Direito Administrativo IV

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Direito administrativo III 01/08/2016.
Professora Elisa símeis
Prova 06/09 e 25/10/2016.
Conteúdo
Serviços públicos
Domínio público ( bens)
Restrições do estado à propriedade privada
Intervenção do estado no domínio econômico 
Bibliografia 
Carvalho filho manual de D.adm
Bandeira de Mello. Curso de D. Adm
Di Pietra. Manual curso de D adm
Serviços públicos
Conceito: é muito difícil definir com exatidão serviços públicos. Porque cada povo diz o que é serviço público em seu sistema jurídico. Para saber se uma determinada atividade é considerada serviços público é preciso conhecer a concepção do estado sobre seu papel. É o plano de escolha política. Para Celso Antônio bandeira de Mello “ serviço público e toda atividade de oferecimento de utilidade ou comodidade material destinada a satisfação da coletividade em geral mas fruivel singularmente pelos administradores, que o estado assume como pertinente a seus deveres e presta por si mesmo ou por quem lhe faça às vezes, sob um regime de Direito público, instituído em favor dos interesses definidos como públicos no sistema normativo.
Estado absoluto representado pelo rei
Estado liberal carecia que tinha condições 
Estado social 
Estado de direito baseado na lei
Direito administrativo VI 02.08.2016
Elementos serviços público 
Material; serviço público é aquele que atende direta é essencialmente a comunidade.
Formal: é a submissão a um regime jurídico administrativo. Contudo, esse critério é insuficiente, porque em alguns casos incidem regras de direito privado, além de regras de direito público. Para Carvalho filho nenhum critério é suficiente analisado de forma isolada.
Regime jurídico: 
Direito público: conjunto de regras, princípio que regem envolvem o serviço público
Como o serviço e instituído pelo estado e busca o interesse coletivo, é natural que ele se submeta a regime de direito público. Contudo não é integralmente público. Há casos em que particulares prestam serviços em coloboracao com o poder público. Nessas hipóteses incidem algumas regras de direito privado, mas nunca essas regras incidirão integralmente algumas normas de direito público sempre incidirão (ex: fiscalização do serviço supremacia do estado no que toca à execução, prestação de contas,...) pôde-se dizer que, nesses casos, o regime será híbrido predominando, porém, o regime de direito público quando em colisão com o de direito privado.
Interesse coletivo:
Sendo gestor dos interesse da coletividade o estado não pode ter outro objetivo se não o de proporcionar aos administrados todo tipo de comodidades a serem por eles fruídas. Assim, todos as atividades do estado devem buscar o interesse coletivo, seja ele próximo ou remoto. Já que os interesses coletivos podem ser primário/essências ou secundários, não essenciais obs: algumas atividades exercidas por particulares podem indicar, numa ótica genérica, a prestação de um serviço público, tendo em vista que inegavelmente se destinam ao bem estar de grupos sociais ou de comunidades específicas da sociedade. E diferente: um posto médico # um posto médico montado por entidade religiosa.
Princípios:
Sendo voltados a coletividade, os serviços públicos a cargo do estado ou de seus delegado devem obedecer a certos “standards”compatíveis com o prestador, os destinatários e o regime que se sujeitam. Esses “Estandads”constituem os princípios que regem os serviços públicos.
Princípio da generalidade ou princípio da igualdade.
Duas facetas:
Os serviços públicos devem ser prestados com a maior amplitude possível de indivíduos.
Os serviços públicos devem ser prestados sem discriminação entre os beneficiários, quando tenham estes as mesmas condições técnicas e jurídicas para a fruicao isonomia impessoalidade.
Principio dá continuidade
Os serviços públicos não devem sofrer interrupção ou seja, sua prestação deve ser continua para evitar que a paralização provoque, como às vezes ocorre, colapso nas múltiplas atividades particulares.
Obs: suspensão do serviços público – acaso o usuário do serviço deixa de observar os requisitos técnicos para a prestação, o poder público pode suspender a prestação até a readequação das necessidades técnicas. Depois, dá-se a continuidade. Solução diversa ocorre quando o usuário deixa de pagar o serviço: o serviço for facultativo, o poder público pode suspender-lhe a prestação no caso de não pagamento.
