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DIREITO DO TRABALHO II
Aula 6 – Terminação do Contrato de
Trabalho
DIREITO DO TRABALHO II
Profª. Maria Inês Gerardo – www.mariainesgerardo.com.br
Conteúdo Programático desta aula
▪ Causas de extinção do contrato de trabalho e os
direitos decorrentes
▪ terminação normal do contrato de trabalho
▪ terminação anormal do contrato de trabalho
▪ resilição, resolução, rescisão
▪ terminação do contrato de trabalho por fato ou ato
não dependente da vontade das partes (factum
principis e força maior)
▪ terminação do contrato de trabalho por motivo de
morte
▪ aposentadoria
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TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO
Conceito: cessação / extinção
/ terminação / rescisão do
contrato de trabalho é a
terminação do vínculo de
emprego, com a extinção das
obrigações para os
contratantes.
O empregador
terá que pagar as
verbas rescisórias
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Execução plena do contrato de 
trabalho com o advento do termo 
final; morte natural do contrato.
Ex: término normal do contrato 
por prazo determinado 
(contrato a termo)
MODO NORMAL
TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
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Rompimento antecipado do
contrato a termo ou o
rompimento do contrato
antes que pudesse produzir
todos os seus efeitos.
MODO ANORMAL
TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
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RESILIÇÃO
Rompimento do contrato pelas partes,
sem que quaisquer das partes tenha
dado motivo:
✓ iniciativa do empregado
(demissão);
✓ iniciativa do empregador (dispensa
ou despedida).
✓ iniciativa das partes - acordo
Trata-se do exercício do poder potestativo, porém tem que
comunicar a outra parte.
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“Art. 484-A, CLT. O contrato de trabalho poderá ser extinto 
por acordo entre empregado e empregador, caso em 
que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:
I - por metade:
a) o aviso prévio, se indenizado; e
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do 
Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei 
no 8.036, de 11 de maio de 1990; 
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
ACORDO PARA EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
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“§ 1o A extinção do contrato prevista no caput deste artigo 
permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador 
no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do 
inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, 
limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos 
depósitos. 
§ 2o A extinção do contrato por acordo prevista
no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa
de Seguro-Desemprego.”
ACORDO PARA EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
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Art. 477-B, CLT - Plano de Demissão Voluntária ou
Incentivada, para dispensa individual, plúrima ou
coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo
coletivo de trabalho, enseja quitação plena e
irrevogável dos direitos decorrentes da relação
empregatícia, salvo disposição em contrário
estipulada entre as partes. (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017)
PLANO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA
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“Art. 452-E. Ressalvadas as hipóteses a que se referem os
art. 482 e art. 483, na hipótese de extinção do contrato de
trabalho intermitente serão devidas as seguintes verbas
rescisórias:
I - pela metade:
o aviso prévio indenizado, calculado conforme o art. 452-F; e
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço - FGTS, prevista no § 1º do art. 18 da Lei nº
8.036, de 11 de maio de 1990; e
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
(Incluídos pela Medida Provisória nº 808, de 2017)
CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE
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“Art. 452-E, § 1º A extinção de contrato de trabalho
intermitente permite a movimentação da conta vinculada do
trabalhador no FGTS na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei
nº 8.036, de 1990, limitada a até oitenta por cento do valor
dos depósitos.
§ 2º A extinção do contrato de trabalho intermitente a que se
refere este artigo não autoriza o ingresso no Programa de
Seguro-Desemprego.
(Incluídos pela Medida Provisória nº 808, de 2017)
CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE
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Art. 477-A, CLT - As dispensas imotivadas individuais,
plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os fins,
não havendo necessidade de autorização prévia de
entidade sindical ou de celebração de convenção
coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua
efetivação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
DISPENSA INDIVIDUAIS, PLÚRIMAS OU COLETIVAS
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RESOLUÇÃO
Rompimento do contrato por 
inexecução faltosa de uma das 
partes. 
Ato faltoso do empregado 
(justa causa); 
ato faltoso do empregador 
(rescisão indireta); 
ato faltoso de ambas as partes 
culpa recíproca
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RESCISÃO
Essa expressão 
também é utilizada 
como sinônimo de 
extinção (gênero)
Rompimento por nulidade
Ex: 1) Contrato de trabalho
com empregador público sem
a realização de concurso
público – Súmula 363, TST;
2) Contrato de jogo de bicho
– objeto ilícito - OJ-
199,SDI-I do TST
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REVOGAÇÃO
Aplica-se, em regra, 
aos contratos 
gratuitos, SALVO: 
mandato. 
Inaplicável ao 
contrato de 
trabalho
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VERBAS RESCISÓRIAS 
TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO POR 
INICIATIVA DO EMPREGADOR
➢ Saldo de salário
➢ Férias vencidas e/ou proporcionais + 1/3 constitucional
➢ 13º salário proporcional
➢ Aviso prévio
➢ Guias para saque do FGTS
➢ Indenização compensatória de 40% FGTS
➢ Guias do seguro desemprego (se preenchidos os
requisitos legais)
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VERBAS RESCISÓRIAS
TÉRMINO DO CONTRATO POR INICIATIVA DO 
EMPREGADO
➢ Saldo de salário
➢ Décimo terceiro proporcional
➢ Férias integrais e/ou proporcionais + 1/3 
constitucional
➢ Aviso prévio – para o empregador. Se não der o 
empregador poderá descontar os salários 
correspondentes ao prazo respectivo – art. 487, 
§2º, da CLT.
