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16
 
RAMON LOPES 
S
ANTOS
 
estudo comparativo entre os sistemas de vedação com gaxetas e selos mecânicos
Cidade
Ano
RAMON LOPES 
S
ANTOS
Niterói
2017
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Anhanguera
)
, como requisito parcial para a obtenção do título de
 graduado 
em 
 
(
Engenharia Mecânica
.
 
(
F
onte
 
Arial
 12)
Orientador: 
(
Ana Silva)
Niterói
2017
RAMON LOPES SANTOS
estudo comparativo entre os sistemas de vedação com gaxetas e selos mecânicos
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à (Anhanguera como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em (Engenharia Mecânica. (Fonte Arial 12)
BANCA EXAMINADORA
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Cidade, dia de mês de ano (Fonte Arial 12)
Substitua as palavras em vermelho conforme o local e data de aprovação.
Dedico este trabalho...
(OPCIONAL) (Fonte Arial 12)
AGRADECIMENTOS (OPCIONAL) 
Elemento opcional. Texto em que o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho. (Fonte Arial 12)
SOBRENOME, Nome Prenome do autor. Título do trabalho: subtítulo. Ano de Realização. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nome do Curso) – Nome da Instituição, Cidade, ano.
RESUMO
Elemento obrigatório, consiste em texto condensado do trabalho de forma clara e precisa, enfatizando os pontos mais relevantes como natureza do problema estudado; objetivo geral; metodologia utilizada; resultados mais significativos; principais conclusões, de forma que o leitor tenha ideia de todo o trabalho. Deverá conter no máximo 250 palavras, é escrito em parágrafo único, sem citações, ilustrações ou símbolos, espaçamento simples e sem recuo na primeira linha.
Palavras-chave: Palavra 1; Palavra 2; Palavra 3; Palavra 4; Palavra 5.
(Obs.: São palavras ou termos que identificam o conteúdo do trabalho. Deixe o espaço entre o resumo e as palavras-chave. Escreva de três a cinco palavras chave, com a primeira letra em maiúscula e separada por um ponto-e-vírgula.)
SOBRENOME, Nome Prenome do autor. Título do trabalho na língua estrangeira: subtítulo na língua estrangeira. Ano de Realização. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em nome do curso) – Nome da Instituição, Cidade, ano.
ABSTRACT
Deve ser feita a tradução do resumo para a língua estrangeira.
Key-words: Word 1; Word 2; Word 3; Word 4; Word 5.
(Obs.: Siga as mesmas considerações do Resumo)
LISTA DE ILUSTRAÇÕES (OPCIONAL)
Figura 1 – Título da figura	00
Figura 2 – Título da figura	00
Figura 3 – Título da figura	00
Figura 4 – Título da figura	00
Figura 5 – Título da figura	00
LISTA DE TABELAS (OPCIONAL)
Tabela 1 – Título da tabela	00
Tabela 2 – Título da tabela	00
Tabela 3 – Título da tabela	00
Tabela 4 – Título da tabela	00
Tabela 5 – Título da tabela	00
LISTA DE QUADROS (OPCIONAL)
Quadro 1 - Níveis do trabalho monográfico .............................................................00
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (OPCIONAL)
ABNT	Associação Brasileira de Normas Técnicas
BNDES	Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
IBGE	Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBICT	Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
NBR	Norma Brasileira
Além da lista de abreviaturas e siglas, o significado de cada uma deve ser mencionado por extenso após aparecer a primeira vez no texto. Ex: Todo o trabalho foi elaborado seguindo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................00
1. TÍTULO CAPÍTULO 1 (Maiúsculo e negrito)..........................................00
1.1	TÍTULO NÍVEL 2 (MAIÚSCULO)...........................................................00
1.1.1	Título nível 3 (Primeira letra em maiúsculo sem negrito)........................00
2	TÍTULO CAPÍTULO 2 (Maiúsculo e negrito)..........................................00
2.1	TÍTULO NÍVEL 2 (Maiúsculo sem negrito).............................................00
2.1.1	Título Nível 3 (Primeira letra em maiúsculo sem negrito).......................00
3	TÍTULO CAPÍTULO 3 (Maiúsculo e negrito)..........................................00
3.1	TÍTULO NÍVEL 2 (Maiúsculo sem negrito).............................................00
3.1.1	Título Nível 3 (Primeira letras em maiúsculo sem negrito).....................00
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................00
REFERÊNCIAS.....................................................................................00
APÊNDICES.........................................................................................00
APÊNDICE A – Nome do apêndice......................................................00
ANEXOS...............................................................................................00
ANEXO A – Nome do anexo.................................................................00
1. 	INTRODUÇÃO
O objetivo principal desse estudo diz respeito à avaliação comparativa de utilização de vedação das bombas com gaxeta e selo mecânico, visando a diminuir desperdício de energia e de produção evitando que poluentes sejam lançados no meio ambiente. 
O estudo técnico-econômico diz respeito à avaliação comparativa de utilização de vedação das bombas com gaxeta e selo mecânico, expondo as condições de materiais e métodos para cada um dos casos, fornecendo suporte para decisão da melhor aplicação.
Quais os critérios a serem adotados para a escolha do elemento vedante de sistemas rotativos condutores de fluido?
Elaborar um estudo comparativo baseado na revisão bibliográfica, dos sistemas de vedação por gaxetas e por selos mecânicos analisando as falhas que ocorrem, oferecendo alternativas para decidir a melhor opção para cada aplicação, como:
Auxiliar na melhor escolha do sistema de vedação, de acordo com as principais causas de falhas.
