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Direito de Familia - Casamento, Filiação

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DIREITO DE FAMÍLIA
Delineamentos históricos:
O código de 1916 foi influenciado pelo Código Civil francês
Já o de 2002, foi influenciado pelo Código Civil alemão.
Estado social: tem-se um ente estatal influenciado a vida das pessoas de forma muito incisiva. Mãos de ferro.
Declaração Universal dos Direitos Humanos: limitou a atuação do Estado junto à vida pessoal da sociedade. 
1500 – 1889 – O direito de família era regido pelas Ordenações filipinas (Do Rei Filipe) e mais ainda pelo Código canônico 
1889 – 1988 – Surge o estado laico, ou seja, o direito de família foi inteiramente regulamentado pelo Código Civil.
1988 – Constitucionalização/Humanização das famílias 
O direito de família não é interligado no que diz respeito a relação entre a Constituição e o CC/2002. O projeto do Código Civil de 2002 foi feito em 1973, e por isso tem muita influência militar (ideias particulares do legislador), pelo que muitos dispositivos têm sido considerados inconstitucionais no que tange ao direito de família no Código Civil. Ex: Art. 1790. 
Funções históricas 
Religiosa 
Procriativa 
Política
Econômica
Contemporânea: 
Afetividade 
Solidariedade 
OBS: São conceitos jurídicos indeterminados.
Principiologia Constitucional
Base teóricas
Proteção do Estado a qualquer arranjo familiar.
Família como sujeito de direitos e obrigações.
Natureza, socioafetiva da filiação biológica e não biológica. 
Princípios e Regras.
Princípios Fundamentais 
Dignidade (226, §7º, 227, 230, CF)
Solidariedade (implícito).
Conflitos entre princípios fundamentais e gerais – sobressai o fundamental, hierarquia.
Princípios Gerais.
Igualdade – entre os membros familiares e entre famílias. Art.226, §5º, 227, §6º, CF
Liberdade
Afetividade – não há conceito jurídico.
Melhor interesse da criança – norma supraconstitucional.
Conteúdo e abrangência:
Direito das entidades familiares: matrimonio, união estável, relações diversas.
Direito parental: paternidade, maternidade, filiação e demais relações de parentesco
Direito patrimonial familiar
Estatuto da pessoa com deficiência
Observações gerais:
Direito de família é ramo do direito privado mas com normas cogentes e de ordem pública
Possui relação com todos os outros ramos do direito
Direito intertemporal: texto constitucional direito adquirido 
Entidades familiar:
Características fundamentais 
Afeto
Estabilidade 
Convivência 
Família monoparental: um único responsável
Família homoafetiva: responsáveis do mesmo sexo
Família recomposta: responsáveis de 2 casamento.
CASAMENTO
Ato solene entre duas pessoas que assumem deveres recíprocos com base na comunhão de vidas e afeto
Natureza Jurídica:
Hibrida 
Parte Contratual: Considerado um contrato. A validade/eficácia depende exclusivamente das partes, podendo ser desfeito.
Parte Instituição: Aderem as normas impostas pelo Estado, que já definem seus efeitos jurídicos, impondo deveres/direitos, não podendo ser mitigados pela livre vontade das partes.
Características:
Ato formal/solene.
Normas de ordem Pub
Igualdade absoluta de direitos e deveres
União permanente: não existe prazo de validade
Liberdade de escolha
Ato voluntário
Idade Núbil:
+18 anos 
+16 anos (com autorização de ambos os pais)
- 16 anos – judicial.
Emancipação = capacidade civil. Deve ter autorização igual = CNH
Fases:
Habilitação - art.1525 ao 1532: verificação da identidade das partes e possíveis impedimentos.
Publicidade – lavrará o casamento, mediante edital, que será fixado no cartório e divulgado pela imprensa por 15 dias. Trata-se de “convocação” para que todos que sabem de um impedimento venham opô-lo. (vedado anonimato). Não havendo oposição será emitido certificado de habilitação para fazer a celebração nos próximos 90 dias.
Celebração
Impedimentos para o casamento:
Resultantes do parentesco:
Não podem casar parentes consanguíneos ou por afinidade até o 3º grau inclusive (1º grau: pai/mãe e filho/filha, 2º grau: irmão e irmã, 3º grau: tio/tia e sobrinho/sobrinha). 
Resultante de casamento anterior: quem já é casado não pode se casar.
Resultante de crime
Exemplo da mulher que quer casar com o cara que mata o seu marido, após um planejamento. É o exemplo do “pistoleiro”.
Consequência nulidade absoluta (casamento putativo): Casamento em que pelo menos uma parte está de boa-fé. É o casamento que tem um grave vício, mas passou batido no momento do casamento, que perdura até a declaração de nulidade judicial. As pessoas podem continuar a viverem juntos, mas sem vínculo de casamento ou união estável. A nulidade não alcança terceiro, no caso os filhos. 
A nulidade não tem prazo para ajuizamento da ação de declaração de nulidade, ou seja, não prescreve. 