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VERBAS RESCISÓRIAS
TÉRMINO DO CONTRATO POR RESCISÃO INDIRETA
➢ Saldo de salário
➢ Férias vencidas e/ou proporcionais + 1/3
constitucional
➢ 13º salário proporcional
➢ Aviso prévio – art. 487, § 4º, CLT
➢ Guias para saque do FGTS
➢ Indenização compensatória de 40% FGTS
➢ Guias do seguro desemprego (se preenchidos os
requisitos legais)
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VERBAS RESCISÓRIAS
TÉRMINO DO CONTRATO POR JUSTA CAUSA
➢ Saldo de salário
➢ Férias integrais + 1/3 constitucional
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VERBAS RESCISÓRIASTÉRMINO DO CONTRATO POR CULPA 
RECÍPROCA
➢ Saldo de salário
➢ Férias integrais + 1/3 constitucional
➢ 50% férias proporcionais + 1/3 constitucional
– S. 14, TST
➢ 50% 13º proporcional – S. 14, TST
➢ 50% aviso prévio – S. 14, TST
➢ Guias para saque do FGTS
➢ Indenização compensatória de 20% FGTS –
art. 18, §2º, Lei nº 8.036/90
OBS: NÃO TEM SEGURO DESEMPREGO
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VERBAS RESCISÓRIAS 
TÉRMINO NORMAL DO CONTRATO POR PRAZO 
DETERMINADO
➢ Saldo de salário
➢ Férias vencidas e/ou proporcionais + 1/3
constitucional
➢ 13º salário proporcional
➢ Guias para saque do FGTS
OBS: NÃO TEM SEGURO DESEMPREGO
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VERBAS RESCISÓRIAS 
TÉRMINO ANTECIPADO DO CONTRATO POR 
PRAZO DETERMINADO
➢ Indenização por perdas e danos (art. 479 ou 480, CLT
➢ Saldo de salário
➢ Férias vencidas e/ou proporcionais + 1/3 constitucional
➢ 13º salário proporcional
➢ Guias para saque do FGTS
➢ Indenização compensatória de 40% FGTS
➢ Guias do seguro desemprego (se preenchidos os
requisitos legais)
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VERBAS RESCISÓRIAS
TÉRMINO DO CONTRATO POR ACORDO E TÉRMNO 
DO CONTRATO INTERMITENTE
➢ Saldo de salário INTEGRAL
➢ Férias integrais + 1/3 constitucional – INTEGRAL
➢ Férias proporcionais + 1/3 constitucional – INTEGRAL
➢ 13º proporcional – INTEGRAL
➢ 50% aviso prévio
➢ Movimentação do FGTS – SAQUE SÓ DE 80%
➢ Indenização compensatória de 20% FGTS
OBS: NÃO TEM SEGURO DESEMPREGO
➢ 0
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TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO POR FATO 
OU ATO NÃO DEPENDENTE DA VONTADE DAS PARTES
FACTUM 
PRINCIPIS
FORÇA
MAIOR
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FORÇA MAIOR - Art. 501, CLT – força maior é todo acontecimento
inevitável (imprevisível), em relação a vontade do empregador e
para a realização do qual este não concorreu direta ou
indiretamente. O fato tem que afetar substancialmente a empresa.
Esta força maior é a que extingue a empresa. A imprevidência do
empregador exclui a força maior (§1º, art. 501,CLT).
Ex: incêndio, desabamento, decorrentes de causas naturais, etc.
CONSEQUÊNCIA: paga a indenização pela metade – art. 502, CLT
c/c art. 18, §2º, da Lei 8.036/90 (20% FGTS). As demais verbas,
são devidas na integralidade, tais como: saldo de salário; aviso
prévio, férias integrais e proporcionais, 13º salário e receberá as
guias para saque do FGTS.
TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
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Factum principis – a extinção do contrato de trabalho decorre de ato
praticado pela autoridade pública, sem culpa do empregador.
Consequência: a indenização (atualmente os 40% do FGTS) ficará a
cargo da autoridade pública responsável pelo fechamento. Ex:
desapropriação.
Art. 486. CLT - No caso de paralisação temporária ou definitiva do
trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal,
ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a
continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização,
que ficará a cargo do governo responsável.
TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
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Extinção da empresa/falência/fechamento da
empresa: em todos esses casos, o empregado fará
jus a todos os direitos trabalhistas, pois os riscos do
negócio pertencem ao empregador.
TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
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Morte do empregado – extingue o contrato de trabalho, em razão
da falta o requisito da pessoalidade. Equivale ao pedido de
demissão sem necessidade de aviso prévio.
