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TRABALHO DE PROCESSO CIVIL IV - WILLIAM PUSSI

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Fabiana Zaninelli
4°Ano Diurno 
15.8794
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III
Processo de Execução
Trabalho domiciliar
Maringá,
2019
SUMÁRIO
PROCESSOS DE EXECUÇÃO..........................................................................03
DISPOSIÇÕES GERAIS E VIAS DE EXECUÇÃO..........................................03
PROCESSO JUDICIAL......................................................................................05
PROCESSO DE CONHECIMENTO E PROCESSO DE EXECUÇÃO..........06
DIFERENÇAS ENTRE EXECUÇÃO FORÇADA E O PROCESSO DE CONHECIMENTO.............................................................................................09
VISÃO UNITÁRIA DA JURISDIÇÃO..............................................................11
REALIZAÇÃO DA SANÇÃO: FIM DA EXECUÇÃO FORÇADA.................12
EXECUÇÃO FORÇADA, CUMPRIMENTO VOLUNTÁRIO DA OBRIGAÇÃO E OUTRAS MEDIDAS DE REALIZAÇÕES DOS DIREITOS SUBJETIVOS......................................................................................................13
AUTONOMIA NO PROCESSO DE EXECUÇÃO............................................15
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E PROCESSO DE EXECUÇÃO........16
1.PROCESSO DE EXECUÇÃO
A tutela executiva busca a satisfação ou realização de um direito já acertado ou definido em título judicial ou extrajudicial, com vistas à eliminação de um inadimplemento. Essa espécie de tutela jurisdicional exercida mediante execução forçada atua unicamente em favor do credor.
Em alguns casos o patrimônio do devedor, também representa óbices para à ampla atuação jurisdicional, pois o princípio da menor onerosidade ao devedor deve ser aplicado, assim existem certos bens indispensáveis à sua vida digna, não podendo ser objeto de penhora.
Vale salientar, que a aplicação do princípio da menor onerosidade ao devedor deve ser aplicado harmonicamente com o princípio da efetividade da execução. Há, porém, um limite ao princípio da menor onerosidade, cuja incidência não pode servir de amparo a calotes de maus pagadores.
Em síntese, Elpídio Donizete argumenta que “é preciso distinguir entre o devedor infeliz e de boa-fé, que vai ao desastre patrimonial em razão de involuntárias circunstâncias da via, e o caloteiro chicanista, que se vale das formas do processo executivo e da benevolência dos juízes como instrumento a serviço de suas falcatruas. Quando não houver meios mais amenos para o executado, capazes de conduzir à satisfação do credor, que se apliquem os mais severos”.
O sincretismo processual implementado no ordenamento jurídico brasileiro, possibilitou que a tutela executiva fosse prestada no mesmo processo de conhecimento, em relação às obrigações reconhecidas em processos judiciais. Haverá também tutela executiva através de processos autônomos nos casos de execução fundamentada em título extrajudicial, elencados no art. 585, do Código de Processo Civil, e execução contra a Fazenda Pública, neste caso baseada em título judicial e extrajudicial, arts. 730 e 730 ambos do Código de Processo Civil. Ainda serão em processos autônomos quando o título for constituído por sentença penal condenatória, sentença arbitral ou sentença estrangeira, art. 475-N, II, IV e VI do Código Processual Civil.
2. DISPOSIÇÕES GERAIS E VIAS DE EXECUÇÃO
As diversas espécies de execução abordam as formas de cobrar o devedor qual sejam pagar, entregar coisa, fazer ou não fazer e as subespécies da execução de prestação alimentícia, da execução contra a fazenda pública e da execução fiscal. A própria lei exige que o credor aponte o título executivo à petição inicial, exceto se for judicial. A execução de obrigação de fazer e não fazer consiste em ser determinado ao devedor construir um muro ou não construir um muro, por exemplo, sendo uma obrigação positiva e outra negativa
Dos tipos de direitos
            Os Direitos potestativos tem a capacidade de criar, extinguir ou modificar situações jurídicas nas esferas jurídicas das outras pessoas, independente de vontade delas. Estes direitos não possuem efetivação material, a sua ocorrência não é ostensiva, são vinculados pelas sentenças constitutivas.
             Direitos Prestacionais tais direitos vinculam uma obrigação consistente em uma das seguintes condutas: entrega de coisa, fazer, não fazer e pagar quantia. A eles se dá o nome de execução. O inadimplemento é a não realização dos direitos prestacionais, essa violação gera a execução forçada. Executar é realizar um dos direitos prestacionais.
            A possibilidade de exigir do Estado uma prestação é chamado de pretensão. A pretensão surge pelo inadimplemento.
            É possível executar um direito potestativo? Não tem como executar.
Não se executa sentença constitutiva (ex. Divórcio), o que se pode fazer é executar o direito prestacional que venha surgir dela.
