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Visão Analítica do Autismo um Desafio para a Ciência

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Universidade Anhanguera Guarulhos
Apresentação Banca TCC Psicologia 2022/2
07/12/2022
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Centro Universitário Anhanguera Campo Limpo
GLAUCIA VALIM DE ALMEIDA
VISÃO ANALÍTICA DO AUTISMO: UM DESAFIO PARA A CIÊNCIA
Orientadora Presencial Prof. Maria Sanches
TUTORA: xxxxxx
Título/Autor 
VISÃO ANALÍTICA DO AUTISMO: UM DESAFIO PARA A CIÊNCIA
GLAUCIA VALIM DE ALMEIDA
São Paulo/2022-2
Resumo 
O presente estudo destaca sobre o transtorno do espectro autismo que é uma desorganização global do desenvolvimento
infantil neurológico e genético em que se apresentam antes dos três anos de idade e se estende por toda a vida o qual se
define por seguintes sintomas que são: disfunções na área social, disfunções comportamentais e comprometimento na
comunicação (sendo verbal ou não verbal).
A interação na área social é sempre mais prejudicada visto que é a premissa para o diagnóstico. Neste sentido, o autismo
não é uma condição rara, pois é necessário que se diagnostique o quanto antes e há mais meninos que as meninas com o
diagnóstico com autismo. O tratamento adequado se dá pelo diagnóstico precoce por uma equipe multidisciplinar para ter
mais chances de uma boa qualidade de vida, aprendendo a interagir, desenvolver talentos inatos, desenvolver papéis
sociais e adquirir autonomia. Por fim, este trabalho irá fazer uma revisão de literatura, onde se buscará entender mais em
seu detalhe essa doença que afeta milhões de pessoas.
Palavras-chave: Autismo. Tratamentos para autismo. autismo infantil.
.
Introdução 
O presente trabalho tem como foco abordar o tema do Transtorno do Espectro Autista, (TEA) em que nos últimos anos houve um
aumento de casos de crianças diagnosticada com esse transtorno e que atualmente é muito discutido pelas mídias, redes sociais,
escolas e canais de comunicação, o qual tem sido um grande desafio para a ciência. O transtorno do Espectro Autista é um distúrbio do
desenvolvimento neurológico infantil que se manifesta antes dos três anos de idade e se prolonga por toda a vida, cuja causa ainda é
desconhecida, porquanto os estudos científicos reconhecem que trata- se de questões genéticas, que comprometem o
desenvolvimento global do indivíduo, ainda que pesquisas apontam que há uma incidência maior em meninos afetados com autismo a
meninas.
Frith (2003) resume o autismo como uma perturbação específica do desenvolvimento, susceptível de ser classificada nas Perturbações
Pervasivas do Desenvolvimento afetando, qualitativamente, as interações sociais recíprocas, a comunicação não-verbal e a verbal, a
atividade imaginativa e expressando-se através de um repertório restrito de atividades e interesses
Esse transtorno é uma desordem que afeta a capacidade da pessoa em se comunicar, estabelecer relacionamentos e de responder
apropriadamente ao ambiente que a rodeia. Suas principais características estão relacionadas a comportamentos repetitivos,
dificuldades na fala, e na expressão de emoções, ausência de reciprocidade social ou emocional, e na incapacidade de desenvolver e
manter vínculos de amizades (SANTOS, 2011)
O diagnóstico é realizado por uma equipe multidisciplinar em que avaliam um conjunto de sintomas no atraso do desenvolvimento da
criança como: transtornos na área social: que são habilidades e interações sociais, comprometimento na comunicação: verbal ou não
verbal, na linguagem e distúrbio comportamentais.
A socialização é a área mais afetada o que auxilia o diagnóstico e que quanto mais precoce a pessoa for diagnosticada e tratada
adequadamente com uma equipe multidisciplinar, garante uma qualidade de vida melhor, aprender a interagir, adquirir autonomia,
desenvolver papéis sociais e talentos inatos.
Objetivos 
OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
O objetivo do tratamento é habilitar esse indivíduo com autismo e adquirir independência no que se refere ao autocuidado, em praticar sua higiene 
sem precisar de auxílio, tomar suas medicações sozinhas, pois esse é um grande desafio dos pais de filhos que têm autismo e a ciência em desvendar 
esse aumento de números de diagnósticos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
• Nesse texto será levantado as dificuldades que as crianças diagnosticadas com esse transtorno apresentam, e os tratamentos adequados para 
cada caso, portanto que o autismo é classificado em três graus, visto que o grau 1 é considerado leve, grau 2 considerado moderado e o grau 3 
considerado severo..