Comparar os ciclos teóricos de manutenção das retenções das como gaxetas e selos mecânicos, apresentando as vantagens e desvantagem de cada uma.
Qualificar os vazamentos provenientes das vedações das bombas centrifugas que operam em regime permanente.
O tema proposto justifica-se pela relevante importância que se faz frente as perdas nos sistemas que geram aumento dos custos de manutenção, paradas emergenciais, consumo de energia, perdas de produção e principalmente a contaminação do meio ambiente, todos oriundo dos vazamentos, ressaltando assim a devida importância para necessidade de eliminar esta fonte de desperdício e contaminação.
O desenvolvimento desse estudo propõe auxiliar na identificação da causa raiz das falhas mais recorrentes nas vedações entre o eixo e a carcaça das bombas centrifugas nos sistemas de vedações que utilizam gaxetas e selos mecânicos.
Selo mecânico tem como principal função proteger a bomba contra vazamentos nos pontos onde o eixo passa através da carcaça, e deve ser tratado com cuidado especial quando o sistema opera com fluido considerado de alto risco para a saúde e o meio ambiente. Sua maior aplicação se dá em equipamentos rotativos como bombas centrífugas, compressores, misturadores e etc., para o bombeamento dos mais variados produtos na indústria química de petróleo, automotiva, papel e celulose, alimentícia entre outras, onde a vedação por gaxeta não pode ser aplicada em razão da alta temperatura, pressão ou mesmo sólidos em suspensão.
Gaxetas são elementos utilizados como vedante total ou parcial em bombas centrífugas, disponível em forma de cordão ou bucha, os materiais mais usados na fabricação de gaxetas podem ser: algodão, juta,asbesto (amianto grafitado), latão e cobre e etc. Em determinadas aplicações existe a necessidade mínima de vazamento do elemento vedante com a finalidade de lubrificação entre o eixo rotativo e a própria gaxeta.
O estudo irá contemplar a retirada das gaxetas que atualmente são fabricadas de asbesto (amiantos grafitado), que é um produto cancerígeno prejudicial à saúde, e com isto atuar de modo a proteger o meio ambiente.
2. 	Auxiliar os tipos de vedaçao e mecanismo da gaxeta	Comment by Ana Cláudia Carvalho Silva: Pontos em vermelho contém similaridades com sites da internet. Verifique tal problema. Sempre utilize referências e citações no trabalho, mas escreva com suas palavras nas citações indiretas.Todos os pontos destacados em verde não apresentam as devidas referências e citações. Tratando-se de uma revisão de literatura o texto deve conter citações para que tenha embasamento teórico e cunho científico.Pontos em roxo as citações devem ser revistas pois não contemplam as normas da abntOriento que reestruture seu trabalho de tal forma que apresente o mesmo conforme seus objetivos específicos, sempre partindo do assunto macro afim de chegar ao objetivo principal do trabalho. Ou seja falando de forma geral sobre o assunto e posteriormente afunilando o mesmo afim de abordar nos capítulos 2 e 3 o que se faz principal no mesmo.Lembrando que:O desenvolvimento do trabalho é a revisão da produção científica já acumulada sobre o tema. Para uma boa fundamentação, elabore ao menos entre 5 a 6 páginas por capítulo. Traga citações de autores diversos (ao menos 5), de livros, sites, entre outros, conceituando e contextualizando o problema apresentado, devidamente fundamentado. Você terá que ler e reescrever com as suas palavras o trecho escolhido, citando o autor no final. A fundamentação teoria não é uma simples transcrição de pequenos textos, mas uma discussão sobre as ideias, fundamentos, problemas e sugestões dos vários autores pertinentes e selecionados, demonstrando que os trabalhos foram efetivamente examinados e criticados.   Evite ao máximo apresentar citações diretas longas. Exemplo de citação:PARA CITAÇÕES INDIRETAS:Exemplo 1: Segundo Sobrenome do Autor (ano de publicação), o motor....Exemplo 2: O motor Stirling....( SOBRENOME DO AUTOR, ano de publicação )PARA CITAÇÕES DIRETAS:Você poderá fazer da seguinte maneira:Modelo 1: utilizando aspas, em no máximo 3 linhas, apresentando ao final (SOBRENOME DO AUTOR, ano de publicação, página da publicação)Modelos 2: Você utilizará recuo de 4 cm, fonte arial 10, espaçamento simples e ao final da citação (SOBRENOME DO AUTOR, ano de publicação e página de publicação)
A gaxeta é um elemento de vedação utilizada para diminuir a perda de líquido num sistema simples, usada em líquidos pouco agressivos ou que o custo de selagem tenha que ser baixo. A mesma é montada na caixa de gaxeta. "Vedação é a definição mais usada para os elementos que tem o objetivo principal de evitar a fuga de uma substância entre dois componentes quaisquer de um equipamento ou instalação" (KRETSCHEK (2008).
A selagem entre o eixo ou a luva de eixo e a parte estacionária da caixa é feita por meio de anéis de gaxeta colocados entre as duas superfícies e mantidos apertados pela sobreposta da caixa de gaxeta. O vazamento envolta do eixo é meramente controlado pelo maior ou menor aperto da sopresposta. MATTOS ; FALCO, (1998).
No desenvolvimento da pesquisa será exposto que as gaxetas são feitas de materiais de fácil ajuste e flexíveis, os principais materiais utilizados para fabricação "Fibras vegetais (juta, rami, algodão), amianto, acrílido, PTFE, aramida (Kevla da DuPont), PTFE-grafite, sílica, fibras de carbo-grafite e grafite flexível." (SANTOS (2007).
