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TCC Final Rafaelly

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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE CATALÃO – FACULDADE CESUC
CURSO DE FISIOTERAPIA
TRABALHO DE CURSO
PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO DO PAPEL DA FISIOTERAPIA NA ESTRATEGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA
 RAFAELLY SALOMÃO
Catalão/GO
2013
FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE CATALÃO – FACULDADE CESUC
CURSO DE FISIOTERAPIA
TRABALHO DE CURSO
	
PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO DO PAPEL DA FISIOTERAPIA NA ESTRATEGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA
RAFAELLY SALOMÃO
Trabalho de Curso apresentado à Faculdade de Ensino Superior de Catalão – Faculdade CESUC, sob orientação da Prof. Andréia Borges Macedo, como requisito parcial para graduação no Curso de FISIOTERAPIA.
Catalão/GO
2013
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Eu, Meire Elly Ferreira Santos, nos termos do artigo 5º, inciso XXVII, da Constituição Federal, e da Lei Federal nº 9.610/1998, declaro ser de minha responsabilidade a autoria do presente trabalho. Declaro ainda, nos termos do art. 5º, inciso IX, da Constituição Federal, que as opiniões contidas nesse trabalho não coincidem, necessariamente, com as da Faculdade de Ensino Superior de Catalão – Faculdade CESUC.
Catalão (GO), 20 de Junho de 2013.
__________________________________________
Rafaelly Salomão
TERMO DE APROVAÇÃO
PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO DO PAPEL DA FISIOTERAPIA NA ESTRATEGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA
RAFAELLY SALOMÃO
Trabalho de Curso submetido à Banca Examinadora como requisito parcial para a conclusão do Curso de FISIOTERAPIA. Aprovada em 20/06/2013.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________________
Orientador – Profa. Andréia Borges Macedo - CESUC
_________________________________________________________
Membro – Prof. Kleyder Aurélio Fleury Silva - CESUC
__________________________________________________________
Membro – Prof. Marcelo Gonçalves Ribeiro - CESUC
Se a doença é colocada entre
parênteses, o olhar deixa de ser
exclusivamente técnico,
exclusivamente clínico. Então, é o
doente, é a pessoa o objetivo do
trabalho, e não a doença. Desta
forma a ênfase não é mais colocada
no processo de cura, mas no processo
de invenção da saúde e de
reprodução social do paciente.
Basaglia
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus autor e consumador de nossas vidas, e pela iluminação de todos os dias.
“As pernas fraquejaram, só não comprometeram a jornada, porque foste o incentivo velado fortificando-me na marcha”. (Autor desconhecido).
E em especial a minha avó Aparecida Salomão, que pode me proporcionar-me esse grande sonho, e na ausência de um pai, sempre pude contar com ela, pela formação que me deu e pelo exemplo de vida. A minha bisavó Geralda Evaristo (em memória) que sempre acreditou na minha vontade de querer ser alguém.
Aos meus pacientes pela oportunidade de aprender, conhecer e saber que ser Fisioterapeuta é ter duas mãos e um coração entre elas.
Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho sem sacrificar domingos e feriados com os filhos. Assim, agradeço á minha família por constante torcida; a minha mãezinha que acreditou em mim; e a meus filhos pela compreensão da ausência em suas vidas.
A todos os amigos, aos velhos, aos novos e aos que pude cultivar, que tornaram o caminho menos árduo e mais colorido. Vocês que me acompanharam, choraram, riram, sentiram, participaram, aconselharam, dividiram. Companhias, sorriso, palavras e ausências, expressões de um amor profundo. Aos amigos do curso pela compreensão e por me “aturar” nesses 4 anos em dias de estresse, cansaço, desentendimentos, até de rebeldia e ainda assim agradeço aos que duvidaram e me puseram a prova, me ajudando a crescer. Em especial, quero agradecer a Meire Elly, Thalita Oliveira e Queith Carlenn que estiveram comigo sempre e me apoiaram até mesmo quando muitos duvidaram.
