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ADM I - Ana Luiza Chalusnhak Unicuritiba

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Ana Luiza Chalusnhak
xalu7@hotmail.com
1o Bimestre: 
 2o Bimestre: 
2a Chamada: 
Final: 
Bibliografia
Celso Antonio de Mello
Maria Silvia…
15.02.2017
1) O que é Estado? 
Estado é um ente abstrato no qual é responsável por manter a ordem social, por meio do poder público. No qual é gerido por por pessoas que compõe o governo. 
O POVO é o detentor do poder. Porém, o poder emanado do povo é preciso ser administrado. 
O Estado é o conjunto da união do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do Poder judiciário. 
2) O que é Administração Pública? 
São os órgãos estabelecido pelo Estado, que possuem a função de gerenciar o serviço público, 
A administração pública é composta por órgãos pelo qual o Estado se manifesta. 
Critério Funcional: é a função, ou seja, a manifestação de vontade dos poderes através da função dos poderes. 
Se tem a função administrativa em todos os poderes. O Poder Legislativo também possui função executiva, assim como o Poder Judiciário possui função executiva. 
3) O que é Governo?
Governo são as pessoas/representantes responsáveis por administrar a máquina pública, e por consequência, o Estado. 
Tudo o que é matéria de governo que é regulamentado pela CF. 
São atividades políticas, porque são eleitos pelo povo e é regulamentado pela constituição. 
Governo é tudo que se diz respeito a ato político. 
07.03.2017
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
1) Desconcentração 
É a repartição de competências sem a atribuição de personalidade jurídica própria. 
Tipo: 
Em razão da matéria 
Será agrupado nos órgão competências iguais (MEC, PF, Min. Agricultura, etc).
Em razão do grau 
Poder hierárquico. 
Geográfica 
Desconcentração geográfica para estar próximo do cidadão. Como por exemplo a PF. 
Os Órgãos estão espalhado espacialmente, mas ainda sendo o seu órgão como um só. 
Hierarquia 
Colaboração e subordinação 
O superior hierárquico te
Estabilidade contínua e permanente
Poderes Hierárquicos 
Comando
Fiscalização
Revisão
Punição
Dirimir controvérsias
Delegação: 
É uma transferência temporária de competência. Quando se delega, o superior hierárquico se mantém competência. 
É determinar que alguém que não é competente e que é hierarquicamente inferior ao cargo, temporariamente utilize o poder (delegação do poder) específico. 
Órgão 
Unidades abstratas que sintetização os vários círculos de atribuição do Estado. Não possuem vontade própria, nem tão pouco personalidade jurídica. 
Competência:  
É um círculo compreensivo de um plexo de deveres públicos a serem satisfeitos mediante o exercício de correlatos e demarcados poderes instrumentais legalmente conferidos para satisfação de interesses públicos. 
É o conjunto de atribuições que cada um recebe. 
Competência é dever- poder 
Exercício da competência é obrigatório, não pode deixar de fazer. 
É a lei que distribui a competência. 
Características: 
Irrenunciável 
A competência é irrenunciável. 
Intransferível.
Imodificável
Imprescritível. 
2) Descentralização 
É a repartição de competência com a atribuição de personalidade jurídica diferente do ente criador.
Criação a partir do Decreto Lei 200/1967. 
É atribuir personalidade jurídica e competência. 
08.03.2017
ANALISANDO A LEI 12.527/11, responda:
1) É possível ter acesso aos documentos fundamentam uma decisão administrativa ainda não publicada? 
Art 7º, § 3o  O direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas utilizados como fundamento da tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do ato decisório respectivo. 
2) Quais as consequências aplicáveis ao servidor que nega o acesso à informação sem fundamentar? 
Artigo 7, §4 / Art 32, §2 / Art 33: Quando negado o acesso à informações, estará sujeito a medidas disciplinares e por improbidade administrativas. 
3) Quem se sujeita à lei de acesso à informação? Alguém não se sujeita? 
Art 1º: 
I - Os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público
II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Art 2º: 
às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. 
4) Quem pode pedir informação à Administração Pública? 
Art. 10.  Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. 
5) Pode haver, por parte da Administração Pública, controle sobre os motivos do pedido de acesso à informação? 
Art 10, § 3o  São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público. 
6) Quando o acesso imediato não é possível, o que a Administração Pública deve fazer? 
Art 10, § 1o  Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; 
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou 
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação. 
7) Se houver custo, quem arca com ele? Há exceção? 
Art 12:
O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados.
Parágrafo único.  Estará isento de ressarcir os custos previstos no caput todo aquele cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos termos da Lei no 7.115, de 29 de agosto de 1983. 
8) Quais os graus, prazos e autoridades que podem declarar uma informação sigilosa? 
Art 24, § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; (Art 27, I)
II - secreta: 15 (quinze) anos; e (Art 27, I e II)
III - reservada: 5 (cinco) anos. (Art 27, I, II e III)
9) Como se formaliza a classificação da informação e seus graus de sigilo? 
Art. 28.  A classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá ser formalizada em decisão que conterá, no mínimo, os seguintes elementos: 
I - assunto sobre o qual versa a informação; 
II - fundamento da classificação, observados os critérios estabelecidos no art. 24; 
III - indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou do evento que defina o seu termo final, conforme limites previstos no art. 24; e 
IV - identificação da autoridade que a classificou. 