Justificativa 
No mais, este trabalho se justifica pela relevância científica do tema e pelas possíveis contribuições que fornecerá aos profissionais e
acadêmicos da saúde no que concerne à compreensão da relação dialógica entre o profissional de saúde e a família diante do
diagnóstico do autismo infantil e sua repercussão nas relações familiares
Ademais, o objetivo inicial deste trabalho é abordar e entender o conceito de autismo, bem como sobre como é feito o diagnóstico,
e em que fase deve ser feito, e quais os profissionais especializados que atuam nessa demanda e as expectativas de forma geral dos
resultados desse trabalho e os estudos constantes sobre o assunto.
Por fim, o tipo de pesquisa realizado neste trabalho será uma revisão da literatura, no qual será realizada uma consulta a livros,
dissertações e por artigos científicos selecionados através de busca nas seguintes bases de dados (livros, sites de banco de dados e
artigos científicos. O período dos artigos pesquisados serão os trabalhos publicados nos últimos 20 anos
Estrutura do TCC 
Estrutura 
O TCC está dividido em : 
• Capa 
• Contra – Capa 
• Dedicatória
• Epigrafe 
• Resumo 
• Sumário 
• Introdução 
• CONCEITO DE AUTISMO 
• A EDUCAÇÃO E ENSINO
• A música como tratamento do autismo 
• A EQUOTERAPIA
Conceito de autismo
Conceito de autismo
Nomenclatura empregada pela primeira vez pelo psiquiatra Eugen Bleuer (1857- 1939) em 1911, ele relata a fuga da
realidade e o retraimento de adultos esquizofrênicos para o mundo interior. (SANTOS, 2019, p. 30).
O autismo é uma condição caracterizada pelo desenvolvimento acentuadamente anormal e prejudicado nas interações sociais, nas
modalidades de comunicação e no comportamento (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION [APA], 2013).
O TEA, como é chamado o autismo, é uma das desordens neurológicas mais comuns que afeta o desenvolvimento
neuropsicomotor de crianças. Esta condição envolve uma variedade de desordens neurológicas e comportamentais com três
fatores mais evidentes: dificuldades de socialização, transtornos na comunicação verbal e não verbal e padrões estereotipados
repetitivos de comportamento (MACHADO, 2015)
A palavra autismo foi empregada pela primeira vez pelo psiquiatra suíço E.Bleuler, em 1911. O termo autismo origina-se do grego
autós que significa “de si mesmo”. Bleuler buscava descrever o comportamento de seus pacientes esquizofrênicos, suas fugas da
realidade, acompanhadas de retraimento para o interior de si mesmos (CUNHA, 2010).
Apesar de ter sido empregada pela primeira vez por E.Bleuler, quem começou a utilizar a palavra e a popularizá-la foi o psiquiatra
infantil americano Dr. Leo Kanner, em 1943, ao perceber um grupo de crianças que se diferenciavam das demais em duas
características básicas: forte resistência à mudanças e incapacidade de se relacionar com pessoas (TARCITANO, 2008)
Visão geral do Autismo 
Visão geral do Autismo 
É uma patologia que acomete mais meninos do que meninas, e suas manifestações vão variar de acordo com a idade
cronológica de cada indivíduo, podendo ser classificada como uma síndrome que abarca subtipos variados,
caracterizando-se, sobretudo, como um conjunto de sintomas iniciados na infância. Seu diagnóstico é clinico, sendo
realizado por uma equipe multidisciplinar (CUNHA, 2009)
Vale dizer que, ao observar um grupo de onze crianças, Kanner notou a presença de algumas características em
comum, ele denominou como “solidão autística extrema” a inabilidade do contato afetivo e interpessoal, além de
constatar um atraso na aquisição dafala e linguagem anormal, aspectos físicos aparentemente normais, uma
excelente função da memória e um desejo obsessivo pela manutenção da rotina, podendo essa ser rompida, em raras
ocasiões somente pela própria pessoa (MATSUKURA et al., 2013).