O Direito potestativo quando perde no tempo é decadência. A prescrição ataca uma pretensão de exigir uma prestação.
Classificação das Execuções
Direta ou Indireta
            Execução direta o Estado se sub-roga no papel do devedor realizando a prestação devida, a custa do devedor. É onerosa para o Estado, por isso que não é adequado para o Estado.
            Execução Indireta o devedor realiza a prestação devida, por que o Estado se usou de pressão psicológica ou oferecimento de vantagem. Ex.: Multa por descumprimento. A coerção só pode ser aplicada se a pessoa pode fazer, no entanto, não quer fazer.
Definitiva ou Provisória
            Execução Definitiva o Titulo Executivo não sofre questionamentos acerca de sua exigibilidade (o credor recebe sem medo). Título Executivo Judicial ou Extrajudicial. O Título Executivo é o documento apto para iniciar uma execução. Ex.: ETEExtrajudicial ou Execução de decisão com trânsito em julgado.
            Execução Provisória a exigibilidade do título está sendo questionado (recebe com medo). Exemplos de Título provisório é a decisão desafiada por recurso sem efeito suspensivo, Execução de Tutela antecipada (Tutela Provisória).
            Ocorre sob o regime de responsabilidade civil objetiva, todo prejuízo suportado pelo devedor pode ser suportado pelo credor, em caso de reversão. É ato fato objetivo processual indenizatório, responsabilidade civil fundada em ato licito, art. 520, CPC.
Execução em processo Autônomo ou processo Sincrético
            Para a execução de títulos executivos judiciais em processo autônomo, de forma que a parte, após a obtenção do título executivo no processo de conhecimento, via-se obrigado a propor um novo processo, agora de natureza satisfativa. Ou seja, para formar a ação de Execução era necessário um processo autônomo, onde a execução era inaugurada com a petição inicial. O cumprimento de sentença é o Título Executivo Judicial, a decisão (que é o Título de sentença).
            Processo Sincrético é a possibilidade de se obter diversos tipos de tutela em um único procedimento (cognição e execução). A ação Sincrética, consubstanciada em um processo com duas fases procedimentais sucessivas: a primeira de conhecimento e a segunda de execução. A sentença penal em uma parcela cobra na área cível um processo autônomo.
3. O PROCESSO JUDICIAL
No Código de Processo Civil de 1973, existem três tipos de processo:
1) Processo de conhecimento: é aquele em que o juiz decide qual das partes tem razão na lide;
2) Processo Cautelar: é o processo que tem por finalidade proteger o objeto da ação principal;
3) Processo de execução.
Direito de ação é direito fundamental, configura como poder de acessar os tribunais e exigir deles uma tutela jurisdicional adequada, tempestiva e efetiva. O critério de diferenciação das ações se dá pela pretensão deduzida em juízo e não pelo resultado que se espera.
Ação de Conhecimento: Etapa em que se discute o direito de cada um dos litigantes, e termina com a decisão do juiz, é conhecida como Processo de Conhecimento. Pode ser meramente declaratória, constitutiva ou condenatória. Tem-sea certificação de um direito.
Ação Cautelar: Pedido de providências urgentes antes ou durante a tramitação do Processo de Conhecimento ou de execução. Proteger a efetivação de um direito.
Ação de Execução: Pedido que visa fazer valer um direito já reconhecido por meio de título extrajudicial. Efetivação de um direito. Com a reforma do CPC pela Lei 11.232 de 22 de dezembro de 2005, só há ação de execução de títulos extrajudiciais. Já não busca o reconhecimento do direito, mas sim a realização deste.[1: Estudos de direito processual civil. Disponível em:< http://estudosdedireitoprocessualcivil.blogspot.com/2008/09/tipos-de-processos.html>. Acesso em 15 Mar 2019.]
4. PROCESSO DE CONHECIMENTO E PROCESSO DE EXECUÇÃO
Conhecimento e execução são duas fases essenciais para o andamento do processo judicial. Na fase de conhecimento, o juiz recebe os fatos e os fundamentos jurídicos dos envolvidos na causa para reunir as informações necessárias para análise. Nessa fase, as provas de ambos os lados são apresentadas e, se houver necessidade, há audiências para ouvir as partes e as testemunhas. O objetivo é que, de posse de todos os elementos disponíveis, o magistrado possa proferir a sentença e decidir sobre o conflito.
A fase de execução é o passo seguinte, que se caracteriza pelo cumprimento da decisão judicial, em que o juiz determina a uma das partes – pessoas, empresas ou instituições – a reparação de prejuízos. Nessa etapa, é concretizado o direito reconhecido na sentença ou no título extrajudicial.
As penas privativas de liberdade ou restritivas de direitos são possibilidades da execução penal. Em processos da Justiça trabalhista, a execução pode se dar pela cobrança feita a devedores para garantir direitos aos empregados ou a empregadores. Já no processo civil, poderá ser a exigência de pagamento para reparar danos ou a penhora de bens patrimoniais.