10) As informações que revelem violação à Direitos Fundamentais podem ser sigilosa? 
Art. 21.  Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais. 
11) Considere o art 31 e responda se a Administração Pública pode dar publicidade aos vencimentos dos seus servidores. 
Pode, decidido pelo STF em 2012.
12) Classifique as seguintes informações: 
a) Boletins de Ocorrência do Estado  
Não Sigilosos
Em SP
b) Docs da Polícia Militar 
Secreta.
Em SP são todos são sigilosos por 15 anos. 
Nem todosos documentos da Polícia Militar são sigilosos (Salário do policial militar)
c) Docs sobre gestão penitenciária 
Secreta
d) Docs do contrato e gestão do metro 
Reservada
e) Docs da empresa pública de água 
Secreta
f) Docs das políticas praticadas pela Coca-Cola  
Secreta
14.03.2017
2.1) AUTARQUIAS 
Personalidade Jurídica de Direito Público.
Para criar uma autarquia basta que o Chefe do Executivo tenha necessidade de outro órgão. Ou seja, basta uma vontade política. 
A autarquia é sempre uma personalidade jurídica com personalidade jurídica própria de Direito público. 
Pode desempenhar tarefas típicas do Executivo 
A autarquia pode fazer tudo que administração pública faz. 
Atividades fim do Estado (Segurança; Educação; etc) 
Nem todos podem prestar a atividade fim do Estado, a não ser que eles são os concessionários. 
Atividade fim do estado é uma obrigação do Estado. É ele quem deve fazer, ou ele deve designar alguém para que faça. Porém, algumas atividades fim são INDELEGÁVEIS, por ser uma atividade típica do Estado. 
Atividade FIM do Estado nunca pode ser terceirizada. Ou ele presta, ou a CF designa alguém a fazer.
Ora pode ser transferido a um concessionário, ora não. 
A autarquia pode fazer tudo que a Administração Pública pode fazer. 
Para a criação da Autarquia é decidida pelo Chefe do Executivo, e autorizado por LEI pelo Legislativo.  
Para criar a pessoa jurídica de Direito Público precisa de lei. 
a) Relação com a pessoa que a criou: 
Criação e extinção (Art 37, XIX) 
Para a criação de uma autarquia, a lei deve ser específica. 
Para extinguir de uma autarquia, também deve existir a lei específica. 
Controle 
Competência  
A lei irá definir, inclusive, a competência que autarquia terá. 
Não existe uma relação hierárquica as autarquias e os ministérios.  
O único controle que o ministério tem sobre a autarquia é a tutela de legalidade, ou seja, é o controle que ele tem para aferir se a autarquia está fazendo de acordo com sua competência. Caso haja descumprimento, o ministro do ministério não pode fazer nada. Ele pode, apenas, informar o presidente, e o presidente irá exonerá-lo, se necessário, e indicar outro de confiança (por ser um cargo de confiança).
b) Relação com 3os 
Atos e contrato administrativos 
São iguais ao ministérios, à PF, aos órgãos,…
Responsabilidade 
Sendo a autarquia uma pessoa jurídica independente da Administração Pública.
A autarquia responde por seus atos. Mas, as vezes a responsabilidade ultrapassa seus rendimentos financeiros (sem receita), necessitando, portanto, ser subsidiado pela Administração direta. 
Bens públicos 
Os bens da autarquia são bens públicos. 
Características: 
Inalienáveis (não podem ser vendidos)
Imprescritíveis (Art 191, p. único, CF) 
Não pode usucapir o bem da autarquia. 
Impenhoráveis
Não pode ser uma garantia de uma dívida. Ou seja, não pode ser penhorado. 
Porque seria inconstitucional a sua penhorabilidade porque desrespeita a regra do precatório. 
Imunidade tributária recíproca (art 150, VI, a) 
Cada ente federado tem competência para arrecadar algum tipo de tributo. 
Os entes federados não se tributam entre si. 
A autarquia não se sujeita a tributação.
c) Relações internas 
Procedimento financeiro 
As finanças da autarquia.
Regime de pessoal 
As autarquias podem realiza tudo que a administração pública direta pode fazer.
Estatutário 
O estatutário tem o regime mais benéfico, por isso é designado a ele as atividades mais importantes. 
15.03.2017
2.1.1) AGÊNCIAS REGULADORAS 
É uma autarquia
Banco Central
ANTAQ
ANTT
ANA
ANAC
22.03.2017
2.2) FUNDAÇÕES PÚBLICAS 
Pessoa Jurídica de Direito Público 
São regidas pelo mesmo regime das autarquias. 
Atividades: 
Educação 
Saúde
Assistência Social
Pesquisa
Patrimônio Personificado
STJ - natureza autarquica
2.3) EMPRESAS ESTATAIS 
Tipos 
Empresas Públicas 
100% do investimento para criação é retirado dos cofres públicos do ente em que se está criando. 
Sociedades de Economia Mista 
50%+1 é do ente criador.
Diferenças 
1-
2-
3-  
Empresa Pública: quando processada, é a Justiça Federal
Sociedade de Economia Mista: é a Justiça Estadual
Atividades 
Não tem regra para escolher um modelo de empresa Estatal.
