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PAPGP - PRÓ-REITORIA DE
 PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
GEDUC - GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS
SEJAM BEM VINDOS!
1
Proposta
1
Profª Esp. Angela A. Dantas Mendonça
CURSO:
MBA EM AUDITORIA E FINANÇAS
MATÉRIA:
	CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
Prof. Esp. Angela Andrade Dantas Mendonça
3
Proposta
3
Profª Esp. Angela A. Dantas Mendonça
CONTEÚDO
Contabilidade Brasileira e seus Princípios Fundamentais; 
Escrituração Contábil e as Normas Brasileira de Contabilidade;
Conhecimento teórico-prático da estrutura tributária- Sistema Tributário Nacional
Formas de tributação: Lucro Real, Lucro Presumido, Simples Nacional; 
TRIBUTOS:/ Contribuições
5.1 Imposto sobre Mercadoria e Produtos – ICMS;
5.2 Imposto s/Produtos Industrializados - IPI; 
5.3 Impostos sobre Serviços –ISS;
5.4 Contribuições Previdenciários - INSS e FGTS
4
CONTEÚDO
6. Estudo da legislação da Receita Federal com foco nos tributos federais: PIS e COFINS: aplicação, formas de tributação e apuração do resultado, sistema cumulativo, não-cumulativo (direito ao creditamento), Imposto de Renda - IR,Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL;
7. Programas RFB: DIPJ/DAC0N/DCTF/PERDCOMP/SIMPLES NACIONAL;
8. SPED- Nota Fiscal Eletronica NF-e, EFD – Escrituração Fiscal Digital, ECD – Escrituração Contábil Digital, Sped Contribuições; 
5
HORÁRIOS DAS AULAS
SEXTAS DAS 19:00 ÀS 22:00
SÁBADOS DAS 8:00 ÀS 12:00 E DAS 13:00 ÀS 16:00
6
7
 
A Ciência Contábil é a ciência do controle em todos os aspectos temporais – passado, presente, futuro, e exige a comunicação de informação econômica produzida.
Estuda, registra e controla o patrimônio das entidades e suas mutações, apresentando no final de um período o resultado obtido e a situação econômico- financeira da entidade.
8
 
A Ciência Contábil é a ciência que tem como objetivo principal fornecer informações de qualidade a seus usuários internos e externos.
EXISTE PARA INFORMAR
A Contabilidade pode ser sintetizada na demonstração BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
PASSIVO
BENS
DIREITOS
OBRIGAÇÕES DE TERCEIROS
São obrigaçõesexigíveis
OBRIGAÇÕES COM OS PROPRIETÁRIOS
São as obrigações não exigíveis=PatrimônioLíquido
PLrecursos oriundos de 02 itens:
Recursos dos proprietários
Recursos da Atividade - Resultado= Receitas (+) despesas (-)
10
O mundo vem evoluindo a contabilidade acompanha o fluxo e passa por seu processo evolutivo, o grande marco de transformação foi a Lei 6.404/1976 – Lei das Sociedades Anônimas, esta trouxe grandes melhorias e um significativo avanço nas informações contábeis por meio dos demonstrativos contábeis introduzidos.
A partir de 2008, a Contabilidade brasileira sofreu outra expressiva mudança, com a alteração da referida Lei, pelas Leis nºs 11.638/2007 e 11.941/2009, no sentido de Convergência com as regras internacionais de contabilidade International Financial Reporting Standard – IFRS, com ênfase a partir de 2010 mediante a publicação da Resolução CFC n° 1.255 de 10 de dezembro de 2010.
11
IFRS
A nova realidade da Contabilidade Brasileira
As Normas Internacionais de Contabilidade – International Accounting Standard – IAS, atualmente conhecidas como normas IFRS representam um conjunto de pronunciamentos contábeis publicados e revisados pelo International Accounting Standard Board – IASB.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, criado pela Resolução CFC nº 1.055/2005, tem como meta o estudo, o preparo e a emissão de pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, levando em conta a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais.
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PRINCIPIOS DE CONTABILIDADE
Representam a essência da doutrina relativa à ciência da Contabilidade,significa a norma, preceito, regra, requisitos primordiais.
A Resolução CFC nº 750/1993, com alterações da Resolução CFC 1.282/2010, foi e continua sendo referência para outros organismos normativos e reguladores brasileiros.
A observância aos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade nas Normas Brasileira de Contabilidade –NBC.
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PRINCIPIOS DE CONTABILIDADE
o da Entidade
o da Continuidade
o da Oportunidade
o do Registro pelo Valor Original
o da Prudencia ou Conservadorismo
o da Competência
14
PRINCIPIOS DE CONTABILIDADE
da Entidade
Cada pessoa seja física ou jurídica deve ser tratada como uma entidade contábil, ou seja, não se misturam a pessoa do sócio ou acionista e a empresa.
Para fins fiscais cada pessoa tem um número:
pessoa física = CPF
pessoa jurídica = CNPJ
As obrigações são individualizadas, ou seja, o um sócio não pode pagar uma obrigação da empresa com seu dinheiro, caso seja necessário fazê-lo deve emprestar ou fazer um aumento de capital, e posteriormente a empresa deve quitar sua obrigação para com o sócio.
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PRINCIPIOS DE CONTABILIDADE
Da Continuidade
As entidades, em regra geral são consideradas empreendimentos em processos sempre contínuos e sua duração será por tempo indeterminado.
O princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
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PRINCIPIOS DE CONTABILIDADE
 	Prudência ou Conservadorismo
Este Princípio pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e passivos e despesas não sejam subestimados. A prudência impõe a escolha pelo Contador da hipótese que resulte menor patrimônio líquido.
Postura Contábil: atribuição de maior valor para os elementos do passivo, menor valor para os do ativo, maior valor para as despesas e menor valor para as receitas = menor patrimônio líquido (riqueza)
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PRINCIPIOS DE CONTABILIDADE
 	da Competência
As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrer, sempre de forma simultânea quando se correlacionarem, independente do recebimento ou pagamento.
 
As demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime contábil de competência. Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando são recebidos) e são lançados nos registros contábeis dos períodos a que se referem, ou seja, para o reconhecimento da receita e despesa, leva-se em consideração a realização, independentemente do envolvimento financeiro.
18
O PATRIMONIO OBJETO DA CONTABILIDADE
O objeto da Ciência Contábil é o Patrimônio de uma entidade.
Patrimônio - conjunto de bens pertencentes a uma pessoa física ou jurídica:
 Pessoas físicas possuem um conjunto de bens e consumo (caneta, televisão, relógio, etc..) 
 As entidades, pessoas jurídicas de fins lucrativos (empresas) ou de fins ideais (instituições), possuem outros tipos de bens (mercadorias, máquinas, instalações, etc..).
19
Contabilidade Tributária
 Ramo da Contabilidade que visa aplicar as normas básicas da Contabilidade e da Legislação Tributária.
Contabilidade e Fisco 
A contabilidade deve demonstrar a situação do patrimônio e o resultado do exercício de acordo com as normas de Contabilidade, deve também atender ao Fisco e a Legislação Tributária. 
É necessário elaborar controles fiscais e extra-contabil, para cálculo do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), através do LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real), no caso Lucro Real.
20
Objetivo da Contabilidade Tributária
 Apurar o resultado econômico do exercício social (lucro contábil), e, atender de forma extra contábil às exigências das legislações do IRPJ e da CSLL, determinando a base de cálculo fiscal para a formação das provisões destinadas ao pagamentodesses tributos, as quais serão abatidas do resultado contábil, para a determinação do lucro líquido do período base apurado.
21
Funções da Contabilidade
Registrar os fatos administrativos (fatos contábeis) = memória
Demonstrar e controlar as mutações patrimoniais = controle
Servir como elemento de prova em juízo ou tribunal = dirimir dúvidas
Fornecer elementos para a tomada de decisão = gestão empresarial
Demonstrar ao Fisco o cumprimento da legislação tributária = cumprir a lei 
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Carga Tributária 
Parcela que é retirada da economia para pagamento de tributos aos entes federativos. 
A carga tributária refere-se à relação entre o montante total da receita de natureza tributária, arrecadada em determinado período, e o Produto Interno Bruto no período.
Política tributária e competividade
Carga tributária elevada em relação a padrões mundiais.
% Arrecadação sobre o PIB 
Brasil = 35% 
Estados Unidos = 24%
Suiça = 30%
Reino Unido = 34%
México = 17,5% 
Fonte: Revista Veja
23
23
Profª Esp. Angela A. Dantas Mendonça
Carga Tributária no Brasil
Problema: Tributos concentrados na produção e não da renda. 
24
A nossa fonte básica de arrecadação não está na renda e propriedade e sim na produção, consumo e trabalho.
Ou seja, retira recursos da parcela mais produtiva da sociedade, (empresas privadas), deslocando-os para parcelas menos produtivas (governo)
24
Profª Esp. Angela A. Dantas Mendonça
25
COMPENTENCIA TRIBUTARIA
26
Sistema Tributário Nacional na CF/88
(art. 145 a 162)
 
A CF transfere para o Codigo Tributário Nacional –CTN e outras Leis Complementares as especificidades tributarias:
 Dispor sobre conflito de competências entre U, E, M e DF;
Regular limitações do poder de tributar
Estabelecer normas em matéria de legislação tributária:definição, classificação, fato gerador e base de cálculo
Tratamento diferenciado para micro e pequenas empresas
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Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar
A limitação de competência entre os entes federativos ou como proteção aos direitos e garantias individuais.
Por parte do estado constituem restrições impostas pela Carta Magna do país.
Por parte dos indivíduos (pessoa física ou jurídica), contribuintes dos tributos, representam instrumentos de proteção e de limitação à pretensão estatal.
Os entes da Federação (U, E, DF, M) são autônomos, não podem interferir na competência tributária uns dos outros
28
Estrutura Tributária e Fiscal no Brasil
Os art. 145 a 154 da CF de 1988 estabelecem os princípios gerais do Sistema Tributário Nacional.
	
