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Cimento de Fosfato de Zinco

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Cimento de Fosfato de Zinco
É um dos materiais mais antigos da odontologia, é um dos porque também temos o gesso e alguns outros cimentos. Se usa para restaurações provisórias, mas principalmente para cimentação de prótese. Não é mais usado como base pois apresenta baixo pH assim em cavidades profundas pode gerar necrose pulpar e sensibilidade. 
Sua reação de presa é acido base com gel de fosfato de alumínio e zinco como produto final. Tanto o alumínio quanto o zinco do pó vão reagir nessa reação com o ácido para gerar o fosfato de zinco, a água irá ionizar o ácido fosfórico e será apenas a catalisadora dessa reação.
Se apresenta como pó claro e liquido translucido e apresenta colher dosadora com extremidade dupla onde uma vai servir para base (III ranhuras) e outra para cimentação (II ranhuras), no entanto pode vir com colher única que vai variar é a quantidade de liquido.
Manipulação
Consiste na divisão da porção do pó em 4 porções e a ultima porção em mais 2 porções menores, e 4 gotas de liquido, assim vai se misturando ao liquido com espátula 24 demorando 10s nas menores, 15s as 2 grandes e 30s a ultima porção,somando 1m e 30, no total tem se de 3-6 min como tempo de trabalho e 5-9 min o tempo de presa.
Se o procedimento for cimentação a consistência final deve ser fluida com adesão do material a espátula e formação de fio, se for base e restauração provisória deve ser mais espessa, não formar fio, adere a placa e apresenta superfície brilhante.
Questão da velocidade/ calor gerado: se a incorporação por direta do pó com o liquido sem as divisões necessárias, vai acarretar numa reação excessiva de calor igual ao óxido de zinco. Então é feita a divisão do pó para dissipação de calor para reduzir o tempo de pressa. A divisão é feita em ¼, 1/8 e 1/16, começando sempre pela menor parte (1/16) 
Propriedades
Apresenta resistência a compressão/cisalhamento; Tem alta solubilidade nas primeiras 24h e depois estabiliza, Pode gerar danos a polpa; Apresenta vedamento ineficaz; Suporta alterações dimensionais; Apresenta biocompatibilidade, e mecanismo de retenção mecânico químico; Lembrando que em casos de exposição pulpar e cavidades profundas ele não deve ser usado pois pode gerar sensibilidade e necrose pulpar. 
No início, além da acidez que vai ter, essa solubilidade ao longo do tempo é que pode degradar a matriz, mas isso só ocorre se tiver uma prótese mal adaptada, exposição muito grande entre a linha de cimentação e o preparo protético, permitindo um espaço grande para que a saliva ou água entre.
Retenção: não é adesivo, ou seja, não vai grudar no dente, não vai se unir ao dente quimicamente, a retenção dele é imbricamento mecânico aquelas ranhuras que ficaram no preparo, ranhuras internas da coroa ou da restauração do pino é que vão manter esse cimento preso, por isso é que as partículas dele são mais finas.

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