Uma empresa estatal pode para prestar serviço público ou desempenhar atividade econômica (art 173, CF) 
Serviço público: competência constitucional dos entes federados que elege um ente para desempenhar a atividade.  
Sanepar e Copel. 
Atividade Econômica: Somente se tem a criação de empresas para prestar atividade econômica se tiver relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional.  
Caixa, BB, Petrobras. 
Regime Condicional 
Empresa Estatal: 
Art 5º, LXXIII: Ação popular que pode ser movido por qualquer decisão, contra um ato que ele 
Art 37, caput: Princípio da Administração 
Todas as empresas precisam obedecer os princípios da administração
Art 37, XVII - Um servidor que faz 
a) Relação com a pessoa que a criou 
Criação e extinção 
Lei específica
Art 49, X e Art 71, II, III e IV  
É submetido à analise de contas do TCU.
Veda a participação dos mandatário do legislativo na gestão das empresas estatais. 
Art 165, §5º: Determina que a lei orçamentária inclua as empresas estatais. 
Art 169, §1º: Para conceder vantagens aos servidores, precisa de previsão orçamentária. 
O regime jurídico da estatal se rege pela sua atividade, e não pelo que ela é. 
A lei específica autoriza a criação da empresa estatal. Assim como, na extinção, ela também deve existir lei específica para extinguir-la.
Controle 
É um controle político. 
Falência 
Reconhecimento judicial de que a empresa não consegue fazer frente aos seus débitos. 
Se uma empresa Estatal se sujeitar à falência, é o cidadão da sociedade em que ela se encontra que irá sofrer.
b) Relação com terceiros 
Licitação 
Procedimento que a empresa pública precisa realizar para comprar.
Exceção: Quando a licitação implique na perda do mercado, não há necessidade para fazer a licitação.
Contratos 
As empresas que prestam serviço público, prestam contrato administrativo. 
As empresas que prestam atividade econômico, prestam contrato privado. 
Regime tributário 
Todas as empresas estatais pagam seus tributos. Todas. 
Responsabilidade 
É de um tipo objetiva. 
Peculiaridade:  
as empresas estatais que prestam atividade econômica se sujeitam à falência. Respondem por suas dívidas até suas falências. 
as empresas estatais que prestam serviço público são responsáveis por suas dívidas até o limite, e após recorrem às administração direta. 
c) Relações internas  
Empregados públicos 
Todas as empresas públicas contratam empregados público e são celetistas (regidos pela CLT).
29.03.2017
REGIME JURÍDICA DAS EMPRESAS ESTATAIS
ADPF 46
Monopólio x Exclusividade
CONSÓRCIO PÚBLICO
Consórcio público é uma junção de entes federados de modo a se tornar uma pessoa jurídica diferente dos consorciados. 
Art 241, CF
Lei 11.107/05 
Os municípios dentro do mesmo Estado podem se consorciar. Mas para ser consorciado com municípios de outro Estado, é preciso que seja parte do consórcio o Estado ao qual o município se integra, para ele se integrar com o Estado do outro município, e o Estado do outro município se consorciar com o município.  
Município do PR -> PR -> SC -> Joinville
Criação do Consórcio: O consórcio vai nascer com algum problema em comum entre os consorciados. Qualquer motivo que seja comum entre os entes federados que vão se associar. 
Objeto
Regime Jurídico
Público: 
Privado: 
Constituição -> Protocolo de Integrações -> Lei Ratificadora
Contrato de Rateiro
Vai determinar quanto cada um tem de responsabilidade de dinheiro. 
Para disponibilizar dinheiro par ao consórcio, deve ter uma previsão orçamentária. 
Especifíca a responsabilidade econômica de cada ente federado consorciado. 
Retirada e exclusão
Exclusão:Pode pedir a exclusão do ente federado que não contribui financeiramente ou comsuas obrigações com o consórcio. 
Retirada: é o pedido que o próprio ente federado pede para ser retirado. 
PARAESTATAIS
São entes que apresentam características muito parecida com o Estado, MAS NÃO É ESTADO.
1) Serviço Social Autônoma
Sistema S (SEBRAE, SENAE, SESC, SESI)
Só nasce por autorização legislativa (atualizado por lei).
Pessoas jurídicas de Direito Privado. FAZ PARTE DO 3° SETOR.
Finalidade: Aprendizagem e ensino. 
Arrecadação: Serviço Social Autônomo se estruturam recebendo contribuições parafiscais. 
Parafiscais porque são contribuições obrigatórias. Parece tributo, MAS NÃO É TRIBUTO. 
A lei que autoriza a criação também autoriza a cobrança das contribuições. 
Pode receber subsidio do Estado.
Obrigações: 
Concurso Público
Licitação
Controle pelo Tribunal de Contas. 
2) Autarquias Corporativas
São PJ que fiscalizam as profissões regulamentadas. A regulamentação é trazida pela lei que a regulamenta. 
São autorizadas por lei. Embora seja autarquia, a lei não cria, ela autoriza. 
São Pessoas Jurídicas de Direito Público. 
OAB - Autarquia Corporativa
CRM
Obrigações: 
Concurso Público
Licitação
Controle pelo Tribunal de Contas
Nunca poderá receber subsídio, porque ela não tem relação com o Estado.