Em síntese, os mencionados artigos determinam que:
	a)	a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir impostos, taxas e contribuições de melhoria;
	b)	cabe a lei complementar dispor sobre princípios de competência, em matéria tributária, entre os entes tributantes; 
 regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente no que se refere à definição de tributos e de suas espécies, 
base de cálculo e contribuintes, 
obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência;
	
29
PRINCIPIOS:
“Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. CF. Art 5.
“Sem prejuízo de outras garantias ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
 I – exigir ou aumentar tributo sem que a lei o estabeleça”. CF Art. 150.
A Lei exigida para criação de Tributo é a Lei Ordinária, por exceção a Lei Complementar.
30
LEGALIDADE
PRINCIPIOS:
Nenhum ente da federação poderá cobrar tributos no mesmo exercício financeiro da lei que o instituiu ou aumentou, ou seja, só poderão ser cobrados a partir do exercício seguinte ao da instituição ou da alteração.
Exceções:
EX: Imposto de Importação (II), o Imposto de Exportação (IE), o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto Sobre Operações de Crédito, Câmbio, Seguro e Operações com Títulos e Valores Mobiliários (IOF).
Em certas situações, os tributos obedecem ao período de 90 dias, que é o caso das contribuições sociais (PIS, COFINS, CSLL).
ANTERIORIDADE
PRINCIPIOS:
“todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer
natureza...” CF Art, 5
Nenhum ente da Federação poderá instituir tratamento desigual aos contribuintes que se encontrem em situação equivalente. 
IGUALDADE ou ISONOMIA
PRINCIPIOS:
“É vedado a União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que configure preferência de um Estado, um Município ou do DF em detrimento de outro.
Mas........
Permite concessão de incentivo fiscal p/manter o equilíbrio econômico.
Permite tributação diferenciada de produtos e serviços em função de seu impacto ambiental.
UNIFORMIDADE
PRINCIPIOS:
É vedada a cobrança de tributos cujo fato gerador tenha ocorrido antes do início da vigência da lei que os instituiu ou aumentou.
IRRETROATIVIDADE
Capacidade Contributiva - cada pessoa deve contribuir para as despesas da coletividade, de acordo com a presunção de renda ou capital (de sua riqueza). A distribuição de carga tributária igualitária, é em razão das possibilidades de cada contribuinte.
Proibição do Confisco - A tributação jamais pode ter conotação confiscatória, inclusive sob pena de descaracterizar a natureza tributária e ingressar no campo da punição ou da penalidade.
35
Diferença entre Imunidade, Isenção e Não Incidencia 
Não Incidência - são todas aquelas hipóteses que não são previstas, tipificadas ou descritas em lei, e, por isso, ficam fora do campo de incidência tributária. Ex: Não incide ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) sobre operações de circulação de mercadorias, pois não está previsto na regra-matriz de incidência.
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Diferença entre Imunidade, Isenção e Não Incidencia 
Imunidade - uma limitação criado por norma constitucional ao poder de tributar, assegurada da CF, art. 150, o qual veda à União, Estados, Distrito Federal e aos Municípios, instituir impostos sobre:
os templos de qualquer culto;
partidos políticos inclusive suas fundações;
entidades sindicais dos trabalhadores
e as instituições de educação e assistência social
“São vedações constitucionais absolutas. Qualquer pretensão em fazer incidir tributo sobre pessoas ou bens neste campo é nula de pleno direito.”
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Diferença entre Imunidade, Isenção e Não Incidencia 
Isenção - é um favor fiscal concedido por lei, que consiste em dispensar o pagamento do tributo devido. A isenção é sempre decorrente de lei.
A isenção pode ser total ou parcial, dependendo do cumprimento de determinados aspectos específicos da regulamentação.
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TRIBUTO
Art. 3º - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. CTN, Art. 3.
IMPOSTO
Art. 16º - Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa aos contribuintes”. CTN - Art. 16
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Taxa
Tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a utilização efetiva ou potencial de serviço público, específico e divisível, prestado ou colocado à disposição do contribuinte. 
Ex.: Taxa de Coleta de Lixo, Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária.
Contribuições de Melhoria 
Instituída em virtude do custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária para o contribuinte.
Contribuições Sociais: 
É de competência União para instituir três tipos de contribuições: (a) sociais; (b) de intervenção no domínio econômico ; (c) de interesse das categoriais profissionais ou econômicas.
40
Contribuições Sociais: incidem sobre a folha de pagamento (INSS) o faturamento (COFINS) e sobre o lucro (CSLL).Contribuições de Intervenção no Domínio Público(CIDE): são contribuições regulatórias, utilizadas como instrumento de política econômica para enfrentar determinadas situações que exijam a intervenção da União na economia do país. Geralmente utilizadas no setor de Combustíveis
Contribuições de Interesse de categorias profissionais e econômicas: são contribuições destinadas a custear os serviços dos órgãos responsáveis das profissões regulamentadas, consideradas como autarquias federais pela CF. Exemplos, OAB, CRC, CREA, CRM, etc..
41
Estrutura Tributária e Fiscal no Brasil
	Base Legal: 
Os principais atos que regulam a tributação do imposto de renda são:
	a)	Lei nº 5.172, de 1966 (Código Tributário Nacional);
	b)	Decreto nº 3000, de 1999 (Regulamento do Imposto de Renda de 1999 – RIR/99).
 c) Lei Complementar Nº 123, de 14/12/2006– Simples Nacional
Os principais atos que regulam a tributação do Estado – ICMS 
DECRETO Nº 21.400, de 10/12/2002 - REGULAMENTO DO ICMS em vigencia
Os principais atos que regulam a tributação do Município
a) Lei Complementar do Município de Aracaju/SE nº 63 de 23.12.2003
 
Estrutura Tributária e Fiscal no Brasil
	CONTRIBUINTE
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Contribuinte é o sujeito passivo de uma obrigação tributária, ou seja, é aquele que se sujeita, por previsão legal, ao pagamento de tributos ao Fisco.
	