A execução processual é considerada a principal fonte de morosidade do Poder Judiciário, como demonstram dados do relatório Justiça em Números 2016, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O tempo médio de execução em processos de primeiro grau é de, em média, oito anos e 11 meses na Justiça estadual, e de quatro anos e 11 meses na Justiça do Trabalho, conforme dados apurados em 2015.[2: CRUZ, Carlos Henrique. Processo judicial. Entenda como funcionam os processos. Disponível em:< http://chcadvocacia.adv.br/blog/processo-judicial-entenda-como-funcionam-os-processos/>. Acesso em 15 Mar 2019.]
O procedimento, por outro lado é a forma de condução dessa rota pelo qual se desenvolve o processo. Se dividindo em procedimento comum ou especial.
“I- Fase Postulatória – São as providências preliminares. O juiz decide as provas a produzir, determina exame pericial, caso pedido, e designa audiência de instrução e julgamento. (art. 297; 315 NCPC)
Mapa mental:
1. Predominam as atividades das partes.
2. Com o ingresso da petição inicial em juízo, considera-se proposta a ação e instaurado o processo (art. 312 NCPC)
a) Exposição da Causa de Pedir pelo Autor.
3. Designação de audiência para tentativa de autocomposição do litígio.
a) O juiz faz o controle prévio da admissibilidade da petição inicial;
b) Se esta preencher os requisitos essenciais, designará audiência de conciliação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias;
c) O réu deve ser citado com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
4. Com a citação do réu, aperfeiçoa-se a relação processual.
5. Resposta do Réu (contestação em até 15 (quinze) dias.
6. Essa fase inicial vai do ingresso da petição inicial em juízo até a apresentação de contestação.
II- Fase Saneadora – Destinada a verificar a regularidade do processo. (Art. 331, § 2º, NCPC).
Mapa mental:
1. É a fase de esclarecimento das alegações.
2. O juiz cumpre providência preliminares e profere julgamento.
3. Apresentada a resposta do réu, ou findo o prazo, os autos são conclusos e o juiz poderá proferir algumas providências preliminares em 15 (quinze) dias.
a) Réplica do autor;
b) Deliberar providências para suprir irregularidades;
c) Especificação das provas.
4. Ao final, o juiz pode:
a) Declarar extinto o processo (sem resolução de mérito – art. 485 NCPC –, ou com resolução – art. 487, NCPC);
b) Julgamento antecipado da lide;
c) Saneamento do feito e designação de audiência.
III- Instrutórias – Coleta do Material Probatório. Nesta fase, normalmente, são acolhidas as provas orais e periciais, salvo no caso de revelia (quando o réu não contesta a ação), ou sendo questão meramente de direito, sem necessidade de prova.
Mapa mental:
1. Proferida a decisão de saneamento, abre-se a fase instrutória.
2. Nesta fase temos a produção de prova pericial, prova oral e até a complementação da prova documental.
a) A prova oral concentra-se, normalmente, na audiência de instrução e julgamento (arts. 358 a 368, NCPC);
b) Esclarecimentos em audiência do perito judicial e dos assistentes técnicos, no depoimento pessoal das partes e na inquirição (oitiva) de testemunhas.
3. Encerrada a instrução, temos os debates orais, ou seja, manifestação dos advogados, apresentando suas alegações finais.
a) Os debates orais podem ser substituídos por razões finais escritas (memoriais) (art. 364, NCPC).
4. Com razões finais das partes, encerra-se a fase instrutória.
IV- Fase decisória – Prolação da sentença de mérito, após a instrução do processo (coleta de provas) e alegações finais (art. 454, NCPC). A sentença só adquire valor definitivo quando publicada, integrada ao processo.
Mapa mental:
1. Esta fase de decisão do processo onde a sentença é proferida pelo juiz.
2. A sentença pode ser proferida em audiência e:
a) Após o encerramento da fase de Instrução;
b) Ou no prazo de 30 (trinta) dias (art. 366):
i- Esse prazo é impróprio, sem preclusão.
ii- O art. 231 do CPC mostra como começa a contagem desse prazo.”[3: VICTOR,Pedro. Procedimento comum no processo de conhecimento – Resumo. Disponível em:< https://pedrovictur.jusbrasil.com.br/artigos/566719131/procedimento-comum-no-processo-de-conhecimento-resumo>.Acesso em: 15 Mar 2019.]
Portanto, o processo de conhecimento é a fase em que ocorre toda a produção de provas, a oitiva das partes e testemunhas, dando conhecimento dos fatos ao juiz responsável, a fim de que este possa aplicar corretamente o direito ao caso concreto, com o proferimento da sentença.