A OAB não faz concurso, não faz licitação e nem se sujeita ao Tribunal de Contas, porque a CF diz que a função do advogado é essencial à justiça. Ela não pode se submeter à quem a controla, se não perdia sua lisura. 
04.04.2017
3) Organizações Sociais (O.S.)
Lei 9.637/98
Pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos
Criada por particulares
Qualificada pela administração Pública como O.S.
Atividade: ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde. 
Contrato de Gestão: Bens públicos, Servidor e … 
Tira o Estado como administrador do ente
Gestão de serviço público em nome da administração pública. 
Controle de Resultado 
Estabelecer metas, e saber se elas foram cumpridas. 
Fuga para o Direito Privado: Quando o Estado delega uma de suas funções não exclusivas, em que não será necessário cumprir nenhuma das exigência que teria se o próprio Estado tivesse exercendo a função. Ou seja, é uma tentativa de burlar o regime administrativo que o Estado deve seguir. 
4) Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP
Pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos
Criada por particulares
Qualificada como OSCIP pelo Ministério da Justiça.
Atividade: Art 3º, Lei 9.790/99.  
Desempenhar serviços sociais não exclusivos do Estado: Assistência Social, promoção da cultura, promoção gratuita da educação, etc.
Termo de Parceria: Servidores, Bens públicos e recursos 
O Estado ao invés de chamar a OSCIP para fazer parte dele, o Estado vai até ele. 
Incentivo à iniciativa privada de interesse público. 
Controle de Resultado. 
Estabelece metas, e saber se elas foram cumpridas. 
BENS PÚBLICOS
Direito à Titularidade (Artigos 20 a 26, CF) 
De quem são os bens públicos?  
Art 20, CF: Bens públicos da União
Art 26, CF: Bens públicos dos Estados.
Terras devolutas: da União
Terrenos de Marinha: da União. 
Direito à Destinação 
Classes:
Bens de Uso Comum
São os bens utilizados de forma irrestrita.
Ex: Praça, praia.
Não há a necessidade de autorização. 
a) Ordinário
Em geral, é gratuito e irrestrito. Irrestrito porque independe da manifestação da administração pública para sua utilização. Rua, por exemplo.
A remuneração (pagar para entrar) não retira a ordinariedade do bem. 
É o uso que se da utilizado ao bem àquilo que ela se destina. 
b) Extraordinário
Sempre exige uma manifestação da administração pública, e pode exigir um pagamento. 
As vezes, será necessário autorizar, ou desautorizar 
Da um uso ao bem é quando se da uma utilidade ao bem diferente ao qual foi ela foi destinado, ou que possa dificultar o inviabilizar a utilização dele pelas outras pessoas. 
Bens de Uso Especial
São os bens utilizados com alguma restrição.
Quando se pode usar eles, incide sobre uma restrição para a utilização deles. 
Ex: Vestibular para fazer faculdade na UFPR, carteirinha para emprestar livro da Livraria Pública. 
Bens Dominical
Fazem parte do patrimônio disponível. Ou seja, é o bem que não está relacionado com nenhuma função administrativa, mas também não é de uso comum. São os bens sem função. 
bens dominicais são alienávéis, porque faz parte do patrimônio disponível.
Bem Dominical é IMPENHORÁVEL, IMPRESCRITÍVEL, mas é ALIENÁVEL.
1) Afetação e desafetação
Afetado
Ele é afetado quando estiver sob a administração pública. Quando está relacionado a alguma função especial. 
Bens de uso comum e de uso especial são afetados. 
Desafetado  
Bens Dominicais são desafetados. 
2) Regime Jurídico dos Bens Públicos
Impenhorabilidade 
burla ao procedimento do precatório. 
Imprescritível
Inalienável 
Não se pode vender bens públicos. Exceção: Bens Dominicais. 
3) Uso privativo / exclusivo dos bens públicos
Exclusividade
Precário 
Título Jurídico 
Público: 
Contrato de locação. A administração tem um bem dominical, e decide alugar. 
Privado: 
Autorização: 
Características:  
a) Ato unilateral discricionário: a adi não está obrigada a permitir a utilização. 
b) ato precário: não tem prazo de validade. Ou seja, a administração se resguarda a possibilidade de mudar de ideia a qualquer momento. 
c) gratuito ou oneroso: uma lei específica que decide. 
d) autorização ao uso exclusivo do bem público: é um pedido do particular. 
Permissão 
É ato administrativo unilateral, discricionário, precário, gratuito ou oneroso, e a autorização é precedida de licitação. 
Na permissão, quem quer o uso do bem público é da administração. E ela quer que você atinja uma finalidade pública. 
Concessão 
É um contrato administrativo. Ou seja, tem o interesse das duas partes. 
2º BIMESTRE
Ana Luiza Chalusnhak
xalu7@hotmail.com
1o Bimestre:
 2o Bimestre: 
2a Chamada: 
Final: 
Bibliografia 
Celso Antonio de Mello
Maria Silvia…
18.04.2017
SERVIDORES PÚBLICOS
1) Agentes Públicos 
a) Agentes Políticos 
Subsídio é remuneração dos Agente Político. 
São os eleitos.
São, na maioria das vezes, os mandatários (Poder Executivo, e legislativo).  
