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REATORES I “Entenda que tem duas opções você aprende ou você decora” A disciplina de Reatores I consiste em preparar basicamente o aluno para projetar reatores ideais, ou seja, calcular o volume ideal para um reator usando uma conversão. Então na maioria das vezes você usará uma conversão para o volume. PROVA I CONCEITOS TEÓRICOS – Arquivo R01 do link < > IMPORTANTE: Coeficiente estequiométrico = Número na frente do elemento da reação 2A + B 3C Os coeficientes para REAGENTE NEGATIVO e PRODUTOS POSITIVOS Coeficiente dos reagentes: -2 ; -1 Coeficiente dos produtos: +3 O SOMATÓRIO DOS COEFICIENTES SEMPRE TERÁ QUE SER ZERO PARA DIZER QUE O A REAÇÃO NÃO MUDA DE VOLUME. Logo = -2 + (-1) +3 = 0 Não tem mudança de volume, sempre que não tiver mudança de volume será mais fácil. EQUAÇÃO DA TAXA ( Lei de Guldberg-Waage) Surge devido às cinco generalizações VOCÊ DEVE SABER ELAS, pois elas são o caminho para você encontrar a mesma relação que nossos “amigos” Guldberg-Waage, essas generalizações você encontra no arquivo R02 < >. Como o objetivo é ajudar então vamos de forma direta ao ponto. A equação da taxa será sempre a multiplicação de uma função de temperatura e de uma função de concentração, como apresentado abaixo: Entendam que cada termo é uma função então essas serão explicadas abaixo: K(T) = K = Lei de Arrenhius que é Ea = Energia de ativação , R= constante dos gases, Temperatura, e Ko =Fator pré- exponencial. G(Creagentes) = Multiplicação das concentrações, onde o m é o coeficiente estequiométrico de cada reagente, então para a reação 2A +2B 2C + 2D temos a seguinte equação da taxa. SEMPRE FAZEMOS APENAS PARA OS REAGENTES. Essa reação tem variação de volume? Sim ( ) Não ( X ) Obs: A ordem ou coeficientes estequiométricos SEMPRE terão que ser inteiros, caso não for terá que fazer um balanceamento para que fiquem números inteiros. Caso a reação for irreversível fazemos a equação da taxa apenas para os reagentes, porém se a reação for irreversível devemos fazer uma equação da taxa para os reagente e uma para os produtos e diminuir uma da outra para ter a taxa real. Pegando exemplo acima só que reversível agora temos, assumindo a reação da esquerda para direita: 2A +2B 2C + 2D Equação da taxa para os reagentes DIRETA Equação da taxa para os produtos REVERSA, colocou-se um K’ só para diferenciar da etapa direta. Equação da taxa liquida A CONSTANTE CINÉTICA (K) É uma constante que pode dar uma dor de cabeça, pois sua unidade muda conforme a ordem da reação, eu preparei uma tabela com as unidades da constante quando a ordem varia de 0 a 2, essa tabela é apresentada abaixo. Tabela I: Unidades da constante cinética de acordo com a ordem de reação. Ordem Equação da taxa Unidade da constante (K) 0 -r(A) = K Mol/L.s ou Molar/s 1 -r(A) = K. Ca 1/segundo 2 -r(A) = K. Ca² L/ Mol.segundo Fonte: Autor Lembre-se que se você tiver a unidade dessa constante você tem a ordem da reação. Por meio dessa constante podemos encontrar variáveis como Ea, T,e Ko já que é uma função de temperatura que envolve essas variáveis. Se for dado dados experimentais faça um gráfico Ln(K) X 1/Temperatura, mas por que? Linearizando a equação você consegue eliminar o exp e abaixar assim o termo da exponencial. Ln(K) = Ln (Ko) –Ea/R*. 