Gaxetas de grafite trançado são construídas com fibras e lubrificantes sintéticos e projetadas para trabalhar com uma ampla gama de fluidos de moderadas a altas temperaturas, pressões e velocidades de eixo. São completamente impregnados com lubrificantes para preencher espaços vazios, um revestimento de grafite externo é adicionado para lubrificação e para melhorar a dissipação de calor aumentando a vida útil da gaxeta. (CRANE,2016).
Embora a selagem por gaxeta tenha seu custo de instalação mais baixo, se faz necessário um pequeno vazamento que no caso dos selos mecânicos são praticamente imperceptíveis em razão do seu princípio de funcionamento.
Empregam-se metais ou ligas, formando anéis, e a vedação é obtida com o contato de duas superfícies de selagem muito bem polidas e situadas em um plano perpendicular ao eixo. Uma das superfícies pertence a uma peça solidária ao eixo, e a outra, à carcaça da bomba. O contato entre as superfícies polidas é mantido pela atuação de uma mola. Forma-se um selo líquido entre a parte estacionária e a parte girante da bomba, sendo praticamente inexistente o vazamento quando o dispositivo é novo.
Um ponto que deve ser considerado de grande importância em um sistema de vedação são os materiais vedantes que serão usados e suas resistências aos diferentes tipos de aplicações, os principais materiais usados "nas partes metálicas do selo mecânico compreendem estojo (corpo que envolve o anel primário), molas, parafusos etc., e são normalmente de aço inoxidável. Em aplicações especiais, podem ser utilizadas outras ligas como: hasteloy, monel, titânio, etc." (SANTOS (2007).
Para quantificar o vazamento admissível proveniente dos selos mecânicos, será usada como referência a norma API 682 que especifica os Planos de selagem de selos mecânicos para bombas centrífugas, em sua atual 4a edição, que delimita condições de testes relacionadas ao desempenho de selos mecânicos para a certificação dos mesmos.
Uma abordagem será feita sobre as bombas centrífugas, sua definição, princípio de funcionamento e aplicação segundo o tipo de trabalho que ela se destina, as bombas são máquinas geratrizes que tem por objetivo conduzir um líquido através do escoamento. Esta máquina geratriz converte o trabalho mecânico que recebe para seu funcionamento em energia, que é transmitida ao líquido sob a forma de energia cinética.” (MACINTYRE,2011).
2.1 	FUNCIONAMENTO DAS BOMBAS CENTRÍFUGAS
Para o funcionamento adequado das bombas centrífugas se fazem necessário algumas peças fundamentais conforme Figura 01 a baixo mostra (TSUTIYA (2005).
Figura 1 Bomba centrífuga
Figura 1 Bomba centrífuga	Comment by Ana Cláudia Carvalho Silva: FIGURA 1: título da figuraFonte: autor, ano de publicação
 Fonte: Flowserve, Novembro 2016).
 Fonte: Flowserve, 2016
	
Carcaça: é o componente fixo que envolve o rotor e tem na sua grande maioria um formato de espiral, tendo por função receber o líquido que sai do rotor, convertendo uma parte de sua energia cinética em potencial de pressão;
Mancais: trata-se de elementos de apoio do eixo, tendo como finalidade a permanência do conjunto girante no local correto em relação às partes fixas do equipamento;
Rotores: pode-se considerar a parte fundamental de uma bomba centrífuga, tendo a incumbência de transferir para o líquido o movimento de rotação;
Vedação: é normalmente feita através de caixa de gaxetas ou selos mecânicos, tem por finalidade evitar a fuga do líquido para fora da bomba (MACINTYRE,2008).
O processo de funcionamento das bombas centrifugas ocorre quando se inicia o movimento do rotor e do liquido presente nos canais dado pelas pás, a força centrifuga é responsável por criar uma zona de maior pressão na periferia do rotor tendo como consequência uma baixa pressão na entrada, fazendo com que o liquido presente se desloque em direção a saída do rotor e a boca de recalque da bomba. (MACINTYRE,2008)
Uma bomba transforma a energia de um acionador em energia de velocidade ou energia de pressão do líquido a ser bombeado. O líquido bombeado penetra pela parte central do rotor que circula a uma velocidade elevada, preenchendo totalmente o espaço entre as pás e o corpo da bomba e é centrifugado para o diâmetro externo do rotor, após, passa para a descarga da bomba comuma pressão maior que a pressão de sucção. A pressão de descarga circula abaixo e atrás do rotor direcionando-se para caixa de vedação. Para diminuir a pressão se faz necessário inserir aletas na parte traseira com o objetivo de fazer o bombeamento até a descarga. Existe a necessidade de impedir que o fluido se perca neste local, pois não é possível aliviar de forma total essa pressão, sendo assim, é essencial à vedação. Deve-se então, engaxetar ou selar eficientemente a bomba centrífuga para um correto funcionamento (CORTELLI, 2005). 
2.2	VEDAÇÃO
Vedação é a definição mais usada para os elementos que tem o objetivo principal de evitar a fuga de uma substância entre dois componentes quaisquer de um equipamento ou instalação como destacados na Figura 02: (KRETSCHEK, 2008).