Ministros dos Ministérios
Os Magistrados e membros do MP, porque tanto um quanto outro representam Poderes. Embora o magistrado não seja eleito, ele está representando uma atividade típica do Estado. E os Membros do MP desempenham uma função essencial da justiça. 
A CF, tratando-se de agentes políticos ou não, declarou que algumas pessoas devem receber por subsídio:  
Art 39, §4: "O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. "
Art 128, §5: 
Art 135: Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III deste Capítulo serão remunerados na forma do art. 39, § 4º.
Art 73, §3: Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.
Art 144, §9: A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39.
b) Servidores Públicos 
Estatutários: Titularizam Cargos 
Tem uma relação com a administração pública através de um estatuto. 
Vem de lei, e não de contrato. É um vinculo legal. 
Como perde o cargo: 
Processo Administrativo Disciplinar (PAD)
Decisão Condenatória Transitado em Julgado 
Ex: Improbidade administrativa. 
Avaliação Periódica de Desempenho (EC 19/98) 
Ideia de eficiência. Foi contratadopor ser bom, ele deve se manter bom para ficar no cargo. 
Excesso de Despesa com Pessoal  (EC 19/98)
Empregados Públicos: Emprego Público 
Se sujeita a regras da CLT. 
O empregado se sujeita às mesmas normas que estão sujeitos os empregados privados. 
É uma relação contratual, enquanto o servidor público do tipo estatutário tem uma relação legal. 
Titulariza cargo público. 
Temporários: função 
São pessoas que nõ, necessariamente, fazem concurso público. 
Ex: Professores do PSS (Processo Seletivo Seriado). 
É um tipo de contrato que ser quando a administração é circunstancial, é temporária. Não justifica dar um cargo fixo à pessoa.
Pode-se contratar sem concurso, se for uma emergência. 
Pode-se contrata com concurso, se houver tempo. 
Pode-se contratar por 
O Temporário não tem uma competência igual à do concursado. 
c) Militares
d) Particulares em colaboração com o Estado 
Ex: Tradutor juramentado, tribunal do juri, 
02.05.2017
REGRAS CONSTITUCIONAIS SOBRE SERVIDORES
1) Acúmulo 
Art 37, XVI e XVII, CF; 
incisos ‘a’, ’b’ e ‘c'.
Servidor aposentado: 
Regra sobre acumulo:
Cargo eletivo
Cargo comissionado 
Qualquer cargo comissionado é acumulável…
2) Servidor Público X Mandato Eletivo 
Art 38, CF
Servidor público titular de mandato.
Se ele se candidatou e ganhou num cargo federal, estadual ou distrital, ele será afastado, e receberá o subsídio referente ao mandato. 
Se ele se candidatar ao cargo de Prefeito e ganhar, ele será afastado, mas poderá optar pelos rendimentos de outro cargo, ou o de Prefeito. 
Se ele se candidatar ao cargo de Vereador e ganhar, poderá ser compatível com as duas funções. Se não compatível, ele deverá ser afastado e poderá optar por qual rendimento. 
3) Teto remuneratório 
Art 37, XI e §9
Federal: Ministro do STF
Estadual:  
Executivo: Governador
Legislativo: Deputado Estadual 
Judiciário: Desembargador. 
Municipal: Prefeito
4) Aposentadoria 
Regra Geral: 
Comissionados
Temporários
Empregados Públicos
Regime Próprio - estatutário 
Aposentadoria 
Invalidez: incapacitação física ou mental impede que a pessoa continue trabalhando. 
Compulsória: Aposentadoria por idade. 
Voluntária 
10 anos de serviço + 5 anos de cargo + 
60 anos de idade e 35 de contribuição (HOMEM)
55 anos de idade e 30 de contribuição (MULHER)
**(SE PROFESSOR DE FUNDAMENTAL E MÉDIO -5 ANOS DE CONTRIBUIÇÃO)**
Ou:  
65 anos de idade (HOMEM)
60 anos de idade (MULHER)
5) Estabilidade 
Art 41 e §1; e 169, CF
É o decurso de 3 anos após a titularização e bem avaliado. 
Após esses 3 anos, só pode ser demitido nos casos previstos na CF. 
6) Irredutibilidade de Vencimentos 
Artigo 37, XV
Os vencimentos são irredutíveis, mas que a regra do teto não infringe essa garantia. 
Estar sujeito ao teto NÃO é redutibilidade de subsídios. 
7) Direitos dos estatutários equivalentes aos do emprego público 
Art 7, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXII, XXX
8) Outros direitos e vantagens dos estatutários.  
Direitos de Ordem Pecuniária. 
Direito de Ausência do Serviço 
Direitos e Vantagens dos Seus Dependentes 
09.05.2017
NEPOTISMO
Resolução nº7 CNJ: Para todo o poder Judiciário fica proibido contratar parentes. 
Para cargos de livre nomeação e exoneração. Não é válido para concurso. 
ADC 12 (Associação dos Magistrados Brasileiros) 
O STF decide que a resolução é constitucional. 
Súmula Vinculante 13 (20.08.2008) 
Essa súmula estende os poderes da resolução nº 7 para todos os poderes. 
Essa súmula diz: “A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente (linha reta, colateral e por afinidade até 3º grau), 
Cargos Políticos (Reclamação 6650) 
Cargos políticos não são atingidos pelo nepotismo. Ou seja, para cargos políticos pode-se nomear parentes. 
