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Linguagem Corporal na Educação Infantil de 0 a 3 anos.

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Linguagem Corporal na Educação Infantil de 
0 a 3 anos. 
Acadêmicos¹ 
Tutor Externo² 
 
RESUMO: 
 
Este trabalho irá nos proporcionar um conhecimento ainda maior sobre o que a Educação Física promove 
através do desenvolvimento físico-motor na Educação Infantil, na perspectiva de que o movimento caracteriza-se como 
linguagem que possibilita às crianças estabelecer formas de expressão e comunicação, ampliando o conhecimento 
sobre si mesmo e sobre o mundo. Através deste, observamos que a área da Educação Física tem importantes 
contribuições no processo de desenvolvimento humano. 
 
 
Palavras-chave: Educação Infantil, Linguagem Corporal, Movimento. 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO: 
 
A Educação Infantil é considerada entre os estudiosos como sendo a primeira etapa da 
Educação Básica e tem como objetivo o desenvolvimento integral das crianças até seis anos de 
idade em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e 
da comunidade, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. 
Vamos por meio deste trabalho contextualizar a Linguagem Corporal na Educação 
Infantil de 0 3 anos, sabendo que a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, 
trazendo as contribuições da Educação Física na perspectiva de que o movimento corporal se 
configura como linguagem que possibilita às crianças estabelecer formas de expressão e 
comunicação. 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A criança desde pequena explora seus limites e possibilidades do seu corpo se 
movimentando, e essa exploração são recursos que o indivíduo ainda sendo uma criança vai 
utilizando para descobrir o mundo à sua volta. Esses movimentos deixam de serem impulsos para se 
tornar expressão, linguagem que o ser humano vai utilizar pela sua vida para se comunicar, para se 
divertir e para solucionar problemas. 
Para uma interação ideal entre todos, temos como necessidade às ações básicas, como 
correr, andar, saltar e pular. Segundo Garanhani (2002, p. 10), o movimento é uma linguagem por 
meio da qual a criança adquire conhecimentos sobre o mundo, se comunica, expressa seus 
pensamentos e sentimentos. As crianças se expressam por meio de diferentes linguagens no seu 
cotidiano, convívio social e familiar. Partindo do princípio que cada criança possui inúmeras 
maneiras de pensar, jogar, brincar, falar, escutar e de se movimentar, temos a convicção de que cada 
uma constrói sua cultura e identidade infantil. A criança se expressa com seu corpo, através do 
movimento. O corpo possibilita a criança apreender e explorar o mundo, estabelecendo relações 
com os outros e com o meio. 
 
 
 
 
2 
 
Em nosso primeiro ano de vida há um forte movimento de assimilação dos objetos aos 
esquemas do sujeito, de trazer as coisas para si com os próprios recursos. Mas, como a vida requer 
mudanças, adaptações e compreensão, a criança busca aperfeiçoar, modificar e enriquecer seus 
procedimentos ou modos de agir para ter êxito em suas ações; por exemplo, pegar um objeto e sugá-
lo. É nesse primeiro ano que se criam hábitos e adquirem-se condutas, grandes conquistas que serão 
sempre incluídas em outras mais abrangentes e/ou mais eficazes. 
É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio 
de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com 
outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na constituição 
escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre outros, 
diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se como seres individuais e sociais. Ao mesmo 
tempo em que participam de relações sociais e cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia 
e seu senso de autocuidado, reciprocidade e interdependência com o meio. Por sua vez, no contato com 
outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados 
pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas, que geralmente ocorre na Educação Infantil, é 
preciso criar oportunidades para as crianças ampliarem o modo de perceber a si mesmas e ao outro, 
valorizarem sua identidade, respeitarem os outros e reconhecerem as diferenças que nos constituem 
como seres humanos. Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou 
intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, explicam o mundo, o espaço e os 
objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre 
sim sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa 
corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de 
faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As 
crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, 
identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o 
que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física. Na Educação Infantil, o corpo das 
crianças ganha centralidade, pois ele 
é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico, orientadas para a emancipação 
e a liberdade, e não para a submissão. Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades 
ricas para que as crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus 
pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas 
com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como 
sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, 
saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc). 
A partir do momento em que o professor nota que a criança vai se desenvolvendo e 
crescendo, tendo uma melhora significativa nas suas capacidades motoras, permite ao professor 
propor novos desafios de movimentação na areia, sobre tapetes e em pisos diferenciados. A 
organização do espaço: Em se tratando de crianças de 0 a 3 anos, a ambientação do espaço precisa 
ser pensada pelo adulto, que deve considerar, tanto a segurança que esse espaço fornece aos bebês, 
quanto à luminosidade e variabilidade. A oferta de materiais: esse item se relaciona com o item 
anterior, quanto menor a criança, maior dependência ela terá dos adultos no sentido de 
selecionar/produzir e ofertar-lhes materiais seguros e que promovam o seu desenvolvimento motor. 
O desenvolvimento motor pode ser promovido com uma boa e variada oferta de materiais. 
Agir sobre os materiais possibilita aprendizagens e aquisições motoras, tais como: a partir de 
brinquedos desenvolve o controle viso-motor, habilidades de preensão e força e estruturação de 
noções de direção e lateralidade. A seleção e progressão da oferta dos alimentos - de mais líquidos 
para mais sólidos- fornecidos, auxilia no desenvolvimento de seu aparelho digestório e incita o 
desenvolvimento das habilidades de coordenação motora. A exploração do espaço, por crianças na 
faixa etária de 0 a 3 anos, é fundamental para o seu desenvolvimento. Recomendam-se, de acordo 
com alguns objetos que poderão contribuir nesse processo, tais como: 
• Objetos que rolam, para instigá-los a engatinharem atrás ou andarem para buscá-los. 
 