Figura 02:Selo Mecânico
	Comment by Ana Cláudia Carvalho Silva: Mesmo comentário anterior
Fonte: Flowserve, 2016
 Fonte:Alberto,2016
 
As vedações podem dividir-se em estáticas e dinâmicas. As vedações estáticas evitam a fuga entre os componentes que não possuam movimento relativo entre si. Ex.: Juntas, anéis "O", fita veda rosca. Já as vedações dinâmicas evitam a fuga entre os componentes quando existe o movimento, podendo ser "com contato físico" e "sem contato físico" Como exemplo de vedações dinâmicas sem contato físico, os labirintos.
As vedações dinâmicas com contato físico dividem-se:
• As que compensam o desgaste movimentando uma de suas partes radialmente.
Ex: Gaxetas, retentores e anéis tripartidos.
• As que compensam movimentando uma de suas partes axialmente. Ex: Selos mecânicos.
GAXETAS
Os anéis de gaxetas para bombas podem ser produzidos a partir de várias combinações de materiais sendo eles: amianto, borracha, cobre, latão, algodão, junta, alumínio, náilon, teflon, e grafita entre outros. Porém, nas indústrias é mais comum a utilização de gaxetas de amianto.
De acordo com Lima (2003), “Gaxetas são elementos mecânicos de estrutura flexível que tem por finalidade impedir a passagem de um fluido ao longo de uma região definida”.
A Figura 03 mostra alguns cordões de gaxeta, a C1056 (PTFE), C1061 fibras de aramida e PTFE e 1625G fibra de grafite e PTFE respectivamente:
Figura 03 Tipos de gaxetas
 Fonte: John Crane, 2016.
De forma a suprir a necessidades operacionais, LIMA (2003) afirma que as gaxetas devem apresentar algumas características importantes, como:
Serem macias para melhor adaptação aos ajustes;
Flexíveis para absorver os movimentos rotativos do eixo;
Não conter elementos que se deteriorem as soluções bombeadas;
Não queimar ou corroer o eixo ou a luva;
Desgastar-se lentamente.
Considera que as gaxetas devem ser resfriadas com o próprio fluxo de fluido, tal que a passagem desse fluido deve ser controlada de acordo com as especificações contidas no catálogo do fabricante, auxiliando na lubrificação entre o eixo rotativo e a própria gaxeta. A operação pela qual se consegue a vedação com as gaxetas chama-se engaxetamento (packing) (MACINTYRE, 2008).
Para a seleção da gaxeta é necessário levar em consideração alguns pré- requisitos de operação no equipamento, tais como material de confecção da gaxeta, os ciclos necessários para o funcionamento da máquina, saber qual o movimento feito pela bomba seja ele rotativo ou alternativo, além de outras condições. Levando em conta que para todas as considerações feitas, deve-se ter como base o catálogo fornecido pelo fabricante (PAULI; ULIANA, 1997).
2.2.2 	ENGAXETAMENTO
O método de engaxetar baseia-se em comprimir um material macio e lubrificante no interior do espaço formado pelo eixo e a caixa de vedação do equipamento. Este processo apresenta um custo relativamente baixo, mas também apresenta algumas desvantagens:
Necessidade de ajuste da gaxeta devido ao constante desgaste;
Geração de severo atrito devido excesso de aperto das gaxetas em torno do eixo e aumento considerável do consumo de energia;
Excesso de vazamento devido necessidade de auto-lubrificação;
O frequente ajuste danifica o eixo, havendo a necessidade de troca do componente como apresenta (Cortelli, 2016).
O enfoque maior será direcionado para o sistema de vedação ao qual se faz fundamental para a comprovação do tema proposto, ou seja, a identificação e comparação entre as falhas para redução no desperdício de bens não renováveis no meio organizacional no que se refere à utilização de bombas centrífugas dependem diretamente do sistema de vedação.
 
2 O desenvolvimento do componente e sua estrutura
O ambiente competitivo atual, exige cada vez mais das empresas, uma busca constante na melhoria de processos em todos os aspectos, desta forma, para se obter uma posição de ponta, as empresas visam manter o seu padrão de funcionamento acima da concorrência.
 Em consequência disto, o desenvolvimento empresarial tem propiciado um avanço significativo em termos de qualidade e produtividade na maioria dos diversos setores industriais. Nos últimos trezentos anos, a humanidade se desenvolveu muito, a produção aumentou, o comércio se expandiu, provocando uma verdadeira revolução industrial. Cada vez mais é reconhecido que a melhoria na qualidade dos produtos e serviços é uma questão extremamente necessária para a competitividade das organizações. 
Para quem produz, qualidade significa maior satisfação do cliente, especialização e alcance de mercado, elevação da competitividade e do lucro. Para quem consome, qualidade é um fator decisivo nas relações de consumo (Marshall Jr. et al, 2007). Nesse processo, a água teve papel fundamental, pois a partir de seu potencial, surgiram ativos como a roda d’água, a máquina a vapor, a usina hidrelétrica e muitos outros. Atualmente, mais do que nunca, a vida do homem depende da água, pois além de ser vital para a sua existência, há a dependência relativa à produtividade. (Hernandes & Paz, 2005). 
Exemplo simples desta dependência, é a produção de papel, pois, para produzir-se um quilograma de papel, utiliza-se 540 litros de água. Outro bom exemplo, é a fabricação de aço, pois, para fabricar-se uma tonelada, necessita-se de 260 mil litros de água. Pode-se destacar também que, uma pessoa, em sua vida doméstica, pode gastar até 300 litros de água por dia.