JUSTIÇA COMPETENTE
Art 114, I, CF 
Alteração pela EC 45/2004. 
ADI 3395/2006 
Interpreta o artigo 114,: 
DIREITO DE GREVE
Art 37, VII 
Todo o servidor tem direito à greve, nos termos da lei. Mas desde então nunca existiu essa lei. 
Mandados de Injunção: omissão legislativa que impede a pessoa de exercer esse direito. 
Mandado de Injunção (MI)  670, 708 e 712 / 2007 
Esse MI resolve o problema da greve, e dá efeito concreto. 
Ao invés de declarar a omissão, foi declarado efeitos concretos ao MI. Ao modo que o servidor público tem direito à greve, até que o legislador supra essa omissão com uma lei. 
Foi o primeiro MI que teve efeitos concretos. 
DIREITO À SINDICALIZAÇÃO
Art 37, VI. 
10.05.2017
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Formas de …
1) Poder Discricionário 
Espaço de escolha (≠ de arbítrio)
As vezes o legislador não consegue prever tudo o que a administração pública pode fazer, podendo algumas normas ficando aberta. 
É um espaço de escolha que o Legislador oferece para o administrador. Se ao Executivo é dado o que a lei manda, quando se está diante dessa opção de escolha, ele tem o tipo aberto. 
2) Poder Hierárquico 
Coordenação e subordinação
Pressupões 
Autoridade
Escalonamento
Ordenar atividades, controle, rever decisões, sanção, avocação, delegação e edição de atos normativos.
3) Poder Disciplinar 
Obrigação que se aplica ao servidor estatutário. 
Sanções 
Advertência
Suspensão
Demissão
PAD 
Contraditório
Ampla Defesa
4) Poder Regulamentar / Poder Normativo 
Art 84, IV, CF
Regulamento autônomo 
Não existe no Brasil, só na Europa. 
Art 84, VI, CF 
EC 82. 
5) Poder de Polícia 
Restringe liberdade e propriedade.
Taxa - art. 145, CF 
Tributo. 
Polícia Administrativa x Polícia Judiciária 
PJ: Polícia Fardada. 
PA: fiscais (ex: fiscal da vigilância sanitária). 
Atributos 
Discricionário: 
Autoexecutório: não depende de nenhuma manifestação externa para impor sua…  
Lei: quando a lei diz. 
Medida urgente: Numa medida urgente, com a polícia armada, por exemplo. 
Coercitivo
Impossibilidade de delegação 
É possível delegar ato material. 
Delegação de atos materiais  
Anteriores: exemplo: a empresa privada instalar os radares. 
Posteriores: exemplo: depois da construção de uma casa de madeira em beira mar, ela contrata uma empresa para demolir. 
17.05.2017
ATO ADMINISTRATIVO - Maria Silvia
1) Atos DA Administração Pública 
Atos de Direito Privado
Atos Materiais 
Podem ser decorrentes de um ato administrativo, mas ele em si não são atos administrativos.
Ex: Consulta no SUS num médico. Construção de obra pública. Apreensão de mercadoria. Demolição. 
Atos de Conhecimento 
Atos declamatórios ou Atos de Opinião. 
Ex: Certidão Negativa de Dívida ativa. Parecer Jurídico. 
Atos Políticos
Contratos 
Ato administrativo indica unilateralidade. 
Contrato são bilaterais. 
Atos Normativos 
Art 84, IV, CF
Atos Administrativos Propriamente Dito
2) Conceito 
Ato administrativo é um declaração do Estado ou de quem o represente que produz efeitos jurídicos imediatos com observância da lei sob regimes jurídicos de Direito Público e sujeito a controle pelo Poder Judiciário.  
Declaração do Estado 
Leva em conta o critério funcional. Se compreende que o critério de função identifica a administração.
Manifestação do Estado é ato administrativo, independente do Poder que essa manifestação emane. 
É a função que determina o regime que se aplica. 
 
Regime Jurídico Administrativo 
Civil Law
Possui regime jurídico específico porque a diferenciação entre público e privado, porque a lógica pública não atende a demanda privada, e vice e versa. 
É uma peculiaridade do nosso sistema (sistema brasileiro)
Produção de Efeitos Jurídicos Imediatos 
Aposentadoria, aposenta. Nomeação nomeia. 
Mesmo que haja um prazo posterior à data de hoje. 
Ainda que haja um ato com efeitos futuros, ainda é imediato o seu ato. 
Passível de Controle 
Controle pelo Poder Judiciário. 
Sujeição à lei 
Princípio da Legalidade. Deve fazer tudo que está previsto em lei. 
3) Atributos do Ato Administrativo 
a) Presunção de Legitimidade e Veracidade 
Todos os atos administrativos presumem-se legal e verdadeiros. 
Primeiro deve-seobedecer o ato, e depois provas que ele não é válido e/ou verdadeiro. 
b) Imperatividade 
É uma tributo que impõe ao cidadão a sua sujeição ao ato. 
Ex: Um policial, quando pede um documento, quando ele pede para você parar. 
Minha sujeição ao ato administrativo. 
c) Autoexecutoriedade 
A administração em sujeita…
Lei 
Deve estar prevista em lei.
Medida Urgente 
Quando não prevista em lei, deve ser uma medida urgente. 