A todos os professores que me transmitiram conhecimento, em especial: a minha orientadora e professora incomparável, Andreia Borges ("A Bunita”), por ter acreditado em meu potencial ao me aceitar como orientanda; à Tenisa Monteiro, minha coorientadora, pelas valiosas contribuições para este trabalho; e a Kleyder Fleury pelo apoio que me deu no segundo semestre quando pensei em desistir, ele me incentivou e me lembrou da minha evolução. 
RESUMO
A Fisioterapia é um integrante da área da saúde com formação sólida que desenvolve um trabalho interdisciplinar com ações de prevenção, avaliação e reabilitação. Ela envolve o ser humano, respeitando e valorizado, com ética e responsabilidade, atuando nos níveis de atenção primária, secundária e terciária. Diante disto, foi realizada uma pesquisa de campo aplicando questionários a estratégia da saúde da família de Ouvidor, para avaliar a percepção e opiniões dos usuários do programa no que tange à atuação da Fisioterapia. Os resultados trazem informações preciosas: 73% da população relata desconhecer o atendimento da Fisioterapia; ou que 86% dos entrevistados não souberam definir a finalidade do atendimento de Fisioterapia no programa da saúde da família. Os dados mostram, nitidamente, o desconhecimento da população quanto às funções desenvolvidas pelos fisioterapeutas, o que sugere a necessidade de mais estudos para o aprimoramento do conhecimento em relação à Fisioterapia. 
Palavras chave: Fisioterapia, prevenção e programa da saúde da família.
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde não apenas como a inexistência de uma doença, mas sim quando o indivíduo se encontra em perfeito bem estar físico, mental e social. (SEGRE e FERRAZ ,1997).
A saúde, dessa forma, pode ser definida como a procura pelo equilíbrio social e mental, rompendo, os limites da assistência curativa, e não o contrário da doença. (CHAMMÉ, 2002).
Firma-se que a saúde é direito universal e fundamental de todo ser humano sendo um dever do Estado prestar, além de assistência médica adaptada para recuperação adequada do individuo, como também todo um programa que visa promoção e prevenção, tais como: saneamento básico, acesso a emprego, educação, habitação, transporte, alimentação, cultura e lazer (Constituição de 1998).
Como recurso para saúde pública brasileira encontra-se a disposição o Sistema Único de Saúde (SUS) sendo um conjunto de elementos, através do qual busca-se a organização do sistema nacional de saúde no que tange às atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde, baseado nos princípios de integralidade, universalidade e equidade. No entanto, o SUS, ao adotar esse conceito, garante os direitos individuais ou coletivos através de um conjunto integrado de ações, diferenciando-se dos modelos assistenciais anteriores (TEIXEIRA, 2011).
 Dentro do processo de priorização do SUS, a partir de 1994 surgem as primeiras equipes do Programa Saúde da Família (PSF), que apresentavam como objetivo a organização dos serviços de atenção primária à saúde de forma integral e contínua, desenvolvida por uma equipe multiprofissional. (CROISMAN e MORAES, 2005).
O PSF passou a ser chamado de Estratégia da Saúde da Família (ESF), pois o termo programa apresenta início, desenvolvimento e fim, enquanto que o ESF é uma estratégia de reorganização da atenção primária que não prevê o fim, tornando-se estratégia um termo melhor empregado. (COSTA, TRINDADE e PEREIRA, 2010).
A ESF é formada por uma equipe multiprofissional, com médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgiões dentistas e outros profissionais que podem ser incluídos de acordo com as necessidades locais. (TELHA et al., 2007).
Essa equipe de multiprofissional somam os olhares de profissionais distintos, impactando de forma mais positiva os diferentes fatores que interferem no processo saúde doença. (MINISTERIO DA SAUDE, 2001).
