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Historiografia do Brasil Unidades I, II e III - Unip

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Questões resolvidas

A produção historiográfica do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro:
A produção historiográfica do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro:
a. Foi responsável pela criação de “cânones” da história oficial.
b. Não teve representatividade na historiografia nacional.
c. Baseou-se em critérios ditados pela historiografia acadêmica produzida nas universidades.
d. Foi pouco valorizada pelas elites.
e. Não teve grandes influências na História ensinada nas escolas.

Ao considerarmos a historiografia brasileira em seu sentido mais estrito, podemos demarcar seu início:
a. Com os primeiros cronistas no século XVI.
b. Com a independência política e o surgimento do Estado nacional em 1822.
c. Após a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1838.
d. Somente no século XX com a criação das primeiras universidades.
e. Desde a produção portuguesa logo após o Descobrimento.

O século XIX foi um período marcante na consolidação dos estados nacionais. Sobre isso não se pode dizer que:
a. A nação se constitui como um “vir a ser” e não como um dado pré-existente.
b. A historiografia contribuiu para a construção de biografias para as nações emergentes.
c. A construção dos estados nacionais é fenômeno exclusivamente europeu.
d. As identidade nacionais contribuem para a criação de laços de pertencimento.
e. A autonomia política é fator fundamental na construção de estados nacionais.

Podemos dizer que as teorias raciológicas relacionam-se a:
a. Evolucionismo, determinismo climático e cientificismo.
b. Imperialismo, cientificismo e abolicionismo.
c. Nacionalismo, cientificismo e ideais republicanos.
d. Etnia, raça e meio físico.
e. Determinismo racial, evolucionismo e imperialismo.

A constituição dos Estados nacionais no século XIX apoiou-se em forte investimento simbólico no qual não podemos encontrar:
a. Valorização de tradições, heróis e conjunto de acontecimentos históricos comuns.
b. Criação de “lugares de memória” como museus e arquivos históricos.
c. A História como legitimadora das condições encontradas no presente.
d. A valorização da diversidade étnica e linguística da população.
e. A defesa da existência de um território comum à população compreendida na nação.

A formação da nação e da nacionalidade brasileira irão contar ao final do século XIX com ideias que serviram para a manutenção da desigualdade social dos negros após a abolição. Estamos falando das:
a. Teorias raciológicas que consideravam a existência de uma hierarquia entre as raças.
b. Teorias do racismo científico, mas que pouco influíram nas ideias acerca da formação da nacionalidade brasileira.
c. Ideias democráticas que defendiam a igualdade entre todos os cidadãos.
d. Ideias preconceituosas apoiadas no Positivismo.
e. Ideias eugênicas e positivistas.

A historiografia brasileira surgida após a Independência do país em 1822 esteve comprometida com a formação do Estado Nacional.
Sobre esse assunto, podemos afirmar que:
a. A historiografia falhou ao não procurar ressaltar as características que poderiam determinar os contornos da nacionalidade brasileira.
b. Os temas tratados procuravam ressaltar a importância da divisão territorial e do regime republicano, tal como ocorrera na independência da América Espanhola.
c. Ao longo do século XIX, a historiografia brasileira se construiu como sustentação do estado monárquico, ressaltando a unidade territorial.
d. A historiografia nessa época não esteve vinculada às questões de formação da nacionalidade pois isso já estava assegurado pela própria independência política.
e. O Estado Nacional era objeto de investimentos da historiografia desde antes do processo de independência.

Capistrano de Abreu, autor de “Capítulos da História Colonial”, figura entre os historiadores mais importantes do país.
Sua obra destaca-se por:
a. Reunir muitas informações, sem que, no entanto, tenha chegado a analisá-las integralmente.
b. Encaminhar a ultrapassagem de uma história puramente narrativa para outra também explicativa.
c. Relacionar os eventos políticos aos econômicos, de acordo com o materialismo histórico.
d. Apoiar-se na nova história francesa.
e. Dar continuidade e brilho à historiografia produzida no Instituto Histórico e Geográfico.

Com relação ao determinismo climático, a situação do território brasileiro era considerada:
a. Favorável ao desenvolvimento da civilização devido à riqueza de suas florestas.
b. Desfavorável ao desenvolvimento da civilização devido ao clima quente e úmido.
c. Pouco favorável ao estabelecimento de fazendas agrícolas pela umidade do solo.
d. Meio propício ao desenvolvimento populacional.
e. Atraente para os europeus que se adaptavam facilmente ao calor encontrado.

Na segunda metade do século XIX, o Brasil sofreu profundas transformações políticas, econômicas e sociais. Na esteira dessas transformações, recebemos influências de novas ideias vindas da Europa. As ideias que chegaram aqui a partir de 1870, especialmente, foram:
Na segunda metade do século XIX, o Brasil sofreu profundas transformações políticas, econômicas e sociais. Na esteira dessas transformações, recebemos influências de novas ideias vindas da Europa. As ideias que chegaram aqui a partir de 1870, especialmente, foram:
a. O determinismo geográfico, o Iluminismo e o Positivismo.
b. O Racionalismo, o Iluminismo e o Evolucionismo.
c. As ideias raciológicas, as antropológicas e as sociológicas.
d. O Eugenismo, o Funcionalismo e o Positivismo.
e. O Evolucionismo, os determinismos climático e racial e o Positivismo.

Podemos considerar como o objeto de estudo da historiografia brasileira neste curso:
a. O conjunto de obras sobre a História do Brasil elaboradas por autores brasileiros.
b. O conjunto das obras produzidas por historiadores brasileiros, independentemente do assunto.
c. As obras produzidas por quaisquer autores, desde que tratem do Brasil.
d. As obras de História publicadas no Brasil nas últimas décadas.
e. Os estudos dos brasilianistas.

Quanto à visão produzida sobre o Brasil pelo Romantismo, podemos dizer que:
a. Procurava-se reforçar o nosso vínculo com a civilização europeia.
b. Reforçava-se a participação do elemento branco europeu.
c. Celebrava-se a presença dos indígenas, mas de uma forma estereotipada de acordo com padrões europeus.
d. Ignorava-se a presença dos negros.
e. Todas as alternativas anteriores estão corretas.

Sobre a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), na cidade do Rio de Janeiro, em 1838, podemos afirmar que:
a. Foi feita sob enorme resistência da Coroa portuguesa para que não houvesse competição com o similar existente em Portugal.
b. Contou com o apoio da Coroa, mas não dos historiadores que viam nisso uma intromissão em seus interesses.
c. Está ligado a um contexto de afirmação da nacionalidade brasileira durante o período regencial.
d. Vincula-se a um projeto de nação que não teve viabilidade real na sua implantação.
e. Definiu os rumos dos estudos universitários de história no século XIX.

Sobre o Romantismo no Brasil, não podemos dizer que:
a. Insere-se em um verdadeiro projeto nacionalista ao descrever nossa realidade e escrever sobre coisas locais.
b. Nele, a nacionalidade é categoria central de reflexão sobre a sociedade.
c. Os escritores românticos se viam portadores de uma verdadeira missão de formação da nacionalidade brasileira.
d. Ainda que descreva a realidade da época, seu interesse para a História é pequeno, pois os trabalhos literários são obras de ficção e não documentos históricos.
e. Constitui uma verdadeira tomada de consciência da nacionalidade brasileira no plano das artes.