Qualquer pessoa, membro do MP ou qualquer das partes podem ajuizar ação de declaração de nulidade absoluta.
Casamento nulo é sinônimo de casamento putativo. 
IMPORTANTE: A separação de fato (casamento onde não há divórcio), autoriza a constituição de união estável, mas NÃO de casamento. 
IMPORTANTE: Impedimentos para casar refletem em impedimentos para união estável, exceto o caso da separação de fato. Em outras palavras, se não pode casar não pode ter união estável. Somente os impedimentos 1 e 3 acima se aplicam à união estável.
Causas suspensivas (são todas de ordem patrimonial, ou seja, há impossibilidade de escolha do regime de bens): 
Ex: Viúva em que ainda não foi feito o inventário e partilha de bens do de cujus. 
Art. 1523 CC.
Consequências: casamento válido, porém com regime de bens “separação obrigatória”. Se aplica à união estável. 
Formas especiais de casamento:
Casamento por 	 (art. 1542): casamento em que as partes não estão presentes. Deve ser uma procuração pública com reconhecimento de firma, como poderes específicos, e com disposições acerca de quem está se casando, regime de bens, etc. 
No caso da procuração enviada de outro lugar, e o indivíduo que quer casar muda de ideia e revoga a procuração. Assim o procurador perde os poderes. Mas se não souber da revogação a tempo, o casamento será feito com nulidade. Se o procurador age de má fé, responde por perdas e danos, se de boa-fé não responde. 
Casamento e iminente risco de vida (art. 1540): Numcumpativo ou in extremis: é o caso da pessoa prestes a morrer. Não precisa ter cartorário ou autoridade judicial. Precisa de 6 testemunhas que não sejam parentes dos indivíduos. Uma pessoa para fazer a celebração. E as pessoas que estão se casando. Ou seja, são necessárias ao menos 9 pessoas para realizar o casamento. Não é caso do indivíduo no hospital, é o caso em extremo, como em caso de sodado na guerra, ou naufrágio, etc. 
Casamento em caso de moléstia grave (art. 1539): este é o caso do indivíduo que está prestes a morrer, e o mesmo não pode se locomover por estar no hospital, na casa, etc. Nesse caso, ao invés de ser feito no local típico (cartório) será feito onde se encontra o indivíduo doente. Ou seja, o cartório deve ir até o doente. Neste caso qualquer pessoa pode ser testemunha, inclusive parentes. 
Nulidade X Anulação
A única causa de nulidade é o casamento realizado com inobservância a um impedimento. A sentença é retroativa. (Ex tunc)
Na anulabilidade a sentença é ex nunc, ou seja, não retroage. Em outras palavras a sentença que declara anulabilidade não exclui todos os efeitos produzidos no tempo de casamento. 
As outras possibilidades correspondem a anulabilidade, tendo em vista que só há uma causa de nulidade, conforme supramencionado. 
Na anulabilidade, as partes vão fazer a partilha de bens de acordo com o pacto pré-nupcial. Ou seja, seguirão o regime de separação de bens do início do vínculo de casamento. 
Na nulidade, o pacto pré-nupcial de regime de bens também é invalido.
Nulidade X Anulação
Negócios Jurídicos x Casamento 
Causas de nulidade de casamento:
O casamento só pode ser nulo devido há inobservância de um impedimento. (ex: parentesco/casamento anterior/crime). TAXATIVO
Não há prazo de prescrição!
Qualquer umpode alegar.
Causas de anulação – art.1550 – ROL EXEMPLIFICATIVO
Quem pode pedir a anulação do casamento só os interessados.
Idade núbil – ao completar 18 o problema sana.
Entre 16/18 anos 
Erro essência e demais vícios 
Incapaz
Mandatário destituído
Incompetência do celebrante 
Erro – art.1557 – todas anteriores ao casamento
Identidade – honra – boa forma (Ex: casei com um transexual e não sabia)
Crime anterior ao casamento (ex: condenado por feminicídio)
Defeito físico – doença transmissível (ex: AIDS - impotência para o ato sexual)
Doença mental grave
Coação – art.1558 
Mero temor reverencial não configura.
Ameaça grave (Ex: sogro que ameaça após gravidez)
Pessoa
Honra
Patrimônio 
Casamento Putativo – art.1561
Casamento nulo ou anulável contraído de boa-fé que preserva efeitos jurídicos até a sentença.
Os filhos jamais sofrem qualquer dos efeitos da putatividade
Consequências: aquele que estiver de boa-fé aproveita do casamento, se ambos estiverem de má-fé só os filhos aproveitam os efeitos (receber patrimônios, herança etc).
Eventual partilha de bens
Alimentos
Herança
Uso do nome 
Celebração do Casamento:
Art.1531 e seguintes:
Data e hora
Local com portas abertas
Publicidade
Mínimo 2 testemunhas parentes ou não.
