Resumão Constituição

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Teoria da Constituição
TDE 01 (Infográfico) – Resumo.
1º Constituição 1824: pós-independência no Brasil, para constitui-la ocorreu um grande confronto entre as principais forças políticas na época. D. Pedro I com medo de perder o poder convoca alguns cidadãos conhecidos por ele, e de portas fechadas começam a redigir o que seria a nossa 1º constituição.
Estabelece no Brasil um governo de monarquia hereditária.
Outorgada: imposta ao povo pelo seu governante
Aplica-se quatro poderes:
Executivo
Legislativo
Judiciário 
Moderador (Exercido pelo Imperador) 
Foi a constituição com maior vigência (65 anos).
Foi emendada pelo ato adicional de 1834, para proporcionar mais autonomia para as províncias.
Emenda CANCELADA em 1840 pela “Lei Interpretativa” do ato adicional.
Suas principais características eram: O Brasil seria governado por um imperador, Monarquia, ou seja, poder adquirido por sucessão hereditária.
O nome do país era “IMPÉRIO DO BRASIL”: Escravos, indígenas e podres não eram considerados cidadãos.
Eleições censitárias: somente poderão votar e ser votado os “cidadãoes”.
Estado unitário: aquele que não há divisão territorial de poder político.
Estado confessional (ligado à Igreja – catolicismo com religião oficial).
Modelo externo: monarquias europeias restauradas (após o Congresso de Viena).
Cidadãos elegiam os DEPUTADOS e os SENADORES.
2º Constituição 1891: tinha como contexto a pós-proclamação da república. Ela também era repleta de interesses, principalmente da elite oligárquica latifundiária, com destaque para os cafeicultores. 
Elites que influenciava o eleitorado ou fraudando as eleições (VOTO DE CABRESTO) impuseram seu domínio sobre o país ou coronelismo.
Promulgada: partida da vontade das partes, feita pelo representante do povo
Estabelece uma Republica Presidencialista
Aplica-se três poderes:
Legislativo
Executivo
Judiciário
Suas principais características eram: o nome do país era ESTADOS UNIDOS DO BRASIL.
Estado Federalista: estados com certa autonomia.
Estado Laico
Constituição RÍGIDA: não existe mais distinção entre norma material e formalmente constitucional.
Remédio constitucional (Habeas Corpus): no início servia para tutela qualquer direito, mas, em 1926 foi restrita exclusivamente a liberdade de locomoção.
Controle difuso de constitucionalidade: no qual qualquer juiz pode declarar uma lei inconstitucional
Fim do voto censitário: exigia alfabetização para votar.
Mandado de quatro anos para presidente sendo proibida a reeleição.
3º Constituição 1934: com a crise econômica de 1929 e com os diversos movimentos sociais que buscavam melhores condições de trabalho, em 16 de julho de 1934, foi promulgada a terceira, seu contexto político estava incluído na chamada Era Vargas. 
Foi criada “para organizar um regime democrático que assegura à nação a unidade, a liberdade, a justiça e o bem-estar social e econômico”. 
Promulgada: partida da vontade das partes, feita pelo representante do povo
Foi a que menos duros, apenas TRÊS ANOS.
Acrescentou ao poder os militares, a classe média urbana e os industriais.
Criação do VOTO SECRETO e voto feminino
Criação da Justiça do Trabalho e de Leis trabalhistas.
Suas principais características eram: voto obrigatório para maiores de 18 anos, proíbe a diferença de salário para um mesmo trabalho, por motivo de idade, sexo, nacionalidade ou estado civil.
Criação da Justiça Eleitoral
Proíbe o trabalho infantil (menor de 14 anos)
Determina jornada de trabalho de 8 horas, repouso semanal obrigatório, férias remuneradas, indenização para trabalhadores demitidos sem justa causa, assistência médica e dentária, assistência remunerada a trabalhadoras grávidas.
4º Constituição 1937: ainda inserida no contexto da Era Vargas. Seu mandato terminava em 1938 e para continuar no poder ele teve que dar um golpe de estado, o ESTADO NOVO dizendo que ele era obrigado a fazer isso para proteger o povo brasileiro de ameaças comunistas.
Getúlio Vargas se tornou um DITADOR
Outorgada: imposta ao povo pelo seu governante
Período conhecido como ESTADO NOVO
Essa constituição tinha inspirações FASCISTAS
Regime ditatorial
Perseguição de opositores
Estado intervinha na economia
Abolição de partidos políticos junto com a liberdade de IMPRESA
Embora tenha sofrido o regime ditatorial, não se pode negar que durante o período houve uma notória nacionalização formal da economia e o controle de áreas estratégicas de produção (MINÉRIO, AÇO E PETRÓLEO) levando a uma grande expansão capitalista.
FIM em 1945: por contas das crises sofridas em um nível internacional;
No momento em que o Brasil participava da Segunda Guerra Mundial: pois caia em certa contradição, por nossa política interna ser ditatorial enquanto estávamos apoiando um REGIME LIBERAL, ou seja, o fim de um ESTADO TOTALITÁRIO, com isso LEVOU a queda do Estado Novo.
