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AD1 - GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS TURISTICOS I

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Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo
GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS I
Prof. Coordenadora: Dra. Bianca de França Tempone Felga de Moraes
Pólo: Duque de Caxias				Período: 3º	Data: 21/02/2019
Aluna: Bianca de Souza Barreto				Matrícula: 18117130080
RESENHA AULA 1
Palavra chave: Hotelaria, Hospedagens e Hotel
A indústria hoteleira é um elemento de grande significado dentro de uma política de desenvolvimento turístico de uma região ou país. Não existe desenvolvimento turístico sem uma hotelaria forte.
Há muito tempo, diversos estabelecimentos oferecem este tipo de serviço que está relacionado ao deslocamento humano.
Os meios de hospedagens surgiram com a necessidade das pessoas se hospedarem em abrigos quando estavam longe de casa, como o próprio nome já diz, meios de hospedagem são locais utilizados pelas pessoas para pernoitarem. 
A hotelaria, é uma das mais antigas atividades humanas, teve seu início praticamente ao mesmo tempo que as viagens. Ela surge com o objetivo de acolher e alimentar os andarilhos, peregrinos, viajantes, exploradores, descobridores e todos aqueles que se aventuravam a sair de seu local de residência. 
A hotelaria apareceu por volta do século IV AC e tinha como intenção prestar os serviços correspondentes a abrigo e alimentação. Até o século XIX, utilizava o vocábulo hospedaria, do Latim hospitiolum, para se definir um estabelecimento que proporcionava alojamento às pessoas. E com o passar do tempo e com a evolução da atividade passa-se a utilizar a palavra Hotel – derivada do francês – para designar este estabelecimento comercial, entendido como o local no qual se fornece serviço de alojamento, alimentação, bar, instalações confortáveis, informações turísticas entre outros serviços.
Há diversos relatos de viajantes sobre a estrutura de hospedagem no Brasil entre os séculos XVI e XIX. A maioria aponta essa estrutura como extremamente deficitária e muito abaixo do padrão hoteleiro encontrado na Europa e nos Estados Unidos.
O modelo de empresa hoteleira que conhecemos hoje começa a surgir a partir de 1900 aproximadamente. Contribuíram neste processo de modernização pessoas como César Ritz, Ellsworth Statler, Ralph Hitz, Conrad Hilton entre outros. Mas pode-se dizer que o conceito introduzido por César Ritz, no final do século XIX - 1889, que combinava hospedagem de alto nível com os serviços da cozinha internacional, foi o grande marco na história da hotelaria moderna. O “modelo Ritz” foi adotado com sucesso em todo o mundo, sendo a base da implantação para hotéis de pequeno, médio e grande porte.
Desde seu surgimento, o hotel oferece a seus hóspedes serviços de hospedagem e alimentação, necessidades básicas de todo e qualquer viajante seja ele considerado turista ou não. Entretanto com o desenvolvimento e crescimento do fluxo turístico a partir do século XX, os meios de hospedagem tiveram que se adaptar para corresponder às exigências do mercado.
A história da hotelaria no Brasil pode ser tratada de inúmeros pontos de vista, inclusive o de uma evolução cronológica, em nosso país o desenvolvimento hoteleiro foi marcado por ciclos, relacionados aos recursos disponíveis e as possibilidades de financiamento da construção de hotéis. Essas condições deram origem a importantes estabelecimentos, como os hotéis Glória e Copacabana Palace, no Rio de Janeiro ou os hotéis Esplanada, Paulista e Terminus, de São Paulo.
O surgimento dos primeiros grandes hotéis no Brasil data do final do século XIX e início do século XX. Existiu um crescimento intenso deste setor até o início dos anos de 1970, a década de 1940 demonstrou-se promissora para a construção de empreendimento turístico-hoteleiro no Brasil. Os principais hotéis que surgiram nesse período foram: Parque Balneário e Atlântico Hotel, em Santos-SP, Quitandinha, em Petrópolis-RJ, Grande Hotel Campos de Jordão, em Campos do Jordão-SP, entre outros, mostrando o grande potencial da rede hoteleira brasileira.
Hoje existem meios de hospedagem especializados em atender executivos, famílias, gls, ecoturistas, enfim, diversos nichos de mercado. Cada qual busca atender as mais sutis necessidades de seus consumidores a fim de se sobressair no meio de tamanha concorrência.
Percebemos que houve vários ciclos de desenvolvimento histórico na história da hospedagem comercial no Brasil e no mundo, que acompanharam o desenvolvimento histórico da própria humanidade, adaptando-se aos diferentes contextos econômicos, sociais, culturais e ambientais. Começou-se também associar as viagens ao lazer, à saúde e aos negócios e os meios de hospedagem adaptaram-se, transformando-se em uma atividade comercial rentável.
A estrutura hoteleira de uma cidade faz parte da história da localidade, pois ajuda a constituir o patrimônio urbano que a torna conhecida. Assim, com o passar do tempo, é importante que a rede hoteleira esteja adequada às necessidades e demandas da localidade, ajustando-se a elas. É importante reconhecer que o estabelecimento hoteleiro integra um fato social total e, como parte dele, faz parte da história de uma localidade, em todos os níveis.
Desde a antiguidade, já havia referências ao ato social da hospitalidade, vista nos termos de um compasso moral e legal, ou seja, percebida como um gesto que era visto como virtude e que portanto, deveria ser dado em respeito aos mais desvalidos. Isso, muitas vezes, era feito com base em códigos morais ou leis locais.
O turismo se volta para um dos seus mais importantes segmentos que são os meios de hospedagem, tendo, portanto, a tarefa de direcionar o desenvolvimento desta atividade.
Atualmente as mudanças e adaptações continuam a acontecer em nível global, colocando a hospitalidade comercial contemporânea na rota das viagens como fenômeno mundial, a hotelaria experimenta um período de desafios, que precisa ser vencido com coragem e criatividade e, para o qual a inovação é a palavra chave.

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