 O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo relativo à importância de substituições de equipamentos que proporcionem o uso excessivo e/ou desperdícios de bens não renováveis, adotando como exemplo para estudo, o sistema de vedação das bombas centrífugas. Diminuir o desperdício de água, é vital, pois, atualmente, tem-se refugado, milhares de litros anualmente, por apenas uma bomba que poderia abastecer, no mesmo período, uma família com cerca de 6 pessoas em localidades onde a seca é alarmante como a África, Ásia e até mesmo no Brasil.
 O desperdício de energia, representa um dos maiores riscos para o meio ambiente, afetando diretamente as reservas ecológicas e naturais do nosso mundo. Atividades comuns do dia-a-dia, como o banho demorado, são fortes contribuintes para o desperdício, pois, gasta-se água e energia em grandes quantidades.
 Portanto, torna-se fundamental evitar o vazamento e consequentes abalos ao meio externo, e para isto, existe o sistema de vedação, que age de forma rápida e eficaz, evitando que uma grande quantidade de água seja jogada fora e reduzindo consequentemente o consumo excessivo de energia.
O equipamento a ser estudado para a análise de substituição, é uma bomba centrífuga, com o sistema de selagem do tipo gaxeta, responsável pela vedação do fluxo da bomba e passagem de ar para o interior da mesma, evitando queda de pressão. Nesta unidade, estas bombas possuem a finalidade de refrigerar os trocadores de óleo dos compressores de bombeamento, através do deslocamento de fluidos envolta das paredes dos tubos onde se encontram o óleo. É válido destacar que, nesta unidade, existem dezenas de bombas em operação, atuando com esta e outras finalidades, e no geral, sendo compostapelo sistema de vedação do tipo gaxeta. Para a análise e estudo da viabilidade da substituição do equipamento, fez-se necessário, um levantamento de dados relativos a bombas com gaxeta, máquinas e algumas estimativas das bombas com selo mecânico. Estes dados são devidamente apresentados nos próximos tópicos.
Até a década de 1950 as organizações não se preocupavam com concorrência e demanda. O ritmo de mudanças na sociedade era relativamente lento e uniforme (TAVARES, 2007, pg. 26).
 Após a Segunda Guerra Mundial iniciasse um novo cenário com o aumento da demanda por diversos tipos de produtos. Inicia-se uma forte mecanização da indústria e aumenta-se a complexidade das instalações. 
A competitividade entre as organizações aumenta, o mercado local dá lugar para o mercado global. As organizações passam a buscar novos arranjos para permanecerem no mercado. Criam-se sistemas internos de apoio à estratégia e surgem novos métodos de planejamento. As organizações buscam cada vez mais um desempenho de excelência (TAVARES, 2007, p. 27). 
O setor de manutenção que tinha uma imagem de gerador de custos para a empresa passa a ter papel importante na competitividade. A competitividade exige mudanças rápidas, adaptação às exigências do mercado, redução de custos, alto desempenho do processo produtivo. As empresas que desejam permanecer no mercado precisam mudar sua mentalidade e postura em relação aos seus processos. No processo manutenção, não basta querer adotar técnicas modernas ou utilizar equipamentos de última geração, é necessário ter uma visão estratégica da função manutenção e sua integração com o processo produtivo.
 “Na visão atual, a manutenção existe para que não haja manutenção” (KARDEC; NASCIF; BARONI, 2007, p. 3). Cabe ressaltar que o objetivo do setor de manutenção não é deixar de fazer a manutenção, mas atuar de modo pró-ativo, visando evitar a ocorrência de falhas não previstas, e minimizando a possibilidade de ocorrência de falhas previstas. 
O foco não é mais a preservação dos equipamentos, mas a manutenção da função dos sistemas integrantes da planta (KARDEC; NASCIF, 2009, p. 7). O processo passa a ser visualizado como um todo, e não por equipamentos isolados e distintos. Para que isto se torne possível, não basta ter uma equipe de manutenção que seja somente capaz de resolver os problemas dos equipamentos, mas uma equipe que atue de modo a evitar que eles aconteçam, tendo a visão de todo o 11 processo produtivo. 
Novos modelos de gestão da manutenção passam a ser parte integrante das organizações. Nesta nova visão da função manutenção, não basta executar certo as tarefas de manutenção, é preciso executar certo as tarefas certas (MOUBRAY, apud SQL BRASIL, 2013). 
Além de garantir a qualidade dos seus produtos e serviços, as empresas têm a necessidade cada vez maior de atender os requisitos de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS). 
A manutenção tem como missão “garantir a confiabilidade e a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender a um processo de produção ou de serviço, com segurança, preservação do meio ambiente e custos adequados” (KARDEC; NASCIF, 2009, p. 23).
 A legislação ambiental está mais rígida e exige que as empresas adotem políticas de preservação ambiental. Emissão de poluentes, geração de resíduos, vazamentos de produtos tóxicos ou contaminantes não são mais tolerados sem que haja controle destas ocorrências. A ocorrência de falhas não previstas pode acarretar sérios danos ao processo produtivo, equipamentos e sistemas, provocando perdas de produção. Uma falha não prevista também pode causar danos a pessoas e ao meio ambiente. A criticidade do processo produtivo determina o tipo de manutenção mais adequada.
 Os sistemas devem ser avaliados em função dos parâmetros com os quais estes operam – altas pressões, altas velocidades, temperaturas extremas (muito baixas ou muito elevadas), vibrações, impactos – e os tipos de produtos - inflamáveis, tóxicos, radioativos, químicos, alimentos, manufaturados. Outro fator importante na determinação do melhor método de manutenção é a idade dos equipamentos e sua adequação para a função que desempenha. 
