionado à alimentação inadequada;
Déficit no autocuidado para alimentação, relacionado à diminuição da motivação;
Medo relacionado ao tratamento;
Ansiedade relacionada à evolução do tratamento;
Risco de hipotensão arterial relacionado ao tratamento hemodialitico.
6.2 Intervenções de Enfermagem 
Após traçado os diagnósticos, foram planejadas intervenções aplicáveis ao paciente de acordo com suas necessidades, dentre eles estão:
Conversar sobre a importância no tratamento para a restrição de líquido ingerido diariamente;
Verificar o peso interdialítico;
Oferecer apoio emociaonal;
Orientar sobre os cuidados com o curativo;
Verificar sinais flogisticos de infecção;
Fazer curativos utilizando técnica asséptica;
Controlar volume de líquidos ganhos; 
Estimular o paciente a manter-se acordado durante as sessões de hemodiálise, visando a melhoria do sono noturno;
Orientar medidas de conforto para a melhoria no sono noturno;
Estimular a prática de alongamentos e atividade física de acordo com as suas condições socioeconômicas;
Fornecer ideias de fácil acesso para que o mesmo possa usufruir de momentos de lazer;
Orientar o paciente a respeito das restrições nutricionais, de maneira simples e de fácil entendimento;
Realizar massagem no local;
Viabilizar informações claras e simples quantos o manejo das dores e fadigas relatadas;
Responder possíveis dúvidas relacionadas ao tratamento realizado;
Encorajar o paciente quanto o tratamento;
Esclarecer os principais sinais de uma hipotensão de forma que o mesmo seja capaz de compreender;
Monitorar e registrar a pressão arterial;
Posicionar o paciente em tredelemburg.
6.3 Resultados Esperados 
Verbalizará que entende as restrições dietéticas e líquidas recomendas para seu caso;
Manter-se acordado durante as sessões de hemodiálise;
Praticará uma atividade física no mínimo três vezes por semana; 
Contribuirá para a melhoria das ações realizadas para si mesmo;
Verbalizará que compreende os riscos da má nutrição;
Relatará sempre que possível as dúvidas e anseios;
Estabilização da pressão arterial na medida do possível;
Sinais vitais dentro das normalidades;
Relatará compreender os sinais e sintomas de uma hipotensão arterial.
6.4 Avaliação 
O paciente segue em terapia hemodialitica regular, consciente, orientado, eupineico,fásico, hipocorado, normotenso no primeiro tempo não evolui para picos hipertensivos no segundo e terceiro momento, porém, algumas fases com hipotensão necessitando de intervenções imediatas de enfermagem, como elevação dos membros e administração de solução fisiológica. Ganho interdiálitico intermediário, queixa-se de fadiga, no entanto, continua não seguindo as orientações nutricionais e de ingestão de liquido, prejudicando por vezes o tratamento.. 
Após avaliação da ficha é possível observar que o peso seco segue em grande maioria, estável, no entanto, a Pressão Artéria (PA) do indivíduo segue algumas vezes com alterações, contudo observa-se que no último tempo existe uma diminuição da PA. 
 