5. DIFERENÇAS ENTRE A EXECUÇÃO FORÇADA, O PROCESSO DE CONHECIMENTO E MEIOS DE EXECUÇÃO
A execução forçada é um segundo tipo de atividade jurisdicional, que tem por finalidades imediatas distintas do processo cognitivo (acertamento da existência ou inexistência do direito). O processo executivo é a satisfação forçada de um direito de crédito e é regido também pela teoria geral do processo, tais como condições da ação de execução (legitimidade das partes, possibilidade jurídica e interesse) e os pressupostos processuais executivos (partes capazes, juízo, regularidade formal da demanda.
Cognição e execução em conjunto formam a estrutura global do processo civil que é instrumento de pacificação de conflitos.
A execução é um prolongamento do processo que não é mais nem puramente cognitivo nem puramente executivo, mas um processo misto, sincrético, em que as duas atividades se fundem.
Deste modo, a execução de título judicial não mais importa na formação de uma relação processual própria e autônoma frente ao processo de conhecimento, ainda que seu fito seja o cumprimento coativo de uma sentença condenatória.
Segundo o autor, Chiovenda, o princípio da efetividade da execução forçada resume-se na seguinte frase: “o processo deve dar, quanto possível praticamente, a quem tenha um direito, tudo aquilo e exatamente aquilo que ele tenha direito de conseguir. ”
Pois, a execução forçada destina-se a:
Satisfazer o direito de crédito do exequente, que só se mostrará capaz quando der ao credor o seu direito, mediante os meios de assegurar-lhe a satisfação da obrigação.
O processo de conhecimento, provoca o juízo, emseu sentido mais restrito e próprio, através de sua instauração, o órgão jurisdicional é chamado a julgar, declarando qual das partes tem razão. Objeto do processo de conhecimento é a pretensão ao provimento declaratório denominado sentença de mérito.
        Essa sentença, coroando o processo de conhecimento, formula positiva ou negativamente a regra jurídica especial do caso concreto: concluirá pela procedência, quando acolher a pretensão do autor, pela improcedência, quando a rejeitar, os processos de conhecimento também se subclassificam, de acordo com a natureza do provimento pretendido pelo autor, em três categorias:
Processo meramente declaratório;
Processo condenatório;
Processo constitutivo.
 A sentença meramente declaratória será positiva ou negativa, consoante declare a existência ou a inexistência da relação jurídica, sentenças meramente declaratórias de natureza negativa são também todas as que rejeitam o pedido do autor. Com a sentença, presta-se o provimento declaratório invocado. Se o autor quiser depois exigir a satisfação do direito que a sentença tornou certo, deverá propor nova ação, de natureza condenatória. A sentença declaratória somente vale como preceito, tendo efeito normativo no que concerne à existência ou inexistência da relação jurídica entre as partes.
 O processo condenatório tende a uma sentença de condenação do réu. Acolhendo a pretensão do autor, a decisão afirma a existência do direito e sua violação, aplicando a sanção correspondente à inobservância da norma reguladora do conflito de interesses.
Pelo processo constitutivo chega-se à declaração peculiar a todas as sentenças de mérito, provimentos jurisdicionais de conhecimento, com o acréscimo da modificação de uma situação jurídica anterior, criando-se uma nova. Chama-se, pois, processo constitutivo aquele que visa a um provimento jurisdicional que constitua, modifique ou extinga uma relação ou situação jurídica.[4: LEITE, Gisele. Processo de conhecimento, definições e reformas do CPC. Disponível em:< http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2188>. Acesso em 15 Mar 2019.]
6. VISÃO UNITÁRIA DA JURISDIÇÃO
Como supracitado, no Brasil o Poder Judiciário, em regra, é detentor do monopólio desse poder jurisdicional, realizando a chamando jurisdição, garantindo o uso da jurisdição de forma imparcial.
Há algumas características da jurisdição que devem ser levadas em consideração:
Substitutividade
O magistrado (de forma imparcial), substituirá as vontades das partes, aplicando o bom direito, ou seja, a vontade Estatal que foi positivado (transformado em normas), através da lei que emana do povo.
Imparcialidade
O poder jurisdicional e decorrente da lei e não de critérios subjetivos, assim sendo, para a perfeita aplicação do direito é necessário que os membros pertencentes do Poder Judiciário atuem com imparcialidade, desprovidos de qualquer interesse particular sobre a lide.
Lide
Trata-se do conflito de interesse. Uma das partes tem uma pretensão, ou seja, um desejo, que é resistido por outra parte, nascendo um conflito de interesse.
Monopólio
Somente, um órgão no Brasil possui o poder jurisdicional, o Poder Judiciário. Essa regra não é absoluta, existem varias exceções como a arbitragem (Lei 9.307/96).
Inércia
A jurisdição deve ser provocada pelas partes para que ela se manifeste, ou seja, não se move por si só, de ofício. Entretanto temos exceções, por exemplo, o inventário (art. 989 do CP
C).
Unidade
Apesar do amplo território brasileiro, a jurisdição é una. Isso quer disser que o mesmo direito é aplicado de forma uniforme em todo o Brasil.