O fisioterapeuta é um membro que atua na área da saúde e vem adequando formação cientifica comcompetência técnica e ética, com maturidade social. O profissional dessa área tem desenvolvido um trabalho interdisciplinar com ações de prevenção, avaliação, manutenção e reabilitação, envolvendo o ser humano, respeitando-o e valorizando-o com responsabilidade. (RODRIGUES, 2008 apud BARROS, 2002).
Neste contexto, percebe-se a importância da inserção do profissional fisioterapeuta na ESF atuando na atenção primária, secundária e terciária, por meio de conhecimentos obtidos sobre as patologias que acometem o ser humano e a intervenção necessária. (DELIBERATO, 2002).
É indispensável à atuação do fisioterapeuta na ESF de acordo com o Projeto de Lei nº 3256 apresentado em 2004. A proposta destaca a importância de se garantir o direito da população a ter acesso a ações preventivas e curativas especializadas. (AGENCIA CONFITO, 2008).
O presente estudo teve como objetivo analisar os conhecimentos e atitudes da população em relação à atuação do profissional fisioterapeuta, nas Unidades Básica de Saúde (UBS). A investigação sobre a relação entre o conhecimento da população e inserção do fisioterapeuta no ESF se faz importante por poder se verificar a importância da inclusão deste profissional nas UBS.
2. METODOLOGIA
Foi realizada uma pesquisa de campo do tipo quantitativa, utilizando o método de levantamento transversal, de modo observacional. A amostra é composta por 22 indivíduos, de ambos os sexos, na proporção de 73% do sexo feminino e 27% do sexo masculino, com idade média de 38 anos.
A pesquisa foi realizada na Unidade Básica de Saúde Nélio Edigio Balestra, situado na Avenida Mamede dos Santos, Centro, Ouvidor – GO.
Os indivíduos foram selecionados á partir dos critérios de inclusão e exclusão:
Critérios de inclusão: indivíduos que utilizassem a ESF de Ouvidor, de ambos os sexos, independente de idade, cognição.
Critérios de exclusão: indivíduos que não utilizassem o ESF de Ouvidor, que estejam em ESF de outras cidades, e que realizassem tratamentos em outros locais na cidade de Ouvidor, como hospital, clínica e atendimento domiciliar.
Todos os participantes do estudo receberam as devidas informações sobre a pesquisa, e ficaram cientes da garantia de sigilo, de que não haveria nenhum ônus ou bônus pela participação, e de que a qualquer momento o seu consentimento poderia ser retirado. Em seguida, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO I) para a participação do estudo.
O procedimento de avaliação foi realizado através de um questionário, (ANEXO II), formulado pela pesquisadora responsável, para avaliar a percepção que as pessoas têm do atendimento fisioterapêutico e medir as opiniões dos usuários da ESF sobre a atuação da Fisioterapia na atenção à saúde básica.
O questionário foi aplicado por meio de entrevista pela pesquisadora responsável, transcrevendo as respostas da mesma forma que foram apresentadas. O instrumento de pesquisa continha dados iniciais os quais referiam-se a anamnese, e cinco perguntas referentes à fisioterapia: Qual o tipo de tratamento recebido no programa da saúde da família, o que é Fisioterapia, se tem conhecimento de como é um atendimento de Fisioterapia, qual finalidade do atendimento de Fisioterapia na ESF, o que entende sobre prevenção.
A pesquisa foi realizada entre os dias 9 de março e 29 de abril do ano de 2013. 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
	A amostra do presente estudo foi composta por 22 pacientes entrevistados pessoalmente, sendo 73% dos indivíduos do sexo feminino, e 27% do sexo masculino. A faixa etária abrangida foi de 18 a 83 anos, com média de idade de aproximadamente 38 anos.
	Baseando-se nas respostas obtidas na primeira questão: “Qual tipo de tratamento você recebe no programa da saúde da família?”, como apresentado na figura 1, obteve-se um total de 38 respostas, tendo em vista de que um participante poderia escolher mais de uma resposta, indicando que a procura por atendimento clínico geral foi de 29%, por odontologia foi de 26%, ginecologia de 16%, pediatria de 14% e psicologia, nutrição e vacinas de 5% cada. 