Exigibilidade: condição que o ato tem de usar meios indiretos para se fazer alguma coisa. Ex: Multa. 
Executoriedade
c) Tipicidade 
É o reconhecimento no sentido de que o ato administrativo está previsto em lei, e ele tem um tipo. A permissão é um tipo. 
23.05.2017
4) Elementos do Ato Administrativo 
a) Sujeito (Quem?) 
É aquele agente administrativo que vai realizar o ato. 
Para ser legal, precisa ter capacidade e competência. 
b) Objeto (O que?) 
Deve ser lícito, possível, determinado. 
c) Motivo (Por que?) 
É o fundamento. 
O motivo do ato são as razões pelo qual a administração lhe concede o objeto. 
São as razões 
de Fato: Devem ser razões verdadeiras
de Direito: A lei deve prever essas razões. 
d) Forma (Como?) 
Cada ato administrativo previsto em lei. Se não previsto, deve ser dado publicidade. 
Considera-se quando existe de forma escrita e publicada. Pode ser, aviso luminoso, um gesto. Na maioria das vezes é de forma escrita. 
Motivação: É a exposição dos motivos doa to administrativo como exigência da forma.  
Alguns serão necessário apresentar suas razões de fato e de direito nos corpo. 
Todo ato administrativo tem motivo, mas nem todo ato administrativo tem motivação.  
Motivo: razões de fato e de direito que o agente utilizou para tirar da abstração da lei e colocado em prática. 
Motivação: 
e) Finalidade (Para que?) 
Visa a realização de um interesse público. 
Em sentido amplo é sempre vinculada. Sempre estará na lei. 
Em sentido estrito precisa-se analisar no caso concreto. 
5) Discricionariedade e Vinculação do Ato Administrativo 
No ato discricionário, tem todos os seus elementos previstos na lei. Sempre irá encontrar elementos vinculados. 
Só apresenta discricionariedade no objeto e no motivo. Em um, em outro, ou nos dois. Não há escolha sobre o sujeito, sobre a forma e sobre a finalidade. 
Sempre haverá três sujeitos vinculados, ou seja, que estarão sempre na lei (objeto, forma e finalidade). 
Todo ato que implica em sanção é um ato discricionário. 
É o ato que não tem motivo, nem objeto. Outorgou ao administrador 
Elementos 
Objeto
Motivo
Mérito: é a oportunidade e conveniência do ato.  
É um espaço de escolha dentro da lei que permite a admiasntração de realizar….
Conceito jurídico indeterminado  
Não diz exatamente com que veio. 
Ex: Mulher honesta. Homem médio. Boa-fé. Notório saber jurídico. 
É a subjetividade da norma. 
Apresenta uma zona de certeza posiitiva no qual todos tem certeza de estar diante de, por exemplo, notório saber jurídico. 
Carrega sempre um espaço a ser preenchidos  ser preenchido pelo administrador. 
Controle da discricionariedade pelo Poder Judiciário.  
Três momentos do Controle da Discricionariedade PEDIR PARA REVER
Judiciário para um controle de validade do ato discricionário.  
1º: Não mexe no mérito
2º: Mexe no mérito para saber se ele é legal.
3º: Mexe no mérito e vê se entre os legais, aquela escolha é a escolha coerente. 
24.05.2017
INVALIDADES NOS ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
1) Sujeito 
Competência 
Incompetência
Servidor de fato 
Quando há uma aparente ilegalidade do ato. 
É a pessoa que é servidora, que desempenha as funções, que realiza seus atos dentro de suas competências, mas, por algum motivo, está numa situação irregular. 
Os atos que rea
Se houver aparente ilegalidade, os atos são TODOS VÁLIDOS. 
Tem uma irregularidade, mas não apresenta ilegalidade, então esse ato é válido. 
Usurpador de função  
Inexistencia.
É crime. 
É a pessoa que não tem vínculo com a administração, mas por algum subterfúgio malévolo, ele entra no departamento, ele consegue emitir algum ato. A realização desse ato é usurpar a função.  
A pessoa pode até ter relação com a administração, mas a competência não lhe cabe àquele cargo. 
O problema é tão grave, que sai do âmbito da validade, que diz que o ato não é EXISTENTE.  
Existência / Validade / Eficácia
Quando o ato é usurpado, o problema é deslocado da validade, para a inexistências. Porque ele é praticado por alguém que não deveria nem estar afetando aquele ato. O ato não deveria nem existir, e ato inexistente nunca produz efeito. 
Não concerto à esse ato, pois ele é um crime. 
NUNCA PODERÁ SER CONSERTADO. 
Excesso de poder 
Ilegalidade / Invalidade
Também é ilegalidade. 
É um excesso na competência. 
Quando o servidor que tem poderes usa um poder que não é correspondente à necessidade do momento, está diangte da legalidade de abuso de poder. 
Sempre que os servidor competente extrapola a medida do seu poder.  
Ex: Utilizando de medidas desnecessárias 
Capacidade 
Impedimento 
Presunção absoluta. 
Suspeição 
Presunção relativa. 
2) Objeto 
Deve ser lícito, possível, determinável. 
Se o objeto for ilícito, impossível, indeterminável.  
Indeterminável: Desapropriar um imóvel, mas não dizer qual imóvel. 
Impossível: Nomear um elefante para um cargo. 
