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4/9/12 1 Indivíduo, espécie e especiação O que é um indivíduo? Que tipo de indivíduo? Quimeras 4/9/12 2 Quimera? Espécie • Em Biologia 1. Grupo de organismos individuais que ocorre naturalmente e representa a unidade básica do processo de evolução 2. Categoria hierárquica criada por Lineu e governada por regras de nomenclatura pertinentes Natural? • Artificial: Darwin • Natural: Mayr, Huxley, Hennig, Simpson • “Ignorar que espécies são unidades da natureza não arbitrariamente definidas é perder a oportunidade de encontrar e solucionar alguns dos mais interessantes problemas da biologia” Limites? Limites? 4/9/12 3 Limites Western meadowlark (left) and the Eastern meadowlark (right): praticamente idênticos mas a vocalização é distinta e eles não reproduzem Como a espécie se mantém coesa? • Homeostasia epigenética – Definida pela história evolutiva dos organismos – Limitações de mudanças • Ligações reprodutivas – Mistura de “coisas novas” na população – Tornar homogênea a população • Como estas duas “forças” atuam em espécies sexuadas e assexuadas? Reprodução assexuada? Conceito morfológico • Aristóteles e Lineu • “Indivíduos são considerados membros de uma mesma espécie se eles concordam morfologicamente com o tipo” • Na realidade este é conceito prático de espécie • Usado pelos taxonomistas 4/9/12 4 A importância de coleções Biológico • Ernst Mayr • O mais popular por muito tempo • “grupo de populações naturais que podem se reproduzir e são reprodutivamente isolados de grupos semelhantes” • Ou seja: “Espécie biológica é a maior unidade reprodutiva básica da evolução”(vs indivíduo e população) Críticas 1. Ausência de mecanismos e operações bem definidas para sua identificação; 2. Infere característica biológicas através de evidências fenéticas (o que na realidade deve ser considerado uma vantagem) 3. Como lidar com espécies assexuadas? Conclusão: O conceito biológico de espécie abrange alguns mas não todos os mecanismos responsáveis pela manutenção da individualidade de uma espécie Liger ou Tigon (Tigre + Leão) 4/9/12 5 Zorse=cavalo + Zebra Conceito evolutivo • “Uma linhagem simples de populações ancestral-descendente que mantém sua identidade de outras linhagens e tem sua própria tendência evolutiva e destino histórico” • Incorpora os dois conceitos anteriores e reconhece os diferentes mecanismos de coesão Destinos de uma espécie evolutiva • Sofrer modificação anagenética sem divergir (evolução Darwiniana) Destinos de uma espécie evolutiva • Sofrer extinção – Originando outras espécies evolutivas 4/9/12 6 Destinos de uma espécie evolutiva • Sofrer extinção: – Hibridização total (possibilidade teórica) – Extinção propriamente dita • Originar outras espécies sem extinção Conseqüências do conceito • Todos os organismos passados e presentes pertencem a alguma espécie evolutiva – Árvore filogenética = árvore de espécies – Uma categoria supra-específica originou-se de uma única espécie evolutiva • Espécies precisam exibir isolamento reprodutivo suficiente para manter sua identidade, tendência e destino Conseqüências do conceito • Nenhuma linhagem evolutiva individual pode ser subdividida em uma série de espécies ancestrais e descendentes (cronoespécie/paleoespécie) ESPECIAÇÃO “É um termo geral aplicável a um número de processos diferentes que envolvem a produção de novas linhagens evolutivas” Forças: FORÇAS DE ROMPIMENTO FORÇAS DE COESÃO Variação Fluxo gênico Diferenciação local (dif. em pressão de seleção) Homeostasia epigenética Obs. Espécies diferentes respondem de forma diferente quando submetidas a diferentes forças de coesão e rompimento – O QUÊ QUER DIZER ISTO? Variation 4/9/12 7 Especiação filética • Anagênese – não é especiação para sistemática filogenética • Como limitar espécies de grupos diferentes? – Sem critério único Especiação • Redutiva – Hibridização total • Aditiva – Produção de espécies evolutivas • Simpátrica • Alopátrica vicariante • Alopátrica por isolados periféricos • Alo-parapátrica • Parapátrica Simbiogenese * * Pla nta s Fung os Anima is Proc a rionte s Euc a rionte s Linha g em ve r d e Linh a g e m v e rm e lh a End o ssim b io se p rim á ria End o ssim b io se se c und á ria End o ssim b io se se c und á ria End o ssim b io se te rc iá ria P r o t ist a s End o ssim b io se p rim á ria * Cianobactéria Cloroplasto c/ 2 membranas Cloroplasto c/ 3 membranas Cloroplasto c/ 4 membranas Mitocôndria Núcleo Cílio Nucleomorfo 4/9/12 8 Taxonomia e associações Quando a simbiose faz a diferença • Dessecação • Disponibilidade de água • Fonte de alimento/ nutriente! Plantas • autotróficos Animais • heterotróficos Micorrizas Rhizobium Mas…celulose é um problema! 4/9/12 9 Leigh Van Valen Na ausência de mudanças físicas a evolução iria gradualmente ficar mais lenta e parar quando cada espécie atingisse um ótimo local. O que se pensava no começo... Quantidade limitada de energia, constante e usada quase por completo. 100 20 50 25 5 100 20 25 50 45 25 20 5 3 4/9/12 10 The Red Queen Adaptive landscape – paisagem adaptativa Te m po e e sp aç o Evolução de redes biológicas Hipótese de Gaia 4/9/12 11 Partes de um sistema! Propriedades 1. Integração 2. Homeostasia A vida é interligada! Interações na comunidade ✔ Intra e interespecíficas Interações no ecossistema Meio Ambiente
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