As possíveis razões para a elevação da prevalência desta síndrome relacionam-se a aspectos diversos, os quais incluem
as alterações nos critérios de diagnósticos, maior conhecimento dos pais e sociedade acerca da ocorrência e
manifestações clínicas e o desenvolvimento de serviços especializados em TEA (VOLKMAR, 2014).
Os sinais possuem expressividade variável e geralmente iniciam-se antes dos três anos de idade. A criança com TEA
apresenta uma tríade singular, a qual se caracteriza pela dificuldade e prejuízos qualitativos da comunicação verbal e
não verbal, na interatividade social e na restrição do seu ciclo de atividades e interesses. Neste tipo de transtorno,
podem também fazer parte da sintomatologia movimentos estereotipados e maneirismos, assim como padrão de
inteligência variável e temperamento extremamente lábil. (ADAMS, 2012)
O autismo infantil 
Não se pode definir um padrão para o comportamento das crianças autista, pois variam muito de criança para criança, além de que existem níveis
diferentes de autismo. Porém, podemos citar uma tríade X comportamental: comprometimentos na comunicação, dificuldades na interação social e
atividades restrito-repetitivas”. (CUNHA, 2010)
Em vários países, como nos Estados Unidos, a média de idade das crianças diagnosticadas tem sido de 3 a 4 anos (CHAKRABARTI, FOMBONNE, 2001,
2005; CHARMAN, BAIRD, 2002; FILIPEK ET AL., 1999), mas, mesmo assim, muitos pais já começam a notar que existe algum problema com a sua
criança antes do segundo ano de vida e, em alguns casos, até no primeiro ano de vida da criança (CHARMAN, BAIRD, 2002).
A criança com TEA apresenta falhas na velocidade do processamento de estímulos sociais e, portanto, na integração de sinais (olhar, sorrir, etc.) que
fazem parte da comunicação. Com isto, demonstra prejuízo na teoria da mente, apresentando dificuldade na capacidade de entender o estado mental
de si mesma e dos outros e entender opiniões, desejos e intenções de outras pessoas, o que acarreta dificuldades para a comunicação e na interação
com os demais ao seu redor (RIBEIRO ; MARTONE, 2015).
Também é bastante comum se observar em crianças autistas respostas sensoriais e perceptuais peculiares, incluindo hiper ou hiposensibilidade a
estímulos sonoros, visuais, táteis, olfativos e gustativos, além de alto limiar para a dor física e um medo exagerado de estímulos ordinariamente
considerados inofensivos. Assim, é comum se observar crianças autistas cobrindo os ouvidos e chorando ao ouvir sons triviais, como sons de uma
descarga de banheiro ou de pessoas falando alto, ou, ao contrário, não emitindo qualquer resposta observável a estímulos sonoros em alto volume,
como alguém batendo em uma panela ao seu lado. (CHARMAN, 2022). É também comum se observar crianças autistas fascinadas por certos estímulos
visuais, como luzes piscando e reflexos de espelho bem como tendo certas aversões ou preferências por gostos, cheiros e texturas específicas como se
recusar a tocar certas texturas, ou ficar fascinado com certas texturas tocando, lambendo ou mesmo comendo indiscriminadamente coisas que
apresentem tal textura, mesmo que não sejam comestíveis etc. (CHARMAN; BAIRD, 2002; FILIPEK ET AL., 1999; NEWSOM; HOVANITZ, 2006).
A EDUCAÇÃO E O AUTISMO 
A vida escolar é de grande importância na vida das pessoas e todo tem direito de participar do mundo escolar, pois é
na escola que se conhece os primeiros amigos, tem a primeira professora, ou seja é na escola que as crianças
aprendem a se socializar, trabalhar em grupo, e conseguir aprender diferenças de cada um. (BRITO, 2015)
No Brasil, de acordo com (BRAGIN, 2011), a educação das pessoas com autismo, assim como das demais deficiências,
foi oferecido inicialmente na educação especial, por meio de instituições especializadas. A partir das transformações
nas políticas educacionais (Brasil, 2001), atualmente, a educação das pessoas com deficiência - abrangendo, neste
sentido, os autistas -, tem sido priorizada a partir da perspectiva inclusiva.
Um dos maiores desafios da atualidade é proporcionar uma educação para todos, sem distinções, além de assegurar
um trabalho educativo organizado e adaptado para atender às Necessidades Educacionais Especiais dos alunos.