Caio Prado Júnior, embora membro da elite paulistana, foi membro do Partido Comunista, defendendo causas operárias. A sua obra representa a vertente historiográfica:
a. Weberiana.
b. Nouvelle Histoire.
c. Oficial.
d. Marxista.
e. Libertária.

Costuma-se comentar que Gilberto Freyre, em “Casa-Grande & Senzala”, oferece uma visão forjada na “varanda da Casa Grande”, pois:
a. A análise desse livro estaria comprometida com uma visão branca e elitista.
b. Não há referência a escravos.
c. Os negros aparecem somente na esfera da vida doméstica.
d. Brancos e negros são vistos como antagonistas.
e. Há poucas referências à vida doméstica da família patriarcal.

No início do século XX, imperava o sentimento de que era necessário construir a nação e a nacionalidade brasileira. Para tanto, na visão da época, era preciso equacionarmos:
a. A questão racial, o atraso econômico e os novos grupos sociais.
b. A pobreza, a falta de democracia e a saúde pública deficiente.
c. Elegeu como tema principal de suas obras o passado nacional.
d. A metodologia positivista.
e. Introdutor do materialismo histórico.

Com relação à questão da mestiçagem, podemos dizer que Gilberto Freyre:
a. Deu pouca importância ao tema.
b. Considerava a mistura racial importante para o branqueamento da população brasileira.
c. Ao destacar a dimensão cultural da mestiçagem, transformou-a em valor positivo para a nacionalidade brasileira.
d. Condenava a miscigenação com o indígena, embora defendesse a mestiçagem do negro com o branco europeu.
e. Enfatizou a dificuldade do português na mistura racial, devido à sua índole pouco afeita à proximidade com outros povos.

Duas datas emblemáticas sinalizam momentos considerados de ruptura no pensamento brasileiro relacionado à modernização do país: 1870 e 1922. Sobre isso, podemos afirmar que:
a. O intervalo entre as duas datas é caracterizado pela estagnação, esterilidade e esgotamento.
b. A primeira data, 1870, é marco da afluência de ideias estrangeiras no Brasil, consideradas como importantes para levar o país rumo à civilização e ao progresso.
c. A segunda data, 1922, simboliza a modernização econômica do país.
d. O modernismo era um projeto estético que pouco se interessou pelas questões nacionais.
e. A partir de 1870, a questão nacional passa a interessar somente os artistas, como fica claro no movimento modernista a partir de 1922.

Nas primeiras décadas do século XX, a geografia e a história tiveram destaque no projeto de construção nacional. Sobre o discurso geográfico da época, podemos dizer que:
a. O patrimônio geográfico do país e as potencialidades da terra passaram a ser vistos como um valor positivo na construção da nacionalidade brasileira.
b. As ideias principais diziam respeito aos malefícios que o meio inóspito encontrado no país ocasionava, dificultando o desenvolvimento social.
c. A extensão territorial preocupava, mas pouco se fez para conhecer o território brasileiro.
d. O patrimônio natural era depreciado em favor do histórico cultural.
e. A geografia estava longe de ser uma área de conhecimento com base científica, sendo, por isso, desprestigiada.

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Questões resolvidas

A produção historiográfica do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro:
A produção historiográfica do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro:
a. Foi responsável pela criação de “cânones” da história oficial.
b. Não teve representatividade na historiografia nacional.
c. Baseou-se em critérios ditados pela historiografia acadêmica produzida nas universidades.
d. Foi pouco valorizada pelas elites.
e. Não teve grandes influências na História ensinada nas escolas.

Ao considerarmos a historiografia brasileira em seu sentido mais estrito, podemos demarcar seu início:
a. Com os primeiros cronistas no século XVI.
b. Com a independência política e o surgimento do Estado nacional em 1822.
c. Após a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1838.
d. Somente no século XX com a criação das primeiras universidades.
e. Desde a produção portuguesa logo após o Descobrimento.

O século XIX foi um período marcante na consolidação dos estados nacionais. Sobre isso não se pode dizer que:
a. A nação se constitui como um “vir a ser” e não como um dado pré-existente.
b. A historiografia contribuiu para a construção de biografias para as nações emergentes.
c. A construção dos estados nacionais é fenômeno exclusivamente europeu.
d. As identidade nacionais contribuem para a criação de laços de pertencimento.
e. A autonomia política é fator fundamental na construção de estados nacionais.

Podemos dizer que as teorias raciológicas relacionam-se a:
a. Evolucionismo, determinismo climático e cientificismo.
b. Imperialismo, cientificismo e abolicionismo.
c. Nacionalismo, cientificismo e ideais republicanos.
d. Etnia, raça e meio físico.
e. Determinismo racial, evolucionismo e imperialismo.

A constituição dos Estados nacionais no século XIX apoiou-se em forte investimento simbólico no qual não podemos encontrar:
a. Valorização de tradições, heróis e conjunto de acontecimentos históricos comuns.
b. Criação de “lugares de memória” como museus e arquivos históricos.
c. A História como legitimadora das condições encontradas no presente.
d. A valorização da diversidade étnica e linguística da população.
e. A defesa da existência de um território comum à população compreendida na nação.

A formação da nação e da nacionalidade brasileira irão contar ao final do século XIX com ideias que serviram para a manutenção da desigualdade social dos negros após a abolição. Estamos falando das:
a. Teorias raciológicas que consideravam a existência de uma hierarquia entre as raças.
b. Teorias do racismo científico, mas que pouco influíram nas ideias acerca da formação da nacionalidade brasileira.
c. Ideias democráticas que defendiam a igualdade entre todos os cidadãos.
d. Ideias preconceituosas apoiadas no Positivismo.
e. Ideias eugênicas e positivistas.

A historiografia brasileira surgida após a Independência do país em 1822 esteve comprometida com a formação do Estado Nacional.
Sobre esse assunto, podemos afirmar que:
a. A historiografia falhou ao não procurar ressaltar as características que poderiam determinar os contornos da nacionalidade brasileira.
b. Os temas tratados procuravam ressaltar a importância da divisão territorial e do regime republicano, tal como ocorrera na independência da América Espanhola.
c. Ao longo do século XIX, a historiografia brasileira se construiu como sustentação do estado monárquico, ressaltando a unidade territorial.
d. A historiografia nessa época não esteve vinculada às questões de formação da nacionalidade pois isso já estava assegurado pela própria independência política.
e. O Estado Nacional era objeto de investimentos da historiografia desde antes do processo de independência.

Capistrano de Abreu, autor de “Capítulos da História Colonial”, figura entre os historiadores mais importantes do país.
Sua obra destaca-se por:
a. Reunir muitas informações, sem que, no entanto, tenha chegado a analisá-las integralmente.
b. Encaminhar a ultrapassagem de uma história puramente narrativa para outra também explicativa.
c. Relacionar os eventos políticos aos econômicos, de acordo com o materialismo histórico.
d. Apoiar-se na nova história francesa.
e. Dar continuidade e brilho à historiografia produzida no Instituto Histórico e Geográfico.

