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relatório André

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RELATORIO AULA PRATICA DE MICROBIOLOGIA 
Isadora Tomas Rocha 
Mariana Ingrid Messias Gonçalves 
Mariane Resende David 
Rafaela de Andrade Santos 
Thayna Pereira 
A primeira aula prática ministrada pelo Professor André foi iniciada com a 
separação da turma em grupos e cada um destes deveria criar um meio de cultura 
segundo as instruções do docente. Os meios de cultura são preparações que contêm 
nutrientes necessários e condições propícias para o crescimento de microrganismos 
(água, nutrientes, temperatura). Podem ser sólidos, líquidos ou semissólidos e devem 
conter nutrientes essenciais e em concentrações adequadas. Os fatores necessários para 
o crescimento microbiano podem ser divididos em duas categorias principais- físicos e 
químicos. 
● Fatores físicos essenciais- temperatura, ph e pressão osmótica. 
● Fatores químicos essenciais- fontes de carbono e nitrogênio, enxofre, 
fósforo, oligoelementos, oxigênio e fatores orgânicos de crescimento. 
Utilizamos dois gramas do meio de cultura não seletivo TSA para 
cinquenta mililitros de água destilada medida na proveta conforme as indicações 
do fabricante. Inicialmente, colocamos o Becker na balança e pesamos dois 
gramas do meio de cultura, depois adicionamos também a água destilada, assim 
como um imã. Em seguida, colocamos a mistura para ser aquecida e 
homogeneizada no agitador magnético. Após o meio de cultura estar 
devidamente dissolvido o transferimos para o frasco de âmbar deixando o imã 
no Becker. O frasco de âmbar com o meio de cultura, os tubos de ensaio e as 
placas de Petri foram inseridas na autoclave para esterilização. É ​importante que 
o meio seja estéril, ou seja, não deva apresentar microrganismos vivos- e 
contenha somente os microrganismos que sejam adicionados à solução, para que 
os resultados não sejam prejudicados por contaminação de seres vivos do meio. 
Nenhuma forma de vida deve estar presente antes da inoculação com o 
microrganismo, pois isso pode alterar o estudo. Os tipos de microrganismo mais 
comumente encontrados tem a temperatura ótima de crescimento entre 25 e 40 
graus Celsius. Ademais, a temperatura de muitas bactérias patogênicas fica em 
torno de 37 graus celsius, dessa forma, as estufas em laboratórios clínicos 
utilizam normalmente essa temperatura. A maioria das bactérias cresce melhor 
em meios com poucas variações de ph sempre perto da neutralidade entre 6,5 e 
7,5. Para manutenção do ph são adicionados tampões químicos no meio de 
cultura como peptonas, aminoácidos e sais de fosfato. Para o crescimento de 
microrganismos no laboratório, há uma grande variedade de meios de cultura. A 
maioria desses meios disponíveis de forma comercial já contém todos os 
componentes necessários, sendo preciso somente a adição de água para posterior 
esterilização. Os diversos meios de cultura são utilizados de acordo com a 
preferência para reprodução de bactérias específicas. 
Podem ser classificados como seletivos, diferenciais, de enriquecimento 
e de transporte. Os meios seletivos favorecem o desenvolvimento de algumas 
bactérias em detrimento de outras. Meios diferenciais promovem uma mudança 
na coloração das colônias de bactérias, possibilitando a distinção de vários 
gêneros e espécies de microrganismos. Meios de transporte não possuem 
nutrientes, apenas um agente redutor e mantêm as bactérias viáveis por mais 
tempo – quando não é possível a semeadura imediata do material. Já os meios de 
enriquecimento proporcionam nutrientes favoráveis ao crescimento de 
microrganismos presentes geralmente sob-baixos números ou de crescimento 
lento. Os exemplos situados durante a aula foram - KASVI (seletivo), TSA ( 
não- seletivo). Além disso, também foram citadas as bactérias Fastisiosas que 
por terem dificuldade de se desenvolverem precisam ser estimuladas com 
nutrientes específicos. O TSA utilizado em sala de aula contém Agar, o qual e 
colocado na placa e resultara num material gelatinoso. 
Foi nos mostrado, também, processos de esterilização como por exemplo 
a autoclavagem, câmara de fluxo e câmara de fluxo. Na câmara de fluxo é criado 
um ambiente estéril, devido ao fluxo de ar ​que vem de cima para baixo 
impedindo a contaminação do ar. As placas que estão sendo esterilizadas só vão 
ser abertas dentro dessa câmera de fluxo para não contaminarem com ar. Esse 
instrumento não será contaminado devido aos filtros z. Já a luz violeta funciona 
análogo à uma radiação, pois provoca uma quebra do DNA. Ela só causa 
esterilização daquilo que precisa. Ao final do processo as placas são novamente 
fechadas e levadas para outro lugar. ​Já o processo de autoclavagem é um 
tratamento térmico que consiste em manter o material contaminado a uma 
temperatura elevada para esterilização ​(​121º e 1 atm.).Esses meios de 
esterilização são importantes já que o material precisa ser esterilizado para 
garantir que não haja o desenvolvimento de outros micro-organismos, apenas o 
material desejado, no caso, a bactéria.

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