As divisões especificas por matéria ou território (Justiça Federal, Justiça do Trabalho), são separações administrativas, feitas de cunho organizacional.
Definitividade
As decisões que surgem em decorrência do poder jurisdicional, tem uma capacidade tornarem imutáveis, o que é chamado de coisa julgada.[5: RUSSAR, Andrea. O que é jurisdição e quais são suas caraterísticas. Disponível em: < https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/203261/o-que-e-a-jurisdicao-e-quais-sao-suas-caracteristicas-andrea-russar>. Acesso em 15 Mar 2019.]
Tal fato, ocorre somente após o transcurso de toda fase recursal respeitando o princípio do duplo grau de jurisdição.
Espécies de jurisdição
Há uma divisão interna da jurisdição, feita de forma meramente pedagógica, que não retira a unicidade da jurisdição. Podendo dividi-la em contenciosa e voluntária.
A jurisdição contenciosa:
Objetiva a resolver litígios;
Existe uma lide para ser sanada;
Os participantes do processo são partes;
As decisões fazem coisas julgadas material (sobre o direito) e formal (sobre o processo);
O juiz deve limitar-se as direções estabelecida pela lei;
É composto através de um processo;
Vigora o princípio do dispositivo.
Já na jurisdição voluntária:
Vigora o princípio inquisitivo;
É composta de procedimentos;
O juiz utiliza a equidade;
Faz coisa julgada somente formal;
Os participantes do processo são interessados;
Objetiva uma homologação Estatal para negócios jurídicos.
7.REALIZAÇÃO DA SANÇÃO: FIM DA EXECUÇÃO FORÇADA E ESPÉCIES DE SANÇÕES REALIZÁVEIS
O mecanismo previsto para o inadimplemento de título extrajudicial é, em regra, o processo de execução.
No entanto, há uma ressalva: CPC/15, art. 785. A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de optar pelo processo de conhecimento, a fim de obter título executivo judicial.
Na vigência do CPC/73, a doutrina e a jurisprudência divergiam sobre a possibilidade de o credor ingressar com uma ação de conhecimento aparelhada num título extrajudicial. Com isso, em algumas ações de conhecimento o magistrado entendia ser possível ela estar aparelhada num título extrajudicial, e a ação era processada, mas em algumas hipóteses os juízes acabavam extinguindo o processo liminarmente por ausência de interesse processual, dado que, na medida em que se tem um título extrajudicial, não haveria interesse na ação de conhecimento. Assim, o título prejudicaria a ação cognitiva.
O legislador do CPC/15 acolheu a tese, que no CPC/73 era minoritária, que autoriza a ação de conhecimento, como exemplo temos: o autor propõe ação de execução, aparelhada em contrato de locação, a fim de receber os aluguéis em atraso. O réu, no contraditório, suscitou a ausência de liquidez do título (ele deveria pagar R$5.000,00 todo dia 05 de cada vez, mas às vezes, quando não conseguia pagar esse valor no dia combinado, ele dividia esse valor em pagamentos semanais).[6: CARDOSO, Beatriz. Teoria geral da execução no novo CPC. Disponível em:< https://beacarrdoso.jusbrasil.com.br/artigos/459425469/teoria-geral-da-execucao-no-novo-cpc>. Acesso em 15 Mar 2019.]
8. EXECUÇÃO FORÇADA, CUMPRIMENTO VOLUNTÁRIO DA OBRIGAÇÃO E OUTRAS MEDIDAS DE REALIZAÇÕES DOS DIREITOS SUBJETIVOS
As ações cujo objeto seja a prestação de alimentos e a Execução contra a Fazenda Pública não seguirão o procedimento do cumprimento de sentença, embora sejam decisões que versem sobre a obrigação de pagar quantia.
Quis o legislador ao tratar da pensão alimentícia, que o rito fosse diferenciado, seguindo as disposições previstas no art. 733 do CPC, em que há a necessidade de propositura de uma nova ação para executar o título obtido no processo de conhecimento, sendo que o devedor será citado para, em 3 (três) dias, efetuar o pagamento, provar que o fez ou justificar o impossibilidade de efetuá-lo, sob pena de prisão.
Para Humberto Theodoro Júnior:
“Como a Lei 11.232/05 não alterou o art. 732 do CPC, continua prevalecendo nas ações de alimentos o primitivo sistema dual, em que acertamento e execução forçada reclamam o sucessivo manejo de duas ações separadas e autônomas: uma para condenar o dever a prestar alimentos e outra para forçá-lo a cumprir a condenação. A segunda via executiva à disposição do credor de alimentos também não escapa do sistema dual. A redação inalterada do art. 733 determina, expressamente, que na execuçãode sentença que fixa a pensão alimentícia, ‘ o juiz mandará citar o devedor para, em três dias, efetuar o pagamento, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo’. Logo, tanto na via do art. 732 como na do art. 733, o credor de alimentos se vê sujeito a recorrer a uma nova ação para alcançar a satisfação forçada da prestação assegurada pela sentença. O procedimento executivo, é pois, o dos títulos extrajudiciais (Livro II)) e não o de cumprimento de sentença instituído pelos arts. 475-J a 475-Q.” [7: JUNIOR, Humberto Theodoro. Curso de Direito processual Civil, vol III. p.370. 51. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2018.]