Empresas modernas dividem espaço com empresas que estão no mercado há mais tempo, com máquinas e equipamentos antigos, alguns obsoletos, mas que ainda são mantidos em operação, pois o custo de uma modernização torna a atividade da empresa inviável.
A atividade de manutenção tem passado por diversas mudanças nos últimos 30 anos. Estas mudanças são consequência do aumento rápido do número e da diversidade de instalações, equipamentos e edificações que requerem manutenção, a maior complexidade dos projetos, surgimento de novas técnicas de manutenção, novos enfoques e responsabilidades e a importância da função manutenção nos resultados e na competitividade das organizações. (KARDEC; NASCIF, 2009, p. 1).
3 Visao de empreendimento sobre a manutençao
A primeira geração da manutenção pode ser descrita pelo início da mecanização da indústria, antes da segunda guerra mundial, estendendo-se até 1950, onde não existia a preocupação com o desempenho das máquinas nem com a produtividade, e os projetos, sendo superdimensionados, evitavam ocorrência de muitas falhas (kardec; nascif, 2009, p. 2).
 Ações simples como limpeza e lubrificação eram suficientes para manter as máquinas operando sem maiores complicações, e quando ocorria alguma falha, esta era corrigida e reiniciava-se a produção. Nesta geração predominou a manutenção corretiva não programada (siqueira, 2009, p. 4). 
A visão em relação às falhas era de que “todos os equipamentos se desgastam com o passar do tempo e vem a sofrer falhas ou quebras” (kardec; nascif, 2009, p. 2). A competência que se buscava então era a habilidade do mantenedor em realizar o reparo necessário.
Na segunda geração, após 1950 e estendendo-se até 1970, tem início a produção em grande escala, com linhas de produção contínuas, e um crescente mercado consumidor. Ao mesmo tempo, ocorre a falta de mão de obra qualificada para operar e manter essa indústria. A necessidade de manter as máquinas funcionando por mais tempo, a qualidade dos produtos e a redução de custos motivou estudos sobre novas técnicas de manutenção, surgindo assim a manutenção preventiva, complementando a limpeza e lubrificação, e pouco mais tarde, as técnicas preditivas (SIQUEIRA, 2009, p. 5).
A partir de 1970 a indústria passa a aperfeiçoar seus processos, mais tecnologia é empregada na fabricação das máquinas que passam a operar no limite de sua capacidade, e em alguns casos, sofrem modificações para produzir além da capacidade projetada, requerendo maiores cuidados de manutenção e operação para sua continuidade operacional. Outros fatores surgem como concorrência, redução de custos, exigências do consumidor com relação à qualidade e desempenho dos produtos e serviços (SIQUEIRA, 2009, p. 5). Para sobreviver a esta nova realidade, a manutenção deixa de ser um setor com a função de apenas consertar o que quebrou, ou substituir partes desgastadas antes de sua quebra. A manutenção começa a fazer parte do processo produtivo, desempenhando novas funções e sendo estratégica para as empresas (KARDEC; NASCIF; BARONI, 2007, p.17). Nesse período surgem vários conceitos, não de manutenção, mas de gestão da manutenção. A gestão de manutenção busca manter o desempenho das funções do sistema produtivo, não apenas determinar algum método de manutenção para determinado equipamento. O resultado obtido com a manutenção passa a ser medido através da confiabilidade e disponibilidade dos sistemas que fazem parte do processo produtivo, dos custos de manutenção, dos impactos que as falhas causam tanto nos aspectos materiais, como envolvendo pessoas e o meio ambiente. Nesta geração da manutenção surgem novos conceitos, como o conceito de função do equipamento ou sistema.
A função de um equipamento ou sistema é a finalidade para a qual estes foram projetados (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1994, p. 2). Desta maneira,a manutenção passa a ter o papel de manter a função de um equipamento ou de um sistema produtivo. Esse modelo de gestão de manutenção exige uma gama mais ampla de conhecimento do profissional de manutenção. Não basta somente ter conhecimento técnico, mas também de gestão administrativa e financeira.
A quarta geração da manutenção mantêm algumas das expectativas existentes na terceira geração – disponibilidade, confiabilidade, engenharia de manutenção. O desafio cada vez maior da manutenção é a minimização das falhas prematuras (ocorrem no início da operação da planta) e a intervenção cada vez menor na planta, de modo a aumentar cada vez mais a disponibilidade dos equipamentos (KARDEC; NASCIF, 2009, p. 4). A manutenção afeta diretamente o resultado da organização. Os custos envolvidos na manutenção são analisados desde a concepção do projeto da planta, de modo que sejam cada vez menores e causem menos impactos na produtividade. As áreas de manutenção, operação e engenharia estão mais integradas na busca pela excelência (KARDEC; NASCIF, 2009, p. 4). A preocupação com preservação do meio ambiente e segurança das pessoas ganha destaque, estando diretamente ligadas à imagem das corporações frente ao mercado. As empresas prestadoras de serviço passam a ser corresponsáveis pelos resultados, alterando-se os modelos de contratação de serviços.
A manutenção tradicional estava baseada apenas na realização de tarefas que tinham por objetivo restaurar a funcionalidade de um equipamento ou sistema, ou prevenir a ocorrência de uma falha antecipando ações como a substituição de componentes cuja vida útil era conhecida. Os métodos tradicionais são a manutenção corretiva (programada ou não) e a manutenção preventiva baseada no tempo. A manutenção preditiva ou manutenção baseada na condição é um método mais novo onde se acompanha o desempenho do equipamento ou sistema produtivo através dos seus parâmetros operacionais.