Os dependentes ou sucessores farão jus as verbas rescisórias
devidas no pedido de demissão além do levantamento dos
depósitos do FGTS – art. 20, IV, da Lei nº 8.036/90.
Art. 1º, Lei nº 6.858/80 - Os valores devidos pelos empregadores
aos empregados e os montantes das contas individuais do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-
PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão
pagos, em quotas iguais, aos dependentes habilitados perante a
Previdência Social ou na forma da legislação específica dos
servidores civis e militares, e, na sua falta, aos sucessores previstos
na lei civil, indicados em alvará judicial, independentemente de
inventário ou arrolamento.
TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
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Morte do empregador pessoa física – não extingue o
contrato de trabalho. O que extingue o contrato é a
cessação da atividade (art. 485, CLT).
Se a atividade continuar com os sucessores do
empregador falecido, nada muda no contrato de
trabalho.
TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
POR MOTIVO DE MORTE
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• Aposentadoria
✓ Espontânea – se o empregado decidir não mais
trabalhar em virtude da aposentadoria.
– Se o empregado continuar trabalhando após a
concessão da aposentadoria - NÃO rompe o
contrato de trabalho – Na ADI nº 1721-3 o STF
declarou a inconstitucionalidade do art. 453,
§2º, CLT - OJ 361, SDI-I, TST
TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ: NÃO
EXTINGUE O CONTRATO – implica na suspensão do
contrato de trabalho, nos termos do art. 475, da CLT.
N
O
T
A
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto – Semana 6 
Após ter completado 25 (vinte e cinco) anos de trabalho na
empresa Gama Ltda, Pedro Paulo conseguiu junto ao Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) o deferimento de sua
aposentadoria por tempo de contribuição, que somando ao
período prestado para outras empresas, completou o tempo
de contribuição exigido pela Autarquia Federal para a
concessão da aposentadoria voluntária. No entanto, embora
Pedro Paulo tenha levantado os valores depositados no
FGTS, em razão da aposentadoria, não requereu seu
desligamento da empresa, por não conseguir sobreviver com
os proventos da aposentadoria concedida pelo INSS, porque
seus valores são ínfimos e irrisórios. Assim, permaneceu no
emprego trabalhando por mais 5 (cinco) anos, quando foi
dispensado imotivadamente.
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Aplicando o conhecimento – Caso concreto – Semana 3 
Diante do caso apresentado, responda
justificadamente:
A) A aposentadoria espontânea extingue o contrato de
trabalho quando o empregado continua trabalhando após a
aposentadoria? Justifique indicando a jurisprudência do TST
e do STF sobre a matéria.
B) A indenização compensatória de 40% do FGTS incide
sobre todo o contrato de trabalho, ou somente no período
posterior à aposentadoria?
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Aplicando o conhecimento – Questão objetiva
1-Um empregado ajuizou reclamatória trabalhista contra sua
ex-empregadora, alegando, em suma, que fora demitido por
justa causa, deixando de receber as verbas rescisórias
devidas. Na ação pleiteia a conversão da justa causa para
dispensa injusta com o pagamento das verbas rescisórias
referentes a tal modalidade de rescisão contratual. A empresa
apresentou defesa alegando que a demissão ocorreu por justa
causa em razão de o reclamante ter agredidoseu superior
hierárquico. Quando do julgamento do feito, o juiz reconheceu
que o reclamante tomou esta iniciativa por ter sido ofendido
por seu chefe, tendo ambas as partes culpa na ocorrência dos
fatos que culminaram com a rescisão do contrato, ou seja,
restando configurada a culpa recíproca. Nesse caso, com
relação à rescisão contratual por culpa recíproca:
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a) o empregado terá direito a receber a integralidade das verbas
rescisórias, sem qualquer dedução.
b) o empregado terá direito a 100% do saldo de salário e das férias
vencidas + 1/3 e 50% do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das
férias proporcionais + 1/3, além de poder sacar seu FGTS com multa de
20%.
c) o empregado terá direito a 50% do saldo de salário e das férias vencidas
+ 1/3, e a totalidade das demais verbas rescisórias, além de sacar os
depósitos do FGTS.
d) o empregado terá direito a 50% do valor do décimo terceiro salário e das
férias proporcionais + 1/3 e a 100% do saldo de salário e do aviso prévio,
além de poder sacar seu FGTS com multa de 20%.
e) todas as verbas deverão ser pagas pelo empregador em sua totalidade,
com exceção do aviso prévio, que sequer é devido nesta hipótese de
rescisão contratual, bem como não poderá sacar seus depósitos do FGTS.
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Próxima aula:
Requisitos: Justa
causa, rescisão
indireta e culpa
recíproca
Fazer o caso 
concreto do 
Plano de Ensino 
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Maria Inês Gerardo
Pintura: 
“La Yole (O Esquife)”, de 1875
Pierre-Auguste Renoir
“O primeiro 
requisito para o 
sucesso é a 
habilidade de 
aplicar 
incessantemente 
suas energias física 
e mental a qualquer 
problema, sem se 
cansar.”
Thomas Edison –
inventor, cientista e 
empresário Norte 
Americano

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