Com relação ao determinismo climático, a situação do território brasileiro era considerada:
a. Favorável ao desenvolvimento da civilização devido à riqueza de suas florestas.
b. Desfavorável ao desenvolvimento da civilização devido ao clima quente e úmido.
c. Pouco favorável ao estabelecimento de fazendas agrícolas pela umidade do solo.
d. Meio propício ao desenvolvimento populacional.
e. Atraente para os europeus que se adaptavam facilmente ao calor encontrado.

Na segunda metade do século XIX, o Brasil sofreu profundas transformações políticas, econômicas e sociais. Na esteira dessas transformações, recebemos influências de novas ideias vindas da Europa. As ideias que chegaram aqui a partir de 1870, especialmente, foram:
Na segunda metade do século XIX, o Brasil sofreu profundas transformações políticas, econômicas e sociais. Na esteira dessas transformações, recebemos influências de novas ideias vindas da Europa. As ideias que chegaram aqui a partir de 1870, especialmente, foram:
a. O determinismo geográfico, o Iluminismo e o Positivismo.
b. O Racionalismo, o Iluminismo e o Evolucionismo.
c. As ideias raciológicas, as antropológicas e as sociológicas.
d. O Eugenismo, o Funcionalismo e o Positivismo.
e. O Evolucionismo, os determinismos climático e racial e o Positivismo.

Podemos considerar como o objeto de estudo da historiografia brasileira neste curso:
a. O conjunto de obras sobre a História do Brasil elaboradas por autores brasileiros.
b. O conjunto das obras produzidas por historiadores brasileiros, independentemente do assunto.
c. As obras produzidas por quaisquer autores, desde que tratem do Brasil.
d. As obras de História publicadas no Brasil nas últimas décadas.
e. Os estudos dos brasilianistas.

Quanto à visão produzida sobre o Brasil pelo Romantismo, podemos dizer que:
a. Procurava-se reforçar o nosso vínculo com a civilização europeia.
b. Reforçava-se a participação do elemento branco europeu.
c. Celebrava-se a presença dos indígenas, mas de uma forma estereotipada de acordo com padrões europeus.
d. Ignorava-se a presença dos negros.
e. Todas as alternativas anteriores estão corretas.

Sobre a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), na cidade do Rio de Janeiro, em 1838, podemos afirmar que:
a. Foi feita sob enorme resistência da Coroa portuguesa para que não houvesse competição com o similar existente em Portugal.
b. Contou com o apoio da Coroa, mas não dos historiadores que viam nisso uma intromissão em seus interesses.
c. Está ligado a um contexto de afirmação da nacionalidade brasileira durante o período regencial.
d. Vincula-se a um projeto de nação que não teve viabilidade real na sua implantação.
e. Definiu os rumos dos estudos universitários de história no século XIX.

Sobre o Romantismo no Brasil, não podemos dizer que:
a. Insere-se em um verdadeiro projeto nacionalista ao descrever nossa realidade e escrever sobre coisas locais.
b. Nele, a nacionalidade é categoria central de reflexão sobre a sociedade.
c. Os escritores românticos se viam portadores de uma verdadeira missão de formação da nacionalidade brasileira.
d. Ainda que descreva a realidade da época, seu interesse para a História é pequeno, pois os trabalhos literários são obras de ficção e não documentos históricos.
e. Constitui uma verdadeira tomada de consciência da nacionalidade brasileira no plano das artes.

Caio Prado Júnior, embora membro da elite paulistana, foi membro do Partido Comunista, defendendo causas operárias. A sua obra representa a vertente historiográfica:
a. Weberiana.
b. Nouvelle Histoire.
c. Oficial.
d. Marxista.
e. Libertária.

Costuma-se comentar que Gilberto Freyre, em “Casa-Grande & Senzala”, oferece uma visão forjada na “varanda da Casa Grande”, pois:
a. A análise desse livro estaria comprometida com uma visão branca e elitista.
b. Não há referência a escravos.
c. Os negros aparecem somente na esfera da vida doméstica.
d. Brancos e negros são vistos como antagonistas.
e. Há poucas referências à vida doméstica da família patriarcal.

No início do século XX, imperava o sentimento de que era necessário construir a nação e a nacionalidade brasileira. Para tanto, na visão da época, era preciso equacionarmos:
a. A questão racial, o atraso econômico e os novos grupos sociais.
b. A pobreza, a falta de democracia e a saúde pública deficiente.
c. Elegeu como tema principal de suas obras o passado nacional.
d. A metodologia positivista.
e. Introdutor do materialismo histórico.

Com relação à questão da mestiçagem, podemos dizer que Gilberto Freyre:
a. Deu pouca importância ao tema.
b. Considerava a mistura racial importante para o branqueamento da população brasileira.
c. Ao destacar a dimensão cultural da mestiçagem, transformou-a em valor positivo para a nacionalidade brasileira.
d. Condenava a miscigenação com o indígena, embora defendesse a mestiçagem do negro com o branco europeu.
e. Enfatizou a dificuldade do português na mistura racial, devido à sua índole pouco afeita à proximidade com outros povos.

Duas datas emblemáticas sinalizam momentos considerados de ruptura no pensamento brasileiro relacionado à modernização do país: 1870 e 1922. Sobre isso, podemos afirmar que:
a. O intervalo entre as duas datas é caracterizado pela estagnação, esterilidade e esgotamento.
b. A primeira data, 1870, é marco da afluência de ideias estrangeiras no Brasil, consideradas como importantes para levar o país rumo à civilização e ao progresso.
c. A segunda data, 1922, simboliza a modernização econômica do país.
d. O modernismo era um projeto estético que pouco se interessou pelas questões nacionais.
e. A partir de 1870, a questão nacional passa a interessar somente os artistas, como fica claro no movimento modernista a partir de 1922.

Nas primeiras décadas do século XX, a geografia e a história tiveram destaque no projeto de construção nacional. Sobre o discurso geográfico da época, podemos dizer que:
a. O patrimônio geográfico do país e as potencialidades da terra passaram a ser vistos como um valor positivo na construção da nacionalidade brasileira.
b. As ideias principais diziam respeito aos malefícios que o meio inóspito encontrado no país ocasionava, dificultando o desenvolvimento social.
c. A extensão territorial preocupava, mas pouco se fez para conhecer o território brasileiro.
d. O patrimônio natural era depreciado em favor do histórico cultural.
e. A geografia estava longe de ser uma área de conhecimento com base científica, sendo, por isso, desprestigiada.

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Historiografia do Brasil – Unidades I, II e III 
Unidade I 
 
• Pergunta 1 
 
 
A produção historiográfica do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro: 
Resposta Selecionada: a. 
Foi responsável pela criação de “cânones” da história oficial. 
Respostas: a. 
Foi responsável pela criação de “cânones” da história oficial. 
 b. 
Não teve representatividade na historiografia nacional. 
 c. 
Baseou-se em critérios ditados pela historiografia acadêmica produzida nas universidades. 
 d. 
Foi pouco valorizada pelas elites. 
 e. 
Não teve grandes influências na História ensinada nas escolas. 
Feedback da resposta: Resposta correta: A 
 
 
• Pergunta 2 
 
 
Ao considerarmos a historiografia brasileira em seu sentido mais estrito, podemos demarcar seu início: 
Resposta Selecionada: b. 
Com a independência política e o surgimento do Estado nacional em 1822. 
 