Profª Esp. Angela A. Dantas Mendonça
43
Estrutura Tributária e Fiscal no Brasil
A estrutura tributária brasileira, por força de sua configuração federativa, apresenta três níveis de arrecadação – municipal, estadual e federal
IMPOSTO - PRINCIPAIS COMPETÊNCIA
Imposto sobre a exportação e exportação – IE e II União
Impostos sobre o patrimônio e a renda União
Imposto territorial rural – ITR União
Imposto sobre produtos industrializados – IPI União
Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro – IOF União
Imposto de transmissão causa mortis e doações – ITCD; Estados
Imposto sobre a propriedade de veículos automotores – IPVA Estados
Imposto – ICMS Estados
Imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS Municípios
Imposto predial e territorial urbano – IPTU Municípios
Imposto de transmissão inter vivos – ITBI Municípios
Fonte: Constituição Federal do Brasil, 1988.
44
Elementos Fundamentais dos Tributos
Fato Gerador: previsão do fato gerador e o dever jurídico. Ex: aquele que tiver automóvel deverá pagar o IPVA. E o fato gerador concreto ( aquilo que estava previsto e aconteceu)
Base de Cálculo: Valor econômico sobre o qual se aplica a alíquota para calcular a quantia a pagar.
Alíquota: percentual aplicado sobre a base de cálculo para obter o valor a pagar.
Sujeito Ativo da Obrigação Tributária: é a pessoa jurídica de direito público de exigir o tributo, ou seja, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Sujeito Passivo da Obrigação Tributária: é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Divide-se em:
Contribuinte de fato: é a pessoa física ou jurídica que tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador. Ex: IPTU, IPVA
Contribuinte Responsável: é aquele que se reveste da condição de contribuinte. O contribuinte responsável tem a incumbência de recolher o tributo, já que a lei lhe atribui essa responsabilidade. Ex: Imposto de Renda Retido na Fonte.
45
IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE VENDAS e SERVIÇOS
(Principais)
ICMS
IPI
ISS
PIS
COFINS
Os referidos tributos normalmente são apurados mensalmente para pagamento no mês seguinte ao da apuração
46
IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE VENDAS e SERVIÇOS
ICMS- Imposto sobreOperações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviço de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.
O ICMS é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado.
47
ICMS - Alíquota
O ICMS poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços. Esta seletividade é aplicada tributando-se com alíquotas diferentes mercadorias diferentes.
Dependendo do Estado, bebidas, fumos, iates, energia elétrica e comunicações são oneradas pelo ICMS com alíquota superior à aplicável às demais mercadorias e serviços (entre 25% a 33% para as mercadorias e serviços citados, e 17% a 18% para outras mercadorias e serviços). 
Alíquota básica do Estado de Sergipe é 17%.
É um tributo que tem seu valor calculado por dentro, isto é, o valor do ICMS integra o preço do produto, ou seja, do valor a ser cobrado do adquirente da mercadoria. É também chamado imposto não cumulativo (Imposto sobre Valor Agregado – IVA), pois, em regra geral, se pode compensar o valor do ICMS devido na venda, com o ICMS sobre a mercadoria adquirida para revenda.
48
ESTOQUES
MOVIMENTAÇÃO
O IPI e o ICMS pagos na aquisição de mercadorias para revenda e de insumos da produção industrial (matérias-primas, materiais intermediários e embalagens) não devem integrar o respectivo custo, quando forem recuperáveis mediante crédito nos livros fiscais pertinentes.
Uma forma de contabilizar os impostos recuperáveis pagos na aquisição de mercadorias e insumos da produção é o registro, por ocasião da aquisição desses bens, em contas próprias, classificáveis no ativo circulante, intituladas “IPI a Recuperar” e "ICMS a Recuperar”.
ESTOQUES
MOVIMENTAÇÃO
Aquisição de R$ 110.000,00 de materiais para a produção, sendo recuperáveis R$ 10.000,00 de IPI e R$ 12.000,00 de ICMS: 
D - Estoque de Matérias-primas (Ativo Circulante) R$ 88.000,00
D - IPI a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 10.000,00
D - ICMS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 12.000,00
C - Fornecedores (Passivo Circulante) R$ 110.000,00
 
Lançamento por ocasião do término do período de apuração do IPI e do ICMS, transferindo-se o saldo das contas respectivas para a conta do passivo:
 
D - ICMS a Recolher (Passivo Circulante)
C - ICMS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 12.000,00
 
D - IPI a Recolher (Passivo Circulante)
C - IPI a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 10.000,00
ICMS SOBRE FRETES RECUPERÁVEIS
O ICMS sobre fretes de insumos adquiridos, quando recuperável, é deduzido do respectivo custo de aquisição. 
ICMS - NÃO CUMULATIVIDADE DO IMPOSTO
O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.
É assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação (art. 20 da Lei Complementar 87/96).
51
ICMS - NÃO CUMULATIVIDADE DO IMPOSTO
No geral a legislação não permite o crédito nos casos em que as vendas seguintes sejam isentas ou não-tributadas, entendem os doutrinadores tributários que somente podem gerar créditos as entradas de mercadorias destinadas à revenda, insumos (matéria-prima, material de embalagem, produtos intermediários e outros) utilizados na elaboração de produtodestinado à venda, cujas saídas sejam tributadas pelo ICMS.
Assim, quando a saída for isenta ou não tributada, o crédito pela entrada do produto deve ser anulado, através de estorno. As exceções são tratadas com decretos estaduais específicos.
Atenção: para ter direito ao crédito do ICMS, é necessário que o contribuinte destaque seu valor em documento fiscal hábil, neste caso a nota fiscal.
52
ICMS c/ alíquota de 17%
Nota: O ICMS incidiu sobre o montante do vl agregado = R$ 7.000,00 (1.000+2.000+4.000). Assim se for aplicado a alíquota de 17% sobre o valor repassado ao consumidor final, é igual à soma do ICMS pago por toda a cadeia = R$ 1.190 (7.000 x 17%). O ICMS está integrado a cada valor de compra e venda.
53
Contabilização do ICMS
A empresa “A” adquire mercadoria por R$ 3.000,00 com destaque de ICMS no valor de R$ 510,00.
D = Estoques/Mercadoria (Ativo circulante)........... 2.490,00
D = ICMS a Recuperar (At. Circulante)................... 510,00
C = Fornecedores (Passivo Circulante).................... 3.000,00
A empresa revendeu esta mercadoria por R$ 7.000,00.
D = Duplicatas a Receber (At.Circulante) 
C = Receita s/vendas (Conta Resultado) ................ 7.000,00
Contabilização do ICMS s/ Vendas
D = ICMS (Conta Resultado)
C = ICMS a Recolher (Passivo Circulante) ............... 1.190,00
No pagamento do ICMS
D = ICMS a recolher (Pas. Circ.) .............................. 1.190,00
C = ICMS a Recuperar (At. Circ.) ............................. 510,00
C = Banco/Caixa (At. Circ.)....................................... 680,00
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TABELA RESUMO DE ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS DO ICMS
ICMS - DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS
Caso um contribuinte de imposto adquira mercadoria em outra unidade da federação será aplicada a alíquota interestadual, e caberá ao Estado da localização do adquirente o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e interestadual.
Assim, quando da aquisição, por parte de contribuintes do imposto, de mercadorias para consumo próprio, deverá este recolher, quando da entrada da mercadoria no Estado de destino, o ICMS pela diferença entre a alíquota interna do Estado de destino e a alíquota interestadual do Estado de origem, esta diferença, é o “diferencial de alíquotas”..
Exemplo:
Contribuinte “A” do ICMS recebeu mercadorias para consumo, oriundos de outro estado da federação, no valor de R$ 1.000,00 – sendo o ICMS destacado na nota fiscal R$ 120,00.
A alíquota interna do ICMS no estado que se localiza o contribuinte “A” é de 17%.
Valor do ICMS na operação interestadual: R$ 120,00
Valor do ICMS pela alíquota interna do Estado: R$ 1.000,00 x 17% = R$ 170,00
Diferencial de ICMS (2 – 1) = R$ 170,00 menos R$ 120,00 = R$ 50,00 (Valor a ser recolhido pelo contribuinte “A” - adquirente.)
ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a condição de substituto tributário.
Assim temos na legislação 2 modalidades de contribuintes: 
1) Contribuinte Substituto: é aquele eleito para efetuar a retenção e/ou recolhimento do ICMS; (Ex.Distribuidora de combustível - gasolina)
2) Contribuinte Substituído: é aquele que, nas operações ou prestações antecedentes ou concomitantes é beneficiado pelo diferimento do imposto.(Ex. Posto de combustível – na venda da gasolina)
A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto.
A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias, bens ou serviços previstos em lei de cada Estado.
ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
A adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados interessados.
O contribuinte substituto para cálculo e recolhimento do ICMS da substituição tributária observará as normas da legislação da unidade da Federação de destino da mercadoria.
Exemplo:
Empresa situada no estado do PR, remetendo mercadorias sujeitas à substituição tributária para SE, deverá observar às disposições da legislação de Sergipe, no que se refere à alíquota, base de cálculo, margem de valor agregado e demais normas aplicáveis ao recolhimento do ICMS da substituição tributária.
ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Valor do ICMS Substituto
O imposto a ser pago por substituição tributária corresponderá à diferença entre o valor resultante da aplicação da alíquota prevista para as operações do Estado de destinosobre a base de cálculo e o valor do imposto devido pela operação própria do substituto.
Este valor será somado na fatura/duplicata. Portanto, trata-se de um valor a ser cobrado do adquirente, acrescido ao valor das mercadorias.
Exemplo:
Valor das mercadorias: R$ 1.000,00
Valor do ICMS substituto: R$ 240,00
Valor total da fatura: R$ 1.240,00
A ST em relação às operações subsequentes caracteriza-se pela atribuição a determinado contribuinte (normalmente o primeiro na cadeia de comercialização, o fabricante ou importador) pelo pagamento do valor do ICMS incidente nas subsequentes operações com a mercadoria, até sua saída destinada a consumidor ou usuário final 
IPI – Imposto sobre Produto Industrializado
O imposto sobre produtos industrializados (IPI), é um imposto federal, ou seja, que somente a União pode instituí-lo ou modificá-lo, sobre produtos industrializados no Brasil. Está previsto no Art.153, IV, da CF. Suas disposições estão regulamentadas pelo Decreto 7.212/2010 (RIPI/2010).
INCIDENCIA
O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação "NT" (não tributado).
FATO GERADOR
com o desembaraço aduaneiro do produto importado;
com a saída do produto industrializado do estabelecimento do importador, do industrial, do comerciante ou do arrematador;
com a arrematação do produto apreendido ou abandonado, quando este é levado a leilão.
IPI – Imposto sobre Produto Industrializado
São contribuinte do IPI:
I – o importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira;
II – o industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que industrializar em seu estabelecimento, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar;
III – o estabelecimento equiparado a industrial.
Ou ainda a quem a lei os equiparar, a depender do caso
O IPI é devido pelas empresas industriais ou equiparadas, desde a vigência da Lei 11.933/2009 a sua apuração é mensal. É um imposto não cumulativo, isto é, compensa com o devido nas vendas, o IPI das operações anteriores, seguindo a sistemática do ICMS, mas é calculado por fora.
IPI – Imposto sobre Produto Industrializado
Calculo – Exemplo
Nota fiscal de Compra
*O valor do IPI foi calculado sobre R$ 5.000,00 (ICMS + mercadoria)
Conforme o regulamento do imposto de renda, na receita bruta NÃO se incluem os impostos não cumulativos, cobrados, destacadamente do comprador ou prestador, dos quais o vendedor dos bens seja mero depositário ou repassador.
 