Art.1535 – frase indispensável 
Presença simultânea dos nubentes
Pergunta: “é de livre e espontânea vontade” no momento do sim.
Suspensão do Casamento:
- Recusa da manifestação de vontade
- Declaração de vontade “não livre”
- Arrependimento
Art. 1538Prazo mínimo de suspensão – 24h
Interrupção do Casamento – em caso de revogação da autorização dos pais
Assento do Casamento no Livro de Registros - Registro do ato no livro próprio emissão de certidão de casamento
Provas do Casamento
Certidão
Casamento realizado no exterior 
Posse do Estado de Casado – art.1545
O casamento por procuração, a dita procuração é necessário no processo de habilitação ou pode ser levada diretamente a cerimonia?
A procuração pode ser apresentada em ambos os momentos, principalmente antes para não pegar o celebrante de surpresa. Mas deve ser exclusivamente apresentada na hora da celebração.
Quais são os elementos essenciais para o vínculo matrimonial? (2)
Celebração (já supre pois se há celebração não há nulidade)
Registro 
EFEITOS JURÍDICOS DO CASAMENTO
Pessoais: 
comunhão plena de vida
Alteração do estado civil – único que não acontece na união estável.
Possível alteração do nome – até 84 podia retirar o nome de família. Depois só pode inserir o do marido.
Emancipação
Direção compartilhada da sociedade conjugal
Administração dos bens (1651/1652)
Parentesco 
Efeitos restritivos decorrentes da lei.
Patrimoniais 
Regime de bens
Direito sucessório – é herdeiro salvo em 3 hipoteses: comunhão universal – separação obrigatória ou comunhão parcial sem bens particulares – art.1029.
Direito real de habitação – morar no imóvel que residiam independente de direito sucessório.
Atividade empresária (977/978) – casados não poder ter sociedade (não no universal comunal de bens)
Deveres do Casamento
Fidelidade reciproca
Vida em comum (coabitação)
Mutua assistência
Sustento - guarda- educação dos filhos
Solidariedade familiar
DIREITO PATRIMONIAL DO CASAMENTO
Regime de Bens – conjunto de relações patrimoniais resultantes da lei ou da vontade das partes que regula o domínio, disposição, fricção e administração.
Princípios:
Liberdade relativa de escolha (na separação obrigatória)
16 ou menos – separação obrigatória
70 ou mais – separação obrigatória 
Variabilidade (pluralidade de regimes para escolha)
Mutabilidade (em regra)
Pacto Antenupcial – formalizado antes da celebração do casamento, os cônjuges podem estipular o que melhor lhes aprover. É um contrato conjugal destinado a regular as relações patrimoniais (Art.1.639 – 1.653). Se o pacto for errado haverá sua mudança, mas não a nulidade do casamento.
Separação convencional, comunhão universal de bens, participação finais nos aquestos e regime livre.
Limites do pacto:
Lei
Direitos conjugais 
Direitos da prole
Direitos de terceiros
Forma – escritura pública necessariamente. 
Validade – somente após a realização do casamento
Mutabilidade do regime – é permitido aos cônjuges que não estejam submetidos ao regime de separação obrigatória. Produz efeitos “ex nunc” (partilha).
Requisitos:
Consensual
Judicial
Motivação lícita
Ressalva de direito de terceiros
Competência territorial: atual domicilio do casal.
Competência material: vara de família – não há sucumbência, mas há custas.
COMUNHÃO PARCIAL
Regime de bens que prevalece caso os cônjuges não formalizem pacto, ou se este for nulo ou ineficaz.
Bens que se comunicam (bens comuns):
Adquiridos durante a união, mesmo que registrados em nome de uma das partes.
Fato eventual, mesmo sem emprego de esforço. (mega sena)
Doações em favor do casal.
Benfeitorias em bens particulares
Frutos: bens comuns/bens particulares
Na partilha o que importa é: 
Data (casamento e aquisição)
Causa 
Prova
Bens excluídos da comunhão (bens particulares):
Adquiridos por causa anterior ao casamento 
Bens que o cônjuge já possuía ao casar
Doações, heranças e sub-rogações (na escritura de compra deve demonstrar a sub-rogação)
Obrigações anteriores ao casamento
Obrigações por atos ilícitos
Bens de uso pessoal e profissional
Salários, pensões, aposentadoria
Previdência privada (Exceção pesquisar)
ANTES DO CASAMENTO
DEPOIS DO CASAMENTO
DATA CASAMENTO - C1 + C2 1990
	C1 1989 TERRENO (não compartilha anterior)
	2010 CONSTRÓI CASA (benfeitoria em bem particular)
	
	C2 2012 CASA – compra e venda (partilha – esforço comum)
	
	C1 2015 HERANÇA FAZENDA (herança não partilha porém FRUTOS sim)
	C2 1980 $ 10.000 – PJ 
	
DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO
CARACTERÍSTICAS COMUNS À SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO
Natureza Personalíssima: só os cônjuges podem solicitar. Salvo os interditados e ausentes, que são representados por seus curadores.