Respostas: a. 
Com os primeiros cronistas no século XVI. 
 b. 
Com a independência política e o surgimento do Estado nacional em 1822. 
 c. 
Após a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1838. 
 d. 
Somente no século XX com a criação das primeiras universidades. 
 e. 
Desde a produção portuguesa logo após o Descobrimento. 
Feedback da resposta: Resposta correta: B 
 
• Pergunta 3 
 
 
O século XIX foi um período marcante na consolidação dos estados nacionais. Sobre isso não se pode dizer que: 
Resposta Selecionada: c. 
A construção dos estados nacionais é fenômeno exclusivamente europeu. 
Respostas: a. 
A nação se constitui como um “vir a ser” e não como um dado pré-existente. 
 b. 
A historiografia contribuiu para a construção de biografias para as nações emergentes. 
 c. 
A construção dos estados nacionais é fenômeno exclusivamente europeu. 
 d. 
As identidade nacionais contribuem para a criação de laços de pertencimento. 
 e. 
 
A autonomia política é fator fundamental na construção de estados nacionais. 
Feedback da resposta: Resposta correta: C 
 
• Pergunta 4 
 
 
Podemos dizer que as teorias raciológicas relacionam-se a: 
Resposta Selecionada: e. 
Determinismo racial, evolucionismo e imperialismo. 
Respostas: a. 
Evolucionismo, determinismo climático e cientificismo. 
 b. 
Imperialismo, cientificismo e abolicionismo. 
 c. 
Nacionalismo, cientificismo e ideais republicanos. 
 d. 
Etnia, raça e meio físico. 
 e. 
Determinismo racial, evolucionismo e imperialismo. 
Feedback da resposta: Resposta correta: E 
 
 
 
• Pergunta 1 
 
 
A constituição dos Estados nacionais no século XIX apoiou-se em forte investimento simbólico no qual não podemos 
encontrar: 
 
Resposta Selecionada: d. 
A valorização da diversidade étnica e linguística da população. 
Respostas: a. 
Valorização de tradições, heróis e conjunto de acontecimentos históricos comuns. 
 b. 
Criação de “lugares de memória” como museus e arquivos históricos. 
 c. 
A História como legitimadora das condições encontradas no presente. 
 d. 
A valorização da diversidade étnica e linguística da população. 
 e. 
A defesa da existência de um território comum à população compreendida na nação. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: a ênfase dos Estados nacionais recaía em tudo aquilo que remetesse à unidade – as 
tradições, o passado comum, ou até mesmo a composição étnica e racial da população – de forma que 
fosse garantida a sensação de comunhão e pertencimento necessários à formação da identidade 
nacional. 
 
• Pergunta 2 
 
 
A formação da nação e da nacionalidade brasileira irão contar ao final do século XIX com ideias que serviram para a 
manutenção da desigualdade social dos negros após a abolição. Estamos falando das: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Teorias raciológicas que consideravam a existência de uma hierarquia entre as raças. 
Respostas: a. 
Teorias raciológicas que consideravam a existência de uma hierarquia entre as raças. 
 b. 
 
Teorias do racismo científico, mas que pouco influíram nas ideias acerca da formação da 
nacionalidade brasileira. 
 c. 
Ideias democráticas que defendiam a igualdade entre todos os cidadãos. 
 d. 
Ideias preconceituosas apoiadas no Positivismo. 
 e. 
Ideias eugênicas e positivistas. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: a ideia de que haveria hierarquia entre as raças e que os negros seriam inferiores em 
relação aos brancos contribuíram para justificar as desigualdades a que os ex-escravos continuaram 
sujeitos depois da Abolição. 
 
• Pergunta 3 
 
 
A historiografia brasileira surgida após a Independência do país em 1822 esteve comprometida com a formação do Estado 
Nacional. Sobre esse assunto, podemos afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Ao longo do século XIX, a historiografia brasileira se construiu como sustentação do estado 
monárquico, ressaltando a unidade territorial. 
Respostas: a. 
A historiografia falhou ao não procurar ressaltar as características que poderiam determinar os 
contornos da nacionalidade brasileira. 
 
b. 
Os temas tratados procuravam ressaltar a importância da divisão territorial e do regime republicano, 
tal como ocorrera na independência da América Espanhola. 
 c. 
 
Ao longo do século XIX, a historiografia brasileira se construiu como sustentação do estado 
monárquico, ressaltando a unidade territorial. 
 
d. 
A historiografia nessa época não esteve vinculada às questões de formação da nacionalidade pois 
isso já estava assegurado pela própria independência política. 
 
e. 
O Estado Nacional era objeto de investimentos da historiografia desde antes do processo de 
independência. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: a historiografia brasileira no século XIX dedicou-se a ressaltar aspectos do passado e um 
conjunto de tradições que serviriam para dar sustentação ao regime monárquico. 
 
• Pergunta 4 
 
 
Capistrano de Abreu, autor de “Capítulos da História Colonial”, figura entre os historiadores mais importantes do país. Sua 
obra destaca-se por: 
 
Resposta Selecionada: b. 
Encaminhar a ultrapassagem de uma história puramente narrativa para outra também explicativa. 
Respostas: a. 
Reunir muitas informações, sem que, no entanto, tenha chegado a analisá-las integralmente. 
 b. 
Encaminhar a ultrapassagem de uma história puramente narrativa para outra também explicativa. 
 c. 
Relacionar os eventos políticos aos econômicos, de acordo com o materialismo histórico. 
 d. 
Apoiar-se na nova história francesa. 
 e. 
 
Dar continuidade e brilho à historiografia produzida no Instituto Histórico e Geográfico. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: Capistrano teria sido responsável por encaminhar essa passagem da historiografia mais 
tradicional para outra mais moderna, estabelecendo uma ponte entre a produção do IHGB e dos 
intérpretes do Brasil dos anos 1930. 
 
• Pergunta 5 
 
 
Com relação ao determinismo climático, a situação do território brasileiro era considerada: 
Resposta Selecionada: b. 
Desfavorável ao desenvolvimento da civilização devido ao clima quente e úmido. 
Respostas: a. 
Favorável ao desenvolvimento da civilização devido à riqueza de suas florestas. 
 b. 
Desfavorável ao desenvolvimento da civilização devido ao clima quente e úmido. 
 c. 
Pouco favorável ao estabelecimento de fazendas agrícolas pela umidade do solo. 
 d. 
Meio propício ao desenvolvimento populacional. 
 e. 
Atraente para os europeus que se adaptavam facilmente ao calor encontrado. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: de acordo com as ideias da época, o calor e a umidade, assim como os ventos alísios,seriam desfavoráveis ao desenvolvimento de uma civilização no Brasil. 
 
 
• Pergunta 6 
 
 
Na segunda metade do século XIX, o Brasil sofreu profundas transformações políticas, econômicas e sociais. Na esteira 
dessas transformações, recebemos influências de novas ideias vindas da Europa. As ideias que chegaram aqui a partir de 
1870, especialmente, foram: 
 
Resposta Selecionada: e. 
O Evolucionismo, os determinismos climático e racial e o Positivismo. 
Respostas: a. 
O determinismo geográfico, o Iluminismo e o Positivismo. 
 b. 
O Racionalismo, o Iluminismo e o Evolucionismo. 
 c. 
As ideias raciológicas, as antropológicas e as sociológicas. 
 d. 
O Eugenismo, o Funcionalismo e o Positivismo. 
 e. 
O Evolucionismo, os determinismos climático e racial e o Positivismo. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: dentre as ideias vindas da Europa nessa época, estão o Evolucionismo os 
determinismos e o Positivismo. 
 