Se o serviço for compulsório, não será permitida a suspensão, e por isso que, sendo remunerado por taxa, tem a fazenda pública mecanismos privilegiados para cobrança da dívida. A suspensão também pode ocorrer em atuação de emergência ou após aviso prévio por razões técnicas ou de segurança nas instalações.
Direito. Administrativo 08/08/2016.
Princípio da eficiência 
O estado deve presta os serviços públicos com maior eficiência possível.
Conexo com o princípio da continuidade, o poder público se atualize com novos processo tecnológicos (mutabilidade), de modo que a execução seja mais proveitosa com menor dispêndio. E última fazer avaliação periodicamente, sobe o proveito do serviço prestado. Permite adequação entre o serviço e a demanda social.
Princípio da modicidade.
Os serviços devem ser remunerados a preços módicos, devendo o poder público avaliar o poder aquisitivo do usuário para que, por dificuldades financeiras, não seja ele alijado do universo de beneficiários do serviços. Esse princípio traduz a noção de que o lucro, meta da atividade econômica capitalista, não é o objetivo da função administrativa, devendo o eventual resultado econômico positivo decorrer da boa gestão dos serviços, sendo certo que alguns deles têm de ser essencialmente deficitários ou, até mesmo, gratuitos.
Titularidade do serviço público ≠ titularidade da prestação do serviço público.
O fato do estado ser titular de serviços públicos, não significa que deva obrigatoriamente presta-lo por si ou por outra criatura sua quando detenha a titularidade exclusiva do serviço.
Na maioria dos casos estranhos apenas obrigado a disciplina-los e a promover-lhes a prestação (prestando o serviço ou conferindo a entidades particulares ou outras pessoas de direito público interno,ou da administração indireta).
Direito administrativo IV 09/08/2016
Titularidade – competência: (Ela pode ser privativa ou comum)
 Sendo a federação o modelo adotado pelo Brasil, faz-se necessário compulsar as linhas que traçam a própria competência constitucional conferida á união, estado, DF e municípios.
Há serviços privativamente federais, estaduais, distritais e municipais (Ex. Serviços privativos união: emissão de moeda, serviço postal. Estado: distribuição de gás canalizado. Município: transporte coletivo intra-municipal.) nos serviços privativos, um ente não pode entrar na esfera do outro inconstitucionalidade. Contudo, alguns serviços são comuns a todas as pessoas federativas ( ex. Serviços comuns: art. 23 CF – saúde publica proteção do meio ambiente).
Titularidade – regulamentação:
Os serviços públicos só podem ser exercitados se houver uma disciplina normativa que os regulamente, ou seja, que trace as regras através das quais se possa verificar como vão ser prestados.
A regulamentação do serviço público cabe a entidade que tem competência para presta-lo. Essa disciplina regulamentados, que pode se formalizar através de leis decretos e outros atos regulamentares, garante não só o poder público como os próprios indivíduos a que se destina.
Titularidade – controle:
Poder de controlar a execução do serviço: forma de prestação os resultados produzidos, benefícios sociais... O controle é inerente à titularidade do serviço.
Interno: quando a aferição se voltar para os órgãos da administração incumbidos de exercer a atividade
Externo: quando a administração procede a fiscalização de particularescolaboradores (concessionários e permissionários) ou também quando verifica os aspectos administrativo, financeiro e institucional de pessoas da administração descentralizada.
Formas de prestação dosserviços públicos:
A titularidade dos serviços públicos e do estado.
- algumas vezes, todavia interessa. Ao estado dividir tarefa de executa-nós já que os serviços aumentam em quantidade e complexidade a cada dia.
Assim, sendo possível a parceria do estado com outra entidade, podem os serviços públicos ser executados direta ou indiretamente:
Execução Direita:
O estado presta diretamente o serviço público. Acumula, pois, as situações de titular e prestador do serviço. O estado deve ser entendido como: união, estado, DF, município por meio dos órgãos integrantes de suas respectivas estruturas ministérios, secretarias, coordenadorias,delegacias... Esses órgãos formam a administração centralizada ou administração direta.
Execução Indireta:
Há execução indireta quando os serviços são prestados por entidades diversas das pessoas federativas. O estado, por sua conveniência, transfere os encargos da prestação a outras pessoas – nunca abdicando do dever de controle.
Descentralização transferência do serviço para outra entidade.