Nesse sentido, Borges (2005, P. 3, APUD BORTOLOZZO, 2007, P. 15) afirma que “um aluno tem necessidades
educacionais especiais quando apresenta dificuldades maiores que o restante dos alunos da sua idade para aprender
o que está sendo previsto no currículo, precisando, assim, de caminhos alternativos para alcançar este aprendizado”.
Filho (2010, p. 12) salienta que, “nesse processo, o educador precisa saber potencializar a autonomia, a criatividade e
a comunicação dos estudantes, e, por sua vez, tornar-se produtor de seu próprio saber”.
Santos (2008) afirma que a escola tem papel importante na investigação diagnóstica, uma vez que é o primeiro lugar
de interação social da criança separada de seus familiares. É onde a criança vai ter maior dificuldade em se adaptar às
regras sociais - o que é muito difícil para um autista.
A música como tratamento do autismo 
Segundo os preceitos de Pinker (1998, pag.45), “A música é comparada a uma espécie de “guloseima auditiva”, feita
para pinicar áreas cerebrais envolvidas em funções importantes. ”
Campbell (2001, pag.78), afirma que, “A música atinge, misteriosamente, as profundezas de nosso cérebro e nosso
corpo, despertando muitos sistemas inconscientes. ”
De acordo com Sacks (2012, pág 92.), “(...) A música está em todo mundo, por todo o cérebro, envolve várias partes
desse órgão e não necessariamente as mesmas. Isso é que é o mais incrível. ”
Os estímulos sonoros nas células siliares são conduzidos pelo nervo auditivo ao córtex auditivo que se encontra no
lobo temporal. A senso-percepção ocorre no primeiro estágio musical nas áreas de projeção localizadas no lobo
temporal, no córtex auditivo ou área auditiva primária responsável pela decodificação da altura, timbre, contorno e
ritmo. (Mustak, 2012). Esta área conecta-se com o restante do cérebro em circuitos de ida e volta, com áreas que
compõe a memória, como o hipocampo, com as áreas de regulação motora e emocional, como o cerebelo e a
amígdala e com o núcleo acumbens relacionado ao sentido de prazer e recompensa (MUSZKAT, 2012)
Equoterapia – no tratamento de autismo 
Na Equoterapia, não é usada a palavra “paciente”, termo originário da Medicina, que traz consigo uma denotação
pejorativa, ou seja, de que é aquele que tem paciência. O termo considerado mais adequado e utilizado na realidade
equoterápica é “praticante”, por assim definir quem pratica uma modalidade terapêutica e educacional dinâmica
(RAMOS, 2007).
Ademais, vale dizer que prática da terapia acontece no momento em que o praticante entra em contato com o
cavalo. Inicialmente é representado como um problema novo no qual o praticante terá que encarar, aprendendo a
maneira correta de montar ou descobrindo meios para fazer com que o animal aceite seus comandos. Essa relação
contribui para o desenvolvimento da autoconfiança e afetividade, além de trabalhar limites, uma vez que nessa
interação existem regras que não poderão ser infringidas (FERLINE, 2010).
A Equoterapia é um importante meio terapêutico complementar, com aparentes resultados positivo em vários
domínios da doença Autista. Essa terapia consiste no tratamento de educação, reeducação, reabilitação motora,
mental e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar e global, buscando o
desenvolvimento físico, psicológico e social das pessoas com necessidades especiais. (CITTERIO, 1999)
Conclusão 
Diante do desenvolvimento deste trabalho, inicialmente ficou claro que o autismo é uma condição caracterizada pelo desenvolvimento acentuadamente
anormal e prejudicadonas interações sociais, nas modalidades de comunicação e no comportamento.
O TEA, como é chamado o autismo, é uma das desordens neurológicas mais comuns que afeta o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças. Esta
condição envolve uma variedade de desordens neurológicas e comportamentais com três fatores mais evidentes: dificuldades de socialização, transtornos
na comunicação verbal e não verbal e padrões estereotipados repetitivos de comportamento.
Outro ponto levantado neste trabalho, foi inerente a educação de crianças com autismo. Porém, um dos maiores desafios da atualidade é proporcionar uma
educação para todos, sem distinções, além de assegurar um trabalho educativo organizado e adaptado para atender às Necessidades Educacionais Especiais
dos alunos. Sendo assim, a escola e todos os profissionais envolvidos precisam estar treinados e preparados para receberem as crianças com autismo.