Possível partilha de bens futura - art. 1581: decretado inicialmente o divórcio para posteriormente decidir a partilha. Pode inclusive se casar novamente antes de efetivada a partilha, porém está em causa suspensiva, com o regime obrigatório de separação obrigatória. 
Revelia: réu devidamente citado não se manifesta nos autos, acarreta concordância dos fatos (não dos pedidos).
Competência:
Material Só na Estadual – Varas especializadas. 
Territorial Anteriormente do domicilio da mulher, devido a necessidade de proteção, entretanto, após o CPC/2015 deixou de ser regra, surgindo outras opções, respectivamente:
Onde estão os filhos menores;
Último domicilio do casal (desde que um dos cônjuges ainda resida na comarca);
Regra geral do CPC domicilio do réu.
Uso do sobrenome: é possível manter o sobrenome mesmo depois do divórcio, sendo de escolha exclusiva daquele que possui o sobrenome, aquele que recebeu.
Guarda/alimentos e Partilha: quando tem filhos menores, o divórcio obrigatoriamente tratará sobre, ou se discute apartado anteriormente ao divórcio, mas se o divórcio for o primeiro ato, será obrigatório, tratar tanto de guarda/alimentos bem como da partilha dos bens.
SEPARAÇÃO JUDICIAL
Conceito: institucionalização do “dar um tempo”. Não tem mais obrigações de coabitação, regimes de bens, sociedade conjugal, pode manter união estável, mas não termina o casamento. Suspender momentaneamente os efeitos do casamento. O casamento pode então ser restaurado. 
Utilidade
Polêmica Emenda Const. 66: existia anteriormente que o casamento se dissolvia por 4 formas, modificadas posteriormente. 
Procedimento:
Extrajudicial – cartório 
Judicial: 
Consensual: mais de um ano de casado. Homologação judicial, posterior averbação no registro civil do casamento.
Litigioso: envolve contraditório ampla defesa e condenação de custas, honorários e sucumbências.
Remédio resoluçãomomentânea do casamento quando um dos cônjuges está acomodado de doença mental grave ou doença transmissível a prole.
Falência resolução do casal que não cometeu infração ao dever conjugal, mas não se toleram mais, ocorre a falência do casamento, opção das partes. Mas um deles não concorda com o rompimento, mas não há prova de ilícito. 
Sanção aquele que infringiu um dos deveres matrimoniais.
SEPARAÇÃO DE FATO
Exemplo do cara que foi comprar cigarro e nunca mais voltou. Depois de um tempo o outro cônjuge ganha na mega-sena, aí o outro volta, não tem direito a nada pois os efeitos estão suspensos. (não a prazo mínimo para produzir efeitos)
Efeitos:
Autoria divorcio direto
Suspende o regime de bens
Autoriza união estável 
Cessa direito sucessório entre cônjuges 
DIVÓRCIO – efetiva e definitiva extinção do casamento
DiretoAmbos realizados no cartório
Conversão Extrajudicial – sempre consensual
Litigioso
Consensual
UNIÃO ESTÁVEL
BREVE HISTÓRICO:
CC/16:
Não reconhecia nenhum tipo de família que não fosse o casamento
Concubinato era, na época, união de um homem e uma mulher (sociedade de fato)
Direito das obrigações e não direito de família
Sumula 380 e 382
Indenização por serviços domésticos e sexuais
Surgem as expressões concubinato puro e impuro
CF/88:
Nova terminologia: união estável 
Art.226, §3º - reconhecida união estável entre homem e mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
Lei 8.971/1994 – sucessão e alimentos, requisito temporal (5 anos de convivência)
Lei 9.278/1996 – suprimiu o requisito temporal, regulou direitos deveres e questões patrimoniais (esforço conjunto passa a ser presumido)
CC/02
Concubinato – união estável Concubinato é a união de duas pessoas que não podem casar, há impedimentos. Também não caracteriza união estável. Se rege pelas regras condominiais. Relação adultera.
Concubinato impuro – concubinato
Não há requisito temporal
ADI 4277 STF reconheceu a união homoafetiva. Poliamor também é entidade familiar. Havia questionamento acerca da pole, entretanto, há a filiação por adoção – é biológica por equiparação.
CONCEITO: 
União livre e estável de pessoas livres de impedimentos patrimoniais de sexo diferentes ou não, que não estão ligadas entre si pelo casamento civil – art.1.723 CC
Convivência publica continua e duradora 
Casamento x União Estável – são a mesma coisa ou não? NÃO, não são sinônimos!