 
• Pergunta 7 
 
 
Podemos considerar como o objeto de estudo da historiografia brasileira neste curso: 
Resposta Selecionada: a. 
O conjunto de obras sobre a História do Brasil elaboradas por autores brasileiros. 
Respostas: a. 
O conjunto de obras sobre a História do Brasil elaboradas por autores brasileiros. 
 b. 
 
O conjunto das obras produzidas por historiadores brasileiros, independentemente do assunto. 
 c. 
As obras produzidas por quaisquer autores, desde que tratem do Brasil. 
 d. 
As obras de História publicadas no Brasil nas últimas décadas. 
 e. 
Os estudos dos brasilianistas. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: embora para alguns autores poderiam ser consideradas corretas também as alternativas “b” 
e “c”, o estudo das obras escritas sobre o Brasil por autores brasileiros foi a definição escolhida no curso 
por ser uma forma valiosa de se entender como foram construídas formas de pensar o passado do país 
nos contextos históricos de sua produção. 
 
• Pergunta 8 
 
 
Quanto à visão produzida sobre o Brasil pelo Romantismo, podemos dizer que: 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
Respostas: a. 
Procurava-se reforçar o nosso vínculo com a civilização europeia. 
 b. 
Reforçava-se a participação do elemento branco europeu. 
 
c. 
Celebrava-se a presença dos indígenas, mas de uma forma estereotipada de acordo com padrões 
europeus. 
 d. 
Ignorava-se a presença dos negros. 
 
 e. 
Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: o Romantismo, ao procurar reforçar o nosso vínculo com a Europa, ressalta a presença do 
branco europeu como fator que garantiria a continuidade da civilização europeia em nossas terras. Com 
isso, renega os negros e os indígenas como componentes da nacionalidade brasileira, a não ser em um 
suposto exotismo. 
 
• Pergunta 9 
 
 
Sobre a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), na cidade do Rio de Janeiro, em 1838, podemos 
afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Está ligado a um contexto de afirmação da nacionalidade brasileira durante o período regencial. 
Respostas: a. 
Foi feita sob enorme resistência da Coroa portuguesa para que não houvesse competição com o 
similar existente em Portugal. 
 
b. 
Contou com o apoio da Coroa, mas não dos historiadores que viam nisso uma intromissão em seus 
interesses. 
 c. 
Está ligado a um contexto de afirmação da nacionalidade brasileira durante o período regencial. 
 d. 
Vincula-se a um projeto de nação que não teve viabilidade real na sua implantação. 
 e. 
Definiu os rumos dos estudos universitários de história no século XIX. 
 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: o IHGB criado em pleno período regencial buscou reforçar a ideia da unidade política e 
territorial do país de forma a consolidar o Estado nacional. 
 
• Pergunta 10 
 
 
Sobre o Romantismo no Brasil, não podemos dizer que: 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Ainda que descreva a realidade da época, seu interesse para a História é pequeno, pois os trabalhos 
literários são obras de ficção e não documentos históricos. 
Respostas: a. 
Insere-se em um verdadeiro projeto nacionalista ao descrever nossa realidade e escrever sobre 
coisas locais. 
 b. 
Nele, a nacionalidade é categoria central de reflexão sobre a sociedade. 
 
c. 
Os escritores românticos se viam portadores de uma verdadeira missão de formação da 
nacionalidade brasileira. 
 
d. 
Ainda que descreva a realidade da época, seu interesse para a História é pequeno, pois os trabalhos 
literários são obras de ficção e não documentos históricos. 
 e. 
Constitui uma verdadeira tomada de consciência da nacionalidade brasileira no plano das artes. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: a afirmação está errada em dois sentidos. Primeiro por não considerar que as fontes literárias 
são de interesse do historiador, o que de fato são. Há muitas linhas de pesquisa que utilizam obras de 
literatura como forma de acesso ao passado. Além disso, o Romantismo, em especial, tinha compromisso 
 
com a verossimilhança dos fatos e dos cenários, tornando suas obras registros importantes da época em 
que foram escritas. 
 
 
Unidade II 
 
• Pergunta 1 
 
 
Caio Prado Júnior, embora membro da elite paulistana, foi membro do Partido Comunista, defendendo causas operárias. 
A sua obra representa a vertente historiográfica: 
Resposta Selecionada: d. 
Marxista. 
Respostas: a. 
Weberiana. 
 b. 
Nouvelle Histoire. 
 c. 
Oficial. 
 d. 
Marxista. 
 e. 
Libertária. 
Feedback da resposta: Resposta correta: D 
 
 
• Pergunta 2 
 
 
Costuma-se comentar que Gilberto Freyre, em “Casa-Grande & Senzala”, oferece uma visão forjada na “varanda da Casa 
Grande”, pois: 
 
Resposta Selecionada: a. 
A análise desse livro estaria comprometida com uma visão branca e elitista. 
Respostas: a. 
A análise desse livro estaria comprometida com uma visão branca e elitista. 
 b. 
Não há referência a escravos. 
 c. 
Os negros aparecem somente na esfera da vida doméstica. 
 d. 
Brancos e negros são vistos como antagonistas. 
 e. 
Há poucas referências à vida doméstica da família patriarcal. 
Feedback da resposta: Resposta correta: A 
 
 
• Pergunta 3 
 
 
No início do século XX, imperava o sentimento de que era necessário construir a nação e a nacionalidade brasileira. 
Para tanto, na visão da época, era preciso equacionarmos: 
 
Resposta Selecionada: a. 
A questão racial, o atraso econômico e os novos grupos sociais. 
Respostas: a. 
A questão racial, o atraso econômico e os novos grupos sociais. 
 b. 
A pobreza, a falta de democracia e a saúde pública deficiente. 
 
 c. 
A abolição, a imigração e a República. 
 d. 
O analfabetismo, o sufrágio universal e as instituições políticas. 
 e. 
A definição de fronteiras, o transporte e as moradias. 
Feedback da resposta: Resposta correta: A 
 
• Pergunta 4 
 
 
Se o Modernismo significou o “novo” no plano das artes se ancorou também na tradição, pois: 
Resposta Selecionada: b. 
Trouxe para primeiro plano o conceito de cultura brasileira a ser identificada nas tradições. 
Respostas: a. 
Defendeu a manutenção dos cânones artísticos oficiais. 
 b. 
Trouxe para primeiro plano o conceito de cultura brasileira a ser identificada nas tradições. 
 c. 
Preocupou-se com temas históricos em suas pinturas. 
 d. 
Relacionou-se com a elite oligárquica paulista. 
 e. 
Elegeu como tema principal de suas obras o passado nacional. 
Feedback da resposta: Resposta correta: B• Pergunta 1 
 
 
A importância do trabalho de Sérgio Buarque de Holanda como historiador está relacionada ao fato de que, para alguns 
comentadores de sua obra, ele representa um: 
 
Resposta Selecionada: a. 
Criador da história das mentalidades. 
Respostas: a. 
Criador da história das mentalidades. 
 b. 
Inspirador dos historiadores franceses. 
 c. 
Inovador da metodologia positivista. 
 d. 
Introdutor do materialismo histórico. 
 e. 
Intelectual eclético em sua produção de teor evolucionista. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: Para alguns comentadores da obra de Sérgio Buarque de Holanda, ele teria sido 
influenciado pelos mesmo autores que os historiadores dos Annales, partilhando com eles a invenção de 
uma história das mentalidades. 
 