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT (1994, p. 7), manutenção corretiva é “manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane destinada a recolocar um item em condições de executar uma função requerida”. Esta manutenção pode ser realizada de modo não programado, quando uma falha ocorre de modo a prejudicar o funcionamento do equipamento ou do processo produtivo, o que requer uma ação imediata da manutenção, ou pode ser programada, quando a falha ocorre, porém o processo é mantido em funcionamento, com limitações, mesmo fora de seus parâmetros nominais. Neste caso a manutenção corretiva será realizada durante uma parada operacional programada. A adoção da manutenção corretiva deve levar em consideração os impactos que a falha traz para a segurança das pessoas, do meio ambiente e os impactos no processo produtivo.
De acordo com a ABNT (1994, p. 7), manutenção preventiva é “manutenção realizada em intervalos pré-determinados, ou de acordo com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item”. Os exemplos mais comuns de manutenção preventiva são as intervenções baseadas no tempo, onde componentes são substituídos periodicamente, seguindo orientações do fabricante, ou de acordo com o histórico de manutenção dos equipamentos, conhecendo-se a vida útil de cada componente, ou ainda através de práticas realizadas por empresas que possuem um processo similar.
De acordo com a ABNT (1994, p. 7), a manutenção preditiva ou controlada, é a manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, através da utilização de técnicas de análise de informações obtidas do processo ou equipamento, para reduzir ao mínimo a manutenção preventiva e corretiva. A manutenção preditiva consiste no acompanhamento de parâmetros operacionais das máquinas e do processo produtivo, e o desempenho particular do componente (KARDEC; NASCIF, 2009, p. 44). A evolução destes parâmetros pode indicar a existência de desgastes, deterioração, perda de rendimento, de eficiência, permitindo prever a ocorrência de uma falha prejudicial ao processo produtivo, às pessoas ou ao meio ambiente. Através destas análises pode ser feita a substituição de um item antes que este venha a apresentar a falha.
Os parâmetros mais comumente avaliados são: vibração, temperatura, qualidade de lubrificantes e parâmetros elétricos. Os parâmetros do processo e informações de projeto devem ser considerados para que seja feita a correlação do desempenho do equipamento com utilização de sua capacidade e da adequação da utilização ao projeto do equipamento (FILHO, 2006, p. 78).
As técnicas preditivas permitem a realização de intervenções com base no estado do equipamento, através da avaliação dos resultados da medição, acompanhamento ou monitoração dos parâmetros de desempenho dos equipamentos e componentes (KARDEC; NASCIF, 2009, p. 235). Serão abordadas, de forma simplificada, diversas técnicas de manutenção preditiva. O princípio básico da manutenção moderna é a utilização de técnicas que permitam o monitoramento dos equipamentos sem que seja necessária uma parada e sem que estes equipamentos sofram danos ou alterações decorrentes da manutenção.
Os Ensaios Não Destrutivos (END) são técnicas que visam inspecionar os equipamentos e materiais sem que estes sejam danificados. Neste tópico será utilizada a descrição dos ensaios de acordo com a ABENDI – Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção, bem como informações de outros autores. A utilização de END permite inspecionar equipamentos e produtos, tanto na etapa de fabricação, quanto durante sua vida útil, permitindo obter um melhor controle de qualidade, redução de custos e confiabilidade da inspeção. Por ser uma técnica que não danifica a parte a ser inspecionada, está ganhando espaço na manutenção, mas ainda apresenta custos elevados para determinados usos em relação ao processo, o que requer das empresas estudos de viabilidade técnica e econômica da utilização de alguns destes ensaios. De acordo com a ABENDI (2012), temos os seguintes ensaios não destrutivos: 
 Correntes parasitas;
 Ensaio visual;
 Partículas magnéticas; 
 Emissão acústica; 
 Estanqueidade;
 Ultra-som.
O ensaio baseia-se na indução de um campo magnético no material, gerado por corrente alternada, que induz a circulação de correntes na peça sob ensaio, necessariamente de material condutor, que atua como o secundário de um transformador. O dispositivo que faz a indução destas correntes é capaz de identificar alterações no fluxo de corrente, que são causadas pela existência de alterações no material (KARDEC; NASCIF; BARONI, 2007, p. 65).
	NOME
	Ramon
	CRITERIO
	VALOR
	NOTA
	Atividade 1 devidamente corrigida conforme feedback da tutoria, respeita as regras ortogramaticais, citação e formatação correta de acordo com as normas da ABNT.
	0 – 4
	0
	Capítulos 2 e 3 apresentam revisão de forma aprofundada e fundamentada em teorias importantes e pertinentes ao tema, respeitam as regras ortogramaticais, citação e formatação correta de acordo com as normas da ABNT.
	0 – 4
	0
	Referências contemplam todas as obras e autores que foram citados no trabalho, atendendo à formatação da ABNT.
	0 – 2
	0
	NOTA TOTAL
	0 – 10
	0
	CONSIDERAÇÕES GERAIS
Ramon, tudo bem?
Seu trabalho foi invalidado devido ao alto índice de similaridade encontrado no mesmo. Verifique a situação e comentários feitos ao longo do trabalho
Pontos em vermelho contém similaridades com sites da internet. Verifique tal problema. 
Sempre utilize referências e citações no trabalho, mas escreva com suas palavras nas citações indiretas.
Todos os pontos destacados em verde não apresentam as devidas referências e citações. Tratando-se de uma revisão de literatura o texto deve conter citações para que tenha embasamento teórico e cunho científico.