 ≠
desconcentração processo interno, substituição de um órgão por 2 ou + com o objetivo de melhorar e acelerar a prestação do serviço o serviço, era centralizado e continuou centralizado mero desmembramento orgânico.
Centralização o estado retoma a execução direta do serviço
 ≠
concentração dois ou mais órgãos internos são agrupados em apenas um, que passa a ter a natureza de órgão concentrador.
Direito administrativo IV 15/08/2016.
Administração direta = união, estados, DF, municípios através de ministério e secretarias. ( direito público)
Administração indireta autarquias (ex. Banco central, Inss, Ibama)
Fundações Autarquias (ex IBGE) 
Empresas públicas (ex Caixa correios )
Sociedades comissão (ex Banco do Brasil, Petrobras)
Autarquias agências reguladoras (especial de autarquia com regime especial)
Regulamenta, controla e fiscaliza a execução dos serviços públicos transferidos os setor privado.
Terceiro setor (atividades para-estatais) entes sociais autônomos sistema ex. SESI,SENAR)
Obrigações sociais (OS,OSCIP) ex. Uma pessoa que pega vários drogados e as levam para casa sociedade civil, funcionam pelo regime privado, estado, atividade privada de interesse público.
Direito administrativo IV 16/08/2016.
Os serviços públicos estão e serão sempre de titularidade das pessoas federativas. Essa titularidade e irrenunciável e insuscetível de transferência para qualquer outra pessoa. Assim, conclui-se que o alvo da descentralização é tão somente a transferência da execução do serviço (delegação) e nunca a de sua titularidade. O que muda é apenas o instrumento em que se dá a delegação 
 Delegação legal: é aquela cujo processo de descentralização foi formalizado através de lei, a lei,como regra ao mesmo tempo em que admite a descentralização, autoriza a criação de pessoa administrativa (da Administração indireta ou administração descentralizada) para exercitar o serviço Art. 37, XIX CF.
Delegação negociar: transferência da execução dos serviços públicos a particulares, que, por isso, se caracterizam como particulares em colaboração como estado. Sua instituição se efetiva através de negócios jurídicos regrados basicamente pelo direito público a concessão do serviço público e a permissão de serviço público.
Remuneração
A prestação ofensivamente pelo poder público pode ser gratuita ou remunerada. Os serviços gratuitos tem cunho basicamente social e devem levar em conta fatores singulares de indivíduos ou de comunidades, ex: serviços de assistência médica, educação contudo, nada impede que em serviços dessa natureza, possa ser cobrada remuneração (normalmente taxa) de algumas pessoas em favor de outras de baixa condição econômica em nome do princípio da solidariedade e da inclusão social.
Quando, porém, os indivíduos tem obrigação pecuniária como contraprestação do serviço, diz-se que o serviço é remunerado.
A forma de remuneração e variável: 
Taxa – espécie de tributo prevista para esse fim. Instituídas quando o serviço é obrigatório, ou seja , imposto aos administrados o serviços será remunerado por taxa. Ex: serviço de prevenção de incêndio e coleta individual de lixo. A cobrança da taxa só é legítima se o serviço público prestado for específico é divisível Art. 145 II CF).
Tarifa os serviços facultativos são remunerados por tarifas. Que é caracterizada como preço público. O pagamento é devido pela efetiva utilização do serviço, é dele poderá o particular não mais se utilizar se o quiser. Ex: energia elétrica, transportes urbanos, pedágios de rodovias. O débito recai sobre o efetivo consumidor do serviço.
Serviços públicos e as imposições constitucionais:
serviços de prestação obrigatória e exclusiva do estado: serviço postal e correio aéreo nacional (Art. 21,X,CF).
Serviços que o estado tem obrigação de prestar é obrigação de conceder: serviços de radiofusao sonora (rádio) ou de sons e imagens (televisão) Art 223 CF.
Serviços que o estado tem obrigação de prestar, mas sem exclusividade;
educação (Art 205 e 208):
Saúde Art 196
Previdência social Art 194
Assistência social Art 203
Radiofundo sonora, sons e imagens Art 203.
Serviços que o estado não é obrigado a prestar, mas, não os prestando, terá de promover-lhes a prestação: todos os demais serviços públicos, notadamente os arrolados no Art 21,XI eXII CF.