 
• Pergunta 2 
 
Com relação à questão da mestiçagem, podemos dizer que Gilberto Freyre: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Ao destacar a dimensão cultural da mestiçagem, transformou-a em valor positivo para a 
nacionalidade brasileira. 
Respostas: a. 
Deu pouca importância ao tema. 
 b. 
Considerava a mistura racial importante para o branqueamento da população brasileira. 
 
c. 
Ao destacar a dimensão cultural da mestiçagem, transformou-a em valor positivo para a 
nacionalidade brasileira. 
 
d. 
Condenava a miscigenação com o indígena, embora defendesse a mestiçagem do negro com o 
branco europeu. 
 
e. 
Enfatizou a dificuldade do português na mistura racial, devido à sua índole pouco afeita à 
proximidade com outros povos. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: Freyre depura o conceito de mestiçagem do conteúdo danoso a ela atribuída pelas teorias 
raciológicas que foram difundidas no século XIX. A mestiçagem cultural passa a ser um valor positivo e 
fator determinante para a construção da identidade nacional brasileira. 
 
 
• Pergunta 3 
 
 
Duas datas emblemáticas sinalizam momentos considerados de ruptura no pensamento brasileiro relacionado à 
modernização do país: 1870 e 1922. Sobre isso, podemos afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
A primeira data, 1870, é marco da afluência de ideias estrangeiras no Brasil, consideradas como 
importantes para levar o país rumo à civilização e ao progresso. 
 
Respostas: a. 
O intervalo entre as duas datas é caracterizado pela estagnação, esterilidade e esgotamento. 
 
b. 
A primeira data, 1870, é marco da afluência de ideias estrangeiras no Brasil, consideradas como 
importantes para levar o país rumo à civilização e ao progresso. 
 c. 
A segunda data, 1922, simboliza a modernização econômica do país. 
 d. 
O modernismo era um projeto estético que pouco se interessou pelas questões nacionais. 
 
e. 
A partir de 1870, a questão nacional passa a interessar somente os artistas, como fica claro no 
movimento modernista a partir de 1922. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: No final do século XIX, tendo como marco referencial 1870, assistimos, no Brasil, à entrada 
das teorias do evolucionismo, determinismo e positivismo que influenciaram os debates intelectuais sobre 
os rumos da nação brasileira. 
 
• Pergunta 4 
 
 
Nas primeiras décadas do século XX, a geografia e a história tiveram destaque no projeto de construção nacional. Sobre o 
discurso geográfico da época, podemos dizer que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
O patrimônio geográfico do país e as potencialidades da terra passaram a ser vistos como um valor 
positivo na construção da nacionalidade brasileira. 
Respostas: a. 
As ideias principais diziam respeito aos malefícios que o meio inóspito encontrado no país 
ocasionava, dificultando o desenvolvimento social. 
 b. 
 
A extensão territorial preocupava, mas pouco se fez para conhecer o território brasileiro. 
 c. 
O patrimônio natural era depreciado em favor do histórico cultural. 
 
d. 
A geografia estava longe de ser uma área de conhecimento com base científica, sendo, por isso, 
desprestigiada. 
 
e. 
O patrimônio geográfico do país e as potencialidades da terra passaram a ser vistos como um valor 
positivo na construção da nacionalidade brasileira. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: O discurso geográfico se inverteu nesse momento, deixando de lado o conteúdo negativo do 
determinismo geográfico característico do período anterior que entendia o clima quente e inóspito como 
uma condição complicadora para o desenvolvimento da civilização no Brasil. 
 
• Pergunta 5 
 
 
O modernismo se orientou em duas direções, aparentemente, opostas. Se, por um lado, buscava a renovação, por outro, 
ancorava-se na tradição. Com isso, podemos dizer que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Renovação e tradição se combinavam no projeto de nação que estava subjacente ao movimento. 
Respostas: a. 
Renovação e tradição se combinavam no projeto de nação que estava subjacente ao movimento. 
 b. 
Havia uma forte contradição no movimento, o que explica seu fracasso. 
 c. 
O antropofagismo foi a maneira encontrada como contraponto a essa contradição. 
 d. 
 
O projeto ideológico do modernismo só existiu nos primeiros tempos, tendo sido ultrapassado pelo 
estético com o passar do tempo. 
 
e. 
O modernismo, como vanguarda artística, desvincula-se do social, sendo uma visão errônea 
acreditar que ele tenha valorizado a tradição. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: Se o modernismo afinava-se com as vanguardas europeias do ponto de vista da renovação 
estética, também promoveu a exploração de elementos constituintes da nacionalidade brasileira 
buscados em nossas tradições. 
 
• Pergunta 6 
 
 
O modernismo, do ponto de vista do pensamento social, significou uma resolução simbólica para o impasse que era 
colocado, há muito tempo, com relação ao atraso do Brasil em relação aos países europeus avançados. O discurso 
modernista: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Acertava o passo do país com a modernidade no plano das artes. 
Respostas: a. 
Revelava centralidade nos aspectos estéticos. 
 b. 
Acertava o passo do país com a modernidade no plano das artes. 
 
c. 
Concentrava nas artes a modernidade e, com isso, prejudicava a visão das outras áreas também 
modernizadas. 
 d. 
Firmou-se como vanguarda estética, distanciando-se das discussões sobre identidade nacional. 
 e. 
 
Não esteve ligado ao movimento cultural de São Paulo, embora a Semana de Arte Moderna tivesse 
acontecido na capital paulista. 
 
 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: O discurso modernista nos colocou no mesmo patamar das nações civilizadas europeias no 
plano artístico, ainda que essa modernidade não estivesse presente em outros âmbitos da vida 
econômica e social do país. 
 
• Pergunta 7 
 
 
O pensamento historiográfico na virada do século XIX para o XX sofreu uma inflexão importante, sendo que: 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
O período colonial começou a ser ressignificado como um período responsável pelo atraso 
brasileiro. 
Respostas: a. 
O período colonial começou a ser ressignificado como um período responsável pelo atraso 
brasileiro. 
 b. 
As histórias regionalizadas foram abandonadas. 
 c. 
Abandonou-se a questão nacional. 
 d. 
Houve um afastamento radical da história e da geografia. 
 e. 
A questão territorial deixou de importar aos historiadores. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: O passado colonial, que vinha sendo celebrado pela historiografia como celeiro da 
 
construção da nação, passava a ser considerado como responsável pelo nosso atraso, sendo que romper 
com ele começava ser visto como uma necessidade para fazer avançar o processo de modernização.• Pergunta 8 
 
 
Podemos destacar como um conceito fundamental para Caio Prado Junior: 
Resposta Selecionada: e. 
O sentido da colonização. 
Respostas: a. 
A cultura operária. 
 b. 
A democracia racial. 
 c. 
O imperialismo. 
 d. 
A miscigenação. 
 e. 
O sentido da colonização. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: Para Caio Prado Junior, uma questão fundamental que explicava muitas das dificuldades 
encontradas pelo Brasil, ainda no século XX, era o tipo da ocupação feita pelos portugueses nas terras 
brasileiras, baseada em uma colonização de tipo predatória, voltada para o enriquecimento da metrópole. 
 