Elementos caracterizadores:
Diversidade de sexos ou não
Estabilidade, publicidade, continuidade
Ausência de matrimonio civil valido e de impedimento matrimonial
Notoriedade de afeições reciprocas
Notoriedade de afeições reciprocas
Fidelidade ou lealdade
Coabitação – pode ser afastada - sumula 382
Colaboração do casal
Existência ou não de contrato (escritura pública)
Dependência econômica
Animo de constituir família (principal e subjetivo)
Deveres entre companheiros – 1.724
Relações patrimoniais – art.1.725 (inexistência de contrato é parcial, havendo contrato o contratado)
Conversão em casamento – art.1.726 – respectiva habilitação
Sucessão – art.1.790 (declarado inconst)
Não há emancipação do companheiro menor, não há presunção de paternidade, não há mudança de estado civil, não há divórcio, apenas dissolução.
Efeitos jurídicos: são os mesmos do casamento
Usar o nome
vítima de acidente de trabalho (mesmos do direito ao casado)
atribuir a companheira a renda do presidiário
receber pensão civil, militar ou autárquico
abater imposto de renda
 exercício de tutela, participação no patrimônio construído pelo esforço comum
permitir adoção 
legitimar a companheira
igualdade de direitos e deveres
 parentesco por afinidade
bem de família
conversão em casamento
competência das varas de famílias etc.
União estável putativa (paralela) Ex: amante de boa-fé (não sabia da outra família) para ela existia uma união estável de boa-fé. Pelo menos um dos companheiros está de boa-fé, desconhecendo impedimentos matrimoniais. Neste caso, afasta-se o concubinato e caracteriza-se a união estável paralela. Quem não pode casar não pode ter união estável, pessoas com impedimento tem concubinato e não união estável, porem existe a figura da união estável punitiva	Comment by Lais Cristina: Estatuto das FamíliasProcura eliminar todas as assimetrias que o CC ostenta em relação a união estável no que concerne aos direitos e deveres dos cônjuges. Constitui estão civil de “convivente”.
DOS ALIMENTOS
Prestação para satisfação das necessidades vitais de quem não pode prove-la por si. Alimentação, vestuário, habitação, tratamento médico, diversão, educação.
Fundamento dignidade da pessoa humana – art.1º, III, CF e solidariedade familiar – art.3º,CF
Não confundir o dever de sustento decorrente do poder familiar ou casamento/união estável com obrigação falimentar (dura a vida toda).
Para esclarecer a questão do dever de sustento x obrigação alimentar:
Projeto Estatuto das Famílias: art.112, §ú – a maioridade civil faz cessar a presunção de necessidade alimentar, salvo se o alimentando comprovadamente se encontrar em formação educacional de nível superior e não tiver contraído matrimonio, até completar 24 anos de idade.
Os alimentos são única e exclusivamente para auto sustento, assim o valor é fixado pelo polinômio, e não existe 13º. 
Enunciado nº 263 (CJF) art. 1707 não impede que seja reconhecida valida e eficaz a renúncia manifestada por ocasião do divórcio ou da dissolução da união estável. A irrenunciabilidade do direito a alimentos somente é admitida enquanto subsistir o vínculo de direito de família. 
PRESSUPOSTOS: 
Existência de companheirismo, casamento ou vínculo de parentesco.
POLINÔMIO:
art.1694 valor fixado se baseia nesses fatores: Possibilidade x necessidade x razoabilidade x proporcionalidade
Possibilidade de quem paga: provada através de documentação, refere-se ao parâmetro de renda do demandado. 
Funcionário público? Através de holerite, portal da transparência.
Mas e profissionais liberais? Ex: advogado. Na impossibilidade de prova de rendimentos, o juiz poderá a requerimento da parte, inverter o ônus da prova. 
E o profissional informal? Elementos de padrão de ostentação de riqueza.
Necessidade de quem pede: todas as despesas relacionadas a vida do credor, lembrando que este não consegue arcar com seu próprio sustento. Desde lazer, alimentação, habitação, até formação educacional.
Razoabilidade:
Proporcionalidade: todos os parentes têm que proporcionalmente contribuir para os alimentos.
CARACTERÍSTICAS: 
Personalíssimo: 
na morte do credor se extingue o direito
na morte do devedor
Incessível, 
irrenunciável é irrenunciável, exceto em caso de divórcio. 
imprescritível (o direito), impenhorável, incompensável, inalienável, 
atual não existe alimento pretéritos, isto é, não existe alimentos passados, pede-se só o atual.
O debito nasce com o despacho no momento que é fixado, e é exigível desde a sentença, não tem prazo.
Irrestituivel, variável. 
CARACTERES
Condicional direito ao alimento desde que quem deve possa pagar, desde que precise, de forma proporcional e razoável.
Mutabilidade do valor de acordo com as condições do devedor.
Reciprocidade o credor de hoje é o devedor de amanhã. São devidos para quem não tem capacidade de auto sustento, logo, pode ser que o pai precise que o filho pague.
Periodicidade o juiz determina, podendo ser semestral, quinzenal, mensal, vai de acordo com a conveniência. 
EXTENSÃO – art.1.696 
Além dos cônjuges, os parentes devem alimentos entre si: ascendentes, descendentes e irmãos 
Na concorrência entre parentes, os mais próximos serão chamados primeiro – art.1698
Os tios e demais colaterais somente serão chamados a pagar alimentos na absoluta incapacidade de parentes mais próximos e comprovado vinculo de sócio afetividade. 