A doutrina ainda é divergente quanto à aplicação ou não do cumprimento de sentença em alguns casos, mas frisa-se o argumento de que tais procedimentos estão previstos em separado, e, assim, não se aplica as regras atinentes ao cumprimento de sentença.
O direito subjetivo não é senão uma expressão do dever jurídico, ou, por outras palavras, um reflexo daquilo que é devido por alguém em virtude de uma regra de direito.[8:  REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 3ª ed. Saraiva. 1976. pág. 254]
Só há dever jurídico quando há possibilidade de violação da regra social. Dever jurídico é a conduta exigida. É imposição que pode decorrer diretamente de uma norma de caráter geral, como a que estabelece a obrigatoriedade do pagamento de impostos, ou, indiretamente, pela ocorrência de certos fatos jurídicos de diferentes espécies: a prática de um ilícito civil, que gera o dever jurídico de indenização; um contrato, pelo qual se contraem obrigações; declaração unilateral de vontade, em que se faz uma determinada promessa. Em todos esses exemplos o dever jurídico deriva, em última análise, do ordenamento jurídico, que prevê consequências para essa variada forma de comércio jurídico. Devemos dizer, juntamente com Recaséns Siches, que “o dever jurídico se baseia pura e exclusivamente na norma vigente”. Consiste na exigência que o Direito objetivo faz a determinado sujeito para que assuma uma conduta em favor de alguém.[9: OLIVEIRA, Luciano Magno. Direito subjetivo e objetivo. Disponível em< https://www.coladaweb.com/direito/direito-objetivo-e-subjetivo>. Acesso em 16 Mar 2019.]
Faz-se ainda necessário fazer a distinção entre o direito subjetivo clássico, vinculado e público. O direito subjetivo clássico é o poder conferido à vontade do titular para atender única e exclusivamente aos seus interesses, justificando a amplitude concedida no direito clássico à autonomia privada. Já o direito subjetivo vinculado é aquele em que o titular recebe um poder jurídico mas, simultaneamente, a lei estabelece para ele um dever jurídico no sentido de como ele vai exercer esse direito, de modo a conciliar o interesse social com o interesse coletivo privado, interesses públicos e interesses difusos. Outrossim, o direito subjetivo público é exercido de modo a conciliar o interesse individual com a tutela direta do interesse público. Neste caso, o poder público é cogente para os seus órgãos e indicativo para o titular do direito.[10: SANTOS, Rita de Cássia S. M.Direito subjetivo e a função social da propriedade.Revista dos Mestrandos em Direito Econômico da UFBA, Salvador, n. 4, p. 177, jul./dez. 1993/1995.]
Dessa forma, dizer que alguém tem “direito” a ser indenizado, se trata do direito subjetivo desse alguém em ter seus danos minimizados pelo pagamento do valor estipulado em juízo. Isso é possível, no exemplo, pela regra do caput do artigo 927 do Código Civil (direito objetivo).
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
9.AUTONOMIA NO PROCESSO DE EXECUÇÃO
O grande problema para a efetividade do processo de execução estava na necessidade de citar o devedor para pagar ou nomear bens à penhora, ou seja, era necessária a propositura de uma nova ação, com a necessidade de instauração de nova relação jurídica processual, uma vez que os “processos” eram autônomos. Com a reforma, terminada em 2005/2006, tornou-se sem sentido falar em citação do devedor.
O processo passou a ser um “monólito”, isto é, o processo não comporta mais rupturas, o que por si só influencia na comunicação dos atos processuais. Não há sentido em citar o réu se o processo é estruturado em fases ou módulos processuais.
Em sendo estruturado como fase do procedimento, a efetiva citação – no contexto de um processo de conhecimento – deve ocorrer no início do procedimento, para que, em contraditório, o réu apresente suas considerações em simétrica paridade com o autor. Demais atos de publicidade interna e em respeito ao contraditório sucessivo[15] no âmbito da relação jurídica processual, já suficientemente formada e estabilizada, basta que sejam feitos pelas vias processuais de comunicação intra-processo, qual seja, a intimação, na pessoa de seu advogado.[11: Cf. GUERRA, Marcelo Lima. Direitos fundamentais e a proteção do credor na execução civil – São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, p. 75-76.]