 
3 
 
• Objetos que possam ser puxados, içados e provoquem a locomoção. 
• Tapetes e superfícies de diferentes texturas para as crianças rolarem, sentarem e 
engatinharem sobre elas. 
• Cordas, bambolês, túneis, tecidos, elásticos, pois são materiais seguros queconvidam à 
execução de diferentes movimentos. À medida que as crianças crescem e se desenvolvem elas 
ampliam suas capacidades motoras e isso permite, ao professor, propor desafios de movimentação 
na areia, sobre tapetes e em pisos diferenciados. Logo, pode-se lançar mão dos próprios espaços que 
se encontram na escola e seus diferentes ambientes. Contudo, esses espaços precisam ser 
modificados com frequência para renovar os desafios propostos às crianças. 
 
 
O dia a dia na Educação Infantil precisa ser construído com “[...] sensibilidade e beleza, com 
crianças brincando, realizando investigações, com professores provocando aprendizagens.” 
(BARBOSA; RICHTER, 2015, p. 196). Colocar a obra destes autores nas referências. 
 
 
Os tempos, os espaços e os objetos retornam reconhecíveis os diferentes contextos de 
atenção ajudam as crianças em sua capacidade de se orientar dentro de uma trama de 
situações, organizadas por meio de um mapa dos acontecimentos construídos com base 
no que é razoável esperarem em casa momento do dia. A regularidade e, com 
frequência, o ritualismo dos momentos de atenção livra as crianças de ansiedade e de 
incertezas e também favorece seus protagonismos nesses contextos de experiência. 
(FORTUNATI, Aldo. 2009, p. 157) 
 
 
 
 
Segundo Schmitt e Santos (2015, p.53) no decorrer do processo “[...] do desenvolvimento 
motor ocorrem alterações no comportamento motores dos indivíduos. E o processo do 
desenvolvimento pode ser considerado sob o aspecto de fases ou sob o aspecto de estágios.” 
 
 
 
 
Os benefícios dos movimentos são muitos, mas em contrapartida a privação destes 
acarreta alguns malefícios, que conforme Silva (2016, p. 143) afirma: 
 
O exacerbado controle das crianças para que permaneçam imóveis por longos períodos 
também acaba por controlar suas emoções de maneira coercitiva, de modo que, quando 
elas encontram situações em que aparentemente estão mais livres, demonstram 
dificuldades de apresentar um comportamento mais contido. 
. 
 