Enunciado nº 342 – art.1695 – os avos somente serão obrigados a prestar alimentos aos netos em caráter exclusivo, sucessivo complementar e não solidário quando os paisdestes estiverem impossibilitados de fazê-lo, caso em que as necessidades básicas dos alimentandos serão aferidas, prioritariamente, segundo o nível econômico financeiro de seus genitores. A responsabilidade avorenga dos alimentos é subsidiaria e complementar. 
EXONERAÇÃO, REVISÃO OU EXTINÇÃO – art.1.699
Extinção automática dos alimentos: excepcionalmente quando a sentença fixar prazo e com a morte do credor - a extinção é extrajudicial – acaba o debito. A morte do credor extingue o debito e não se transmite aos seus dependentes. 
Exoneração – judicial – quando um dos fatores está extinto, isto é, não há necessidade, não existe mais proporcionalidade de pedir, etc. Para a exoneração é necessária uma ação autônoma que correrá independente da ação que fixou os alimentos, está sujeita ao contraditório, ampla defesa etc. Ocorre no domicilio do credor.
Revisão – alterar o valor de acordo com sua atualidade e vinculado as necessidades momentâneas da parte. Não faz coisa julgada material, porém, para modificação necessita fatos novos posteriores a sentença.
TRANSMISSÃO AOS HERDEIROS
A morte do devedor, excepcionalmente, pode fazer transferir 
Somente até as forças da herança – enunciado 343, CJF
Além disso, o credor de alimentos, não pode ser beneficiado pelo espólio. 
Classificação:
Quanto à finalidade provisionais (cautelares – CPC art. 852), provisórios (liminar – Lei 5478/66) e regulares ou definitivos.
Liminar se refere à antecipação de efeitos da tutela. No provisório há provas (certidão de nascimento), no provisional não há provas (ações de reconhecimento de paternidade). Ambos são de caráter precário, pois haverá confirmação ou não.
Quanto à natureza:
Naturais: exclusivos para a subsistência, alimentos moradia e vestuário.
Civis: Educação transporte, lazer, saúde privada, manutenção do estado social.
Quanto à causa jurídica (fonte):
Voluntaria ou convencionais (vontade); ressarcitórios ou indenizatórios (ato ilícito) e legítimos e legais (parentesco) – só os alimentos decorrentes do parentesco podem resultar em prisão civil.
Quanto ao momento:
Atual ou futuro.
* Modos de satisfação: pensão ou hospedagem e sustento (in natura). Art. 1701. CC. O juiz decide, é preciso requerer.
31/10/2018
Cônjuge inocente na separação judicial: art. 1.702, CC
* Discussão superada – não se discute de quem é a culpa do divórcio, tendo em vista que se trata de cunho totalmente pessoal, portanto irrelevante para o divórcio. O cônjuge culpado do divórcio tem direitos a alimentos da mesma forma.7
Divisão dos gastos com os filhos: art. 1.703, CC.
Princípio da igualdade: Sempre será proporcional.
Alimentos e separação judicial: Art. 1.704, CC.
Filho fora do casamento: art. 1.705, CC.
O termo “fora do casamento” é inconstitucional, tendo em vista que a CF garante direitos iguais a todos os filhos, independente da origem. Portanto, não importa se o filho não é do casamento.
Proibida a renúncia ao direito: art. 1.707, CC.
Parentes não podem renunciar alimentos entre si, mas ex-cônjuges podem.
Cessa o dever por parte do devedor: art. 1.708 e § único, CC.
Exoneração: necessita de provimento judicial (ex: casamento do credor)
Extinção: automática (ex: morte do credor)
Novo casamento do devedor: art. 1.709, CC.
Não extingue o débito, porém pode ser que dependendo da situação financeira das pessoas envolvidas novo casamento e o nascimento de novo filho serão considerados novos fatos podendo resultar em revisão de alimentos, reduzindo os mesmos, mas não exonerar o devedor da obrigação.
Atualização da prestação: art. 1.710, CC.
Índice é o do salário mínimo nacional.
PEF – Art. 113, § ú. A inérc
PRESCRIÇÃO X DECADÊNCIA: Exemplo do sujeito que tem um rio entre ele e o seu direito. A ponte é um meio para alcançar, o barco seria outro. Prescrição atinge estes meios. A decadência é um “vírus” que atinge o próprio direito.
O direito de Alimentos não prescreve e não decai.
Prescrição: art. 206, § 2º, CC c/c art. 197, II e 198, I, CC. O que prescreve são as parcelas.
A prescrição é das parcelas vencidas e não cobradas e não do direito à pensão alimentícia. As parcelas vencem uma por vez, a cada mês.