	O atendimento de fisioterapia não foi citado pelos voluntários nesta questão, pois não há o fornecimento deste serviço para a população estudada. O acesso da comunidade ao atendimento fisioterapêutico ainda sofre dificuldades, pelo desconhecimento da população, de gestores e outros profissionais quanto às funções desenvolvidas pelos profissionais fisioterapeutas. O que é reflexo de uma percepção da saúde apenas como o tratamento da doença, opondo-se ao conceito de atenção básica. (CARVALHO e CACCIA-BAVA, 2011).
Em contrapartida, Brasil et al. (2005), realizaram um estudo no qual avaliaram a atuação dos fsioterapeutas no PSF, concluindo que o acesso à comunidade apesar de facilitado, algumas dificuldades ainda se encontram presentes e as mais referidas foram um número insuficiente de profissionais, dificuldades estruturais e materiais e desconhecimento da população dos profissionais e outros gestores quanto as funções desenvolvidas pelo fisioterapeuta.
 
Figura 1. Percentuais das respostas referentes à primeira questão.
	Em relação à segunda questão “O que é Fisioterapia para você?”, as respostas dadas pelos pacientes e seus respectivos percentuais são expostos na figura 2, totalizando 22 respostas, na qual, metade dos pacientes disse ter relação com a reabilitação, 9% com relaxamento, 14% não souberam responder e 27% diziam ter conhecimento, porém não souberam explicar. 
	Oberva-se nesta questão que a população esta ciente da existência desta profissão, embora seu significado não esteja plenamente esclarecido. Em um estudo que teve como objetivo investigar o conhecimento dos usuários do PSF sobre a Fisioterapia, aplicado através de um questionário, verificou-se que a maioria dos entrevistados já tinha ouvido falar sobre a Fisioterapia, apresentando conhecimento voltado aos aspectos de reabilitação ou tratamento da patologia já instalada. Segundo respostas apresentadas, a Fisioterapia trabalharia principalmente no hospital e não realizaria ações educativas. (CARVALHO e CACCIA-BAVA, 2011).
 Figura 2. Percentuais das respostas referentes à segunda questão.
	A terceira pergunta abordava a consciência ou o entendimento dos pacientes sobre a atuação da Fisioterapia e é demonstrada na figura 3. Quando perguntados “Você tem conhecimento de como é um atendimento de Fisioterapia?”, das 23 respostas obtidas, uma maioria representada por 70% afirmou não saber. Dentre os demais 14% relacionam a uso de aparelhos, e 4% à acupuntura, 4% à massagem, 4% a tratamento respiratório, e 4% afirmaram saber, mas não conseguiram descrever. 
	Podemos perceber um conhecimento sobre atendimento da fisioterapia voltado para a reabilitação, onde esta população desconhece o papel preventivo desta profissão. Ribeiro (2005) avalia que a prevenção de doenças na atenção básica, como um todo foi ficando restrita á grade curricular de Fisioterapia, não favorecendo ao acadêmico uma justaposição com a realidade social da população pobre, existe certo desespero para atuar em serviços de atenção básica, cuja facilitação tecnológica exige maior criatividade para desempenho do tratamento, fazendo-se necessária uma adaptação dos procedimentos da realidade social onde o trabalho é desenvolvido acerca do adoecimento da população e das estratégias para enfrentar suas dificuldades.
 Diante do exposto, a prática da Fisioterapia se limitava a intervir quando a patologia já estava instalada. Esta limitação restringe a intervenção em apenas um nível de atenção, a reabilitação. (JUNIOR, 2009). 
 	
 
 
Figura 3. Percentuais das respostas referentes à terceira questão.