1/T Esse será o valor de x no gráfico pois a temperatura não depende do K FAZENDO ENTÃO A REGRESSÃO VOCÊ CONSEGUE DETERMINAR A QUALQUER VARIÁVEL, EXEMPLO NO R03 <> HEPE (Hipótese do Pseudo Estado Estacionário) PENSAR COMO DESENVOLVER. “TABELAS DE ACOMPANHAMENTO DA REAÇÃO” Nesse item você deverá saber montar tabelas e prever a sua dinâmica de funcionamento, é SIMPLES não se assuste com o tamanho. Para desenvolver entenda o seguinte mecanismo e NUNCA PRECISARÁ DECORAR as tabelas. 1ª Coluna: Espécies (incluem reagentes, inertes e produtos) Se liga nesse exemplo genérico, se quiser trocar os a,b,c,d por números pode também: para a reação a/a A + b/a B c/a C + d/a D SERÁ SEMPRE ASSIM! Esse será o valor de Y do gráfico Tabela II: Tabela de acompanhamento genérica Espécie Nº Inicial de mols (No) Nº de Mols que reagem Nº final de Mols (N) A Nao -Nao.Xa Nao -Nao.Xa B Nbo -(b/a)Nao.Xa Nbo -(b/a)Nao.Xa C 0 +(c/a)Nao.Xa 0+(c/a)Nao.Xa D 0 +(d/a)Nao.Xa 0+(d/a)Nao.Xa TOTAL Nao +Nbo . Nao. Xa (Nao +Nbo)- . Nao. Xa Fonte: Autor Logo podemos determinar as concentrações por meio da tabela e também será SEMPRE CONFORME ABAIXO: Se não tem mudança de volume então V=Vo e Nao/ Vo = Cao E assim por diante... Então generalizado teremos A tabela também pode Sr feita em função da concentração tornando-se conforme a tabela abaixo. Tabela III: Tabela de dados para desenvolvimento da concentração Espécie Nº Inicial de mols (No) Nº de Mols que reagem Nº final de Mols (N) Em função a concentração final A Nao -Nao.Xa Nao -Nao.Xa Cao-Cao.Xa B Nbo -(b/a)Nao.Xa Nbo -(b/a)Nao.Xa Cao(B-(b/a)Xa) C 0 +(c/a)Nao.Xa 0+(c/a)Nao.Xa Cao(C-(c/a)Xa) D 0 +(d/a)Nao.Xa 0+(d/a)Nao.Xa Cao(D-(d/a)Xa) TOTAL Nao +Nbo . Nao. Xa (Nao +Nbo)- . Nao. Xa Cto. . Cao. Xa Fonte: Autor VARIAÇÃO DE VOLUME 3º Escrever a equação do volume final: 4º A equação da concentração final se torna: Essa é uma forma generalizada, o que estiver em vermelho você pode mudar para b, c, d e etc... PROJETO DE REATORES IDEAIS E ISOTÉRMICOS. Nesse item você precisará saber mexer em equações, pois é por meio da manipulação delas que você vai obter a resposta para cada problema. A tabela IV abaixo apresenta um resumo das equações que você sempre irá obter por meio o balanço molar. Tabela IV: Resumo de equações genéricas obtidas Reator Eq. Diferencial Algébrica Integral Batch rj.V = dNj/dt -- t = CSTR -- V=( Fjo-Fj ) / rj -- = -a/a –b/a +c/a +d/a PFR dFj/dV =rj -- V= Fonte: Autor Agora que sabemos o que esperar para cada situação vou demonstrar como chegar nas equações por meio do balanço molar. Balanço Molar: CHEGANDO NA EQUAÇÃO DIFERENCIAL DO REATOR BATELADA (BATCH): - Como o reator não tem entrada e saía Fjo = Fj = 0 - Integral de volume é sempre Volume - Na batelada nos interessa o tempo. Logo nossa equação se torna: Chegando na equação integral do reator Batelada (Batch): Para isso basta isolado o dt primeiro e depois aplicar a integral, lembre-se que o volume será constante e a taxa de reação também. Cuidado quando for resolver o tempo de mistura o dNj será uma função de conversão conforme a tabela, essa função irá aparecer no rj por isso abra ele antes de tirar da integral.
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