 
• Pergunta 9 
 
 
Quanto ao papel do modernismo com relação à importância da cultura popular na constituição da nacionalidade brasileira, 
podemos afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
O modernismo foi o movimento fundador da ideia de uma cultura popular brasileira como principal 
fundamento da nacionalidade. 
Respostas: a. 
Esse movimento buscou distinguir o nacional do popular na busca da afirmação da nacionalidade. 
 
b. 
As manifestações da cultura popular foram valorizadas por alguns modernistas, mas não o suficiente 
para se destacarem na constituição da nacionalidade. 
 
c. 
O modernismo foi o movimento fundador da ideia de uma cultura popular brasileira como principal 
fundamento da nacionalidade. 
 
d. 
Na medida em que valorizava o novo e o autêntico, não fizeram parte da agenda modernista as 
manifestações culturais populares tradicionais. 
 e. 
Devido a suas vinculações com a elite paulista, o modernismo se distanciou da cultura popular. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: Com o movimento modernista, assistimos à emergência do nacional-popular na cultura 
brasileira como o locus principal da nacionalidade por ele considerada autêntica. 
 
 
• Pergunta 10 
 
 
Sobre os chamados “interpretes do Brasil”, Caio Prado Junior, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda, não podemos 
afirmar que: 
Resposta Selecionada: a. 
Deram continuidade ao pensamento radical que vinha dos fins do século XIX. 
Respostas: a. 
 
Deram continuidade ao pensamento radical que vinha dos fins do século XIX. 
 b. 
Destacaram-se pela originalidade das explicações que produziram sobre o Brasil. 
 c. 
As ideias deles tiveram longo alcance, repercutindo em inúmeros trabalhos. 
 d. 
Levantaram polêmicas que alcançam nossos dias. 
 e. 
Em suas análises se integraram ao ímpeto radical que se seguiu ao movimento de 1930. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: Esses autores ofereceram análises marcantes e inovadoras sobre o Brasil, rejeitando as 
explicações tradicionais, distanciando-se das discussões dos fins do século XIX e início do XX. 
 
Unidade III 
 
• Pergunta 1 
 
 
Durante o Estado Novo, dava-se especial destaque: 
Resposta Selecionada: e. 
Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
Respostas: a. 
À cultura histórica, como lastro da nacionalidade. 
 b. 
Ao moderno, como indicativo dos avanços econômicos e sociais. 
 
 c. 
Ao patrimônio histórico, como valorização do passado da nação. 
 d. 
À cultura popular, como fundamento da cultura brasileira. 
 e. 
Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
Feedback da resposta: Resposta correta: E 
 
• Pergunta 2 
 
 
Nas décadas de 1950 entrando pela de 1960, em meio a discussões sobre o nacional-desenvolvimentismo, um tema se 
destacou na historiografia brasileira: 
 
Resposta Selecionada: a. 
A Revolução Burguesa. 
Respostas: a. 
A Revolução Burguesa. 
 b. 
O corporativismo. 
 c. 
O determinismo racial. 
 d. 
A internacionalização da economia. 
 e. 
A democracia social. 
Feedback da resposta: Resposta correta: A 
 
 
• Pergunta 3 
 
 
Qual das alternativas abaixo não se refere às características 
das tendências historiográficas recentes? 
 
Resposta Selecionada: d. 
Documentos como testemunho da verdade dos fatos. 
Respostas: a. 
Pluralidade. 
 b. 
Diferentes agentes sociais. 
 c. 
Vencidos e vencedores. 
 d. 
Documentos como testemunho da verdade dos fatos. 
 e. 
Diversidade de métodos e fontes. 
Feedback da resposta: Resposta correta: D 
 
 
• Pergunta 4 
 
 
Se a historiografia brasileira nas décadas de 1960 e 1970 foi marcada pelo materialismo histórico na escolha dos temas, a 
ênfase foi dada: 
 
Resposta Selecionada: b. 
Às rupturas políticas e às resistências sociais. 
Respostas: a. 
Às continuidades que perpassaram os diferentes períodos históricos. 
 b. 
Às rupturas políticas e às resistências sociais. 
 
 c. 
À pluralidade e à diversidade regional. 
 d. 
Aos aspectos culturais. 
 e. 
À passagem da Monarquia para a República. 
Feedback da resposta: Resposta correta: B 
 
 
 
• Pergunta 1 
 
 
A aproximação dos intelectuais com o Estado Novo se dava pela existência de ideias comuns quanto: 
Resposta Selecionada: e. 
À existência de uma cultura nacional latente a ser desvendada. 
Respostas: a. 
Ao papel do Estado como interventor nas atividades econômicas. 
 b. 
À participação do capital externo na economia. 
 c. 
Ao autoritarismo corporativista. 
 d. 
À necessidade de um Estado forte e da democracia social. 
 e. 
À existência de uma cultura nacional latente a ser desvendada. 
 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: o terreno comum de aproximação entre os intelectuais e o Estado durante o governo de Getúlio 
dizia respeito a uma visão na qual a cultura nacional já existiria subjacente na sociedade brasileira sendo 
necessário identificá-la. Isso seria a missão dos intelectuais e sua participação na burocracia de Estado 
poderia concorrer para sua concretização. 
 
• Pergunta 2 
 
 
A criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), em 1937, está vinculado à importância 
conferida às tradições e ao passado nacional durante o Estado Novo, embora suas origens sejam anteriores a esse 
momento. Sobre a atuação desse órgão em seus primeiros tempos, podemos dizer que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Elegeu como exemplares a serem preservados para compor a memória nacional, sobretudo obras de 
valor artístico excepcional e vinculadas às elites. 
Respostas: a. 
Foi ampla e abrangente, incluindo exemplares de todos os segmentos sociais. 
 b. 
Teve pouca expressão, pois os interesses do governo eram outros. 
 
c. 
Obteve grande repercussão nacional, pois a população tinha grande interesse na preservação do 
patrimônio histórico cultural. 
 d. 
Esteve vinculada ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, situação em que está até hoje. 
 
e. 
Elegeu como exemplares a serem preservados para compor a memória nacional, sobretudo obras de 
valor artístico excepcional e vinculadas às elites. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: o SPHAN durante décadas privilegiou o patrimônio edificado e os bens culturais representativos 
 
da história das elites brancas e obras consideradas de valor artístico excepcional. Com isso, pouco fez pela 
preservação da memória dos outros grupos sociais e de obras representativas da vida comum, cotidiana. 
 