Pontos em roxo as citações devem ser revistas pois não contemplam as normas da abnt
Oriento que reestruture seu trabalho de tal forma que apresente o mesmo conforme seus objetivos específicos,sempre partindo do assunto macro afim de chegar ao objetivo principal do trabalho. Ou seja falando de forma geral sobre o assunto e posteriormente afunilando o mesmo afim de abordar nos capítulos 2 e 3 o que se faz principal no mesmo.
Lembrando que:
O desenvolvimento do trabalho é a revisão da produção científica já acumulada sobre o tema. Para uma boa fundamentação, elabore ao menos entre 5 a 6 páginas por capítulo. Traga citações de autores diversos (ao menos 5), de livros, sites, entre outros, conceituando e contextualizando o problema apresentado, devidamente fundamentado. Você terá que ler e reescrever com as suas palavras o trecho escolhido, citando o autor no final. A fundamentação teoria não é uma simples transcrição de pequenos textos, mas uma discussão sobre as ideias, fundamentos, problemas e sugestões dos vários autores pertinentes e selecionados, demonstrando que os trabalhos foram efetivamente examinados e criticados. Evite ao máximo apresentar citações diretas longas. 
Exemplo de citação:
PARA CITAÇÕES INDIRETAS:
Exemplo 1: Segundo Sobrenome do Autor (ano de publicação), o motor....
Exemplo 2: O motor Stirling....( SOBRENOME DO AUTOR, ano de publicação )
PARA CITAÇÕES DIRETAS:
Você poderá fazer da seguinte maneira:
Modelo 1: utilizando aspas, em no máximo 3 linhas, apresentando ao final (SOBRENOME DO AUTOR, ano de publicação, página da publicação)
Modelos 2: Você utilizará recuo de 4 cm, fonte arial 10, espaçamento simples e ao final da citação (SOBRENOME DO AUTOR, ano de publicação e página de publicação)
DICAS DE FORMATAÇÃO:
Recuo: Para título utilize recuo de 0 cm, para subtítulos recuo de 1,25 (você está utilizando apenas 1 cm)
Fontes das figuras: para as fontes utilize sempre arial, 10 em negrito. Sempre apresentar Figura XX: Título da Figura
Nas referências as obras citadas devem estar em negrito
Exemplo de citação: 
Direta: recuo de 4 cm com autor, página e ano de publicação (arial, 10 e espaçamento simples) 
Indireta: Texto (AUTOR, ano de publicação) ou Segundo Autor (ano de publicação)..texto.
Estou a disposição para dúvidas!
Bom Trabalho!
Att.
Ana
Equipe de Tutores!
	
 Considerações finais
As considerações finais devem levar a reflexão dos leitores quanto aos objetivos propostos para o trabalho e se os mesmos foram alcançados, e caso não o tenha sido o porquê de não ser possível.
Deve-se escrever de forma sintética, clara e ordenada os principais pontos abordados ao longo do trabalho. O autor deve ficar atento para não apresentar dados quantitativos, muito menos dados novos que não foram discutidos ao longo dos capítulos. Neste item deve-se ainda apresentar propostas de trabalhos futuros. Faça pelo menos 3 parágrafos bem elaborados (não faça parágrafos com menos de 4 linhas), concluindo o seu trabalho cada parágrafo falando de um capítulo, não coloque referências neste item. 
REFERÊNCIAS
Listar todas as obras citadas ao longo do trabalho, em ordem alfabética. 
Lembrando que as referências devem ser alinhadas à esquerda com espaçamento simples entrelinhas e separadas entre si por espaço de 12 pt depois.
Atente-se para as formas corretas de apresentar cada tipo de obra. 
A diferença entre artigos impressos daqueles encontrados em endereços eletrônicos é que nestes últimos, acrescentamos o endereço eletrônico e a data de acesso. 
Exemplos:
Livro com um autor:
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2007. 119 p.
Livro com dois ou três autores separa por ponto e vírgula:
AMARAL, Emília; SEVERINO, Antônio; PATROCÍNIO, Mauro Ferreira do. Novo manual de redação: gramática, literatura, interpretação de texto. São Paulo: Nova cultural, 1995. 432 p.
Com mais de 3 autores:
URANI, André et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994. 49 p.
Artigo em relação ao nome dos autores segue a mesma estrutura, entretanto o nome da revista fica em negrito, não da obra:
MASETTO, Marcos Tarciso. Inovação curricular no ensino superior. Revista e-curriculum, São Paulo, v. 7, n. 2, p. 1 – 20, ago. 2011. Disponível em: <Insira o link>. Acesso em: 8 set. 2011.
Legislação
BRASIL. Decreto-lei n° 2423, de 7 de abril de 1998. Estabelece critérios para pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias as titulares de cargos e empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, D.F., 8 abr. 1998. Seção 1, pt. 1, p. 6009,
Trabalhos acadêmicos (monografias, dissertações e teses). Na primeira vez que aparece o ano refere-se ao ano da defesa e na segunda o ano da entrega. 
NIEL, Marcelo. Anestesiologistas e uso de drogas: um estudo qualitativo. 2006. 149 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2006.
APÊNDICES
Elemento opcional. É o texto ou documento com a finalidade de complementar sua argumentação, sem prejudicar o sentido do trabalho. O(s) apêndice(s) é identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente, utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 26 letras do alfabeto.
APÊNDICE A
Nome do Apêndice
ANEXOS
Elemento opcional, sendo um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. 
Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente, utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as 26 letras do alfabeto.
ANEXO A
Título do Anexo

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