7 CONCLUSÃO 
	 Em uma busca literária, podendo analisar e observar características de outros locais, foi possível se atentar para o grande número de pacientes que colocam os sentimentos de indignação e negação a frente do tratamento, contudo, observa-se que estes se modificam, enquanto os pacientes se fortalecem para o enfrentamento da doença e tratamento. Restrições alimentares e hídricas, bem como limitação das atividades de trabalho foram um dos principais pontos que os estudos mais atuais trazem, como evidencia uma pesquisa realizada por Cargnin, 2018. Esta condiz com a realidade encontrada no local, onde é possível notar que profissionais trabalham para os mesmos tenham a real reabilitação, que se sintam capazes, mesmo com suas limitações de seguir, uma vez que este é sempre um problema relatado pelos pacientes. 
Hipotensão e hipertensão artérial, são consideradas como uma das principais intercorrências que ocorrem durante a diálise, segundo Fernandes, 2018. É possível ver este resultado na realidade visitada, uma vez que as fichas de controle individual dos pacientes constam vários picos de alteração da pressão sanguínea.
 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Após a realização das visitas a clinica e havendo a oportunidade de aproximação com a realidade do serviço prestado, bem como, com os funcionários e pacientes, foi possível observar tamanha importância da assistência de enfermagem prestada a estas pessoas. As inúmeras histórias desses pacientes faz com que, nós, futuros profissionais tenhamos a consciência de quão amplo é o serviço e como cada individuo é singular com suas características. E para que isso ocorra à aplicação do processo de enfermagem se torna fundamental, uma vez que ele permite ao profissional da enfermagem que veja as particularidades de cada paciente, sabendo da importância que tem esse profissional na instituição. 
Através das visitas e realização do estudo de caso possibilitou um maior contato e olhar direcionado não apenas com a patologia, como também com os pacientes, tendo em vista a aproximação na busca por medidas singulares que auxiliem de forma efetiva no tratamento e na melhoria de vida de cada paciente. A hemodiálise é um procedimento que muda toda a vida do paciente e de toda a família, mexe com todos os aspectos, desde uma mudança de vida radical até psicológico abalado, de inicio é um choque pra todos, traz um desconforto muito grande para o paciente o que interfere na sua qualidade de vida. O profissional da enfermagem necessita de uma sensibilidade para saber acolher e lidar com as diversas situações, não apenas de uma maneira mecanicista. O plano de enfermagem deve ser elaborado tendo em vista as necessidades e uma maneira viável de se obter resultados de acordo com as possibilidades. Na busca pela efetividade da assistência aplicação do processo de enfermagem se torna essencial.
REFERENCIAS
ALMEIDA, A. B.; ALVES, V. F.; SILVA, S. D. C. Qualidade de Vida do Paciente Renal Crônico em Hemodiálise. Rev. Iniciação Cientifica da LIBERTAS. v. 2,n.1, p. 83-93, 2012. 
BARBOSA, D. A. et al. A importância da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) em uma unidade de hemodiálise. Rev.de Administração do Sul do Pará (REASP) - FESAR . v. 2, n. 3, p. 61, 2015. 
CARGNIN, M.C.S. et al., Pacientes em tratamento hemodialítico: percepção acerca das mudanças e limitações da doença e tratamento. Revista De Pesquisa: Cuidado é Fundamental. 2018; 10(4): 926-31. Disponible en: http://ciberindex.com/c/ps/P104926 [acceso: 08/04/2019] 
DEBONE, M. C., Diagnósticos de enfermagem em idosos com doença renal crônica em hemodiálise, Rev Bras Enferm [Internet], v.70, n.4, p.833-9, 2017.
DUARTE, L.; HARTMANN, S. P. A autonomia do paciente com doença renal crônica: percepções do paciente e da equipe de saúde. Rev. SBPH. V.21, n.1, p. 92-111, 2018.
FERNANDES, A.M.G.; et al., Atuação do enfermeiro frente às principais complicações em pacientes durante o procedimento de hemodiálise. Revista Humano Ser - UNIFACEX, v.1, n.1, p. 114-127, 2017/2018.
FUKUSHIMA, R. L. M. et al. Fatores associados à qualidade de vida de pacientes renais crônicos em hemodiálise. Rev. Acta Paul Enferm.v.29, n.5, p.518-24, 2016.
GOMES, N.D.B. et, al. Qualidade de vida de homens e mulheres em Hemodiálise. Rev. baiana enferm. v.32, e24935, 2018. 
LEMES, M. M. D. D.; BACHION, M. M. Enfermeiros atuantes em hemodiálise indicam diagnósticos de enfermagem relevantes na prática clínica. Rev. Acta Paul Enferm. v.29, n.2, p.185-90, 2016.
MEDEIROS, J.B.P.; SILVA, E.G. Hemodinâmica: implementação de assistência de enfermagem durante a hemodiálise. Rev. Cient. Sena Aires. v.7, n.3, p.182-91, 2018.
RIBEIRO, K. R. A., Cuidados de Enfermagem aos pacientes com doença renal crônica no ambiente hospitalar. Rev. Recien., v.6, n.18, p. 26-35, 2016.
 
VANELLI, C. P. et al. Doença renal crônica: suscetibilidade em uma amostra representativa de base populacional. Rev.de Saúde Pública. v. 52, n. 68, p. 01-04, 2018.

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