Buscar

CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO

Prévia do material em texto

CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO
Nome: Daniela rocha
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA- UNOESC
ÁREA DAS CIÊNCIAS DA VIDA
CURSO DE ODONTOLOGIA
COMPONENTE CURRICULAR: DIAGNÓSTICO IV
CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO
Sinônimos: Cisto ósseo simples, cisto ósseo hemorrágico, cisto ósseo solitário, cavidade óssea idiopática.
Definição: O cisto ósseo traumático é um pseudocisto que ocorre com pouca frequência, normalmente de descoberta acidental em uma radiografia de rotina. Considerado como pseudocisto devido à falta de revestimento epitelial.
 Lesão benigna intraóssea que pode ou não conter fluido no seu interior 
Etiologia: ainda é considerada desconhecida. A teoria mais aceita é a trauma-hemorrágica, onde um trauma foi incapaz de fraturar o osso, mas provocou hemorragia intramedular, resultando em um hematoma IO.
Geralmente é assintomático, porém pode apresentar aumento de volume na área afetada, dor, parestesia e linfoadenopatia. 
CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO
Não existe um consenso na literatura a respeito da predileção do gênero e faixa etária. Neville diz que é comum em pacientes jovens de 10 a 20 anos e no sexo masculino.
Mais comum em mandíbula do que em maxilas.
Mais comum atingir as áreas de pré-molares, molares e ramo ascendente. Região mentoniana também, mas com menor frequência.
Para realizar o diagnóstico de COT deve haver uma associação entre história clínica, exame físico, exames imageológicos, exploração cirúrgica e resultados histopatológicos.
CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO
Características radiográficas: manifesta-se como uma área radiotransparente, normalmente unilocular, com margens variando de padrão bem definido ou com áreas nítidas e outras não, comum a lesão invaginar-se entre as raízes dos dentes. 
Tamanho pode variar de 1 a 10cm.
É necessária a avaliação de dentes e tecidos periodontais adjacentes à lesão, pois a lâmina dura pode ou não estar comprometida, embora raramente ocorra reabsorção ou deslocamentos dentários.
Normalmente os dentes da região da lesão apresentam vitalidade pulpar.
CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO
CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO
O tratamento de escolha é o cirúrgico, pois quando a cavidade é aberta, a hemorragia promovida resulta numa rápida obliteração da lesão e nova formação óssea. O tratamento inclui a exérese da lesão por curetagem.
Importante fazer controle radiográfico de quatro a sete meses do pós-operatório, para observar a neoformação óssea e desaparecimento completo da lesão.
Recidivas são incomuns.
Diagnósticos diferenciais: ceratocisto odontogênico, hemangioma central, ameloblastoma , granuloma central de células gigantes.
CASO CLÍNICO
Paciente sexo masculino, 17 anos, assintomático, não possuía expansão das corticais ósseas, vitalidade pulpar.
7
CASO CLÍNICO
Foi feita biópsia excisional e realizada curetagem da lesão para favorecer sangramento e preenchimento da cavidade.
8
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Eduardo de Lima et al. Cisto ósseo simples: relato de caso. Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial, Camaragibe, v. 16, n. 2, p.36-39, ago. 2015. 
LAGO, Carlos Augusto et al. Cisto ósseo traumático em mandíbula: relato de caso. Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial, Camaragibe, v. 6, n. 2, p.23-27, jun. 2006.
NEVILLE, Brad W. et al. Patologia oral e maxilofacial. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 788 p.

Continue navegando