O regime jurídico do cumprimento de sentença instaurado pela Lei 11.232/05 incide sobre toda e qualquer sentença que necessite de cumprimento forçado de pagamento em dinheiro, isto é, há um âmbito de atuação restrito, em que a lei em tela terminou o ciclo sincretista de reformas do CPC, abarcando a incidência faltante: a da sentença que reconhece o dever de pagar em dinheiro.[12: Fala-se em fecho de ciclo sincretista porque o CPC fora reformado na década de 90 para prever o ciclo sincrético para as obrigações de fazer e não fazer. Por meio da Lei 10.444/02, abrangeram-se as obrigações de entrega de coisa diversa de dinheiro e por meio da Lei 11.232/05, previu-se, por fim, as obrigações para pagamento de dinheiro.]
Constituída a relação pela citação no processo de conhecimento, com o preenchimento dos pressupostos processuais de existência, para a seqüência do iter procedimental, parece-nos suficiente a observância aos atos internos de comunicação processual, regidos pelos artigos 236 e 237 do CPC, por força do disposto no artigo 475-J, § 1º, inclusive com pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça, para quem basta a intimação por meio de publicação pelos meios ordinários, não sendo necessária a intimação pessoal do devedor.[13: STJ – REsp 954.859-RS – Rel. Humberto Gomes de Barros – j. 16.08.2007, fonte: www.stj.gov.br, acesso em 01.12.2008. Apesar deste posicionamento, mister aguardar se a Corte Superior seguirá este posicionamento ou não, uma vez que o Min. Menezes Direito não mais integra o STJ, mas sim o STF. Os Ministros Castro Filho e Humberto Gomes de Barros (relator) aposentaram-se, ao passo que a Ministra Nancy Andrigui não participou do julgamento.]
10. CUMPRIMENTO DA SENTENÇA E PROCESSO DE EXECUÇÃO
O novo código de processo civil trouxe importantíssimas novidades que certamente contribuirão muito para os interesses do exequente que pretende a efetiva satisfação de seus créditos pelo devedor.
Em primeira análise é importante observar a distinção terminológica que o legislador utilizou para os casos das execuções de títulos extrajudiciais e de títulos judiciais. O objetivo aqui será explorar as novidades contidas na execução de título judicial, que não mais está conjunta ao processo de execução, como no CPC/73, mas mereceu capítulo a parte no novo código que trata especificamente do Cumprimento de Sentença.
É que o procedimento incidental sincrético pelo qual se requer a satisfação do crédito de um título judicial – elencados pelo art. 515 do CPC – o código passou a diferenciá-lo do Processo de Execução comum chamando-o de Cumprimento da Sentença, nomenclatura essa já presente no CPC de 1973 desde a reforma daquele código, com a Lei 11.232/2005.[14: Lei 11.232/2005.Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11232.htm>. Acesso em 16 Mar 2019.]
É importante ressaltar também, que além das novidades coercitivas adotadas pelo incidente do Cumprimento de Sentença, como a possibilidade de protesto da sentença em cartório, a incidência de novos honorários advocatícios de nesta fase, além da já consagrada multa do 475-J (que agora precisa ter seu nome alterado, afinal, o nome da multa era o número do seu artigo que fora modificado). Ambos os temas já foram alvo de debate aqui nesta coluna semanal em outros artigos publicados pela Pílula nº 10 e nº 8.
Abaixo os artigos que fundamentam a pedido de protesto da decisão judicial e a incidência de novo honorários na fase de cumprimento de sentença.
“Art. 517. A decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo para pagamento voluntário previsto no art. 523.
Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.
§ 1o Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento.”[15: LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm>. Acesso em 16 Mar 2019.]
Além dessas novidades, é importante ressaltar que a maior diferença quanto a fase do cumprimento de sentença e o processo de execução convencional está na forma de defesa do executado.
É que, em se tratando de execução de títulos judiciais, a defesa do executado se dará por meio da Impugnação, conforme nos ensina o § 1º do art. 520, para a os casos de cumprimento provisório da sentença, e, o art. 525 para os casos de cumprimento definitivo da sentença. Isto é, a defesa do executado nestes caso não se dará mais por Embargos à Execução. Esta que é defesa própria para os casos do Processo de Execução que se destinam aos títulos executivos extrajudiciais.
Uma mudança substancial está no prazo do executado para oferecimento da Impugnação que passa a contar automaticamente após término do prazo de 15 dias para pagamento voluntário da obrigação (art. 523). Ou seja, transcorrido o prazo para pagamento voluntário, dois direitos passam a surgir: em primeiro, o acréscimo ao débito de multa de 10% e também de novos honorários advocatícios de 10%; em segundo, está automaticamente iniciado o prazo de 15 dias (art. 525) para o executado apresentar sua defesa por meio da Impugnação.