A lei 404/76 e alterações, não se manifesta com relação à contabilização do IPI, diz apenas que da receita bruta de vendas deduz-se os abatimentos e os impostos incidentes.
Operações com Mercadoria
Exemplo: Com base na posição das contas contábeis apresentada
Considerando somente: Venda de 30% do estoque por R$ 5.000,00
IPI alíquota de 10% ICMS = 17%
Pela emissão da Nota Fiscal de vendas
Operações com Mercadoria
Registro Contábil e Fiscal:
Demonstração de Resultado do Exercício – DRE (Lei e RIR)
Operações com Mercadoria
Balanço após as operações:
Atenção, caso o contabilista opte por contabilizar o IPI como faturamento, sobre o valor do IPI não incidirá PIS e Cofins.
Operações com Mercadoria
IPI, FRETE, SEGUROS, DESCONTOS e CALCULO DO ICMS
A base de calculo do ICMS inclui os valores pagos a título de seguros, fretes, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, além dos descontos incondicionais concedidos.
Os descontos incondicionais são aquelas parcelas que reduzem o preço de compra e venda de mercadoria, constando na nota fiscal, sem dependência de evento posterior à emissão desses documentos, não há condicionalidade ao desconto.
Operações com Mercadoria
IPI, FRETE, SEGUROS, DESCONTOS e CALCULO DO ICMS
Exemplo: Cia Valença efetua uma venda de 500 unidades de seu produto por R$ 10,00 cada com frete de R$ 250,00 e seguro de R$ 50,00, cobrados na nota fiscal. Além disso foi dado um desconto de R$ 1,00 por produto.
IPI alíquota de 10% ICMS = 17%
ICMS – Crédito sobre aquisição de bens do Ativo Imobilizado
O aproveitamento do IC MS incidente sobre bens adquiridos para o Ativo Imobilizado como crédito na
apuração desse imposto está previsto no art. 20 da Lei Complementar nº 87/1996 .
ICMS – Crédito sobre aquisição de bens do Ativo Imobilizado
Periodicidade de apropriação do crédito
 