Ilícito: Nomear parente. 
3) Forma 
Sempre deverá obedecer o critério legal. 
Existem atos que são gestos, atos que são num sinal luminoso. 
A maioria dos atos administrativos requerem que sejam de forma escrita e publicada. 
Depende como a lei determinar. 
4) Motivo 
Falso, inexistente, etc 
Irá apresentar invalidade quando ele for falso, inexistente. 
Teoria dos Motivos Determinantes  
Sempre que a administração publica ter que expor os motivos ou querer expô-los, estes vão depender da legalidade e da validade dos atos. 
Sempre que colocar motivo no ato administrativo, o ato é vinculado. Se os motivos forem comprovados falsos, inválidos, o ato se torna comprometido. 
"É invalido quando o motivo é falso, inexistente.
Sempre que a administração expõe os motivos (tendo ou não que fazê-lo), a validade do ato depende da verdade dos motivos. A motivação vincula aos motivos serem verdadeiros”
A legalidade do ato vai depender da legitimidade do motivo exposto
Nem todos os atos da adm pública precisam ser motivados. Mas quando um necessita ser motivado, o motivo deve ser legítimo. Por exemplo, se o prefeito vai expropriar um terreno para construir um hospital, o motivo é legítimo. Mas se ele expropriar um terreno para favorecer um terceiro, por exemplo, o motivo é ilegítimo, e o ato e anulável
5) Finalidade 
Desvio de Finalidade 
É um problema na finalidade que é bem difícil de se constatar, porque está revestido de legalidade. 
É um jeito de abuso de poder, porque o pode que o agente tem é de cumprir seu dever, e não ir contra o que lhe é cabido no exercício do seu cargo. 
As vezes, a pessoa que é atingida pelo ato, é quem vai suscitar o desvio e dizer que é desvio de finalidade. 
Indícios - motivo escasso, excessivo, contraditório, atos contraditórios, etc.  
Indícios de desvio. 
30.05.2017
EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
1) Cumprimento dos Efeitos 
a) Esgotamento do Conteúdo Jurídico
b) Execução Material 
Fim do ato jurídico quando ele tem um fim material. 
c) Implemento de condição resolutiva ou termo final.
2) Desaparecimento do sujeito ou objeto. 
Ex: Falecimento do sujeito; Desapropriação de uma propriedade, mas ela não existe mais. 
3) Retirada 
Quando um ato é inválido, é necessário outro ato administrativo para que faça com que o ato anterior não produza mais efeitos.
É necessário um segundo ato para que diga que é invalido o primeiro ato.
a) Revogação 
O conteúdo é reapreciado. 
Exige ato válido e discricionário. 
É a instrução de um ato administrativo válido e discricionário por reapreciação de oportunidade e conveniência. 
É reavaliado o ato anterior. 
Quando não é mais oportuno ou conveniente.O efeito do ato é ex nunc, pois a partir dali terão efeito o revogável. 
Atos Irrevogáveis: 
Atos vinculados 
Ex: Carteira de Motorista
Atos meramente declaratórios
Atos extintos
Atos processuais. 
Atos Inválidos.
Atos que dão direitos adquiridos. 
Quem pode revogar um atoa administrativo: 
Só a própria administração pode revogar o ato. 
b) Invalidação 
É extinção do ato administrativo.
É quando os efeitos do ato não condizem com o que a administração estava esperando. 
A invalidação dos efeitos é ex tunc. Os efeitos eram ilegais, e por isso o ato invalidado tem efeito desde o seu início.
É o ato que declara a invalidade do ato inicial. 
Quem invalida um ato administrativo: 
Própria administração pública.
Poder Judiciário.
Tribunal de Contas. 
CONVALIDAÇÃO: 
Tem o ato administrativo invalido (que produz efeitos) e se quer trazer validade ao ato.
Sanêa o ato administrativo porque se traz os efeitos da validade do segundo ato desde a sua origem. 
É o saneamento do ato administrativo invalido através de um outro ato administrativo válido com efeitos retroativos. 
São inconvalidáveis os vícios no objeto, no motivo e na finalidade. 
Sempre que houver a possibilidade de invalidar ou de convalidar, opta-se sempre pela convalidação. 
Realizado por Agente Incompetente: Os atos discricionário com problema de sujeito incompetente só serão convalidado quando a escolha realizada pelo agente incompetente for a mesma que seria a realizada pelo agente competente. 
c) Cassação 
Retirada do ato porque o destinatário descumpriu condições que deveriam permanecer atendidas. 
Envolve uma to administrativo que oferece um benefício e impõe condições. E quando as condições para que o ato tenha validade são descumpridas.
d) Caducidade 
É a retirada do ato porque sobreveio norma jurídica que tornou inadmissível a situação antes permitida para o Direito.
Tem a lei que autoriza um ato, e tem a superveniência de uma lei que não autoriza mais aquele ato. O ato foi extinto por caducidade. 
e) Contraposição 
É a retirada do ato porque foi emitido ato em fundamento de competência diversa que gerou o ato anterior, mas cujos os efeitos são contrapostos ao daquele. 
Tem-se um ato administrativo que ele não vai ser retirado do mundo jurídico…
??????
4) Renúncia 
É uma extinção do ato administrativo quando o beneficiado abre mão do ato.

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