Suas principais características eram: concentração dos poderes Executivo e Legislativo na mão do presidente.
Estabelecer eleições indiretas para presidente
Acabar com o liberalismo
Pena de morte
Expulsar funcionários contrários ao regime
Plebiscito para referendar a constituição (MAS NUNCA ACONTECEU)
Diminuição de direitos e garantias fundamentais (greve, mandado de segurança, ação popular...)
Diminuição do controle de inconstitucionalidade.
5º Constituição 1946: nessa constituição estava em contexto à REDEMOCRATIZAÇÃO DO PAÍS. Vargas tinha sido depostos, e era de grande importância ter uma nova ordem constitucional.
Emenda 1961: foi implantado o parlamentarismo, com situação para a crise sucessória após a renúncia de Jânio Quadros.
Promulgada: partida da vontade das partes, feita pelo representante do povo
1962 através de plebiscito, os brasileiros optam pela volta do PRESIDENCIALISMO
Durante a Segunda Guerra Mundial o governo do Brasil declarou ser aliado aos “Aliados” e contra os países do “Eixo”, isso fez com que Vargas perdesse o apoio de Minas, pois ao entrar na Guerra tentando extinguir as ditaduras nazifascistas subentendia-se que o fascismo seria também extinto no Brasil sendo que não poderia ter uma política interna com uma Constituição baseada no fascismo e extremamente lutar contra o regime. Após várias pressões de vários grupos Getúlio Vargas obrigou-se a convocar eleições presidenciais o que levou o fim do Estado Novo.
Suas principais características eram:
República Federativa
Estado Laico
Liberdade de pensamentos
Sem censura (a não ser em espetáculos e diversões públicas)
Inviolabilidade do sigilo da correspondência
Liberdade de consciência, de crença e de exercício de cultos religiosos
Inviolabilidade de casa como asilo do indivíduo
Prisão só em flagrante delito ou por ordem escrita de autoridade competente e a garantia ampla de defesa do acusado
Extinção da pena de morte
Aplica-se três poderes:
Legislativo
Executivo
Judiciário
6º Constituição 1967: essa constituição surgi na passagem do governo Castelo Branco para o Costa e Silva, período no qual predominavam o AUTORITARISMO e o ARBÍTRIO POLÍTICO.
Documento autoritário
Emendada em 1969 absorvendo instrumentos ditatoriais, e ela estava inserida em uma nova ditadura, agora a MILITAR.
Ela dava toda liberdade aos governantes para combater qualquer ameaça inimiga contra o governo, desde manifestações populares a até influencias estrangeiras.
	Em 1964 ocorreu um golpe de Estado retirando do poder o n então Presidente João Goulart que se pensava, por suas ideias, s ser comunista, assumindo daí o poder Militar. Com uma nova 
política militarista e principalmente autoritária de Castello Branco criou-se, em 1967, uma nova Constituição incorporando os Atos Institucionais, os quais serviriam para manter a legitimidadedas atuações do regime MILITAR.
Elaborada sobre pressão dos militares 
Congresso Nacional que fora transformado em Assembleia Nacional Constituinte
Suas principais características eram: o nome do país se torna REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Documento promulgado (foi aprovado por um Congresso Nacional mutilado pelas cassações)
Confirmava os Atos Institucionais e os Atos Complementares do governo militar
Restringe ao trabalhador o direito de GREVE
Ampliação da Justiça Militar
Decretação posterior de leis de censura e banimento.
7º Constituição 1988: o Brasil estava sobre regime de ditadura militar desde 1964 e estavam extintos os direitos individuas e sociais.
5 de outubro de 1988, foi promulgada a Constituição da República Federativa do Brasil, tendo como base assegurar diversas garantias constitucionais.
Promulgada: partida da vontade das partes, feita pelo representante do povo
Maior efetividade aos DIREITOSS FUNADAMENTAIS
Participação do Poder Judiciário sempre que houver lesão ou ameaça a lesão a direitos
Em 1993, 5 anos após a promulgação da constituição, o povo foi chamado a definir, através de plebiscito, alguns pontos sobre os quais os constituintes não haviam chegado a um acordo, FORMA e sistema de GOVERNO. O resultado foi à manutenção da república presidencialista.
Suas principais características são: 
Direito de voto para os analfabetos
Voto facultativo para jovens entre 16 e 18 anos
Redução do mandato do presidente de 5 para 4 anos
Eleições em dois turnos (cargos de presidente, governadores e prefeitos de cidades com mais de 200 mil habitantes)
Direitos trabalhistas passaram a ser aplicados. (Urbanos, rurais, domésticos)
Direito a Greve
Liberdade Sindical 
Diminuição da jornada de trabalho de 48 para 44 horas semanais
Licença maternidade e paternidade
Décimo terceiro salário para os aposentados
Seguro desemprego
Férias remuneradas com acréscimo de 1/3 do salário
Restabeleceram eleições diretas para os cargos de presidente da República, governadores de estados e prefeitos municipais
Sistema Pluripartidário
FIM a censura aos meios de comunicação, obras de arte, músicas, filmes, teatro, etc.
 
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CURIOSIDADE