(Incluir foto)
Extinção do dever de prestar alimentos: pela morte do alimentando, desaparecimento de um dos pressupostos, pelo casamento, união estável ou concubinato do credor de alimentos, pela indignidade .... foto
Enunciado nº 264 foto
Enunciado nº 345 foto
Lei nº 11.804/2008 – Alimentos Gravídicos são prosivionais, passando a ser provisório com o teste de DNA e depois definitivo.
Enunciado nº 522 (CJF) foto
FILIAÇÃO
É o vínculo que liga pais e filhos
É relação de parentesco entre parentes consanguíneos ou civis – adoção ou socioafetividade – em linha reta de primeiro grau
Pode ser classificada didaticamente em
Matrimonial – decorrente de casamento
Extramatrimonial – pessoas que não querem se casar ou impedidas de casar
Naturais – ausência de impedimento
Espúrios – presença de impedimento 
Direitos iguais, proibição de discriminação – art.1596 e art 227, §6º CF.
Filiação matrimonial
Presunção de filiação no casamento – art.1.597
Presunção juris tantum relativa
Não se aplicam a união estável
Incisos I e II tem como base prazos pré-fixados conflitos resolvem-se com o 1.598
Incisos III, IV e V tem como pressuposto técnicas de reprodução medicamente assistida 
Enunciado 104 - No âmbito das técnicas de reprodução assistida envolvendo o emprego de material fecundante de terceiros, o pressuposto fático da relação sexual é substituído pela vontade (ou eventualmente pelo risco da situação jurídica matrimonial) juridicamente qualificada, gerando presunção absoluta ou relativa de paternidade no que tange ao marido da mãe da criança concebida, dependendo da manifestação expressa (ou implícita) da vontade no curso do casamento. (concepção heterológica) 
Enunciado 105 (CJF) – art.1597: as expressões fecundação artificial e inseminação artificial constantes nos incisos deverão ser interpretadas como técnica de reprodução
Enunciado 106 – para que seja presumida a paternidade do marido falecido, será obrigatório que a mulher ao se submeter a uma das técnicas de reprodução assistida com o material genético do falecido, esteja na condição de viúva, sendo obrigatória ainda, autorização escrita do marido para que se utilize seu material genético após a morte.
Enunciado 107 – finda a sociedade conjugal, somente poderá ser aplicada se houver previa autorização, por escrito das ex cônjuges para a utilização dos embriões excedentários, só podendo ser revogada até o início do procedimento de implantação desses embriões.
Nas presunções dos incisos IV e V surgem diversas questões ligadas a bioética, tais como: barriga de aluguel, direito a origem genética, paternidade socioafetiva, a possibilidade do doador de sêmen requerer o reconhecimento da paternidade: Enunciado 257 – as expressões "fecundação artificial", "concepção artificial" e "inseminação artificial", constantes, respectivamente, dos incs. III, IV e V do art. 1.597 do Código Civil, devem ser interpretadas restritivamente, não abrangendo a utilização de óvulos doados e a gestação de substituição.
A barriga de aluguel só é permitida em um caso no BR – barriga da avó.
Afastamento da presunção – art.1599 – impotência 
Adultério confesso da mulher não ilide a presunção 
Confissão materna não exclui paternidade
Ação negatória de paternidade no casamento – art.1601
Legitimidade – exclusiva do marido
Referida ação é imprescritível
Motivos: adultério, impossibilidade de inseminação ou impotência 
Enunciado 258 - Não cabe a ação prevista no art. 1.601 do Código Civil se a filiação tiver origem em procriação assistida heteróloga, autorizada pelo marido nos termos do inc. V do art. 1.597, cuja paternidade configura presunção absoluta.
Enunciado 520 - O conhecimento da ausência de vínculo biológico e a posse de estado de filho obstam a contestação da paternidade presumida.
Prova de filiação: certidão de nascimento – art.1.603
A mãeao registrar a criança não pode colocar o nome do pai sem sua devida autorização.
Enunciado 108 - No fato jurídico do nascimento, mencionado no art. 1.603, compreende-se, à luz do disposto no art. 1.593, a filiação consanguínea e também a socioafetiva.
Erro ou falsidade do registro: contestação da paternidade ou maternidade – art.1604
Prova da filiação na falta ou defeito do registro – art.1605
Enunciado 109 - A restrição da coisa julgada oriunda de demandas reputadas improcedentes por insuficiência de prova não deve prevalecer para inibir a busca da identidade genética pelo investigando.
Ação negatória de maternidade – art.1608
Ação de investigação de filiação (paternidade ou maternidade) – art.1609
Reconhecer a paternidade voluntariamente – ir ao cartório extrajudicialmente e solicitar que conste seu nome assumindo a paternidade.
Ação investigatória - Legitimidade do filho. 
Enunciado 521 - Qualquer descendente possui legitimidade, por direito próprio, para propor o reconhecimento do vínculo de parentesco em face dos avós ou de qualquer ascendente de grau superior, ainda que o pai não tenha iniciado a ação de prova da filiação em vida.