Observação: Atualmente a apropriação de créditos de ICMS relativos a bens do Ativo Imobilizado, no grupo Ativo Não Circulante (antigo Ativo Permanente), ingressados na empresa deve ser efetuada à razão de 1/48 ao mês, sem atualização monetária.
ICMS – Crédito sobre aquisição de bens do Ativo Imobilizado
Deve ser observado:
a) a primeira fração deve ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada do bem no estabelecimento;
b) no caso de alienação do bem antes de decorrido o prazo de 4 anos contados da data da aquisição, não é admitido, a partir da alienação, o creditamento em relação à fração que corresponderia ao restante do quadriênio;
c) ao final do 48º mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o eventual saldo remanescente do crédito deve ser cancelado (entendemos que o valor
correspondente ao saldo remanescente do crédito do ICMS deve ser incorporado ao custo de aquisição
do bem).
ICMS – Crédito sobre aquisição de bens do Ativo Imobilizado
Considerando que determinada PJ, em 30.04.20X3, tenha adquirado por R$ 25.000,00, uma máquina para integrar o seu Ativo Imobilizado.
Admitindo-se que a compra tenha sido efetuada a vista (de fornecedor não contribuinte do IPI) e que o IC MS destacado na respectiva nota fiscal de aquisição fosse de R$ 4.250,00 (17% de R$ 25.000,00), teríamos o seguinte lançamento: 
Registro Contábil:
D = Máquinas e Equipamento
D = ICM S sobre Bens do Ativo Imobilizado a Recuperar (Ativo Circulante) 
D = ICMS sobre Bens do Ativo Imobilizado a Recuperar (RLP) 
C = Caixa / Bancos
1-ICMS recuperável no período de abril/20X3 a dezembro/20X4 (R$ 4.250,00 ÷ 48 x 21 meses).
2 -ICMS recuperável no período de janeiro/20X5 a março/20X7 (R$ 4.250,00 ÷ 48 x 27 meses). 
ISS – Imposto sobre Serviço
O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.
CONTRIBUINTE
Contribuinte é o prestador do serviço.
LOCAL DOS SERVIÇOS
O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local onde o serviço foi prestado,, exceto nas hipóteses previstas nos itens I a XXII do art. 3 da Lei Complementar 116/2003.
Anteriormente a LC 116/2003, o STJ manifestou entendimento jurisprudencial que o local de recolhimento do ISS é onde são prestados os serviços. Jurisprudência do Acórdão STJ 252.114- PR.
ISS – Imposto sobre Serviço
Em regra, os serviços são tributados pelo ISS ou pelo ICMS, não podendo haver incidência dos dois tributos sobre a mesma prestação de serviços. A LC 116/2003 listou os serviços sujeitos à tributação pelo ISS.
A referida lei estabeleceu ainda a alíquota máxima, para incidência do ISS em 5%.
Forma de contabilização:
Se debita o imposto sobre o serviço prestado e credita o ISS a recolher>
Ex: Valor do Serviço prestado = R$ 8.000,00, alíquota municipal 5%.
PIS E COFINS
As Contribuições Sociais estão previstas na Constituição Federal de 1988, nos artigos 149, 195, além do art. 34, § 1º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
De acordo com oart. 195 da CF de 1988, as contribuições sociais destinam-se ao financiamento da seguridade social. 
Segundo o art. 194 da Carta Magna, a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência, e à assistência social. 
Esses são, portanto, via de regra, os objetivos da Contribuição para o PIS/PASEP, e da COFINS, ou seja, a destinação do produto de sua arrecadação deve ser garantir os direitos relativos à saúde, à previdência, e à assistência social. 
74
PIS E COFINS
Regimes 
Há dois regimes possíveis para o PIS/PASEP e para a COFINS incidente sobre o faturamento: 
1- regime cumulativo; 
2- regime não-cumulativo. 
O regime cumulativo incide sobre o faturamento, sem direito a quaisquer deduções de créditos. 
O regime não-cumulativo,constitui-se em sistema de créditos e débitos, onde um compensa o outro. As empresas tributadas pelo Lucro Real são obrigadas ao regime não cumulativo.
 Lei nº 10.637, de 30.12.2002, introduziu a sistemática não-cumulativa do PIS/PASEP. 
A não cumulatividade da COFINS veio em seguida, por meio da Lei 10.833, de 29.12.2003. 
75
PIS E COFINS
Modalidades 
 A contribuição para o PIS/PASEP compreende três modalidades: 
1- sobre o faturamento; 
2- sobre a folha de pagamento; 
3- sobre importação. 
Na modalidade faturamento, os contribuintes são as pessoas jurídicas de direito privado, e todas as pessoas a elas equiparadas. 
Na modalidade folha de pagamento, contribuem as entidades sem fins lucrativos que tenham empregados. 
COFINS 
1- sobre o faturamento; 
2- sobre importação.
76
PIS E COFINS
REGIME CUMULATIVO
Fato gerador e periodicidade 
Analisando a Lei nº 9.718 de 1998, as Leis Complementares nº 70 de 1991 e nº 7 de 1970, temos que o fato gerador das contribuições é receita auferida. 
Assim, sempre que uma pessoa jurídica auferir receitas, ressalvadas as exclusões, isenções, ou outros benefícios, estará sujeita ao pagamento de PIS e de COFINS. 
A periodicidade dessas contribuições é mensal, de forma que mensalmente deve-se verificar as receitas auferidas, para fins de verificação da incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS. 
77
PIS E COFINS
REGIME CUMULATIVO
Base de Cálculo das contribuições 
É o faturamento, que corresponde à receita bruta. 
O total das receitas compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica. 
A receita deve ser tomada sem o IPI, mas sem dedução do ICMS destacado, que integra a receita bruta.
Exclusões admitidas (principais – ver legislação)
a) das vendas canceladas;
b) dos descontos incondicionais concedidos
c) do Imposto do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário
d) das receitas decorrentes das vendas de bens do ativo permanente;
78
Base de cálculo da Cofins e do PIS-Pasep devidas no regime de incidência cumulativa.
Desde maio/2009, em face da publicação da Lei nº 11.941/2009 , cujo art. 79, XII, revogou o § 1º do art. 3º da Lei nº9.718/1998 , a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins devidas no regime cumulativo compreende exclusivamente o faturamento das pessoas jurídicas sujeitas a esse regime, conforme estabelecido no caput do art. 3ºda Lei nº 9.718/1998 .
Base de cálculo da Cofins e do PIS-Pasep devidas no regime de incidência cumulativa.
No período de fevereiro/1999 a maio/2009, Lei nº 9.718/1998 , art. 3º , a contribuição para o PIS-Pasep e a Cofins eram calculadas com base na receita bruta, assim entendida a totalidade das receitas auferidas pela PJ, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas, excluindo-se:
a) as vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos, o IPI e o ICMS, esse último apenas quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário;
b) as reversões de provisões operacionais e recuperações de créditos baixados como perda que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do Patrimônio Líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham sido computados como receita; e
c) a receita decorrente da venda de bens do Ativo Não Circulante 
(Lei nº 9.718/1998 , art. 3º ; Lei nº 11.941/2009 , art. 79 , XII)
PIS E COFINS
REGIME CUMULATIVO
Alíquotas 
As alíquotas do PIS e COFINS para as pessoas jurídicas ou para as receitas não inseridas na sistemática da "não-cumulatividade" são: 
a) 0,65% para o PIS/PASEP; e 
b) 3% para a COFINS
Há na legislação no que se refere à tributação de PIS e de COFINS, diversas receitas amparadas por alíquotas distintas como:
Alíquota zero
Isenção e Não Incidência do PIS e da COFINS
Suspensão do PIS e da COFINS 
81
PIS E COFINS
REGIME CUMULATIVO
Exemplo: 
Como as receitas decorrentes de venda do ativo permanente não fazem parte da base de cálculo, a venda do veículo não foi considerada na base de calculo das contribuições.
82
PIS E COFINS
REGIME CUMULATIVO
CASO PRÁTICO - Exemplo 2: 
Empresa industrial - Tributação pelo Lucro Presumido 
Receita total decorrente de atividade industrial: ..................................R$ 200.000,00 
Valor do ICMS recolhido pelo industrial como substituto tributário .....R$ 10.000,00 
Receita decorrente de exportação: .......................................................R$ 100.000,00 
Venda de terreno do ativo permanente .................................................R$ 100.000,00 
Cálculo do PIS: 
Base de cálculo = 200.000 - 10.000 - 100.000 = 90.000 
90.000 X 0,65% = R$ 585,00 
PIS = R$ 585,00
Cálculo da COFINS: 
Base de cálculo = 200.000 - 10.000 - 100.000 = 90.000 
90.000 X 3% = 2700 
COFINS = R$ 2.700,00
83
PIS E COFINS
REGIME CUMULATIVO
Alteração pela Lei 11.941/2009
Há entendimentos de que a base de cálculo para o PIS/Cofins será tão somente o faturamento (decorrente das operações normais do negócio) a partir de junho de 2009, e não mais a totalidade das receitas auferidas. Como este entendimento não esta pacificado o correto é ser prudente, adotar o mecanismo de calculo anterior.
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PIS E COFINS
REGIME CUMULATIVO
Forma e prazo para pagamento 
As contribuições ao PIS/Pasep e a COFINS devem ser pagas através de DARF, de forma centralizada na matriz, até o 25º dia subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores
Códigos do DARF
 a) COFINS: 2172 b) PIS/Pasep: 8109 
Obrigações Acessórias 
a) DCTF - onde informará o valor do débito já líquido das retenções sofridas, bem assim, a forma de quitação do débito; 
b) SPED - CONTRIBUIÇÕES - onde informará diversos valores que permitirão a averiguação da forma de cálculo das contribuições. 
Desde janeiro/2013 as empresas do Lucro Presumido que apuram o Pis e a Cofins pelo regime cumulativo estão obrigados aos SPED EFD Contribuições (PIS/COFINS)
PIS E COFINS
Não cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS
A partir de 1º.12.2002, em relação ao PIS/PASEP, e 1º.02.2004, em relação à COFINS, passamos a conviver com dois regimes de apuração das contribuições: o cumulativo e o não cumulativo.
Pessoas jurídicas sujeitas à sistemática 
Segundo a análise das Leis nº 10.637 e 10.833, a não-cumulatividade aplica-se somente às pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro real, seja trimestral ou anual.
A adoção dessa regra, todavia, não é suficiente, face às exceções existentes conforme previsões legais. 
Há previsões legais também para as receitas não sujeitas ao PIS/PASEP e à COFINS "não cumulativos" como o caso da receitas sujeitas à substituição tributária .
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PIS E COFINS
Não cumulatividadedo PIS/PASEP e da COFINS
Da Cobrança Não-Cumulativa da Cofins 
Art. 1º da lei 10.833 - A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, com a incidência não-cumulativa, tem como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. O período de apuração, é mensal
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PIS E COFINS
Não cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS
Base de cálculo
 A base de cálculo é receita bruta mensal da empresa, que abrange o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil,e as exclusões prevista em lei.
Importante: a receita deve ser tomada sem o IPI, e sem o ICMS cobrado como Substituição Tributária (ICMS-ST),mas sem dedução do ICMS Normal destacado. O ICMS Normal integra a receita bruta. 
Isso se justifica uma vez que o IPI é calculado por fora, enquanto que o ICMS é calculado por dentro, ou seja, está dentro do valor correspondente à receita.
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PIS E COFINS
Não cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS
A exclusão o IPI e o ICMS-ST da base de cálculo quando registrados como receita se justifica por não ser uma receita efetiva da industria que cobra este imposto do comerciante no ato da venda. Caso o ERP da empresa esteja programado para não considerar estes impostos não há de se falar em exclusão.
Ex.: Registro de vendas sem IPI e ICMS-ST
A Cia Industrial São João Ltda, tributada pelo lucro presumido, vende um produto por R$ 1.000,00, mais R$ 100,00 de IPI e R$ 50 de ICMS-ST, venda total R$ 1.150,00.
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Neste caso não cabe nenhuma exclusão nas bases do PIS e da COFINS
PIS E COFINS
Não cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS
Regime de competência 
Na modalidade não cumulativa as receitas devem ser consideradas por regime de competência, ou seja, independentemente de sua realização. Dessa forma, mesmo sem reflexos no caixa da empresa, as receitas auferidas no período de apuração devem ser consideradas para fins de cálculo das contribuições. 
Não cabe nesta sistemática a adoção do regime de caixa, admitida em relação às contribuições apuradas pela cumulatividade. 
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PIS E COFINS
Não cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS
Exclusões admitidas (principais ver legislação)
Não integram a base de cálculo, ou seja, poderão ser excluídas na apuração das contribuições, as receitas: 
isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à alíquota 0 (zero);
não operacionais, decorrentes da venda de ativo permanente; 
c) auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária;
 d) vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos;
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PIS E COFINS
Não cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS
Alíquotas 
São aplicadas as alíquotas de, art. 2º da lei 10.833/2003: 
a) 1,65% para o PIS/PASEP; 
b) 7,6% para a COFINS. 
A par dessas alíquotas gerais, há ainda a aplicação de alíquotas diferenciadas em relação a determinadas receitas, conforme previsto da legislação.
NOTA: As pessoas jurídicas que aufiram receitas da venda ou revenda de produtos incluídos em regimes diferenciados de tributação (combustíveis, veículos, autopeças, medicamentos, cosméticos e bebidas, inclusive suas embalagens) devem observar alíquotas específicas.
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PIS E COFINS
Não cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS
Alíquotas 
Igualmente ao regime cumulativo há na legislação no que se refere à tributação de PIS e de COFINS, diversas receitas amparadas por alíquotas distintas como:
Alíquota zero
Isenção e Não Incidência do PIS e da COFINS
Suspensão do PIS e da COFINS 
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PIS E COFINS
Não cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS
Créditos do PIS/PASEP e da COFINS "não cumulativos“
Como regra geral, o direito ao crédito do PIS/PASEP e da COFINS nasce com a aquisição, em cada mês, de bens e serviços que, na fase anterior da cadeia de produção ou de comercialização, se sujeitaram às mesmas contribuições e cuja receita da venda ou da revenda integrem a base de cálculo do PIS/PASEP e da COFINS "não cumulativos". 
Nota: As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não incidência do PIS/PASEP e da COFINS não impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações (art. 17 da Lei nº 11.033/2004).
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PIS E COFINS
Créditos do PIS/PASEP e da COFINS "não cumulativos“
Não geram créditos: 
a) para a pessoa jurídica revendedora, as aquisições de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida do fornecedor, na condição de substituto tributário;
b) as aquisições de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição;
c) o pagamento de que trata o art. 2º da Lei nº 10.485/2002, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI; e
d) as aquisições de produtos que, nas fases anteriores da cadeia, se submeteram à incidência monofásica da contribuição.
Dentre outros, reportar à legislação
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PIS E COFINS
DIREITO AO CREDITAMENTO DO PIS/COFINS 
01 -Bens Utilizados como Insumos: 
Dão direito ao creditamento do PIS/COFINS sobre compras de insumos e gastos com conserto e manutenção de máquinas utilizados na produção. 
Serviços Utilizados como Insumos: 
Dão direito ao creditamento do PIS/COFINS serviços utilizados como insumo pago às pessoas jurídicas. 
02 -Despesas com Energia Elétrica 
Dão direito ao creditamento do PIS/COFINS a energia elétrica consumida em todos os estabelecimentos da pessoa jurídica, bastando apenas a inscrição no CNPJ. 
03 - Despesas com Aluguéis de Prédios Locados de Pessoas Jurídicas: 
a) Dão direito ao creditamento do PIS/COFINS os aluguéis de máquinas e equipamentos utilizados nas atividades da empresa, inclusive atividades administrativas. ( Manual DIPJ 20/05 ) 
b) A partir de 1º de agosto/2004 é vedado o desconto de créditos relativos a aluguéis de máquinas e equipamentos que já tenham integrado o patrimônio da empresa, conforme o art. 31 da Lei 10.865/2004. 
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PIS E COFINS
DIREITO AO CREDITAMENTO DO PIS/COFINS 
04. Despesas de Aluguéis de Máquinas e Equipamentos Locados de Pessoas Jurídicas. 
a) Dão direito ao creditamento do PIS/COFINS os aluguéis de imóveis utilizados nas atividades da empresa, inclusive atividades administrativas ( Manual DIPJ 20/05 ) 
b) A partir de 1º de agosto/2004 é vedado o desconto de créditos relativos a aluguéis de imóveis que já tenham integrado o patrimônio da empresa, conforme o art. 31 da Lei 10.865/2004. 
c) Observação: Também não dá direito ao creditamento do PIS/COFINS a aquisição de bens usados conforme a IN-457/2004, art. 1º - II. 
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PIS E COFINS
DIREITO AO CREDITAMENTO DO PIS/COFINS 
05 -Despesas com Armazenagem e Frete na Operação de Vendas 
 A partir de fevereiro/2004 é permitido o desconto do crédito sobre armazenagem e fretes na operação de vendas, inclusive o frete decorrente do transporte realizado entre matriz e filiais da empresa ou entre estas, quando o ônus for por ele suportado, conforme ADE 2/2005 e Manual DIPJ-2005 - 20/07. 
06 -Despesas com Arrendamento Mercantil ( Leasing Operacional ) 
Dão direito ao desconto dos créditos o leasing operacional pagos às pessoas jurídicas. Considera-se leasing operacional, quando o bem é devolvido ao locador, no final do contrato. 
07 - Bens do Ativo Imobilizado. 
Dão direito ao creditamento do PIS/COFINS sobre as depreciações de máquinas e equipamentos adquiridos e utilizados na produção: 
a) A partir de 30.04.2004 = 1/48, mensais, sobre o valor de aquisição. 
b) A partir de 26.07.2004 = 1/12, mensais, sobre o valor de aquisição de vasilhames de vidrosretornáveis, classificados no código 7010.90.21 da Tipi, destinados ao envasamento ded refrigerantes e cervejas, classificados nos códigos 22.02 e 22.03 da Tipi. 
c) A partir de 1º de outubro de 2004 = 1/24 , mensais, sobre o valor da aquisição de máquinas e aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados no Decreto 4.955/2004, Decreto 5.173/2004 e Decreto 5.222/2004 adquiridos e utilizados no processo industrial. 
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DIREITO AO CREDITAMENTO DO PIS/COFINS 
07 - Bens do Ativo Imobilizado. 
PIS/ COFINS - Créditos sobre ativo imobilizado – Alteração – Lei 12.546/2011 
O art. 4º da Lei nº 12.546/2011 alterou a regra para apropriação dos créditos de PIS/PASEP e COFINS não cumulativos sobre o ativo imobilizado. Pela nova disposição, as pessoas jurídicas, nas hipóteses de aquisição no mercado interno ou de importação de máquinas e equipamentos novos, adquiridos a partir do dia 3 de agosto de 2011, destinados à produção de bens e prestação de serviços, poderão optar pelo desconto dos créditos da seguinte forma: 
a) no prazo de 11 (onze) meses, no caso de aquisições ocorridas em agosto de 2011; 
b) no prazo de 10 (dez) meses, no caso de aquisições ocorridas em setembro de 2011; 
c) no prazo de 9 (nove) meses, no caso de aquisições ocorridas em outubro de 2011; 
d) no prazo de 8 (oito) meses, no caso de aquisições ocorridas em novembro de 2011; 
e) no prazo de 7 (sete) meses, no caso de aquisições ocorridas em dezembro de 2011; 
f) no prazo de 6 (seis) meses, no caso de aquisições ocorridas em janeiro de 2012; 
g) no prazo de 5 (cinco) meses, no caso de aquisições ocorridas em fevereiro de 2012; 
h) no prazo de 4 (quatro) meses, no caso de aquisições ocorridas em março de 2012;
i) no prazo de 3 (três) meses, no caso de aquisições ocorridas em abril de 2012; 
j) no prazo de 2 (dois) meses, no caso de aquisições ocorridas em maio de 2012; 
k) no prazo de 1 (um) mês, no caso de aquisições ocorridas em junho de 2012; 
l) imediatamente, no caso de aquisições ocorridas a partir de julho de 2012. 
Destaca-se que, o regime de desconto de créditos no prazo de 12 (doze) meses continua aplicável aos bens novos adquiridos ou recebidos a partir do mês de maio de 2008 e anteriormente ao dia 3 de agosto de 2011, data da publicação desta Medida Provisória.
99
PIS E COFINS
Créditos do PIS/PASEP e da COFINS "não cumulativos“
Créditos básicos 
O contribuinte poderá tomar créditos sobre determinadas operações permitidas pela lei. As alíquotas para tomada de créditos são as mesmas utilizadas para os débitos dos tributos. Em geral:
a) de 1,65% para o PIS/PASEP; e 
b) de 7,6% para a COFINS.
Aquisições efetuadas no mês
 a) de bens para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos sujeitos à incidência monofásica e à substituição tributária; 
b) de bens e serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes, utilizados como insumos: 
b.1) na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda; ou 
b.2) na prestação de serviços. 
c) Dentre outros previsto na legislação
PIS E COFINS
Não cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS
Exemplo :
Excedente de créditos
Havendo excedente de créditos, este será transferido para o mês seguinte.
O aproveitamento de crédito na dedução das contribuições a recolher não ensejará atualização monetária ou incidência de juros sobre os respectivos valores.
Creditos Permitidos
PIS E COFINS
Não cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS
Pagamento do PIS/PASEP e da COFINS "não cumulativos" 
Deduzidos os créditos do valor do PIS/PASEP e da COFINS devidos, a pessoa jurídica poderá, ainda, reduzir o valor a pagar por: 
a) valores de PIS/PASEP e da COFINS retidos na fonte por outras pessoas jurídicas para as quais prestou serviços sujeitos à retenção ou por órgãos públicos e estatais federais ou estaduais sobre os recebimentos decorrentes de fornecimento de bens ou prestação de serviços em geral, inclusive obras; 
b) pagamentos indevidos ou a maior em períodos anteriores, de PIS/PASEP e da COFINS
 