• Pergunta 3 
 
 
A preocupação com a História no Estado Novo ia além da educação formal, traduzindo-se em uma verdadeira “cultura 
histórica” incentivada pela política cultural do governo. Quanto a isso, podemos afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
O Estado Novo buscava demarcar seu lugar na história do país valendo-se de recursos simbólicos 
relacionados a um passado nacional único, a valores e tradições preexistentes.Respostas: a. 
Essa política teve pouco efeito, pois a população brasileira nunca se preocupou com sua história. 
 
b. 
O Estado Novo buscava demarcar seu lugar na história do país valendo-se de recursos simbólicos 
relacionados a um passado nacional único, a valores e tradições preexistentes. 
 
c. 
A “cultura histórica”, na verdade, nunca assumiu destaque no período pela ênfase que se dava ao novo e 
ao moderno. 
 
d. 
A “cultura histórica” era de caráter popular, por isso pouca participação tiveram os intelectuais em sua 
implementação. 
 e. 
Os valores nacionais foram suplantados pela “cultura histórica” durante a ditadura estadonovista. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: o Estado Novo buscou legitimar-se a partir de incentivos à formação de uma “cultura histórica” 
em que estivessem ressaltados os valores e as tradições nacionais. 
 
 
• Pergunta 4 
 
 
De acordo com a ideologia do Estado Novo, nossa composição racial deficiente havia nos tornado um povo mestiço, 
indolente e preguiçoso. Mas estava sendo criado um “homem-novo” que seria: 
 
Resposta Selecionada: a. 
Forte, vigoroso, trabalhador ordeiro e disciplinado. 
Respostas: a. 
Forte, vigoroso, trabalhador ordeiro e disciplinado. 
 b. 
Eugenizado, mestiço e saudável. 
 c. 
Miscigenado, produtivo e arianizado. 
 d. 
Moderno, mas apegado às tradições. 
 e. 
Cordial, trabalhador e vigoroso. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: o escopo do “homem-brasileiro”, de acordo com a proposta de construção da nacionalidade do 
Estado Novo, seria forte, vigoroso, saudável, produtivo e disciplinado, superando nossa condição racial 
deficiente. 
 
 
• Pergunta 5 
 
 
Durante o Estado Novo, período da ditadura getulista, a questão da nacionalidade brasileira retorna com nova angulação, 
pois: 
 
Resposta Selecionada: c. 
Já estaria em fase de consolidação. 
Respostas: a. 
Houve pouco investimento na construção da identidade nacional. 
 b. 
 
A presença de negros e indígenas já não podia ser escamoteada. 
 c. 
Já estaria em fase de consolidação. 
 d. 
A participação do Brasil na Segunda Guerra exigia uma definição clara da nacionalidade. 
 e. 
Era uma exigência da comunidade internacional. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: conforme apregoava o Estado Novo, também chamado de Estado Nacional, a nacionalidade 
brasileira já estaria sendo consolidada tomando vulto a ideia que isso se faria a partir do amálgama das “três 
raças formadoras”. 
 
• Pergunta 6 
 
 
Durante o período do nacional-desenvolvimentismo imperava a visão da dualidade do país com a coexistência de um Brasil 
moderno e industrial e outro atrasado e agrário. A sustentação teórica para essa visão pode ser encontrada na(s): 
 
Resposta Selecionada: c. 
Teorias cepalinas, que também consideravam centro e periferia como duas faces da mesma moeda. 
Respostas: a. 
Ideologia nacionalista. 
 b. 
Teoria marxista. 
 c. 
Teorias cepalinas, que também consideravam centro e periferia como duas faces da mesma moeda. 
 d. 
Explicações da economia liberal capitalista. 
 e. 
Historiografia econômica tradicional. 
 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: as teorias oriundas da CEPAL enxergavam o Brasil sob a ótica do binômio desenvolvimento-
subdesenvolvimento, sendo que os países periféricos, como o Brasil, situavam-se no cenário econômico 
internacional em situação dependente em relação aos centrais. 
 
• Pergunta 7 
 
 
Nas décadas de 1960 e 1970 assistimos a uma verdadeira hegemonia da historiografia marxista no Brasil. Dentre os temas 
mais estudados naqueles tempos, podemos destacar: 
 
Resposta Selecionada: a. 
Revolução burguesa, sindicatos, escravidão e movimentos sociais. 
Respostas: a. 
Revolução burguesa, sindicatos, escravidão e movimentos sociais. 
 b. 
Biografias, colonização e história militar. 
 c. 
Administração colonial, história religiosa e história militar. 
 d. 
História política e das mentalidades. 
 e. 
A cordialidade do homem brasileiro e a democracia racial. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: a historiografia marxista no período dedicou-se ao estudo de rupturas e continuidades 
econômicas e políticas e elegeu alguns temas no sentido de buscar entender as origens das desigualdades 
sociais e projetar a mudança a ser realizada com vistas à sua superação na ótica da esquerda. 
 
 
• Pergunta 8 
 
No século XX, a historiografia brasileira tem como principal característica: 
 
Resposta Selecionada: c. 
A pluralidade de visões, temas e opções teóricas e metodológicas. 
Respostas: a. 
O revisionismo histórico. 
 b. 
O vínculo com a produção do exterior, o que não havia em momentos anteriores. 
 c. 
A pluralidade de visões, temas e opções teóricas e metodológicas. 
 d. 
A centralidade da política e da economia. 
 e. 
Os parâmetros de qualidade definidos pela produção dos institutos históricos. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: a historiografia brasileira na atualidade não está sujeita a hegemonias teóricas ou 
metodológicas. Ao contrário, os caminhos da pesquisa histórica são múltiplos e igualmente válidos, cabendo 
aos historiadores encontrarem aquele com o qual mais se identificam. 
 
 
• Pergunta 9 
 
 
Os historiadores brasileiros sofreram o impacto de novas correntes historiográficas a partir da década de 1970 e de forma 
mais intensa nas duas outras que se seguiram. Dentre essas influências, encontramos: 
 
Resposta Selecionada: d. 
Nova história francesa, micro-história italiana e história das mentalidades. 
Respostas: a. 
Positivismo, evolucionismo e determinismo racial. 
 b. 
Marxismo e estruturalismo. 
 c. 
 
Historicismo e romantismo. 
 d. 
Nova história francesa, micro-história italiana e história das mentalidades. 
 e. 
História econômica e história social. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: a partir da década de 1970, mas, sobretudo nas seguintes, a historiografia brasileira sofreu a 
influência de novas abordagens que ampliaram as opções teóricas e metodológicas para o trabalho dos 
historiadores. 
 
• Pergunta 10 
 
 
Um dos principais teóricos do autoritarismo estadonovista foi Oliveira Vianna. Em sua obra de conteúdo racista e 
aristocratizante, esse intelectual defendia: 
 
Resposta Selecionada: b. 
A existência de “raças superiores” e “raças inferiores”, com a supremacia da raça branca. 
Respostas: a. 
Ideias eugênicas e socialistas. 
 b. 
A existência de “raças superiores” e “raças inferiores”, com a supremacia da raça branca. 
 c. 
Teorias positivistas, cientificistas e evolucionistas. 
 d. 
A democracia liberal e o racismo científico. 
 e. 
A miscigenação racial e a democracia liberal como forma de se alcançar o progresso da sociedade. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: Oliveira Vianna defendia a existência de indivíduos inferiores e superiores a partir de critérios 
 
raciais. A arianização da população brasileira com a mistura sucessiva de índios e negros com brancos seria 
fator de branqueamento da população, melhorando nossas condições de desenvolvimento civilizatório.

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