 
A psicomotricidade dentro do contexto educacional mostra-se muito importante para o 
desenvolvimento infantil. Conforme Batista (2014, p. 1) no que refere-se ao tema, afirma que 
“[...] Oportuniza as crianças condições de desenvolver capacidades básicas, aumentando seu 
potencial motor, utilizando o movimento para atingir aquisições mais elaboradas, como as 
intelectuais, ajudariam a sanar estas dificuldades”. 
 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
4 
 
Como primeiro passo, a pesquisa de materiais por meio de e-books e artigos científicos da 
plataforma Google acadêmico e autores que abordam a temática do presente trabalho. 
Iniciando a produção pela introdução e seguindo o “Template” disposto pela disciplina, cada 
participante cooperou com material e produção em conjunto. 
Para a elaboração do trabalho, utilizou-se uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica, 
na qual foram realizadas pesquisas em livros relacionados a Educação Infantil, artigos científicos e 
periódicos on-line. Reuniu-se em grupo em sala de aula para debate sobre o tema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
 
 
A linguagem corporal aplicada ao contexto pedagogo é usada por meio do corpo e pode ser 
 
aplicada por meio da Arte, pois ajuda para que as crianças possam expressar o que pensam, sentem e 
 
desejam transmitir por meio de expressões, gestos e emoções. 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 
 
 
 
Com este trabalho observamos que a linguagem corporal é a forma que o corpo encontra 
para expressar suas emoções interiores. É a liberação de energias para extravasar os sentimentos, 
confirmar atitudes ou para significar elementos importantes na personalidade do indivíduo. 
O corpo fala aquilo que a razão tenta omitir dos demais. E conhecendo seus diferentes 
modos de expressão podemos melhorar relacionamentos, nos conhecermos melhor e nos 
tornamos pessoas mais confiantes, alegres e sabias. 
Observamos também que nosso corpo fala e nós falamos com nosso corpo de diversas 
maneiras e em diversos níveis como, emoções, aparências, gestos e mimicas, movimentos 
conscientes ou inconscientes. Em nosso primeiro ano de vida há um forte movimento de 
assimilação dos objetos aos esquemas do sujeito, de trazer as coisas para si com os próprios 
recursos. Mas, como a vida requer mudanças, adaptações e compreensão, a criança busca 
aperfeiçoar, modificar e enriquecer seus procedimentos ou modos de agir para ter êxito em suas 
ações; por exemplo, pegar um objeto e sugá-lo. É nesse primeiro ano que se criam hábitos e 
adquirem-se condutas, grandes conquistas que serão sempre incluídas em outras mais 
abrangentes e/ou mais eficazes. 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – 
Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
 
BATISTA, Nielson Rafael. Psicomotricidade na educação infantil. EFDeportes.com, Revista 
Digital, Buenos Aires. Ano 18, número 188, p. 1-1. Janeiro de 2014. Disponível em: 
https://www.efdeportes.com/efd188/psicomotricidade-na-educacao-infantil.htm. Acesso em: 03 de 
Junho de 2019 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São 
Paulo: Ed. Pearson, 2006. 
CORDI, Angela. (2018). Pé de brincadeira. 1st ed. Curitiba: Editora Positivo, p.11. não há 
citações desta autora no paper. Favor inserir alguma para que justifique a presença desta referência 
no seu trabalho. 
DEHEINZELIN, M., MONTEIRO, P. and CASTANHO, A. (2018). . 1st 
ed. Belo Horizonte: Autentica, p.106. realizar esta referência corretamente, não há citação com 
estes autores no paper, UTILIZE O LIVRO DE METODOLOGIA CIENTÍFICA. 
 
 
 
 
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: 
 
Atlas, v. 5, 2011. 
FORTUNATI, Aldo. A Educação Infantil como projeto da comunidade: crianças, educadores e 
 
pais nos novos serviços para a infância e a família: A experiência em san Miniato. Porto Alegre: 
 
Artmed, 2009, p.157. 
GARANHANI, M. C. A educação física na escolarização da pequena infância. Pensar a prática, n. 
5, p. 106-122, jul./jun. 2002. __________. A Educação Física na escolarização da pequena infância. 
Pensar a prática, v. 5, 2002. 
 
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013. 
 
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. 
 
Intersaberes, 2016. 
PIAGET, J. A construção do real na criança. São Paulo: Editora Ática, 2003. não há citações deste 
autor no paper. Favor inserir alguma para que justifique a presença desta referência no seu trabalho. 
SCHMITT, Beatriz Dittrich; SANTOS, Rafaela Gomes dos. Crescimento e desenvolvimento 
humano. Indaial: UNIASSELVI, 2015. 
SILVA, Marcos Ruiz da. Metodologia do Ensino da Educacao Fisica: Teoria e Pratica [Livro 
 
eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2016. Disponível em: 
https://bv4.digitalpages.com.br/?term=movimento%2520educacao%2520fisica&searchpage=1&filt 
 
ro=todos&from=busca&page=1&section=0#/legacy/39133. Acesso em: 03 de Junho de 2019.

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