Sobre a quarta questão “Sabe qual finalidade do atendimento de Fisioterapia no programa da saúde da família?”, 82% dos indivíduos não souberam responder, 5% relacionam à atenção básica, 9% relacionam a atendimento às comunidades carentes, e 5% alegaram não ter atendimento na Unidade Básica de Saúde, não respondendo a questão.
Conformejá foi mencionado, o fisioterapeuta ainda não foi incluído na Unidade de Saúde Básica estudada. A Fisioterapia apresentou pouco destaque profissional no âmbito primário da saúde até algum tempo, e apesar de ter um papel importante na nova realidade de saúde, os cursos de formação na área priorizavam a ação curativa, dificultando a inserção do profissional na saúde pública. (GALO, 2005)
.
Figura 4. Percentuais das respostas referentes à quarta questão
	Quando questionados na quinta questão sobre “O que é prevenção pra você?”, 72% responderam, demonstrando alguma dúvida, que era “prevenir doenças”; 5% não souberam responder; 13% relacionaram a algum exame ou patologia; 5% disseram ser tudo; e 5% disseram ser o ato de cuidado.
Figura 5. Percentuais das respostas referentes à quinta questão.
A partir dos resultados obtidos por esse trabalho mostrou-se o conhecimento restrito da população e quanto às funções desenvolvidas pelos fisioterapeutas. Os dados também mostram que é preciso um melhor trabalho de conscientização da população sobre as contribuições da Fisioterapia para promoção da saúde e prevenção de doença e a intervenção em âmbito coletivo.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A partir dos resultados obtidos pelas entrevistas, percebe-se, o conhecimento restrito da população quanto às funções desenvolvidas pelos fisioterapeutas. O profissional de Fisioterapia pode desenvolver atividades efetivas em todos os níveis de atenção à saúde, dentro da equipe interdisciplinar. 
Assim, tanto os fisioterapeutas quantos os gestores de esfera federal, estadual e municipal são responsáveis pelo cumprimento dos princípios básicos do SUS: a universalidade, integridade e equidade; e por fornecer educação para a população, tornando-os fontes de propagação e de informação.
Contudo, é necessário mais estudos para aprimoramento do conhecimento em relação à Fisioterapia, e também para que, comparada ao presente estudo, tenha resultados mais fidedignos em relação ao tamanho da amostragem.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL Ministério da saúde. Programa da saúde da família. 36 p. Brasília, 2001. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=149>. Acesso em: 13 de março de 2013.
BRASIL, A. C. de O.; BRANDÃO, J. M.; SILVA, M. O. do N. e; GODIM FILHO, V. C. O papel do fisioterapeuta do programa da saúde da família do município de Sobral –Ceara. 2005. Disponível em: ojs.unifor.br/index.php/RBPS/article/download/859/2077‎ ‎>. Acesso em:22 de fevereiro de 2013.
CARVALHO, S. T. R. F. de; CACCIA-BAVA, M. do C. G. G. Conhecimento dos usuários da estratégia saúde da família sobre a Fisioterapia. Fisioterapia movimento, v. 24, n. 4, p. 655-664, outubro a dezembro de 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/fm/v24n4/09.pdf >. Acesso em: 12 de novembro de 2012.
CONSTITUIÇÃO federativa de 1998. Ato das disposições constitucionais Transitórias. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 22 de fevereiro de 2013.
COSTA, F. B. da; TRINDADE, M. A. do N.; PEREIRA, M. L. T. A inserção do biomédico no programa de saúde da família. Revista eletrônica novo enfoque, v. 11, n. 11, p. 27-33, 2010. Disponível em: <http://www.castelobranco.br/sistema/novoenfoque/files/11/artigos/04.pdf> Acesso em:18 de março de 2013.
CHAMMÉ, S.J. Corpo e saúde: inclusão e exclusão social. Saúde e sociedade, 11(2):3-17,2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v11n2/02. Acesso em: 20 de maio de 2013.
CREFFITO 11. Definição de Fisioterapia. Disponível em: <http://crefito11.org.br/Fisioterapia/>. Acesso em: 20 de fevereiro de 2013.