DA PROTEÇÃO A PESSOA DOS FILHOS
Art.227 – guarda: assistência material, moral e educacional ao menor
Regularizar posse de fato ver art.33, §1º ECA
Guarda Compartilhada X Guarda Unilateral – conceitos no art.1583 e 1584
Regulamentação das visitas, logicamente, pois só um tem a guarda física, o outro tem direito as visitas. A guarda serve para compartilhar as decisões acerca da vida da criança. Ideia de consenso entre ambos.
Alimentos X Guarda? NADA VER
Outras modalidades de guarda? Enunciado 518 – guarda mais adequada a situação do filho, aplicando-se a qualquer modelo de família.
Art.1584 – torna a guarda compartilhada obrigatória
Art.1583, §2º - tempo de convívio dividido de forma equilibrada. Cidade base de moradia do menor. Prestação de contas. Dever de informação 
Penalidades – redução de horas de convivência. Não há como proibir visitas.
Guarda no casamento declarado nulo ou anulado
Novo casamento de qualquer dos pais não altera a reação entre pai e filho, nem o divórcio. 
Direito de visitas a avos e demais parentes. Enunciado 333
DA ADOÇÃO
Histórico:
Concepção passada
Caráter potestativo da adoção: dar filhos a quem não podia tê-los.
Adoção simples - Legitimação adotiva: mais integração com a família, menores de 7 anos, irrevogável, judicial. 
Adoção plena – menores de 7 anos - Passamos ao caráter assistencialista: dar uma família a quem não pode tê-la
CF/88 direitos iguais. Existiam duas legislações (CC/1916 + ECA depois CC/02 + ECA)
Em 2009 a adoção ficou exclusivamente no ECA
Adoção de maiores de idade - Art. 1.618 e 1619, CC/02 remete ao ECA
Conceitos atuais:
Previsão art.39 a 52 do ECA
A adoção é uma forma de colocação da criança/adolescente em família substituta – art.28 ECA
Criação de um novo núcleo familiar
Observância do mandamento constitucional do direito fundamental a convivência familiar
Igualdade, dignidade e afeto
Irrevogabilidade da adoção – art.39, §1º ECA
Proibição da adoção por procuração – art.39, §2º, ECA
Conceito: “ato judicial complexo (...) que transforma, por ficção jurídica, sob total discrição, um estranho em filho do adotante, para todos os fins de direito e para sempre” CONSAGUINEO 
Natureza Jurídica – instituição – ato jurídico – natureza hibrida – contrato – ato complexo
Legitimidade:
Impedimentos para adoção:
Impedimento parcial do adotante – art.44 ECA – tutor e curador enquanto não saldadas as contas
Impedimento total do adotante – art.42 ECA – ascendentes e irmãos do adotando.
Impedimento do adotando – art.19 ECA – sem possibilidade de reintegração na família natural, Adoção como penalidade é a ultima saída contra os pais
Prazo superior a 6 meses de acolhimento – art. 19
Situações pontuais:
Adoção por divorciados ou ex companheiros
Adoção por casais homoafetivos
Cadastro e Habilitação:
Ordem de cadastro – Cadastro Nacional da Adoção 
Art.50 ECA
Autoridade Central Estadual e Federal (manutenção do cadastro)
Fiscalização pelo MP – art.50, §12 ECA
Adoções fora do cadastro: hipóteses – art.50, §13º - quando o adotante for parente do adotado (família estendida)
REQUISITOS PARA ADOÇÃO
Idade máxima para ser adotado: pelo ECA 18 anos, pelo CC não há limite
Idade mínima para adotar: 18 anos
Estabilidade da família que irá adotar.
Diferença de 16 anos entre adotantes e adotado – art.42
Consentimento da família biológica: art45 (a entrega para a adoção, concordância para a adoção)
Dispensa do consentimento: quando há ameaça, violência contra a criança, isto é, perda do poder familiar.
Revogabilidade do consentimento (antes do termino do processo)
Concordância do adotando – voz ativa a partir dos 14 anos
Reais benefícios para o adotando 
Sempre por meio de decisão judicial.
Estágio de convivência:
Guarda provisória 
Período de avaliação
Acompanhamento por equipe interprofissional
Prazo: fixado com a conveniência do caso a caso, inclusive podendo ser dispensada. Exceto nas adoções internacionais.
Efeitos:
Pessoais:
Relação de parentesco
Condição de filho: poder familiar
Impedimentos matrimoniais: família biológica e adotiva
Adoção dos patronímicos 
Patrimoniais: alimentos e sucessão
Modalidades: 
Adoção nacional (bilateral, unilateral e póstuma)
Adoção internacional: bilateral e unilateral. Cadastro, possível, estagio de convivência no BR por no mínimo 30 dias.
Adoção “à brasileira”: art. 242 CP – socioafetividade – principio superior ao interesse da criança
Informações sobre a adoção:
Ao próprio adotado – art.48 ECA
Não há referência sobre a adoção na certidão de nascimento do adotado – art.47
O cartório recebe oficio acerca da certidão de nascimento para arquivamento

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