No mais, foi visto duas alternativas de tratamento, a musicoterapia e a equotarapia. Sendo assim, foi visto que a Musicoterapia consiste em um processo
sistemático de intervenção no qual o terapeuta ajuda o paciente a promover sua saúde utilizando experiências musicais e a relação terapêutica. Na
Musicoterapia, o paciente vivencia a música de forma ativa através de atividades de audição, performance, composição e improvisação musicais sendo que
a seleção destas atividades é determinada pela necessidade clínica do paciente bem como por suas habilidades desenvolvidas e potenciais, gostos, histórico
e ideias sobre a música, conjugados com a abordagem teórica e metodologia clínica adotadas pelo terapeuta.
Por sua vez, a equoterapia pode ser descrita como um recurso terapêutico relacionado à reabilitação, diferenciando-se do tratamento clínico convencional
por ser realizada ao ar livre, gerando um vínculo afetivo entre a equipe terapêutica, os praticantes e o cavalo, sendo considerado um tratamento totalmente
diferenciado.
Enfim, falar de autismo, será sempre um assunto desafiador e merece a atenção de todas as pessoas, sejam elas familiares ou até mesmo o próprio estado
que deve dar todo apoio social, político e estrutural para essas pessoas.
Referências 
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Paulo, n. 03, v. 27, p. 271- 276, dez. 2016
BENENZON, Rolando. Teoria da musicoterapia: contribuição ao conhecimento do contexto não-verbal. São Paulo: Summus Editorial, 1988.
BOSA, Cleonice. Autismo: atuais interpretações para antigas observações. In: BOSA, Cleonice. Autismo e educação: reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegre:
Artmed, 2002. p. 21-39.
CARDOSO C, Rocha JFL, Moreira CS, Pinto AL. Desempenho sócio-cognitivo ediferentes situações comunicativas em grupos de crianças com diagnósticos distintos. J Soc Bras
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CARIA, A. VENUTI, P. FALCO, S. (2011). "Functional and Dysfunctional Brain Circuits Underlying Emotional Processing of Music in Autism Spectrum Disorders". Cerebral
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CAMPBELL, Don. O efeito Mozart: explorando o poder da música para curar o corpo, fortalecer a mente e liberar a criatividade. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.
FERLINE, G. M. S; CAVALARI, N. Os benefícios da Equoterapia no desenvolvimento da criança com deficiência física. Caderno Multidisciplinar. Pitanga, v. 1, nº 4, p. 1-14, abril,
2010.
FREIRE, H. B. G.; ANDRADE, P. R.; MOTTI, G. S. Equoterapia como Recurso Terapêutico de Crianças Autistas. Mato Grosso do Sul: Campo Grande, n. 32, p. 55-56, ago. 2005.
FILIPIC, S.; BIGAND, E. (2004). "The Time-course of emotion and cognition while listening to music". In: LIPSCOMB, S.; ASHLEY, R.; GJERDINGEN, R.; WEBSTER, P. (Eds.)
Proceedings of the 8th International Conference on Music Perception & Cognition Adelaide (Australia): Casual Productions.
GAUDERER, E. C. Autismo e outros atrasos do Desenvolvimento: uma atualização para os que atuam na área: do especialista aos pais. São Paulo: Sarvier, 1985.
GILLBERG, C.; STEFFENBURG, S.; SCHAUMANN, H. Is Autism More Common Now Than Ten Years Ago? London. British Journal of Psychiatry, v. 1, n. 158, p. 403-409, 1991.
JESUS, Eliane Pardinho. O Autista e os Benefícios da Equoterapia. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, v1,p. 10-24, jan. 2009
LAZNIK-Penot, M. C. (1997). Rumo à palavra: três crianças autistas em psicanálise São Paulo: Escuta.
LEVENSON D . Autism in siblings often caused by different faulty genes, study says. Am J Med Genet A. 2015;167(5):5-14
AGRADECIMENTOS 
Dedico este trabalho...
Primeiramente a mim por não ter permitido que este sonho ficasse adormecido, aos meus familiares, amigos,
professores que acreditaram no meu potencial e a todas às almas fragmentadas que clamam por afeto e merecem ser
acolhidas...
“Quanto mais um indivíduo é compreendido e aceito, maior tendência tem para abandonar as falsas defesas
que empregou para enfrentar a vida, e para progredir num caminho construtivo.” – Carl Rogers

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