CROISMAN, S.; CHAGAS, N. M. M. L. de D. A evolução da atenção a saúde no Brasil: o contexto da saúde bucal, 2005.Disponível em: <http://new.paho.org/bra/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=564&Itemid=614>. Acesso em: 28 de fevereiro de 2013.
DELIBERATO, P. C. P. Fisioterapia preventiva fundamentos e aplicações. 1 ed. São Paulo: Manole, 2002.
GALLO,D.L.L. A fisioterapia na saúde da família:percepções em relação a atuação profissional e formação universitária. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) Universidade Estadual de Londrina, 2005.Disponível em: http://www.uel.br/pos/saudecoletiva/Mestrado/diss/74.pdf. Acesso em 21 de fevereiro de 2013.
JUNIOR, J. P.B. Formação em fisioterapia no Brasil: Reflexões sobre a expansão do ensino e os modelos de formação. Revista ciência & saúde coletiva, v. 16, n.3, p. 665-668, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v16n3/05.pdf Acesso em: 23 de fevereiro de 2013.
RIBEIRO, K. S. Q. S. A contribuição da extensão comunitária para a formação acadêmica em Fisioterapia. Fisioterapia e pesquisa, 2005. Disponível em: <http://www.crefito3.com.br/revista/usp/05_09_12/pdf/23_extensao.pdf>. Acesso em: 17 de maio de 2013.
SEGRE, M.; FERRAZ, F. C. O conceito de saúde. Revista de saúde publica, v. 31, n. 5. São Paulo, outubro de 1997. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v31n3/2334.pdf>. Acesso em:20 de abril de 2013.
TELHA, C. S.; SILVA, D. W. da; LIDA, L. M.; FORTES, M. H.; MENDES, T. de S. O fisioterapeuta no programa de saúde da família em Londrina. 2007.Disponível em: http://www.ccs.uel.br/espacoparasaude/v8n2/Art%203%20_v8%20n2_.pdf acesso em: 28 de abril de 2013.
TEIXEIRA, C. Texto de apoio elaborado para subsidiar o debate nas conferencias municipal e estadual de saúde. 2011. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/pdf/OS_PRINCIPIOS_DO_SUS.pdf.Acesso em:22 de maio de 2013
ANEXO I
Termo de consentimento livre e esclarecido.
Eu,__________________________________________________RG:______________Residente á __________________________________________________na cidade de Ouvidor com o telefone:____________________Li o esclarecimento acima compreende para que sirva o estudo e qual procedimento a que serei submetido. Eu entendi que sou livre para interromper minha participação a qualquer momento, sem justificar minha decisão e que isso não trará prejuízo algum. Sei que meu nome não será divulgado, que não terei despesas e não receberei dinheiro para participar do estudo.
Concordo livremente em participar do estudo descrito, com as condições estabelecidas dadas pela pesquisadora Rafaelly Salomão, uma copia deste consentimento ficará comigo e, a outra segunda copia assinada por mim, será arquivada pela pesquisadora.
Os dados obtidos com esse trabalho ficarão em sigilo e serão usados somente para fins científicos, mas resguardando minha privacidade. Além disso, fui informado que posso desistir caso não queira mais participar do estudo.
Ouvidor_____de_________________de2013
Assinatura do voluntario
________________________________________________________________
Assinatura do pesquisador
________________________________________________________________
Identificação do responsável pelo estudo: Rafaelly Salomão RG: 1857878 SSP/DF Contato(64)99367797
ANEXO II
Questionário
Idade: sexo:
Data: 
1)Qual o tipo de tratamento você recebe no programa da saúde da família?
2) O que é Fisioterapia pra você?
3)Você tem conhecimento de como é um atendimento de Fisioterapia? 
4)Sabe qual finalidade do atendimento de Fisioterapia no programa da saúde da família?
5)O que é prevenção pra você?

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