Diferentemente da defesa do Processo de Execução por meio dos Embargos à Execução, na Impugnação o executado (que nada mais é do que réu na etapa de cumprimento da sentença, devido ao processo sincrético), está limitado a alegar apenas algumas matérias que estão expressamente elencadas nos incisos do § 1º do art. 525. Nesta altura, somente poderá o executado alegar matérias que não poderiam ter sido alegadas no processo de conhecimento no qual formou-se o título executivo judicial, tendo em vista que tais matérias sofreram incidência da eficácia preclusiva da coisa jugada, por força do art. 508 do CPC.
“Art. 508. Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido.”[16: Lei 11.232/2005. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11232.htm>. Acesso em 16 Mar 2019.]
Desta forma, as matérias que poderão ser alvo de defesa do executado são: (i)falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento o processo ocorreu à revelia; (ii) ilegitimidade da parte; (iii) inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; (iv) penhora incorreta ou avaliação errônea; (v)excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; (vi) incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; (vii) qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que superveniente à sentença.
CONCLUSÃO
O processo de execução tem como objetivo a satisfação de um título executivo, não há execução sem título executivo, aquele que é assim determinado por lei. Certeza, exigibilidade e liquidez são as três características do título executivo, o título que não portar essas características, será a execução extinta. A efetivação do crédito é premissa fundamental da execução.
Para que o credor instaure a execução deverá demonstrar que cumpriu a sua parte, do contrário, a execução será extinta. Não será possível instaurar execução caso o devedor tenha tido o seu crédito satisfeito, conforme o art. 788, NCPC.
Também não será possível promover a execução, aquele exequente que estiver em posse de bem do executado.
Para que se proponha um processo de execução, deve existir em um primeiro plano o não cumprimento de uma obrigação assumida, assim a tutela executiva busca a satisfação ou realização de um direito já acertado ou definido em título judicial ou extrajudicial, a fim da eliminação de uma crise jurídica de inadimplemento.
Na execução, o Estado atua como substituto, promovendo uma atividade que competia ao devedor exercer: a satisfação da prestação a que tem direito o credor. Somente quando o obrigado não cumpre voluntariamente a obrigação é que tem lugar a intervenção do órgão judicial executivo. Dai a denominação de "execução forçada", adotada pelo Código de Processo Civil, no art. 566, à qual se contrapõe a ideia de "execução voluntária" ou "cumprimento" da prestação, que vem a ser o adimplemento.
REFERÊNCIAS
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CARDOSO, Beatriz. Teoria geral da execução no novo CPC. Disponível em:< https://beacarrdoso.jusbrasil.com.br/artigos/459425469/teoria-geral-da-execucao-no-novo-cpc>. Acesso em 15 Mar 2019.
Cf. GUERRA, Marcelo Lima. Direitos fundamentais e a proteção do credor na execução civil – São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, p. 75-76.
Estudos de direito processual civil. Disponível em:< http://estudosdedireitoprocessualcivil.blogspot.com/2008/09/tipos-de-processos.html>. Acesso em 15 Mar 2019.
JUNIOR, Humberto Theodoro. Curso de Direito processual Civil, vol III. p.370. 51. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2018.
LEITE, Gisele. Processo de conhecimento, definições e reformas do CPC. Disponível em:< http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2188>. Acesso em 15 Mar 2019.
Lei 11.232/2005. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11232.htm>. Acesso em 16 Mar 2019.
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm>. Acesso em 16 Mar 2019.
Lei 11.232/2005. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11232.htm>. Acesso em 16 Mar 2019.
OLIVEIRA, Luciano Magno. Direito subjetivo e objetivo. Disponível em< https://www.coladaweb.com/direito/direito-objetivo-e-subjetivo>. Acesso em 16 Mar 2019.
RUSSAR, Andrea. O que é jurisdição e quais são suas caraterísticas. Disponível em: < https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/203261/o-que-e-a-jurisdicao-e-quais-sao-suas-caracteristicas-andrea-russar>. Acesso em 15 Mar 2019.
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 3ª ed. Saraiva. 1976. pág. 254
SANTOS, Rita de Cássia S. M.Direito subjetivo e a função social da propriedade.Revista dos Mestrandos em Direito Econômico da UFBA, Salvador, n. 4, p. 177, jul./dez. 1993/1995.STJ – REsp 954.859-RS – Rel. Humberto Gomes de Barros – j. 16.08.2007, fonte: www.stj.gov.br, acesso em 01.12.2008. Apesar deste posicionamento, mister aguardar se a Corte Superior seguirá este posicionamento ou não, uma vez que o Min. Menezes Direito não mais integra o STJ, mas sim o STF. Os Ministros Castro Filho e Humberto Gomes de Barros (relator) aposentaram-se, ao passo que a Ministra Nancy Andrigui não participou do julgamento.
VICTOR, Pedro. Procedimento comum no processo de conhecimento – Resumo. Disponível em:< https://pedrovictur.jusbrasil.com.br/artigos/566719131/procedimento-comum-no-processo-de-conhecimento-resumo>.Acesso em: 15 Mar 2019.

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