Códigos do DARF
 O PIS/PASEP - DARF sob o código 6912. 
A COFINS - DARF sob o Código 5856. 
102
PIS E COFINS
Não cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS
Obrigações acessórias 
Em regra, como decorrência das contribuições para o PIS e a COFINS, o contribuinte deverá enviar à Receita Federal do Brasil, as seguintes declarações/demonstrativo: 
DCTF - onde informará o valor do débito já líquido das retenções sofridas, bem assim, a forma de quitação do débito; 
SPED/ EFD-Contribuições - onde informará todas as suas receitas, as aquisições com direito aos créditos da não cumulatividade, bem como a apuração das contribuições sociais. As empresas optante pelo lucro real envia esta obrigação acessória desde janeiro/2012.
103
Profª Esp. Angela A. Dantas Mendonça
103
PIS E COFINS
Não cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS
Contabilização
Consideremos que uma empresa comercial, tributada com base no lucro real e sujeita ao regime de incidência não cumulativa para o PIS e a Cofins, em determinado mês: 
104
1) Pelo registro daCofinsdevida 
D -
Cofins(Conta de Resultado)
76.000,00
 
D -
Desp. Tributárias (C. Resultado)
6.080,00
 
C -
Cofins a Recolher (P. Circulante)
 
82.080,00
 
 
2) Pelo registro da contribuição para o PIS-Pasep devida 
D -
PIS (Conta de Resultado)
16.500,00
 
D -
Desp. Tributárias (C. Resultado)
1.320,00
 
C -
PIS-Pasep a Recolher (P.Circulante)
 
17.820,00
Profª Esp. Angela A. Dantas Mendonça
104
105
Regime de Competência
O regime de competência é um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem.
 
Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.
 
Isto permite que as transações sejam registradas nos livros contábeis e sejam apresentadas nas demonstrações financeiras do período no qual os bens (ou serviços) foram entregues ou executados (ou recebidos). É apresentada assim uma associação entre as receitas e os gastos necessários para gerá-las.
 
106
Os Regimes Contábeis de escrituração, podem ser conceituados como premissas básicas acerca dos fenômenos econômicos refletidos pela contabilidade. O campo de atuação da contabilidade é exercido através da escrituração dos atos e fatos pelas instituições e entidades sejam públicas ou privadas.
A escrituração contábil do exercício financeiro, especificamente no que se relaciona com as receitas e despesas, pode ser elaborada pelo regime de gestão anual, também denominado regime financeiro, mais comumente conhecido como regime de caixa e regime de competência.
107
Regimes Contábeis
108
Regime de Caixa
Sob o regime de caixa, os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos unicamente  quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente.
 
Este método é freqüentemente usado para a preparação de demonstrações financeiras de entidades públicas. Isto é devido ao fato de que o objetivo principal da contabilidade governamental é identificar os propósitos e fins para os quais se tenham recebido e utilizados os recursos, e para  manter  o  controle orçamentário da citada atividade.
 
109
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONFORME LEI 11.638/2007 E 11.941/2009
Em 28/12/2007 foi publicada a Lei 11.638 que visa uniformizar as regras de contabilidade das sociedades brasileiras aos padrões utilizados internacionalmente e, para tal, trouxe modificações significativas na contabilidade das sociedades brasileiras, sejam elas Sociedades Anônimas ou Sociedades Ltdas.. 
As referidas modificações incluem a alteração das normas das sociedades sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria dos livros sociais por profissional habilitado perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 
Porém, como a partir de 2010, os BalançosPatrimoniais passaram a ser padronizados, na prática, todas as empresas deverão seguir as normas da Lei 11.638/2007 e Lei 11.941/2009. Portanto, todas as empresas, a partir do exercício de 2010 deverão adequar o seu Plano de Contas Contábeis dentro das novas regras da Lei 11.638/2007.
110
CPC – COMITE DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - EDITADAS
O Comitê de Pronunciamentos Técnicos, o CPC, possui diversos pronunciamentos ativos, que sabidamente auxiliam no processo de definição das boas práticas contábeis para as empresas. Tais pronunciamentos são indispensáveis para os processos econômicos de âmbito de gestão patrimonial. Para que os empreendimentos estejam de acordo com as leis vigentes, devem possuir profissionais capacitados, ou ter como auxílio consultorias especializadas em controle patrimonial.
111
CPC – COMITE DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - EDITADAS
Pronunciamento Conceitual Básico 
 CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos 
 CPC 02 (R1) – Efeitos das Mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis 
 CPC 03 (R1) – Demonstrações dos Fluxos de Caixa 
 CPC 04 – Ativo Intangível 
 CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas 
 CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil 
 CPC 07 – Subvenção e Assistência Governamentais 
 CPC 08 – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários 
 CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado 
 CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações 
 CPC 11 – Contratos de Seguro 
 CPC 12 – Ajuste a Valor Presente 
 CPC 13 – Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08 
 CPC 14 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação (REVOGADO) 
 CPC 15 – Combinação de Negócios 
112
CPC – COMITE DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - EDITADAS
CPC 16 (R1) – Estoques 
 CPC 17 – Contratos de Construção 
 CPC 18 – Investimentos em Coligada e em Controlada 
 CPC 19 – Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) 
 CPC 20 – Custos de Empréstimos 
 CPC 21 – Demonstrações Intermediária 
 CPC 22 – Informações por Segmento 
 CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 
 CPC 24 – Evento Subsequente 
 CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 
 CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis 
 CPC 27 – Ativo Imobilizado 
 CPC 28 – Propriedade para Investimento 
 CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola 
 CPC 30 – Receitas 
 CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada 
113
CPC – COMITE DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - EDITADAS
CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada 
 CPC 32 – Tributos sobre o Lucro 
 CPC 33 – Benefícios a Empregados 
 CPC 35 – Demonstrações Separadas 
 CPC 36 (R1) – Demonstrações Consolidadas
CPC 37 – Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade 
 CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração 
 CPC 39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação 
 CPC 40 – Instrumentos Financeiros: Evidenciação 
 CPC 43 – Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40 
 CPC ME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas 
 
-ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ATÉ 2007. ATIVO
PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE
Disponíveis
Estoques
(-) Provisões para Perdas
Contas a Receber
(-) Duplicatas Descontados
(-) Créditos Contenciosos
Contas Correntes
Adiantamentos e Empréstimos
Valores e Impostos a Recuperar
Despesas Amortizar
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores Nacionais
Fornecedores Estrangeiros
Empréstimos e Financiamentos
Empréstimos e Financiamentos
Impostos e Contribuições a Recolher
Contas a Pagar
Provisões Diversas
REALIZAVEL A LONGO PRAZO
Bens e Direitos Realizáveis a LP
Contas Correntes com Pessoas Ligadas
EXIGIVEL A LONGO PRAZO
Obrigações vencíveis a Longo Prazo
Contas Correntes com Pessoas Ligadas
ATIVO PERMANENTE
RESULTADO EXERCICIO FUTURO
-Investimento
Ações e Quotas de Terceiros
PATRIMONIO LIQUIDO
Outros Investimentos
Capital Social
-Capital a Realizar
- Imobilizado
Reservas de Capital
Bens e Direitos Permanentes
Reserva de Reavaliação
Reservas de Lucros
- Ativo Diferido
Lucros e Prejuízos Acumulados
Despesas Pré-Operacionais
TOTAL DO ATIVO
TOTAL DO PASSIVO
114
BALANÇO PATRIMONIAL ATIVOAPÓS 2007
PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE
Disponíveis
Estoques
(-) Provisões para Perdas
Contas a Receber
(-)Duplicatas Descontados
(-) Créditos Contenciosos
Contas Correntes
Adiantamentos e Empréstimos
Valores e Impostos a Recuperar
Despesas Amortizar
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores Nacionais
Fornecedores Estrangeiros
Empréstimos e Financiamentos
(-) Encargos Financeiros Apropriar
Empréstimos e Financiamentos Estrangeiros
(-) Encargos Financeiros Apropriar
Impostos e Contribuições a Recolher
Contas a Pagar
Provisões Diversas
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
Contas Correntes com Pessoas Ligadas
Direitos Realizáveis
DespesasAmortizar
Investimentos
Imobilizado Técnico
(-) Depreciações Acumuladas
Intangíveis
(-) Amortizações
Ativo Diferido ( saldo )
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Exigível a Longo Prazo
Empréstimos e Financiamentos
(-) Encargos Financeiros Incorridos
Empréstimos e Financiamentos Estrangeiros
(-) Encargos Financeiros Apropriar
Contas Correntes com Pessoas Ligadas
Obrigações Diversas
Receitas Diferidas
(-)Custo das Receitas Diferidas
PATRIMONIOLIQUIDO
Capital Social
(-) Capital a Realizar
Reservade Capital
Opção Outorgadas Reconhecidas
Reservas de Lucros
(-) Ações em Tesouraria
Ajuste de Avaliação Patrimonial
Ajustes Acumulado de Conversão.
Prejuízos Acumulados.
Lucros Acumulados (Ltda)
TOTAL DO ATIVO
TOTAL DO PASSIVO
115
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI Nº. 11.638/07 E LEI 11.941/2009. 
As principais alterações promovidas pela Lei nº. 11.638/07 e Lei 11.941/2009, que trouxeram impacto nos procedimentos e práticas contábeis, podem ser assim resumidas: 
Classificação do Ativo e do Passivo em “Circulante” e “Não Circulante”; 
Extinção do grupo Ativo Permanente; 
Restrição ao longo do exercício de 2008 e extinção, na data de 5/12/08, do subgrupo “Ativo Diferido”; 
Criação do subgrupo “Intangível” no grupo do Ativo Não Circulante; 
Proibição da prática da reavaliação espontânea de ativos, na Contabilidade. 
Aplicação, ao final de cada exercício social, do teste de recuperabilidade dos ativos (teste de impairment ou teste de Imparidade.);
116
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI Nº. 11.638/07 E LEI 11.941/2009. 
(g) Registro, em contas de ativo e passivo, dos contratos de arrendamento mercantil financeiro (leasing); 
g.1) Juros Amortizar, demonstrar como conta redutora de Leasing a Pagar. 
(h) Extinção do grupo Resultados de Exercícios Futuros, reclassificando no Passivo não Circulante., 
Criação, no Patrimônio Líquido, da conta de “Ajustes de Avaliação Patrimonial”( contrapartida do RTT)
 (j) Destinação do saldo de Lucros Acumulados ( limite 100% do capital, o excesso deverá ser distribuído ou capitalizado ) 
(k) Alteração da sistemática de contabilização das doações e subvenções fiscais, anteriormente contabilizadas em conta de Reserva de Capital; Quem optar pelo RTT será não tributável 
(l) Alteração da sistemática de contabilização dos prêmios nas emissões de debêntures, anteriormente contabilizados em conta de Reserva de Capital; Quem optar pelo RTT será não tributável (m) Extinção da classificação das Receitas e Despesas em Operacionais e Não Operacionais; Permanece no Fiscal.
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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI Nº. 11.638/07 E LEI 11.941/2009. 
(m) Extinção da classificação das Receitas e Despesas em Operacionais e Não Operacionais; Permanece no Fiscal.
(n) Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) pela Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) no conjunto das Demonstrações Contábeis obrigatórias; 
(o) Obrigatoriedade da elaboração da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) pelas Companhias Abertas; 
(p)Criação do Regime Tributário de Transição (RTT); Facultativo para ano de 2008 e 2009. 
(q) Implantação da apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e do passivo. 
r) Adiantamento para Futuro Aumento de Capital, sem possibilidade de devolução, demonstrar no Patrimônio Líquido conforme Resolução do CFC 1.159/2009, item 68 e 69. DIPJ-2009 FICHA 37 Linha 36.
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CONCEITOS 
VALOR JUSTO = é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado ou um passivo liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do assunto e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. Aplicado no Ativo Circulante. 
REAVALIAÇÃO = Está proibida a Reavaliação (espontânea) contábil, a partir de 01.01.2008. 
O instituto legal da reavaliação não foi extinta, o que foi extinta foi a contabilização da reavaliação. 
A Lei nº. 11.638/07 eliminou todas as menções à figura da reavaliação espontânea de ativos. Assim, prevalecem apenas as menções de que os ativos imobilizados, por exemplo, só podem ser registrados com base no seu efetivo custo de aquisição ou produção 
O Ativo Intangível é registrado pelo custo de aquisição ou de produção.
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CONCEITOS 
AVALIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO -O fato de ter havido mudança de critério de avaliação para certos instrumentos financeiros, que agora passam, conforme sua classificação, a ser avaliados ao valor justo, nada tem a ver com a reavaliação. Avaliação a valor justo e reavaliação de ativos são institutos e conceitos contábeis diferentes, baseados inclusive em fundamentos distintos (valor justo, por exemplo, é valor de mercado de venda, ou valor esperado de fluxo de caixa futuro, enquanto a reavaliação se faz com base no valor de reposição). 
Outra diferenciação: avaliação a valor justo somente se aplica a ativos destinados à venda, enquanto a reavaliação somente se aplica a ativos destinados a serem utilizados futuramente pela empresa. 
BALANÇO DE ABERTURA = 1º de janeiro/2008.( denominada de “data da transição”, ponto de partida ) 
LUCROS ACUMULADOS = Nas SAs não pode apresentar no Balanço. Nas demais ( Ltdas) empresas é permitida a manutenção dessa conta, porém todas as empresas devem eliminar os Lucros Acumulados devido a padronização contábil.
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CONCEITOS 
DEPRECIAÇÃO = A partir de 2009 a Contabilidade deverá registrar a Depreciação Econômica com manutenção da Depreciação Fiscal, para efeito de tributação. 
A Lei nº. 11.638/07 estabeleceu que as depreciações e amortizações do imobilizado devem ser efetuadas com base na vida útil econômica dos bens; todavia, a adoção desse critério deve ser exigida só a partir do exercício iniciado em 1º/01/09. Para efeito fiscal só é admitida as depreciações previstas na IN-162/98. 
VIDA ÚTIL ECONÔMICA DOS BENS DO IMOBILIZADO A Lei nº. 11.638/07 trouxe a adição, à Lei das S/A, da menção de que as depreciações e amortizações precisam ser efetuadas com base na vida útil econômica dos bens. A vida útil econômica deverá ser de forma consistente, respaldado em documentos ou aprovações de quem de direito, para comprovação junto à Auditoria.
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CONCEITOS 
ATIVO PERMANENTE 
Foi desmembrado em : Imobilizado/Ativo Fixo ( tangível ) e Ativo Intangível ( direitos ) 
Imobilizado= tangível, corpóreo. 
Intangível = incorpóreo, direitos. 
iMPARIDADE/ IMPAIRMENT ( TESTE DE RECUPERABILIDADE ) 
Vem da palavra impar, portanto, contrário de par. 
Todo direito que não mais gera receita, ou reciprocidade, deve ser baixado da contabilidade econômica., porém permanece no fiscal. 
Exemplo: Direito de uso de Softwaer em desuso, Fundo de Comercio de Aluguel vencido e não renovado, etc. 
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CONCEITOS 
VALOR PRESENTE 
Valor atualizado, desindexado, ou seja, expurgado do indexador. 
Os ajustes a valor presente são normalmente contabilizados como contas retificadoras dos recebíveis e exigíveis e vão sendo alocados ao resultado como receitas ou despesas financeiras pelo regime de competência, pelo método da taxa efetiva de juros. 
VALOR VENAL DE MERCADO - O quanto vale no mercado de compra e venda. 
AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL - É a contrapartida do ajuste contábil, econômico, com adições e exclusões temporárias para efeito de cálculo dos impostos e contribuições. 
LUCRO ACUMULADO - Deixou de existir no Balanço Patrimonial, para as SAs. . O seu saldo deverá ser reclassificado para Reservas de Lucros. Mesmo nas Sociedades Limitadas não deve manter a manutenção dessa conta contábil, embora permitida pela Lei 10.406/2006 – Código Civil. 
Assim, saldos nessa conta precisam ser totalmente destinados por proposta da administração da companhia no pressuposto de sua aprovação pela assembléia geral ordinária.
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CONCEITOS 
RESERVAS DE LUCROS 
Esta conta, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e lucros a realizar, não pode ultrapassar 100% do valor do Capital Social. Caso ultrapasse, o valor excedente deverá ser distribuído aos acionistas, ou utilizar para o aumento de capital. Esta regra só é válida para todas as empresas, SAs. ou Ltdas, por força da padronização contábil.
CONTA LUCRO DO PERÍODO 
Pode ter no Plano de Contas e na Contabilidade, porém, este saldo deverá ser destinado de acordo com a Reunião dos Acionistas ou dos Quotistas, até 30.04.xx, do ano subseqüente. o pressuposto de sua aprovação pela assembléia geral ordinária.
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FORMAS DE TRIBUTAÇÃO NO BRASIL
A legislação tributária estabelece 4 (quatro) opções de forma de tributação do lucro das pessoas jurídicas quais sejam: 
Lucro Real (trimestral ou anual )
Lucro Presumido
Lucro Arbitrado 
Simples Nacional
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No que se refere ao lucro real, ao presumido e ao simples, desde que não haja impedimentos legais, a opção por uma dessas formas de tributação é de livre escolha de cada contribuinte
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO NO BRASIL
OPÇÃO DA FORMA DE TRIBUTAÇÃO
 As sociedades têm até o final do mês de janeiro/2013 para definirem qual a melhor forma de recolhimento dos impostos sobre o lucro do exercício de 2013. 
Recomenda-se um estudo tributário a ser efetuado, a fim de evitar escolhas precipitadas por conta do pouco tempo para uma análise fiscal da melhor alternativa a ser adotada pelo contribuinte.
 
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FORMAS DE TRIBUTAÇÃO NO BRASIL
Lucro Arbitrado
Forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela Receita Federal do Brasil, mas que pode ser adotado pelo contribuinte.
Hipótese do Arbitramento: 
a escrituração do contribuinte revelar evidências de indícios de fraudes ou contiver vícios que a torna imprestável para identificar a movimentação financeira, a fim de determinar o lucro real
o contribuinte deixar de apresentar a autoridade tributária os livros e os documentos da escrituração comercial e fiscal ou o livro caixa;
o contribuinte não mantiver em boa ordem, segundo as normas contábeis, o livro razão para resumir os lançamentos contábeis efetuados no livro diário;
o contribuinte não mantiver escrituração, na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações contábeis exigidas pela legislação fiscal.
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FORMAS DE TRIBUTAÇÃO NO BRASIL
Lucro Arbitrado
A adoção pelo regime do lucro arbitrado pode ser de duas maneiras:
Quando conhecida a Receita Bruta – será determinado mediante a aplicação dos percentuais do lucro presumido crescidos de 20%, e o contribuinte pode fazer o autoarbitramento.
Quando não conhecida a Receita Bruta – quando a receita bruta não for conhecida, o lucro arbitrado será determinado, pelos procedimentos de ofício, mediante a utilização de regras específicas, determinadas pela legislação específica.
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FORMAS DE TRIBUTAÇÃO NO BRASIL
O art. 43 do CTN fixa regras gerais e diretrizes para o Imposto de Renda:
"Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do

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